SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE PEDAGOGIA
ZEZITA GONÇALVES SOUSA SANTOS
A ESCRITA E OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO
BOM JESUS DA LAPA- BAHIA
2021
ZEZITA GONÇALVES SOUSA SANTOS
Cidade
A ESCRITA E OS Ano
DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO
Projeto Educativo apresentado à UNOPAR -
Universidade Norte do Paraná, como requisito
parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Lilian Amaral da
Silva Souza
BOM JESUS DA LAPA- BAHIA
2021
SUMARIO
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1- INTRODUÇÃO (APRESENTAÇÃO DO TEMA)
O presente projeto tem como tema “A Escrita e os Desafios da
Alfabetização” A linha de pesquisa contemplada neste projeto de ensino é a
docência nas séries iniciais do ensino fundamental.
Saber decodificar o código escrito, atualmente, não é o suficiente para que o
aluno/cidadão seja inserido no contexto social e tenha condições de refletir sobre os
acontecimentos que estão ao seu derredor de maneira que possa, inclusive, realizar
intervenção em sua realidade, de forma consciente e crítica.
A escolha pelo tema se justifica por perceber a importância de refletir sobre o
processo da escrita durante a alfabetização e os desafios que os alfabetizadores
enfrentam para favorecer ao aluno a sua imersão na cultura letrada.
Estimular a alfabetização com textos denota um adentramento no mundo da
escrita e da leitura com compreensão por parte do aluno, que desemboca em uma
ampliação da visão de mundo no qual ele está inserido.
1.1- Tema e linha de pesquisa
A linha de pesquisa adotada e docência na alfabetização. Muitas vezes, o
processo de apreensão da leitura e da escrita é algo mecânico e sem sentido para o
aluno. Parece que ler e escrever são atos que a escola ensina nela e para ser
usados somente nesse âmbito. É preciso que o aluno entenda que produzir textos e
ler são ações cotidianas e necessárias para que se torne um cidadão com uma
formação global.
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2- OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Observar o projeto tem como objetivo fazer um breve relato sobre os
benefícios do trabalho com literatura na Educação Infantil, lançando luz a
experiências bem-sucedidas, enfatizando as interações e brincadeiras como ponto
norteador do currículo da Educação Infantil...
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver, na criança, a percepção de quer ler e escrever são ações que
fazem parte de sua realidade e não somente da escola;
Tomar a realidade da criança como base para o processo de alfabetização;
Fornecer ao aluno atos diversificados de leitura e escrita que englobam
contextos significativos;
Utilizar dinâmicas e jogos para trabalhar famílias silábicas
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3- PROBLEMATIZAÇÃO
O problema levantado pelo plano de ensino é: Como dar sentido ao processo
de alfabetização para que o aluno entenda a importância de ler e escrever?
Através de varios conteúdos trabalhados durante o curso como, Ensino e
Alfabetização infantil; A literatura infantil no Brasil; A literatura infantil nos procesos
de alfabetização, através destes conteúdos tive oportunidade de perceber o quanto
à leitura é importante na vida das crianças, e o quanto está cada vez mais difícil de
agregar a literatura no meio infantil.
Este tema foi escolhido, pois na atualidade percebemos que as crianças não
têm mais o mesmo interesse pela literatura infantil, estão muito mais interessados
em novas tecnologias, deixando de lado os tão importantes livros. Pois sabemos que
este desinteresse pela leitura, acarreta grandes problemas futuros, dentre eles
dificuldades em produzir e interpretar textos, e ainda se tornar um indivíduo com
grandes dificuldades em compreender de forma crítica a sociedade em que vive.
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4- REFERENCIAL TEÓRICO
Alfabetização e letramento
A alfabetização e o letramento são dois pontos cruciais para o início da vida
escolar de qualquer sujeito, são eles os responsáveis por desenvolver no aluno o
que de fato ele precisará para se instituir como cidadão. A alfabetização desenvolve
no aluno a codificação e decodificação das letras e também a prática de leitura; já o
letramento leva o aluno a compreender e interpretar o que lê, fazendo com que ele
vivencie as práticas sociais de leitura e escrita.
Como afirma Tfouni (1995, p.9):
A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de
habilidades para leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem... O
letramento, por sua vez, focaliza os aspectos sócio históricos da aquisição
da escrita.
Sem muito questionar conseguimos perceber algumas diferenças nas duas
práticas listadas acima, mas que não podem ser aplicadas separadamente, pois
uma completa a outra; sendo capaz assim de formar um sujeito apto a responder as
exigências da sociedade.
