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DIETAS

HOSPITALARES
Mestranda Nutr Fernanda Lima
Estágio de Docência
Profa. Fernanda Busnello
SUMÁRIO:
Dietoterapia hospitalar

Definição de conduta

Padronização das dietas hospitalares

Conhecer as classificações de dietas, suas características,


indicações e exemplos de cardápio

Gastronomia hospitalar
A dietoterapia hospitalar é uma intervenção nutricional especializada;

Objetivo da dietoterapia hospitalar:


Oferecer uma alimentação que atenda as necessidades fisiológicas
decorrentes do estado físico, nutricional e patológico, contribuindo para:
manutenção ou a recuperação da saúde;
prevenção da desnutrição hospitalar
Melhoria nos desfechos clínicos.

Essa prática envolve a colaboração de médicos, nutricionistas e


outros profissionais, como enfermeiros e fonoaudiólogos;

WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2017.
PRESCRIÇÃO MÉDICA DA DIETA DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
Identificar efeitos adversos do
tratamento, fase da doença e
variações de demanda metabólica.
TRIAGEM NUTRICIONAL

PRESCRIÇÃO DIETÉTICA
Composição da dieta

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Antropométrica/ Dietética/ Exames ACOMPANHAMENTO
laboratoriais / Exame físico Proporciona avaliar conduta
previamente estabelecida, evolução
do paciente e realizar mudanças
conforme as necessidades.
IMPORTÂNCIA DA PADRONIZAÇÃO DAS DIETAS

Facilitar o trabalho na
produção e distribuição Melhorar o treinamento
das refeições da equipe.

Estabelecer condutas Garantir assistência


sistematizadas nutricional de excelência

Possibilita uniformizar a nomenclatura utilizada dentro de cada serviço de nutrição


nas instituições de saúde e transmitir à equipe de cuidados de saúde do paciente.
CLASSIFICAÇÕES DE DIETAS
Dietas de progressão
Dietas enriquecidas
Dieta Normal
Dieta Branda
Dieta rica em fibras
Dieta Pastosa Dieta hipercalórica e
Dieta Líquida Pastosa hiperproteica
Dieta Líquida Completa
Dieta Líquida restrita
Dietas específicas
Dietas com modificações de
nutrientes e/ou restrição de Dieta para Dislipidemia
alimentos Dieta para DM
Dieta para Doença renal
Dieta Hipossódica consevadora
Dieta sem lactose Dieta para neutropenia
Dieta pobre em potássio Dietas para preparo de exames
Dieta pobre em resíduos
Dieta hipoproteica com __g de
proteínas totais
Dietas de
progressão
DIETA NORMAL
OU GERAL/LIVRE

Distribuição e quantidades normais INDICAÇÃO:


de todos os nutrientes.
Pacientes que não necessitam de
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL: modificações dietéticas específicas.

1800 a 2500 kcal


ALIMENTOS PERMITIDOS:
100g de proteína
Todos os alimentos recomendados
em uma alimentação saudável;
ADEQUAÇÃO NUTRICIONAL:
55 A 75% CARBOIDRATOS
10 A 15% PROTEÍNAS Alimentos evitados: Nenhum
15 A 30% LIPÍDIO
DIETA NORMAL
Exemplo de Cardápio:

DESJEJUM: JANTAR
Pão francês com margarina Arroz branco
Café com leite Feijão preto
1 banana 1 bife de carne
Moranga
caramelada
Salada de
ALMOÇO: rúcula e tomate
Arroz branco
Feijão preto
Frango assado
CEIA
Polenta cremosa
1 copo de iogurte
Salada de alafce e beterraba
Bolacha salgada

LANCHE DA TARDE
Café com leite com açúcar
Pão francês com geléia

EBSERH. Manual de dietas hospitalares. 2. ed., 2023.


DIETA BRANDA
Caracteriza-se pela atenuação da INDICAÇÃO:
textura por meio do processo de Pós-operatório;
cocção de:
Facilitar e reduzir o trabalho digestivo
(problemas mecânicos de mastigação,
Fibras e de verduras/legumes/frutas deglutição e digestão)
Tecido conectivo das carnes
Dieta de progressão;

Finalidade de facilitar o trabalho Úlceras e gastrites.


