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Lista ONLIT 2023-1

Lista de Exercícios - Matéria: Ondas e Linhas de Transmissão
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LISTA DE EXERCÍCIOS – ONLIT– 2023-1 atualizada em 10/09/2020

LINHAS DE TRANSMISSÃO

1) Explique o significado físico do coeficiente de reflexão.

2) Considere uma linha de transmissão ideal (R = 0) de comprimento M e impedância Z0 = 300Ω


alimentada por um gerador de pulso estreito e casado (RG = Z0) com amplitude de pulso de 20V.
Represente graficamente a tensão e a corrente no ponto intermediário (x = M/2) e no final da linha (x =
M) nas seguintes situações:
a) Linha aberta (Rc = )
b) Linha em curto (Rc = 0)
c) Linha casada (Rc = 300Ω)
d) Linha com carga de 100Ω
e) Linha com carga de 900Ω

3) Considere uma linha de transmissão ideal (R = 0) de comprimento M e impedância Z0 = 300Ω


alimentada por um gerador de pulso estreito com RG = 100Ω e com amplitude de pulso de 20V.
Represente graficamente a tensão e a corrente no ponto intermediário (x = M/2) e no final da linha (x =
M) nas seguintes situações:
a) Linha aberta (Rc = )
b) Linha em curto (Rc = 0)
c) Linha casada (Rc = 300Ω)
d) Linha com carga de 100Ω
e) Linha com carga de 900Ω

4) Considere uma linha de transmissão ideal (R = 0) de comprimento M e impedância Z0 = 300Ω


alimentada por um gerador de pulso estreito com RG = 900Ω e com amplitude de pulso de 20V.
Represente graficamente a tensão e a corrente no ponto intermediário (x = M/2) e no final da linha (x =
M) nas seguintes situações:
a) Linha aberta (Rc = )
b) Linha em curto (Rc = 0)
c) Linha casada (Rc = 300Ω)
d) Linha com carga de 100Ω
e) Linha com carga de 900Ω

5) Considere uma linha de transmissão ideal (R = 0) de comprimento M e impedância Z0 = 100Ω


alimentada por um gerador degrau com RG = 50Ω e com amplitude de 10V. Represente graficamente a
tensão e a corrente no ponto intermediário (x = M/2) nas seguintes situações:
a) Linha aberta (Rc = )
b) Linha em curto (Rc = 0)
c) Linha casada (Rc = 100Ω)
d) Linha com carga de 50Ω
e) Linha com carga de 200Ω

6) Considere uma linha de transmissão ideal (R = 0) de comprimento M e impedância Z 0 alimentada por


um gerador de pulso estreito e casado (RG = Z0) e com amplitude de pulso de 20V. Represente
graficamente a tensão e a corrente no ponto intermediário (x = M/2) e no final da linha (x = M) nas
seguintes situações:
a) Linha com carga capacitiva
b) Linha com carga indutiva
7) (RESOLVIDO) Uma linha de transmissão de 400km de comprimento e com impedância característica
de 300Ω sem dielétrico entre os condutores (𝜗 = 3. 108 𝑚/𝑠) é terminada por uma carga reativa de
impedância (300+300j)Ω, alimentada por um gerador senoidal de tensão E = 100V eficazes a 1MHz e
com impedância de 100Ω (RG). Determinar:
a) O coeficiente de reflexão na carga
b) O comprimento elétrico (comprimentos de onda) da linha
c) A impedância na entrada da linha (Zi)
d) A tensão de entrada na linha (Vi)
e) A tensão máxima (módulo) a 25 m da carga
f) A corrente máxima (módulo) a 25m da carga
g) A tensão e a corrente máximas e mínimas na linha
h) A taxa de onda estacionária (TOE)

a) Normalizando a impedância da carga obtemos 𝑍𝐶′ = (1 + 1𝑗)Ω. Localizando o ponto A correspondente