O professor, para oferecer ao aluno uma experiência de alfabetização e
letramento, precisa dar significado ao que ele ensina; por isso é relevante trabalhar
com o cotidiano do aluno, fazendo uso de materiais concretos em sala de aula que
estejam voltados para a realidade da sociedade. Não se deve mais trabalhar com
métodos tradicionais sem relacioná-los com algo da realidade do aluno, pelo fato de
estar buscando formar um sujeito que vá atuar na sociedade. Mas também não se
pode ignorar o fato de que precisa haver sim um conteúdo programático, um método
a ser explorado; porém sem distanciá-lo das práticas sociais, as quais dão sentido à
vida do aluno.
Como já falamos anteriormente alfabetizar e letrar são dois conceitos
diferentes, mas que necessitam ser trabalhados em conjunto; o que não pode
acontecer é o professor querer trabalhar um e deixar o outro de fora, pois nessa
situação o ensino-aprendizagem vai ficar desfalcado. O aluno precisa estar inserido
em um ambiente que irá lhe proporcionar conhecimento e habilidades de leitura e
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escrita, e não somente a decodificação de um código ou algumas práticas sociais
sem fundamentação alguma. Seria como descreve Soares (2003, p. 46):
Portanto, os termos alfabetização e letramento, embora designem
simultâneos, interdependentes e indissociáveis, são processos de natureza
fundamentalmente diferente, envolvendo conhecimentos, habilidades e
competências específicos, que implicam formas diferenciadas e
consequentemente procedimentos diferenciados de ensino.
O aluno precisa ser alfabetizado num todo, tanto no domínio da escrita quanto
na compreensão dos diferentes tipos do uso da linguagem na sociedade. É
importante que aluno saiba ler e escrever, porém muito mais do que isso ele precisa
compreender o que ele lê e escreve, sendo capaz de atribuir sentido as coisas.
1. A alfabetização e seus processos
Durante muitos anos, alfabetização foi vista como um sistema de aquisição do
código escrito fundamentado na relação entre fonemas e grafemas. Todavia, com o
aparecimento de estudos teóricos sobre o tema, notou-se que a alfabetização vai
além de decodificar o código escrito.
Na sociedade contemporânea, as habilidades precisam ir além da leitura
convencional e da escrita ortográfica correta.
Como explica Ribeiro (2003, p. 91):
Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e
das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da
tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da
escrita.
Muitos teóricos, atualmente, já não mais utilizam a palavra alfabetização e,
sim, letramento, que é o exercício competente das habilidades de ler e escrever.
O letramento, segundo Soares (2003, p. 34) é,
“[...] o estado ou a condição que adquire um grupo social, ou um indivíduo,
como consequência de ter se apropriado da escrita e de suas práticas
sociais.”
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O método tradicional de alfabetização não capacita o aluno para o que foi
colocada por Soares, pois utiliza como ponto de partida o conhecimento do
professor, ignorando o saber do aluno como falante da língua. Assim, durante o
processo, o professor transmite ao aluno seus conhecimentos, como se ela fosse
uma “folha em branco”.
Nesse método, a alfabetização é baseada no ajuntamento das sílabas
simples, assimilação e memorização dos sons, decifração e da cópia. É todo um
esquema carregado de mecanismos que deixa a criança, como um mero
espectador, uma espécie de receptor, que não participa do processo de ensino e
aprendizagem e, desta forma, não constrói nenhum tipo de conhecimento. Ferreiro
(1996) discute essa postura tradicionalista do ensino na fase de alfabetização,
mostrando que a leitura e a escrita são sistemas construídos pouco a pouco.
Durante seus estudos, Ferreiro teve experiências diferenciadas com a área de
alfabetização, as quais lhe permitiram esquematizar algumas propostas que devem
ser consideradas no processo de alfabetização. São elas:
Restituir a língua escrita seu caráter de objeto social;
Desde o início (inclusive na pré-escola) se aceita que todos na escola
podem produzir e interpretar escritas, cada qual em seu nível;
Permite-se e estimula-se que a criança tenha interação com a língua escrita,
nos mais variados contextos;
Permite-se o acesso o quanto antes possível à escrita do nome próprio;
Não se supervaloriza a criança, supondo que de imediato compreendera a
relação entre a escrita e a linguagem.
Não se pode imediatamente, ocorrer correção gráfica nem correção
ortográfica. (FERREIRO, 2001, p. 44).