digestivo (mastigação/deglutição/
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL:
digestão absorção).
1800 a 2200 kcal/dia
Moderada em resíduos, sem alimentos 60 a 90g de proteína
gordurosos ou flatulentos
DIETA BRANDA
ALIMENTOS PERMITIDOS: Ex de Cardápio: LANCHE DA TARDE
Pão de forma
Geleia
Caldo de leguminosa, frutas sem casca e DESJEJUM: Café com leite
maduras (banana, pera e mamão), suco Pão de forma
natural coado e diluído, suco Margarina JANTAR
Café com leite Arroz branco
concentrado,molho coado ou com pouca
gordura, salada cozida, geleia, leite e Caldo de feijão
Frango ensopado
iogurte COLAÇÃO: Salada cozida
1 fruta - mamão
ALIMENTOS EVITADOS: CEIA
Iogurte
bolacha salgada
Frituras, oleaginosas, pimenta e condimentos, ALMOÇO:
molhos gordurosos, vegetais flatulentos Arroz branco
(repolho, couve-flor, rabanete), frutas ácidas, Caldo de feijão
chá preto, chocolate, café preto, doces Peixe assado
concentrados e pães com semente. Salada cozida

EBSERH. Manual de dietas hospitalares. 2. ed., 2023.


DIETA PASTOSA
Alimentos e preparações que possam INDICAÇÃO:
ser mastigados e deglutidos com
pouco esforço; Dificuldade de mastigação e deglutição;
Distúrbios neuromotores;
Alimentos/ preparações apresentam-
Progressão da alimentação oral;
se na forma de pures, cremes, papas e
carnes subdivididas (moidas, ALIMENTOS PERMITIDOS:
trituradas, desfiadas) e suflês;
Carne moída, desfiada ou liquidificada,
vegetais em forma de purê, suflê ou creme,
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL: arroz papa, massa bem cozida, polenta mole,
caldo de leguminosa, pão macio, frutas
1800 a 2100 kcal macias, bolo, papa de bolacha, iogurte e
alimentos liquidificados
70 a 95g de proteína/dia;
ALIMENTOS EVITADOS:

Alimentos duros, carnes inteiras, grãos.


DIETA PASTOSA
Ex de Cardápio:

DESJEJUM: LANCHE DA TARDE


Mingau de aveia Pão de forma macio
Fruta em purê Geleia
Café com leite

COLAÇÃO:
1 Fruta papa JANTAR
Arroz pastoso
Caldo de feijão
ALMOÇO: Carne moída/ desfiada
Arroz pastoso Purê de vegetal ou
Caldo de feijão vegetal macio
Carne moída/desfiada
Purê de vegetal ou vegetal
macio CEIA
Peixe assado papa de bolacha
Salada cozida

EBSERH. Manual de dietas hospitalares. 2. ed., 2023.


ARROZ
PAPA

ARROZ
NORMAL
DIETA LÍQUIDA PASTOSA
Alimentos/preparações líquidas e liquidicadas
(consistência cremosa e homogênea) COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL:
1800 a 2200 kcal
Se necessário, orientar suplementação; Proteína: mínimo 60g

Considerar o uso de espessantes para


adequação de consistência; ALIMENTOS PERMITIDOS:

Sopas cremosas, papas, purês


cremes, alimentos liquidificados, fruta
INDICAÇÃO: em forma de papa ou suco, mingau,
Etapa de progressão da alimentação oral; batida e sorvete

Pacientes com dificuldade no progresso de


mastigação-deglutição; ALIMENTOS EVITADOS:
Evolução de pós-operatório.
Alimentos com consistência sólida: grão de
leguminosa, legumes e verduras crus, frutas
inteiras, sementes e bebidas gasosas
DIETA LÍQUIDA PASTOSA
Exemplo de Cardápio:

DESJEJUM: LANCHE DA TARDE


Vitaminia de fruta Papa fruta
Iogurte

COLAÇÃO:
1 Fruta papa
JANTAR
Arroz liquidificado
ALMOÇO: Feijão liquidificado
Arroz liquidificado Carne liquidificada
Vegetal liquidificado
Feijão liquidificado
OU Sopa liquidificada
Carne liquidificada
Vegetal liquidificado
CEIA
Vitaminia de
fruta

EBSERH. Manual de dietas hospitalares. 2. ed., 2023.


