Apostila Social Media Icaro
Apostila Social Media Icaro
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F U N DAM ENTOS
Quem é o
professor?
Julie é escritora, palestrante, consultora e estrate-
gista com 30 anos de experiência adquirida traba-
lhando com marcas globais como Nissan, ITV, Deloitte Digital, Asos e St John Am-
bulance. Premiada como “IDM Educator of the Year” em 2018, a professora treina
profissionais de marketing e líderes de negócios em marketing digital, marca, mí-
dia social e marketing de conteúdo..
Objetivo
Qualquer estratégia de redes sociais precisa estar alinhada à sua estratégia de
negócios mais abrangente. Nesta disciplina, a professora fornecerá orientações so-
bre como definir metas e indicadores-chave de desempenho (KPIs) de redes so-
ciais para o marketing e as campanhas que apoiam seus objetivos de negócios
mais amplos.
Você irá aprender como criar uma estratégia de redes sociais, como entender
seu público e a relação dele com sua marca. Modelos úteis são fornecidos para
começar a construir seus próprios objetivos e KPIs.
SKILLS DESBLOQUEADAS
Estratégias de Social Media
100%
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Estratégias de
Social Media
3.1 Introdução à mídia social
Para começar com a introdução de marketing para mídias sociais, é importante
também entender as tendências e implicações atuais.
Apesar de a frase ser antiga, ela resume bem o significado que as mídias sociais
têm ainda hoje.
1 Gary Vaynerchuk é um empreendedor americano, quatro vezes escolhido melhor autor de best-sellers reconhecidos
pelo New York Times, palestrante e personalidade na internet internacionalmente reconhecido.
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Ter uma boa estratégia é crucial, mas é ainda mais importante certificar-se de
que podemos fazer isso de uma maneira econômica e agradável para nós e nossos
clientes.
Na verdade, todos esses diferentes canais estão tentando competir uns com os
outros para gastarmos nosso tempo, então, continuam adicionando novas ferra-
mentas e conteúdos extra para nos manter conectados.
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Existe uma grande chance de você estar fazendo todas essas coisas e por isso
que tudo se torna tão complicado.
> Exposição: gera impacto muito grande ao garantir que nossa marca seja vis-
ta e ouvida;
> Tráfego para website: tira as pessoas da rede social e as leva para o site da
marca;
> Criar fãs leais;
> Insights e dados: entender o contexto exato de como a audiência está ex-
perimentando aquele momento e entender realmente o sentimento que as
pessoas têm sobre os conteúdos que compartilhamos;
> Gerar leads: social selling é uma ferramenta poderosa para geração de leads
B2B;
> SEO: redes sociais têm relação estreita com SEO e maximizar essas estraté-
gias pode ser um fator decisivo para escolher trabalhar com mídia social;
> Encontrar e trabalhar com parcerias;
> Economia: redes sociais têm um ótimo custo-benefício quando as usamos
corretamente.
Todas essas razões foram dadas por profissionais de marketing de mídia social
e são excelentes razões pelas quais queremos continuar a usar as mídias sociais.
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Isso significa que, como estrategistas, precisamos escolher não só o público im-
portante para nossas marcas, mas também quais canais são os mais importantes.
Não é preciso ter conta em todas as mídias sociais, apenas naquelas que ressoam
melhor com sua audiência.
Mídias sociais são um ótimo lugar para você demonstrar esses valores e o que
você entende que sua comunidade espera de você.
Não se pode deixar de falar também em UGC (user generated content ou con-
teúdo gerado pelo usuário)2 e os impactos que esse tipo de compartilhamento
tem nas estratégias de marketing em mídias sociais.
É fato que as pessoas engajam muito mais com conteúdo pessoal do que com
conteúdo institucional das marcas. Por isso, sua estratégia necessita colocar as
pessoas em primeiro lugar, pensando em formas de estimular as pessoas a com-
partilharem fotos, reviews ou comentários sobre sua marca em suas próprias redes.
Outro ponto mais específico que quase não é falado nas redes sociais são
os relacionamentos B2B (entre empresas), desde pequenas e médias empre-
sas até grandes empresas do segmento.
2 Conteúdo gerado espontaneamente por um usuário da marca. Por exemplo, quando você compartilha um story
assistindo a uma aula d’O Novo Mercado, você está realizando um UGC para nós! Muito obrigado por isso!
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VMOST
Essa é uma ferramenta que permite o desenho da estratégia de forma que se esca-
la da base até o topo da organização, permitindo que todos os canais escolhidos
(redes sociais, site, e-mail, etc.) tenham objetivos claros e definidos.