Todavia, com as investigações feitas nas bibliografias lidas, observou-se que
o processo de aquisição da leitura e da escrita denominado alfabetização, na
maioria das vezes, não leva em consideração tais critérios explicitados acima.
Como explica Soares (2000, p. 15),
“Etimologicamente, o termo alfabetização não ultrapassa o significado de
processo de aquisição do alfabeto, ou seja, de aprendizagem da língua
escrita, das habilidades de ler e escrever [...].”
Isso se deve ao fato de que os professores tendem a reproduzir a
aprendizagem da mesma forma que a receberam, ou seja, se foram alfabetizados de
modo mecanicista e tradicional, procederão da mesma maneira. E, ainda, querem
que o aluno aprenda tudo, rapidamente, e sem erros esdrúxulos.
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Ferreiro (2001, p.47) afirma que
“[...] a alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo
cujo início é na maioria dos casos anterior a escola é que não termina ao
finalizar a escola primária”.
Outro problema encontra-se na metodologia adotada para alfabetizar. Na
grande maioria das situações, os professores partem, para alfabetizar, de dados
simples para os mais complexos. Os dois tipos mais usados são os métodos
sintético e o analítico. O primeiro faz a ligação entre a correspondência que há entre
o oral e o escrito, ou seja, entre a fala (som) e a grafia (escrita). É um processo que
parte do todo, ou seja, da palavra, e não dos elementos mínimos, que são as letras.
O segundo, parte da convicção de que o reconhecimento global das orações ou
palavras e a análise dos componentes é feita depois.
A escola, no que diz respeito à alfabetização, atualmente, precisa, nesse
processo inicial e, ainda, durante todo o período escolar, propiciar situações em que
o aluno consiga incorporar práticas sociais da escrita. Dessa forma, o aluno terá
capacidade de fazer uso, com competência, da leitura e da escrita em sua vida.
Teberosky e Colomber (2003) enfatizam a necessidade de o professor olhar
melhor para a maneira como a criança aprende para ajudá-la com mais propriedade.
A tarefa não é fácil, mas precisa ser feita para que a alfabetização tome
outros rumos, ganhe novos contornos e seja um instrumento de construção de
conhecimento. Uma maneira diferente e que poderá fazer a diferença no momento
da alfabetização é o trabalho com textos, foco do tópico seguinte.
2. A utilização de textos na alfabetização
Na contemporaneidade, é notório que, para a sociedade da informação, a
pessoa é considerada totalmente alfabetizada se quando, segundo Medel (2008, p.
12):
[...] é capaz de atuar com êxito nas mais diversas situações de uso da
língua escrita. Dessa forma, não basta apenas ter o domínio do código
alfabético, isto é, saber codificar e decodificar um texto: é necessário
conhecer a diversidade de textos que percorrem a sociedade, suas funções
e as ações necessárias para interpretá-los e produzi-los.
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Por isso, o trabalho traz como proposta alfabetizar com textos, uma
concepção ainda pouco conhecida por muitos educadores e demais pessoas. A
maioria dos alfabetizadores adota a concepção do silabário como a metodologia
principal de alfabetização. Tais educadores acreditam que, para se ler e escrever é
necessário e indispensável muito treino da memória, pois, por causa da vertente
tradicional da pedagogia, creem que os conteúdos serão aprendidos por
memorização.
Porém, esse processo exclui o aluno de sua própria aprendizagem, fazendo-o
acreditar que ele não possui nenhum conhecimento, mesmo sendo usuário da língua
materna no estilo oral.
A proposta de alfabetizar através de textos é uma possibilidade de dinamizar
o processo educativo dessa fase, pois o momento da alfabetização será conduzido
de uma forma contextualizada e dinâmica, conduzindo a criança para o mundo da
escrita e da leitura.
Segundo Santos (2009, p. 4):
A proposta de alfabetização com textos considera que ler é atribuir um
significado e por isso, fornece estratégias de decodificação, seleção,
antecipação, inferência e verificação da leitura. A interação com textos reais
possibilita trabalhar os diferentes portadores de textos de acordo com a
realidade social e com a linguagem dos educandos.
O texto deve ser tomado como referencial na alfabetização porque a criança,
quando produz discursos orais, não o faz de forma desconexa, mas interações
consubstanciadas em textos. Inclusive, quando se trabalha a alfabetização tomando
como base o texto, o aluno participa ativamente do processo, construindo
conhecimentos significativos.