na Carta de Smith (r =1 e x = 1) e traçando uma reta através do ponto A e do centro da carta O
obtemos na escala graduada em graus 𝜑0 = 64𝑜 . Fazendo a proporção entre a distância de O a A e de
o
O à borda da carta obtemos o módulo 𝜌 = 0,45, portanto temos na carga o fasor Γ̂(0) = 0,45. ej64 pois
neste ponto 2𝛽. 𝑧 = 0.
3.108
b) Como 𝜗 = 𝜆. 𝑓, temos que 𝜆 = = 300 𝑚 e o comprimento da linha em termos de ciclos
1.106
4.105
(comprimentos de onda) é dado por 𝐿 = = 1333,333 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
300
c) Para a fase do coeficiente de reflexão 𝜑0 = 64𝑜 obtêm-se na Carta a correspondente fase 𝜃1 =
1 1
0,162 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜. Calculando-se a constante de fase β em ciclos/m obtemos: 𝛽 = = = 0,00333 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠/𝑚 .
𝜆 300
Deste valor podemos calcular o deslocamento de fase da tensão e da corrente, da carga à entrada da
1
linha, como sendo Δ𝜃 = |𝛽. 𝑀|, então Δ𝜃 = . 4. 105 = 1333,333 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠, ou, eliminando-se os ciclos
300
inteiros, Δ𝜃 = 0,333 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜. Este valor também poderia ser obtido diretamente a partir do comprimento
elétrico da linha L que corresponde a 𝛽. 𝑀. Eliminando-se os ciclos inteiros de L obtemos 0,333 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜.
Seja por um caminho ou por outro, obtemos 𝜃2 = 𝜃1 + Δ𝜃 = 0,162 + 0,333 = 0,495 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜. Tomando-se a
reta que liga o valor 0,495 da escala externa ao ponto O e obtendo o ponto B resultante do cruzamento
desta com o círculo centrado em O de raio 𝜌 = 0,45, pois o módulo do fasor Γ̂ é constante, obtemos, no
ponto B, os valores r = 0,38 e x = -0,2, que correspondem à impedância de entrada desnormalizada de
𝑍𝑖 = (114 − 6𝑗)Ω. Também podemos efetuar todo este processo diretamente com a fase de Γ̂(−M) em
360 360
graus. Nesta abordagem obtemos 𝛽 = = = 1,2 𝑜 /𝑚. Calculando-se o deslocamento de fase de Γ̂
𝜆 300
temos Δ𝜑 = 2𝛽. 𝑀 = 2. 1,2 . (−4. 10 ) = −960000𝑜 , ou, eliminando-se os ciclos inteiros de 360𝑜 , Δ𝜑 =
5

−240𝑜 . Portanto 𝜑−𝑀 = 𝜑0 + Δ𝜑 = 64 − 240 = −176𝑜 . O restante do procedimento é idêntico já que