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Você pode aprender mais sobre VMOST por meio deste link.
Análise PESTEL
É uma ferramenta de análise situacional, para auxiliar a enxergar o mercado de
maneira mais ampla e a entender o papel global da organização.
> Legal (jurídico): quais são os limites impostos por lei na atividade de seu
produto? Como o caso de regulações de publicidade infantil ou de álcool,
tabaco e derivados, etc.
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Análise SWOT:
Essa é outra ferramenta para se fazer análise da situação de mercado, que leva em
conta quatro vetores distintos:
> Strenghts (Forças);
> Weaknesses (Fraquezas);
> Opportunities (Oportunidades);
> Threats (Ameaças).
Fazer uma das análises não exclui a possibilidade de realizar a outra, já que você
pode utilizar alguns dos insights descobertos na análise PESTEL para facilitar a
análise SWOT e vice-versa.
AIDA:
O modelo AIDA aplicado ao funil de negócio/jornada de cliente também é uma fer-
ramenta importante para cumprir objetivos, estratégias e táticas das redes sociais.
Jornada do Cliente:
Cada etapa da jornada do cliente pode compreender novos sentimentos, novas
buscas e novas maneiras de se conectar com o conteúdo/marca.
> Consideração: Nesta etapa queremos que a atenção do cliente seja volta-
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> Inspiração: O cliente então pode ficar inspirado pelo conteúdo ou pelo
produto, fazendo com que novas formas de divulgação o atinjam.
Modelo ABC:
Esse modelo parte da necessidade de colocar o cliente no centro das conversas
nas redes sociais, por meio da:
Com isso esperamos que a audiência engaje realmente com nossas mensagens, e
queira verdadeiramente fazer parte da nossa tribo.
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Reconhecimento
Aumentar o alcance em 20% no final do ano-fiscal.
Aquisição
Por exemplo, adquirir 5.000 novos leads por meio das redes sociais até o fim
do ano, com o custo de 30 reais por lead e lucro de 5 reais por lead.
Conversão
Aumentar o ticket médio das vendas pela rede social para R$ 42,00.
Engajamento
Aumentar o engajamento das mídias sociais em 5% por mês pelos próximos
três meses.
O que cada objetivo tem em comum é a clareza do que precisa ser feito, mas
também o prazo em que esse objetivo vai ser cumprido. Além disso, é importante
colocar essa análise frente a frente com outras análises já feitas ou até mesmo com
benchmarking4 sobre os concorrentes.
Para começar a construir a persona para redes sociais, temos um modelo que
você pode utilizar. Esse modelo ajuda a:
> entender e identificar a sua audiência;
> descrever suas características;
> decidir em quais canais e mercados você deve dirigir seu esforço.
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Essas decisões são tomadas com base nos tamanhos dos mercados, quão lu-
crativos eles são, se é possível escalar ou até mesmo mudar para um novo merca-
do, uma nova audiência.
É possível coletar uma infinidade de dados diferentes das pessoas que intera-
gem com nossas redes sociais, seja por monitoramento, via Google Analytics, seja
por ferramentas de CRM5 ou outras formas de se entender os dados.
Além disso, as redes sociais permitem coletar um tipo diferente de dados: níveis
de sentimento, de qualidade de engajamento e de conteúdo.
De todas as coisas que podemos medir, para a construção da persona para me-
lhor comunicação com o cliente, são esses dados que se deve considerar: se a
audiência ama determinado conteúdo, se a marca está presente nas conversas do
dia a dia, se compartilha dos mesmos valores que a audiência.
Para saber exatamente de onde as pessoas estão vindo, ter uma boa estratégia
de UTM6 é crucial para compreender exatamente as movimentações em seu site
ou página de produto.
5 Saiba mais sobre a gestão de relacionamento com o cliente (Customer Relationship Management) clicando neste
link: <www.salesforce.com/br/crm >.
6 Saiba mais sobre Urchin Traffic Monitor clicando no link a seguir: <https://herospark.com/blog/o-que-e-utm/>.
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Além disso, não se deve deixar de lado entender e investigar qual o sentimento
da audiência frente à sua marca ou produto, seja por ferramentas de social liste-
ning, seja por meio de influenciadores e/ou outras ferramentas.
Além das informações clássicas das personas, para as redes sociais leva-
mos em consideração também quais as mídias sociais a persona usa e seus
objetivos, motivações, desejos e frustrações, pois isso vai auxiliar na produ-
ção de conteúdo.