Segundo Santos (2009, p. 4):
Aprender a ler e a escrever lendo e escrevendo é um dos princípios da
proposta de alfabetização com textos. Essa prática requer um conjunto de
procedimentos de análise e de reflexão sobre a escrita que exigem uma
elaboração cognitiva por parte do aluno, usando como referências os
conhecimentos sobre o valor sonoro convencional das letras e informações
parciais sobre os conteúdos, para elaborar hipóteses a respeito do que está
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escrito, utilizando simultaneamente estratégias de leitura que decodifiquem,
selecionem, antecipem, infiram e verifiquem o significado do texto.
Então, se esse detalhe não for observado, haverá um paradoxo entre o que a
criança pratica como falante da língua materna e o que está aprendendo, situação
que poderá deixar a criança confusa e levá-la ao fracasso na aprendizagem e na
prática da leitura e da escrita. Como descreve Brandão et al. (2000, p. 17),
Para que se operem transformações na relação ensino-aprendizagem,
necessário se faz um redimensionamento na forma de trabalhar a
linguagem. Hoje é quase consensual que esse trabalho deve estar centrado
no texto.
É preciso que o momento da alfabetização abra o espaço da sala de aula
para que os alunos consigam vivenciar práticas textuais diversificadas e intensas
como via mais adequada ao ensino de língua materna.
Mas, para que a aprendizagem da leitura e escrita tome o texto como ponto
de partida, é necessário que a unidade textual não seja entendida como uma fonte
de exploração da palavra e das formas de ortografia.
Diante da proposta de inserção do texto na alfabetização, torna-se primordial
alfabetizar letrando, dando ênfase, no ensino de língua materna, ao aluno e sua
participação em práticas de leitura e produção textuais reais e com significado para
o discente.
É preciso que os alfabetizando conheçam os variados tipos de texto na
pretensão de que tenham condições de identificar suas formas e devidas funções.
Para que isso seja possível, tornar-se imprescindível que o professor seja um
oportunizado para o aluno, dando-lhe a chance de interagir com uma gama de
escritos sociais, de textos orais e impressos.
Como explica Freire (2009, p. 2):
[...] é fundamental trabalhar com textos conhecidos de memória pelos/as
alfabetizando/as, pois, assim como nós, eles/as podem fazer antecipações e
inferências, desde o início da aprendizagem de leitura. [...]. O trabalho
pedagógico com textos favorece o estabelecimento de correspondência
entre o falado e o escrito.
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É necessário que o alfabetizador, ao adotar a metodologia de alfabetizar com
o auxílio de textos, tenha a sensibilidade de aproveitar o discurso falado do aluno,
fazendo correspondência entre ele e o discurso escrito do texto.
Segundo Teberosky e Colomber (2003, p. 67), “[...] o conhecimento da
criança começa em situações da vida real, em atividades e ambientes também
reais.”
Quando alfabetizada, a criança terá mais dificuldade de percorrer o caminho
da leitura e da escrita se tiver de pensar nesse processo de forma abstrata, partindo
do nada para chegar à leitura e escrita. Por isso, o texto é uma excelente ferramenta
para o professor no trabalho com o alfabetizando, pois é algo que o aluno
vislumbrará de forma concreta. São diversos os tipos de textos que o professor pode
adotar na fase da alfabetização:
Palavras texto;
Frases significativas que formem interlocuções completas;
Textos produzidos na forma de coletividade, com a ajuda do professor;
Textos pessoais dos alunos, feitos individualmente, oralmente ou por meio de
desenhos (texto imagético);
Textos impressos relacionados com temas que fazem parte do cotidiano dos
alunos.
Durante a produção com os alunos, o professor deverá mostrar que a fala é
mais permissiva e que a escrita possui convenções, que não podem ser negadas.
Quando esse aspecto é deixado de lado, corre-se o risco de ter um aluno que
escreve semelhantemente como fala. A questão não é esquecer as convenções
escritas, mas não as focalizar como único objetivo da alfabetização.
Segundo Ferreira (2009, p. 4):
[...] não basta oportunizar à criança o contato com o material escrito para
que ela, espontaneamente, se aproprie da língua escrita. É fundamental que
o professor estabeleça com os alunos uma reflexão sobre os aspectos
convencionais da escrita, a fim de que eles compreendam, principalmente,
que a aprendizagem da leitura e da escrita implica compreender as leis de
composição do sistema de representação da linguagem escrita.