DIETA LÍQUIDA COMPLETA
Apresenta todos os
alimentos/preparações na forma líquida; INDICAÇÃO:

Fibras modificadas pelo cozimento; Pacientes no pós-operatório de


cirurgias na boca, plástica de face e
Fracionada; pescoço e fratura de mandibula.
Considerar uso de espessantes
Etapa de progressão da alimentação
oral;
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL:
Impossibilidade de receber alimentos
1000 a 1500 kcal sólidos: Mastigação e deglutição;
Nutricionalmente incompleta
DIETA LÍQUIDA COMPLETA
ALIMENTOS PERMITIDOS: Ex de Cardápio:

Leite e bebidas lácteas, iogurte DESJEJUM: LANCHE DA TARDE


líquido, água, chá, consumê ou sopa Café com leite Iogurte
liquidificada, caldo de leguminosa, Creme de papaia
suco, gelatina, batida de fruta e
sorvete
JANTAR
ALIMENTOS EVITADOS: COLAÇÃO: Sopa batida e coada de
Suco de laranja com carne e legumes
pera
Alimentos/preparação de consistência
pastosa e sólida; Bebidas gasosas;
ALMOÇO:
Sopa batida e coada de carne e CEIA
legumes Mingau ralo de
maisena

EBSERH. Manual de dietas hospitalares. 2. ed., 2023.


DIETA LÍQUIDA RESTRITA
INDICAÇÃO:
Composta por líquidos claros, isenta de Pré e pós-operatório;
lactose, reduzido teor de sacarose, ácidos e
Doenças do trato digestório;
resíduos.
1º passo na progressão da alimentação oral;
Finalidade de hidratação e a mínima formação Preparo para exames;
de resíduos, proporcionando o máximo
ALIMENTOS PERMITIDOS:
repouso do sistema digestivo.

Água, chá claro, caldo de sopa coado, suco natural


COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL: claro coado (maçã, melão, pera), gelatina, água de
coco, isotônico, açúcar, polímero de glicose, TCM e
700 a 1000 kcal/dia suplemento isento em lactose e fibras
1300 com Suplemento nutricional;
ALIMENTOS EVITADOS:
Não atinge as recomendações nutricionais;
Café, chimarrão, leite e derivados, caldo de
leguminosa, caldo de ameixa, bebidas gasosas, suco
de frutas ácidas e que promovem resíduos (manga,
mamão, uva, pêssego).
DIETA LÍQUIDA RESTRITA
Exemplo de Cardápio:

DESJEJUM: LANCHE DA TARDE


Chá com açúcar Suco de maracujá
coado e diluído
+ água de coco

COLAÇÃO: JANTAR
Suco c/ açúcar Caldo de sopa
Gelatina

CEIA 1
Suco coado
ALMOÇO:
Caldo de canja
CEIA 2
Gelatina
Água de coco

EBSERH. Manual de dietas hospitalares. 2. ed., 2023.


Dietas com
modificações de
nutrientes e/ou
restrição de alimentos
DIETA POBRE EM RESÍDUOS
Dieta composta por alimentos pobre em ALIMENTOS PERMITIDOS:
fibras e resíduos.
Frutas cozidas (maçã, pera, banana),
Isenta de lactose.
legumes cozidos (cenoura e chuchu),
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL: caldo de leguminosas, suco natural sem
resíduos, água de coco, gelatina,
1800-2100kcal/ dia; 60-80g ptn/dia
compota de frutas permitidas.
10-15g fibras/dia
ALIMENTOS EVITADOS:
INDICAÇÃO:
Leite, queijos temperados, frutas cruas,
Diarreia.
Pré e pós-operatório de cirurgia de cólon. alimentos integrais, demais legumes,
Obstrução intestinal. alimentos flatulentos (nabo, brócolis,
Fístulas do trato gastrintestinal; Fase aguda de batata-doce, couve chinesa), grão de
doenças inflamatórias intestinais (colite leguminosas, alimentos gordurosos
ulcerativa, doença de Crohn, diverticulite).
DIETA POBRE EM RESÍDUOS

EXEMPLO DE CARDÁPIO
5-6 REFEIÇÕES/DIA

Grupo Hospitalar Conceição, 2016a .


DIETA POBRE EM POTÁSSIO
OU HIPOCALÊMICA

ALIMENTOS PERMITIDOS:
Composta por alimentos/ preparações
com baixo teor de potássio; Vegetais pobres em potássio ou com
conteúdo médio desprezando a primeira água
da fervura: berinjela, chuchu, abóbora, brócolis,
acelga, chicória. Arroz, aipim, macarrão,
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL: polenta, caldo de cana. Frutas pobre em
potássio: abacaxi, acerola, caqui, figo,
Potássio até 3g/dia ou 50-70 mEq/dia bergamota, manga, melancia, morango. Suco
1800-2200 kcal/dia; concentrado de uva/laranja 20 ml.