𝜑−𝑀 = −176𝑜 corresponde a 𝜃2 = 0,495 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜.
d) A tensão de entrada da linha 𝑉𝑖 é calculada pelo divisor de tensão entre a resistência do gerador e a
|𝑍 | |114−6𝑗| 114,2
impedância da linha. No caso teremos 𝑉𝑖 = 𝐸. |𝑍 𝑖 |. Portanto 𝑉𝑖 = 100. |114−6𝑗+100| = 100. = 53,2𝑉
𝑖 +𝑅𝐺 214,1
e) Para determinarmos a tensão em um ponto qualquer da linha precisamos conhecer 𝑉0+ . A relação
𝑉
entre 𝑉𝑖 , em valor eficaz, e 𝑉0+ , que é uma tensão de pico, é dada por: 𝑉𝑖 = 0+ |1 + 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑀 |, portanto
√2
53,3.√2
𝑉0+ = 𝑜 . Mas o valor de |1 + 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑀 | pode ser obtido diretamente na Carta de Smith
|1+0,45.𝑒 𝑗.−176 |
tomando-se o tamanho do segmento que vai do ponto N, onde r = x = 0 (𝛤 = −1), ao ponto B já
determinado anteriormente, quando obtemos o valor 0,555 após a correção da escala. Logo 𝑉0+ =
53,3.√2
= 137,6𝑉. Como a equação da tensão na linha é 𝑉(𝑧) = 𝑉0+ . 𝑒 𝑗𝛽𝑧 (1 + 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑧 ). 𝑒 𝑗𝜔𝑡 , então
0,555
obtemos |𝑉(𝑧)| = 137,6. |1 + 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑧 |. Pela Carta calcula-se o fasor Γ̂ para uma posição z qualquer da
linha, de forma idêntica à efetuada para a entrada da linha, e obtemos o ponto C correspondente a este
fasor. O tamanho do segmento NC corresponde ao valor de |1 + Γ̂|. Assim, para z = 25 m que
corresponde a uma distância de fase 𝛽. 𝑧 = 0,00333 . (−25) = −0,083 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠, podemos calcular 𝜃2 =
𝜃1 + |Δ𝜃| = 0,162 + 0,083 = 0,245 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜. O ponto C obtido na Carta corresponde a uma impedância
desnormalizada 𝑍(𝑧) = (750 + 45𝑗)Ω. O comprimento do segmento NC é 1,44 então o módulo da
tensão (ou valor de pico) neste ponto será |𝑉(𝑧)| = 137,6 . 1,44 = 198,2𝑉 .
f) De forma similar à tensão, o módulo da corrente em um ponto z qualquer da linha será dado por
𝑉
|𝐼(𝑧)| = 0+ . |1 − 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑧 | . O valor do módulo |1 − 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑧 | pode ser obtido através do ponto C´, situado
𝑍0
a 180° de C e sobre o mesmo círculo de raio 0,45. O comprimento do segmento N-C’ corresponde ao
valor deste módulo, que no exemplo em questão vale 0,57. Então o módulo da corrente será |𝐼(𝑧)| =
137,6 .0,57
= 0,26𝐴.
300
g) A tensão na linha será máxima quando |1 + 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑧 | for máximo e isto ocorre no ponto onde a fase de Γ̂
é zero, e mínima quando a fase de Γ̂ é 180°. Nestes casos teremos 1 + 0,45 = 1,45 e 1 – 0,45 = 0,55
respectivamente. Portanto a tensão máxima na linha será 𝑉𝑀𝐴𝑋 = 137,6 . 1,45 = 199,52𝑉 e a mínima
será 𝑉𝑀𝐼𝑁 = 137,6 . 0,55 = 75,7𝑉. A corrente será máxima quando |1 − 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑧 | for máximo e isto ocorre
no ponto onde a fase de Γ̂ é 180°, e mínima quando a fase de Γ̂ é zero. Neste caso os resultados
137,6 .1,45
também serão 1 + 0,45 = 1,45 e 1 – 0,45 = 0,55. Portanto a corrente máxima será 𝐼𝑀𝐴𝑋 = =
300
137,6 .0,55
0,66𝐴 e a corrente mínima será 𝐼𝑀𝐼𝑁 = = 0,25𝐴
300
h) A TOE coincide numericamente com a resistência normalizada no ponto em que o círculo de raio 0,45
(módulo de Γ̂) cruza com o eixo horizontal à direita de O. No caso, este valor lido na carta é
aproximadamente 2,6 . Calculando-se a TOE através da relação 𝑉𝑀𝐴𝑋 /𝑉𝑀𝐼𝑁 obtemos o valor de 2,64.

8) (RESOLVIDO) Uma linha de transmissão de 3845,73λ de comprimento e com impedância característica


de 200Ω sem dielétrico entre os condutores (ϑ = 3. 108 m/s) é terminada por uma carga reativa de
impedância (100-100j)Ω, alimentada por um gerador senoidal de tensão E = 100V eficazes a 5MHz e
com impedância 200Ω (RG). Determinar:
a) O coeficiente de reflexão na carga
b) O comprimento elétrico (comprimentos de onda) da linha
c) A impedância na entrada da linha (Zi)
d) A tensão de entrada na linha (Vi)
e) A tensão máxima (módulo) a 1250,3λ da carga
f) A corrente máxima (módulo) a 1250,3λ da carga
g) A tensão e a corrente máximas e mínimas na linha
h) A taxa de onda estacionária (TOE)

a) Normalizando a impedância da carga obtemos 𝑍𝐶′ = (0,5 − 0,5𝑗)Ω. Localizando o ponto A