> Quem? Não é só identificar a pessoa, mas quem é a audiência mais impor-
tante em seu canal e qual conjunto de pessoas que se envolvem e se orien-
tam com essa pessoa.
> Onde? Uma vez determinado quem são as pessoas, entenda onde elas es-
tão. Quais as redes sociais mais importantes para elas e quais fazem mais
sentido para você e sua marca. Só não tente usar todas as redes sociais de
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> Quando? Pense nos horários mais adequados para que a audiência engaje
com o conteúdo. Faça essas postagens com intencionalidade.
> O quê? Que tipo de conteúdo será divulgado e quais as palavras-chave que
se relacionam com o tipo de produto que você vende ou com necessidade
que você atende. Também investigue se essas palavras-chave estão ligadas
à sua estratégia de SEO.
> Postura As redes sociais permitem a análise de uma métrica bem particular,
o sentimento da audiência em relação à marca. Notamos que a audiência
pode reagir positiva ou negativamente ao conteúdo distribuído, ou mesmo
à marca na totalidade.
Com todas essas ferramentas, você vai conseguir criar uma persona adequada
para suas redes sociais.
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> Valuable (de valor): Nós queremos agregar valor, então precisamos enten-
der as necessidades dos clientes e precisamos de conteúdo de valor mais do
que nunca, permitindo, assim, que os diálogos aconteçam nas redes.
> Tipos de conteúdo (de valor): Inspirador, apoiador, educador, para entreter,
para convencer e para informar. Nós podemos mapear em dois planos dife-
rentes, nos eixos emocional e racional. Conteúdos para entreter, inspirar e
apoiar são muito mais focados no aspecto emocional, enquanto conteúdos
para educar, informar e convencer estão mais inseridos no âmbito racional.
Enquanto conteúdos de entretenimento e inspiração servem para dar maior
foco no reconhecimento de marca, conteúdos para educar e convencer são
mais propensos a estimular conversões. E, finalmente, os conteúdos para in-
formar e apoiar são melhores para criar laços entre a marca e sua audiência.
> Redes Sociais e SEO: Excelentes conteúdos trazem bons resultados de SEO
(search engine optimization)7 para as marcas, especialmente se eles pude-
rem ser traduzidos e repaginados para diferentes plataformas. Um determi-
nado tipo de conteúdo pode ser transformado em vários outros formatos,
estimulando a sua produção e distribuição em outros canais sociais, ou até
mesmo na forma de repetição do conteúdo, algo importante para as redes.
Uma das formas mais poderosas de se engajar com a audiência é usar do Gol-
den Circle (Círculo Dourado) de Simon Sinek8.
Pergunte o porquê de você existir. Qual seu propósito? No que você acredita?
Como você é capaz de modular sua comunicação para expor seus valores e cau-
sas que você apoia? O propósito da existência de seu negócio é se diferenciar das
outras empresas.
Use esse “porque” para pensar nos pilares de conteúdo, elementos que irão
ajudar a distinguir sua marca no oceano das redes sociais, a focar a produção de
conteúdo em uma estratégia, a estabelecer uma base na qual você quer se tornar
famoso e, finalmente, a ajudar as estratégias de SEO e de engajamento em trends.
> Consistência em ser autêntico e assegurar-se de que a marca tem uma mes-
ma mensagem e tom de voz por múltiplas plataformas.
> Customização, que permite que a distribuição do conteúdo seja feita para
atender às necessidades da audiência, alterando os formatos, comporta-
mentos ou ferramentas pelas diferentes plataformas.
> Comprometimento, uma vez que você deve somente investir em um deter-
minado canal social se você tiver o tempo, as ferramentas, os recursos e as
habilidades necessárias para fazer bem feito.
> Cautela, para ser consciente dos riscos e problemas que uma crise em redes
sociais, como cancelamentos, pode causar.
3.9. Influenciadores
Dentro de nosso modelo VMOST(O), a estratégia de utilização de influenciadores
é importante para alcançar audiências em que ainda não estamos presentes, utili-
zando a produção de conteúdo com a divulgação do influenciador, cocriando com
ele ou, ainda, permitindo que ele crie conteúdo para a marca que representamos.
8 Para saber mais sobre o Golden Circle, assista a esse excelente TED de Simon Sinek, neste link: <www.ted.com/talks/
simon_sinek_how_great_leaders_inspire_action?language=pt&subtitle=pt-br> (legendado em português).