Nota-se que o professor deve, no trabalho de alfabetizar por meio de textos,
levar sempre o aluno a participar de sua aprendizagem, dando condições para que
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ele sempre reflita sobre o que está aprendendo.
Como descreve Ramal (1999, p. 43)
“Quanto mais próximo estiver o texto escrito do cotidiano do aluno, mais o
conteúdo se tornará significativo e, portanto, maiores as possibilidades de
ele auxiliar o processo de aprendizagem.”
Na visão de Teberosky (1983), ao alfabetizar, o professor precisa tomar por
base o texto e não mais as palavras-chave. O texto deve ser o elemento
fundamental para inserir a criança no universo da leitura e da escrita.
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5- MÉTODO
1º dia formar o nome com o alfabeto móvel de EVA, o aluno recortará letras
de revistas ou jornais para formar o seu próprio nome; Dar uma folha com o alfabeto
para que a criança circule nele as letras de seu nome, depois iram escrever o nome
bem grande. Na frente do nome terá um quadrado para que as crianças escrevam,
com a ajuda da professora, a quantidade de letras de seu nome;
2º dia pesquisar palavras que tenham a sílaba inicial do nome do aluno e
colar em uma folha. Pedir para que circulem onde está essa sílaba;
Reconhecer outros nomes de pessoas que possuam a mesma inicial silábica
que a do nome da criança;
Sortear o nome de uma criança. A partir do sorteio, será feito um quebra-
cabeça que tenham figuras e nomes com a sílaba inicial do nome sorteado.
Pegar a lista de chamada e reproduzir em papel 60 quilos. Ir passando cada
nome para achar sílabas idênticas em cada um. Fazer o registro no caderno das
famílias silábicas encontradas e começar a trabalhar cada uma a partir disso.
Jogo de amarelinha com a família silábica: cada casinha terá uma silaba de
uma família silábica. Quando o jogador for voltar, ele terá de escolher uma silaba
daquela falar bem alto e só depois voltar ao início da amarelinha.
Ditado colorido: Cada aluno recebe um cartãozinho com as famílias silábicas
trabalhadas. A professora vai ditar as silabas e pedirá que o aluno pinte, de
determinada cor, a silábica que ela for ditando.
3º dia exposição das atividades realizadas no pátio da escola.
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6- CRONOGRAMA
DIAS DA SEMANA
ATIVIDADES Seg. Ter. Quar. Qui. Sex
1ª Etapa: Apresentação do projeto X
Afetividade na escola
2ª etapa: planejamento das atividades X
3ª Etapa: Desenvolvendo as X X
atividades com os alunos
4ª Etapa: Culminância do projeto X
7- RECURSOS
Papel ofício;
Caderno;
Jornal;
Revista;
Folhas xerografadas;
Cola;
Tesoura;
Pincel atômico;
Papel 60 quilos;
Giz;
EVA.
8- AVALIAÇÃO
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A avaliação dar-se-á durante o desenvolvimento do projeto, observando-se a
participação, o interesse e a apropriação do conhecimento por parte do aluno. Dar-
se-á ainda, ao final de cada mês, após a culminância, onde os professores
observará e refletirá sobre a eficácia ou não do projeto.
9- REFERÊNCIAS
BRANDÃO, H. N. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez,
2000, p. 17-25.
FERREIRO, Emilia. Reflexões Sobre Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2000.
FREIRE, Angela. Teoria na prática: uso de textos na alfabetização, 2009.
Disponível em: <http://www.smec.salvador.ba.gov.br>. Acesso em 1 Mai. 2015.
FREIRE, PAULO. Educação como prática de liberdade. 12. ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1982.
MEDEL, Cássia Ravena Mulin de Assis. Alfabetizar letrando. Revista
Iberoamericana de Educação. São Paulo, ano 3, n. 46, p. 10-13, mai. 2008.
RAMAL, Andréa Cecília. Língua Portuguesa: o quê e como ensinar. Brasília:
MEC/Secretaria de Educação a Distância, 1999.
RIBEIRO, V. M. (Org.) Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2003.
SANTOS, Carlos Aurélio Marques dos. Proposta didática com textos na
alfabetização de jovens e adultos, 2009. Disponível em:
<http://www.smec.salvador.ba.gov.br>. Acesso em 9 Jun. 2015.
SOARES, Magda Becker. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:
Autêntica, 2000.
TEBEROSKY, Ana; COLOMBER, Teresa. Aprender a Ler e a Escrever: Uma
Proposta Construtivista. São Paulo: Artmed, 2003.
TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Unicamp,
1983.