correspondente na Carta de Smith (r =0,5 e x = -0,5) e traçando uma reta através do ponto A e do
centro da carta O obtemos na escala graduada em graus 𝜑0 = −116𝑜 . Fazendo a proporção entre a
distância de O a A e de O à borda da carta obtemos o módulo 𝜌 = 0,44, portanto temos na carga o
o
fasor Γ̂(0) = 0,44. e−j116 .
3.108
b) Como 𝜗 = 𝜆. 𝑓, temos que 𝜆 = = 60 𝑚 . Porém o comprimento da linha já foi especificado em
5.106
termos de ciclos (comprimentos de onda), portanto 𝐿 = 3845,73 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
1 1
c) Calculando-se a constante de fase β em ciclos/m obtemos: 𝛽 = = = 0,0167 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜/𝑚 . Porém o
𝜆 60
cálculo de β não será necessário por ora, pois o comprimento da linha já está expresso em ciclos (𝐿 =
𝛽. |𝑀|). Deste valor L podemos calcular o deslocamento total de fase (da tensão) na linha como sendo
Δ𝜃 = 𝐿, então Δ𝜃 = 3845,73 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 ou Δ𝜃 = 0,73 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 quando eliminados os múltiplos inteiros de um
ciclo. Tomando-se a fase do coeficiente de reflexão como 𝜑0 = −116𝑜 obtêm-se na Carta uma
correspondente fase 𝜃1 = 0,412 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜. Assim obtemos 𝜃2 = 𝜃1 + Δ𝜃 = 0,412 + 0,73 = 1,142 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜. Deste
valor devemos subtrair 0,5 até obtermos uma fase de tensão 0 ≤ 𝜃2 < 0,5 pois isto corresponde a uma
variação de 0 a 360º na fase 𝜑 da impedância (e do coeficiente de reflexão), lembrando que 𝛥𝜑 = 2. 𝛥𝜃.
Obtemos então o valor final 𝜃2 = 0,142 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜. Tomando-se a reta que liga o valor 0,142 da escala
externa ao ponto O e obtendo o ponto B resultante do cruzamento desta com o círculo centrado em O
de raio 𝜌 = 0,44, pois o módulo do fasor Γ̂ é constante, obtemos no ponto B os valores r = 0,80 e x =
0,85, que correspondem a uma impedância de entrada desnormalizada 𝑍𝑖 = (160 + 170𝑗)Ω.
d) A tensão de entrada da linha 𝑉𝑖 é calculada pelo divisor de tensão entre a resistência do gerador e a
|𝑍 | |160+170𝑗| 233,4
impedância da linha. No caso teremos 𝑉𝑖 = 𝐸. |𝑍 𝑖 |. Portanto 𝑉𝑖 = 100. |160+170𝑗+200| = 100. = 58,6𝑉
𝑖 +𝑅𝐺 398,1
e) Para determinarmos a tensão em um ponto qualquer da linha precisamos conhecer 𝑉0+ . A relação
𝑉
entre 𝑉𝑖 , em valor eficaz, e 𝑉0+ , que é uma tensão de pico, é dada por: 𝑉𝑖 = 0+ |1 + 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑀 |, então
√2
58,6.√2
isolando-se 𝑉0+ e substituindo-se os valores teremos 𝑉0+ = 𝑜 . Mas o valor de |1 + 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑀 |
|1+0,44.𝑒 𝑗.78 |
pode ser obtido diretamente na Carta de Smith tomando-se o tamanho do segmento NB que vai do
ponto N, onde r = x = 0 (𝛤 = −1), ao ponto B já determinado anteriormente, quando obtemos o valor
58,6.√2
1,169 após a correção da escala. Logo 𝑉0+ = = 70,7𝑉. Como a equação da tensão na linha é
1,169
𝑗𝛽𝑧 𝑗2𝛽𝑧
𝑉(𝑧) = 𝑉0+ . 𝑒 (1 + 𝛤. 𝑒 ). 𝑒 , então obtemos |𝑉(𝑧)| = 70,7. |1 + 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑧 |. Pela Carta calcula-se o
𝑗𝜔𝑡