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> alcance, que não precisa ser imenso, basta que esteja bem posicionado no
público-alvo ideal da nossa marca;
Desta forma, é bem mais proveitoso para algumas estratégias de marca contar
com influenciadores menores, ao nível micro e nano, considerando que a audiên-
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Considere também que quem segue esses influenciadores são pessoas como
eu e você, e nós também podemos fazer parte de estratégias de produto, desde
que o nível de confiança entre as partes não seja quebrado.
Exemplo
Starbucks encoraja os funcionários a produzir conteúdo sobre como é trabalhar
em uma unidade da Starbucks por meio da hashtag #starbuckspartners. Isso fun-
ciona muito bem e permite que os colaboradores sintam-se realmente inseridos
na cultura de trabalho da empresa.
Por outro lado, os próprios influenciadores também têm seus requisitos e limi-
tes para trabalhar com as marcas.
Por mais que o influenciador seja experiente, ele não dará conta de fazer tudo
ou todas as tarefas necessárias para o bom andamento de uma campanha.
Precisamos ter muita clareza no que compete a ele, que poderá ser:
> gerar desejo;
> gerar inspiração;
> construir confiança;
> criar relacionamentos comerciais (vendas e audiência);
> perceber novas tendências e descobertas.
Não deixe de pedir um “mídia-kit”, pois você terá acesso a todas as infor-
mações necessárias para maximizar seu trabalho com marketing de influên-
cia e garantir um bom retorno sobre seu investimento.
A relação entre vocês deve ser harmônica entre os três vetores: marca, comuni-
dade e influenciador para evitar a sensação de que o influenciador é apenas um
gasto.
9 Mídia-kit é como se fosse o currículo de um influenciador. Saiba mais, clicando neste link: <www.influency.me/blog/
midia-kit-influenciador-digital/>. 25
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Construa conexão para um relacionamento de longo prazo. Para isso, você pode
começar com o seguinte passo a passo:
O trabalho do influenciador é fazer com que seu conteúdo seja difundido nas
redes sociais, e isso deve sempre ser a atribuição primária dele.
Outros dados de performance e KPIs que você pode definir para a campanha:
fica sob a sua responsabilidade monitorar e agir, perguntando para o influenciador
como você pode ajudá-lo ou se ele precisa de algo mais para melhorar a distribui-
ção do conteúdo.
Além disso, pense em como você pode alavancar essa parceria, por exemplo,
dando outros produtos não planejados, garantindo acesso a bastidores da empre-
sa. Dessa forma, você pode até conseguir alguns posts a mais.
Como a atividade em redes sociais é perene, ou seja, não tem começo nem
fim, podemos dividir a estratégia em seções, cada qual determinante para
cumprir os objetivos.
Ainda que a situação seja a de começar uma campanha nova logo depois que
outra termina, o planejamento de cada uma delas é essencial para uma estratégia
que dê resultados.
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Por isso, volume de usuários e tamanho da rede não são a única coisa a se con-
siderar ao escolher um canal social para investir.
O X (Twitter):
> entrega sua mensagem de maneira rápida, como se fosse uma conversa de
elevador;
> permite a criação de conteúdo rápido, oportuno, de fácil digestão, facilitan-
do o envio de mensagens e de fragmentos de informação;
> oferece dicas ou links para artigos, notícias e outros recursos.
O Facebook:
> é uma plataforma com o maior número de usuários;
> seu conteúdo está sempre em contato com a audiência (o usuário padrão do
app abre o Facebook várias vezes ao dia);
> permite o compartilhamento de conteúdo aprofundado, com links, páginas,
vídeos e demais conteúdos;
> o foco em grupos permite a construção de comunidades inteiras e engajadas.
Já o Instagram:
> permite a criação de comunidades que interagem;
> possibilita a distribuição de conteúdo em diferentes formatos;
> é a melhor plataforma para se trabalhar com influenciadores para aumentar
engajamento.
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Ou seja, para decidir qual canal você deverá enfrentar na sua estratégia, faça as
seguintes perguntas:
> Onde está meu público?
> Quais são as expectativas do meu público?
> Quão frequentemente eles desejam engajar?
> Qual tipo de conteúdo eu preciso?
> A plataforma é apropriada para o propósito da minha marca?
> Quão cara é a plataforma?