fasor Γ̂ para uma posição z qualquer da linha, de forma idêntica à efetuada para a entrada da linha, e
obtemos o ponto C correspondente a esta fasor. O tamanho do segmento NC corresponde ao valor de
|1 + Γ̂|. Assim, para um ponto a 1250,3 ciclos da carga, podemos calcular 𝜃2 = 𝜃1 + |Δ𝜃| = 0,412 +
0,3 = 0,712 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 = 0,212 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜. O ponto C obtido na Carta corresponde a uma impedância
desnormalizada 𝑍(𝑧) = (390 + 194𝑗)Ω. O tamanho do segmento NC é 1,41 então o módulo da tensão
(ou valor de pico) neste ponto será |𝑉(𝑧)| = 70,7 ∗ 1,41 = 99,7𝑉 .
f) De forma similar à tensão, o módulo da corrente em um ponto z qualquer da linha será dado por
𝑉
|𝐼(𝑧)| = 0+ . |1 − 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑧 | . O valor do módulo |1 − 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑧 | pode ser obtido através do ponto C´, situado
𝑍0
a 180° de C e sobre o mesmo círculo de raio 0,44. O comprimento do segmento NC’ corresponde ao
valor deste módulo, que no exemplo em questão vale 0,62. Então o módulo da corrente será |𝐼(𝑧)| =
70,7∗0,62
= 0,22𝐴.
200
g) A tensão na linha será máxima quando |1 + 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑧 | for máximo e isto ocorre no ponto onde a fase de Γ̂
é zero, e mínima quando a fase de Γ̂ é 180°. Nestes casos teremos 1 + 0,44 = 1,44 e 1 – 0,44 = 0,56
respectivamente. Portanto a tensão máxima na linha será 𝑉𝑀𝐴𝑋 = 70,7 . 1,44 = 101,8𝑉 e a mínima será
𝑉𝑀𝐼𝑁 = 70,7 . 0,56 = 39,6𝑉. A corrente será máxima quando |1 − 𝛤. 𝑒 𝑗2𝛽𝑧 | for máximo e isto ocorre no
ponto onde a fase de Γ̂ é 180°, e mínima quando a fase de Γ̂ é zero. Neste caso os resultados também
70,7 .1,44
serão 1 + 0,44 = 1,44 e 1 – 0,44 = 0,56. Portanto a corrente máxima será 𝐼𝑀𝐴𝑋 = = 0,51𝐴 e a
200
70,7 .0,56
corrente mínima será 𝐼𝑀𝐼𝑁 = = 0,20𝐴
200
h) A TOE coincide numericamente com a resistência normalizada no ponto em que o círculo de raio 0,44
(módulo de Γ̂) cruza com o eixo horizontal à direita de O. No caso, este valor lido na carta é
aproximadamente 2,58 . Calculando-se a TOE através da relação 𝑉𝑀𝐴𝑋 /𝑉𝑀𝐼𝑁 obtemos o valor de 2,57.

9) Uma linha de transmissão ideal de 20m de comprimento e com impedância característica de 100Ω é
terminada por uma carga resistiva de 300Ω. Sabendo-se que a constante de fase β desta linha é π
rad/m e considerando-se que é alimentada por um gerador senoidal casado de amplitude máxima igual
a 20V, determine:
a) O coeficiente de reflexão na carga
b) O comprimento elétrico (comprimentos de onda) da linha
c) A impedância na entrada da linha (Zi)
d) A tensão de entrada na linha (Vi)
e) A tensão máxima (módulo) a 2,5m da carga
f) A corrente máxima (módulo) a 2,5m da carga
g) A tensão e a corrente máximas e mínimas na linha
h) A taxa de onda estacionária (TOE)

Resp: ( )

10) Uma linha de transmissão ideal de 11m de comprimento e com impedância característica de 300Ω é
terminada por uma carga resistiva de 100Ω. Sabendo-se que a constante de fase β desta linha é π/2
rad/m e considerando-se que é alimentada por um gerador senoidal casado de amplitude máxima igual
a 20V, determine:
a) O coeficiente de reflexão na carga
b) O comprimento elétrico (comprimentos de onda) da linha
c) A impedância na entrada da linha (Zi)
d) A tensão de entrada na linha (Vi)
e) A tensão máxima (módulo) a 2,5m da carga
f) A corrente máxima (módulo) a 2,5m da carga
g) A tensão e a corrente máximas e mínimas na linha
h) A taxa de onda estacionária (TOE)

Resp: ( )

11) Quais as hipóteses utilizadas para particularizar (simplificar) as equações de Maxwell na análise de
ondas eletromagnéticas livres?

12) Quais as hipóteses adicionais para a particularização das equações para ondas planas?

13) Após a particularização para ondas planas livres, as equações diferenciais resultantes para cada
componente de campo elétrico ou magnético são do tipo “a segunda derivada parcial do campo na
direção espacial é proporcional à segunda derivada parcial do campo no tempo”. Este tipo de equação
admite qual tipo de solução?

14) Qual parâmetro vincula a intensidade do campo elétrico e a intensidade do campo magnético ortogonal
correspondente? Ele pode ser infinito ou nulo?

15) O produto vetorial entre campo elétrico total e o campo magnético total em cada sentido de propagação
resulta em uma grandeza vetorial chamada Vetor de Poynting. Qual o significado físico deste vetor?

16) Na análise matemática de ondas planas livres em regime senoidal é usual a utilização de exponenciais
em substituição a senóides. Porque isto é feito e como afeta os resultados obtidos?

17) Explique o significado da expressão 𝐸(𝑧, 𝑡) = ℛ𝑒[𝐸̃0 . ejkz ]

18) As equações básicas que descrevem a propagação de uma onda eletromagnética livre e plana em
regime senoidal são as seguintes:

𝐸̃𝑥 = 𝐸̃𝑥0+ . 𝑒 −𝑗𝑘𝑧 + 𝐸̃𝑥0− . 𝑒 𝑗𝑘𝑧

𝐸̃𝑦 = 𝐸̃𝑦0+ . 𝑒 −𝑗𝑘𝑧 + 𝐸̃𝑦0− . 𝑒 𝑗𝑘𝑧

𝐸̃𝑦0+ −𝑗𝑘𝑧 𝐸̃𝑦0− 𝑗𝑘𝑧


̃𝑥 = −
𝐻 .𝑒 + .𝑒
𝜂 𝜂

𝐸̃𝑥0+ −𝑗𝑘𝑧 𝐸̃𝑥0− 𝑗𝑘𝑧


̃𝑦 =
𝐻 .𝑒 − .𝑒
𝜂 𝜂

a) Explique o significado de cada uma das variáveis que constam destas equações.
b) Há ortogonalidade entre os campos elétrico e magnético?
c) Por que não há componentes na direção z?

19) Quais são as condições para que uma onda eletromagnética livre esteja polarizada linearmente?
20) Quais são as condições para que uma onda eletromagnética livre esteja polarizada circularmente?

21) Na polarização circular a projeção do vetor campo elétrico sobre um plano varre um círculo sobre este
plano. Mas em uma visão tridimensional, qual o comportamento deste vetor?

22) Tomando-se expressão da potência transmitida por uma onda eletromagnética plana e livre em regime
senoidal, obtida através do módulo do Vetor de Poynting,
1
𝑆̃𝑇𝑅𝐴𝑁𝑆 = [(𝐸𝑥0+
2 2
+ 𝐸𝑦0+ 2
) − (𝐸𝑥0− 2
+ 𝐸𝑦0− )]
𝜂
interprete o significado de cada parcela e identifique a similaridade com as leis de Ohm.
23) Qual a principal particularização das leis de Maxwell que deve ser aplicada ao caso de uma onda
eletromagnética livre incidente sobre um plano condutor perfeito?

24) No caso de incidência normal de uma onda eletromagnética plana e livre sobre uma interface, uma
parcela da onda incidente pode ser refletida e outra transmitida. O que determina estas parcelas?

25) Quando haverá a formação de uma onda puramente estacionária na incidência normal de uma onda
eletromagnética plana e livre sobre uma interface?

26) Tanto μ quanto ε possuem valores mínimos não nulos (μ0 e ε0, respectivamente). Então como é
possível que a impedância intrínseca de um condutor perfeito seja nula?

27) O que ocorre quando uma onda eletromagnética plana e livre incide perpendicularmente a uma
superfície perfeitamente condutora?

28) A impedância intrínseca de um dielétrico perfeito é infinita? Explique.

29) É possível haver reflexão com inversão de fase ou sem inversão de fase na incidência normal de uma
onda eletromagnética plana e livre sobre a superfície de um dielétrico perfeito? Quais as condições?

30) No caso de reflexão parcial, qual a interpretação física para a TOE?