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Exemplo
Uma marca de cosméticos vegana/vegetariana lançou uma campanha divertida
para o Dia dos Namorados, baseada em sais de banho com formato de berinjela,
pêssego e banana. Como um dos pilares de conteúdo da marca é a alegria, o
conteúdo hero foi fazer alusão ao formato sensual dos sais de banho. Ao mesmo
tempo, o conteúdo hub foi sobre a fabricação dos sais de banho e a sustentabili-
dade, e o conteúdo help foi todo sobre higiene, melhor uso dos produtos, mas na
forma de UGC (user generated content).
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Crie uma gaveta de conteúdo que seja separada pelos pilares de conteúdo que
você escolher (a recomendação é de no máximo 4) e também organizada pelo mo-
delo hero, hub, help. Isso vai te dar liberdade para planejar e permite que você
reutilize alguns conteúdos antigos de maneiras novas.
Você pode optar também por planejar com muito mais detalhe cada uma das
tarefas para cada uma das redes sociais que você opera, ampliando o escopo da
produção e distribuição do conteúdo.
Como você já deve ter adivinhado, nesta fase nos referimos à última letra do
modelo VMOST(O), que é a da otimização.
relação com testar e aprender com os erros. Execute uma teoria, teste possibilida-
des e veja o que acontece.
Seja visual
Você já deve ter escutado: “o visual vende”. Alguns pontos que demonstram o
porquê do visual ser tão importante:
> 90% da atividade cerebral diária é visual. Imagens são consumidas 40%
melhor e 60.000x mais rápido do que texto;
> posts com imagens têm 47% a mais de CTR;
> posts com infográficos geram 12% a mais de tráfego e 200% a mais em
compartilhamentos e interações;
> postagens em vídeo ganham 270% mais cliques e 80% a mais em conver-
sões.
Pense na forma que você usa as redes sociais. A maioria das pessoas passa pe-
las redes sociais bem rápido, navegando pelo feed sem prestar atenção em muito
texto. As chances são de que sua audiência também prefira conteúdo visual.
Construa a sua audiência não pensando em como atingir mais seguidores, mas
sim em como dar aos seus seguidores já existentes a oportunidade de interagir e
engajar em todos os aspectos nas suas estratégias de mídia social.
Enquetes
Enquetes funcionam muito bem, pois é uma forma bem simples de aumentar
o engajamento, visto que as pessoas amam participar das decisões e se sentir im-
portantes no diálogo que são as redes sociais.
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Participe
Falamos mais de uma vez que as redes sociais são um diálogo entre você e seu
público-alvo. Por isso, é importante participar das conversas e manter os diálogos
abertos, movimentando seu perfil.
Então, use as redes sociais para diminuir essa fricção na jornada, engajando a
audiência em todas as etapas do relacionamento para maximizar o resultado e o
envolvimento do público com suas publicações.
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#não #use #se #você #for #ficar #doidão #com #as #hashtags e #evitefraseslon-
gasnashashtagsqueninguemconsegueler.
Em vez disso, crie hashtags próprias da sua marca e use para linkar com suas
palavras-chave de SEO e conteúdo.
3.14 Mensuração
Entramos na parte final da nossa estratégia, a mensuração de métricas e resul-
tados para otimizar suas campanhas nos canais sociais importantes para você e
sua marca.
Nós não iremos analisar e mensurar apenas números, mas também situações
mais abstratas.
As métricas-chave são:
> Conversão: Conduzir a audiência para tomar uma ação e possibilitar ven-
das. Cliques no site ou no link da bio, conversão em landing pages ou listas
de e-mail, compras e até dar play em vídeos contam aqui.
> Sentimento: Para entender como seu público se sente em relação à sua
marca, monitore a natureza dos comentários, se são positivos, negativos,
neutros e também a quantidade de comentários em cada post.
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Exercícios
1. Foloque em prática a análise VMOST(O) do seu negócio ou de uma marca que você
admira. Tente saber a visão desta empresa e descobrir os outros motivos que levam a
marca a ser compartilhada e ter conquistado status de cult.
2. Use o template que vamos disponibilizar aqui para construir e mapear a sua persona,
e coloque em prática todas as análises, modelos e estruturas de que falamos neste ca-
pítulo.
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3. Escolha sua própria organização ou uma marca que você conhece bem. Quais são
os pilares de conteúdo que ela utiliza? Como ela construiu uma marca consistente com
seus pilares de conteúdo? Como ela personaliza o conteúdo para diferentes audiências
e canais? A marca usa hashtags próprias e específicas?
4. Pense em uma empresa de que você gosta que usa influenciadores. As campanhas
que ela usa são eficazes? No que você melhoraria?
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