31) Cúpulas que protegem antenas devem possuir espessura igual a k.λ2/2 (k = 1, 2, 3...) onde λ2 é o
comprimento da onda neste meio. Explique o motivo desta restrição.

32) Matematicamente, através das condições de contorno, demonstra-se que uma onda eletromagnética
livre ao incidir sobre um condutor perfeito é totalmente refletida de forma que nenhuma energia é
transferida para o condutor. Qual é a interpretação física para este fenômeno da reflexão da onda em
condutores?

33) Em condutores reais as ondas eletromagnéticas livres que sobre eles incidem não são totalmente
refletidas e parte da energia é absorvida pelo condutor por dissipação ôhmica. Interprete fisicamente o
fenômeno com base no conceito de lâminas de corrente.

34) Podemos dizer que para uma profundidade superior a  (profundidade pelicular) o campo elétrico dentro
do condutor e nulo? Explique o motivo e o significado físico deste parâmetro.

35) Explique o que são guias de ondas, independentemente do formato.

36) Quais as principais condições de contorno utilizadas para a particularização das equações de Maxwell
em guias de onda?

37) As equações gerais para guias de ondas prevêem a existência de campos elétricos e magnéticos nos
três eixos (x, y e z). Por que então os guias de onda não admitem o modo TEM?
38) Utilizando o conceito de onda estacionária, explique o que significam fisicamente os modos TM 12 e TE23

39) A constante de propagação em um guia retangular é dada pela expressão =


𝑚𝜋 2 𝑛𝜋 2
√( ) + ( ) − 𝜔 2 𝜇𝜀 e como a, b,
𝑎 𝑏
μ e ε são fixos para o guia,  é função do modo e da frequência. Analise o comportamento do guia em
relação à variação da frequência e em relação à variação do modo.
40) Relacione a análise da questão anterior com a utilização do guia como filtro passa-altas.

41) Ainda com relação à análise das questões anteriores, explique o motivo para o modo TE 10 ser chamado
de “modo dominante” e ser o mais utilizado na prática.

42) A impedância intrínseca do guia como um todo difere da impedância intrínseca do meio dielétrico.
Analise como a impedância intrínseca do guia varia em função da frequência nos modos TM e TE.

43) Qual a interpretação física para a formação dos modos de propagação e como esta interpretação
justifica o fato de que a velocidade de propagação da onda no guia é sempre inferior à velocidade de
propagação da onda livre no mesmo dielétrico.

44) Como são produzidos (induzidos ou excitados) os modos TE e TM no guia de onda retangular?

45) Qual a relação entre uma cavidade ressonante retangular e um guia retangular?

46) As cavidades ressonantes são frequentemente utilizadas em substituição a circuitos RLC discretos.
Quando e por que é feita esta substituição?

47) O fator que qualidade Q do circuito ressonante construído como uma cavidade ressonante é
inversamente proporcional à profundidade pelicular 𝑄 = 𝐺/ onde G é um parâmetro geométrico.
Justifique conceitualmente a interdependência entre estes dois parâmetros.

48) Um meio dielétrico perfeito não pode apresentar impedância intrínseca nula ou mesmo infinita.
Justifique esta afirmação.

49) Dado que a impedância de um dielétrico não pode ser infinita, qual o requisito matemático em relação
ao coeficiente de reflexão para que haja a reflexão total da onda, e portanto da energia, na incidência
de uma onda plana sobre uma interface entre dielétricos?
v1 η1
50) Qual a condição para que a igualdade = seja válida?
v2 η2
51) Considerando-se uma onda eletromagnética plana que se desloca em um meio dielétrico perfeito (1) e
que incide sobre a superfície de interface com outro meio também dielétrico perfeito (2), para que haja a
𝑣 𝜂
reflexão total desta onda devemos ter 𝑠𝑒𝑛𝜃 ≥ 1 = 1 . Sendo assim, quais as duas condições básicas
𝑣2 𝜂2
para a reflexão total que decorrem desta expressão?

52) Considerando-se um guia de onda retangular com paredes condutoras e outro guia de onda retangular
com paredes dielétricas, supondo neste último caso que a impedância intrínseca das paredes é menor
que a impedância intrínseca do interior do guia, em quais aspectos os guias são similares e em quais
são diferentes.

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