INDICAÇÃO: ALIMENTOS EVITADOS:

Pacientes com nível elevado de potássio; Alimentos integrais, oleaginosas, frutas secas,
gergelim, gérmen de trigo, soja, ervilha seca,
Insuficiência renal; feijão, fava, café, erva-mate, chá preto, cereja
em calda, cacau, chocolate, calda de compota,
melado, rapadura.
DIETA POBRE EM POTÁSSIO

EXEMPLO DE CARDÁPIO
5-6 REFEIÇÕES/DIA

Grupo Hospitalar Conceição, 2016a .


DIETA HIPOSSÓDICA
Dieta composta de alimentos e ALIMENTOS PERMITIDOS:
preparações com baixo teor de sódio;
Todos com baixo teor de sódio (alimentos
INDICAÇÃO: in natura e minimamente processados)
Situações clínicas que exijam restrição
de sódio como edema, ascite, doença ALIMENTOS EVITADOS:
cardiovascular descompensada;
Embutidos, alimentos processados e
ultraprocessados como embutidos,
conservas, tempero industrializado, caldo e
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL: extrato de carne, queijo, bolacha com sal,
aditivos e enlatados;
1800 -2300 kcal
Proteína: 70-100g
Contém 2g de sal adicional
DIETA HIPOSSÓDICA

EXEMPLO DE CARDÁPIO
5-6 REFEIÇÕES/DIA

Grupo Hospitalar Conceição, 2016a .


DIETA SEM LACTOSE

Dieta normal isenta de lactose; ALIMENTOS PERMITIDOS:

Todos sem lactose; Leite sem lactose; Bebida


INDICAÇÃO: à base de soja, fórmula isolada de soja ou
Intolerância à lactose fórmula à base de extrato de soja sem lactose,
iogurte de soja, leite condesado de soja, creme
Fase aguda de doença inflamatória de leite de soja, queijo de soja (tofu), margarina
intestinal sem lactose, bolacha sem lactose
Ressecção intestinal
ALIMENTOS EVITADOS:
Leite, iogurte, queijo, requeijão, manteiga, nata,
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL: creme de leite, margarina com leite, maionese,
ricota, flans, pudins, coalhada, leite
1800 -2300 kcal condensado, sorvete, chocolate, alimentos
Proteína: 60-85g ptn/dia com lactose ou preparações que contenham
leite em sua composição.
DIETA SEM LACTOSE

EXEMPLO DE CARDÁPIO
5-6 REFEIÇÕES/DIA

Grupo Hospitalar Conceição, 2016a .


d
Dietas
enriquecidas
DIETA RICA EM FIBRAS
Composta de alimentos ricos em INDICAÇÃO:
fibras solúveis e insolúveis.
Motilidade intestinal lenta
Necessário aumento do aporte Constipação
hídrico; Diverticulose

Pode fornecer coquetel laxativo; ALIMENTOS PERMITIDOS:

Pães integrais, frutas no mínimo 3


COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL:
porções/dia, salada crua 2 x/dia; pode
1800-2500kcal/ ia; ser utilizado módulo de fibra ou
70-95g ptn/dia suplemento nutricional rico em fibras.
Fibra: > 30g
ALIMENTOS EVITADOS:

Nenhum
DIETA HIPERCALÓRICA E HIPERPROTEICA
ALIMENTOS PERMITIDOS:
Composta por alimentos e
preparações com aumento de
Todos. Pode ser enriquecida com
calorias e proteínas.
módulos nutricionais ou
suplementos hipercalóricos,
hiperproteicos.
INDICAÇÃO:
ALIMENTOS EVITADOS: Nenhum
Pacientes que necessitem aumento
do aporte calórico e proteico.

COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL:
2.200-3.000 kcal.
Proteína: 80-115 g.
Dietas
específícas
DIETA PARA DISLIPIDEMIA
Dieta composta por alimentos com baixo
ALIMENTOS PERMITIDOS:
teor de colesterol, gordura saturada e
sacarose e com teor aumentado de fibras
Leite desnatado, queijo branco,
(especialmente solúveis).
carne magra, margarina, pão
INDICAÇÃO: integral, frutas, vegetais. Pode ser
utilizado mix de fibras.
Dislipidemia

COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL:
ALIMENTOS EVITADOS:

1.800-2.200 kcal.
Gordura: 25-35% Alimentos ricos em gordura animal, como
Carboidrato: 50-60%*) banha, bacon, embutidos, manteiga,
Proteína: 15% Creme de leite, queijos amarelos, leite
Colesterol: < 200 mg; integral, nata, maionese, frituras, biscoitos
Fibras: 20-30 g/dia; amanteigados, produtos de panificação,
pele de frango, doces, chocolate.
DIETA HIPOPROTEICA COM __G DE
PROTEINAS TOTAIS
Dieta normal com redução de INDICAÇÃO:
alimentos fontes de proteína Situações clínicas que exijam restrição
de proteínas como:
Proteínas ajustadas as
necessidades individuais dos Hepatopatias, doença renal;
pacientes até 0,8g/kgPeso

ALIMENTOS EVITADOS:
ALIMENTOS PERMITIDOS:
Nenhum alimento específico. Alimentos ricos
Todos em proteína podem ser registrados de
acordo com a gramagem de proteína
prescrita na dieta
DIETA PARA DM

Adequada em todos os nutrientes para INDICAÇÃO:


manter o controle metabólico de
glicose evitando flutuações dos níveis Pacientes com DM tipo 1 ou
glicêmicos. tipo 2.

Sem adição de açúcar/ COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL:

1.200-2.600 kcal.
Normalmente entregue sachê de Carboidrato: mínimo 130 g/dia.
adoçante; Proteína: 15-20%
Lípidio: 30%
Colesterol: < 300 mg.
Gordura saturada: <7%.
Fibras: > 20 g/dia;
DIETA PARA DM
ALIMENTOS EVITADOS:
ALIMENTOS PERMITIDOS:
Açúcares e doces em geral, embutidos,
Hortaliças, leguminosas, frutas, enlatados, conservas, defumados, alimentos ricos
temperos naturais; pães integrais, em gordura, frituras, produtos de confeitaria com
leite desnatado ou semidesnatado e recheio e cobertura.
laticínios magros; preparações
grelhadas, assadas ou cozidas no
vapor;

Adoçantes: acessulfame K,
aspartame, sacarina, neotame e
sucralose; pode ser utilizada frutose
ou maltodextrina com moderação
para aumento do aporte calórico.
DIETA RENAL CONSERVADORA

Dieta composta por alimentos ou COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL:


preparações restrita em sódio, potássio Sódio: até 2.000 mg/dia (intrínseco e
e proteína; extrínseco).
Potássio: até 70 mEq/dia ou 3 g/dia).
Proteína: entre 0,6 e 0,8 g/kg de peso
atual).
INDICAÇÃO:

Insuficiência renal em tratamento


conservador.
ALIMENTOS EVITADOS:
ALIMENTOS PERMITIDOS:
Embutidos, conservas doces e salgadas,
Todos com baixo teor de sódio, preparações com sal, tempero
industrializado; caldo e extrato de carne,
alimentos in natura. carne defumada, conservas, queijo; bolachas
com sal; aditivos à base de sódio; enlatados.
DIETA PARA NEUTROPÊNIA
ALIMENTOS PERMITIDOS:
Dieta composta por alimentos com
menor risco de contaminação Pães, vegetais (exceto brócolis e couve-flor) e
frutas cozidas, sucos de fruta pasteurizado,
sorvete, cereais cozidos, carnes e ovos bem
Rigoroso controle dos processos de
cozidas, massa, gelatina e pudins
manipulação, preparo,
armazenamento e distribuição. ALIMENTOS EVITADOS:

Ovos crus ou mal cozidos; produtos lácteos não


INDICAÇÃO:
pasteurizados (leite, queijo, manteiga, iogurte);
Pacientes neutropênicos com valores sucos de frutas e vegetais frescos e não
de neutrófilos pasteurizados; chá mate; carnes cruas ou mal
cozidas; carnes processadas (salsicha, bacon,
< 1.000 mm. linguiça, mortadela, defumados crus ou mal
cozidos); frutas cruas; vegetais crus mal lavados;
mel não pasteurizado; cereais crus ou mal
cozidos; frutas, oleaginosas cruas
DIETA PARA NEUTROPÊNIA
EXEMPLO DE CARDÁPIO
5-6 REFEIÇÕES/DIA

De Alencar et al 2019; ICESP, 2017


Dietas para
preparo de
exames
Dieta para
colonoscopia
Composição nutricional:
1600 kcal/ dia
45g prot/dia

De Alencar MLA et al 2019; ICESP, 2017.


Dieta para
sangue
oculto
EXEMPLO DE CARDÁPIO
5 REFEIÇÕES/DIA

De Alencar MLA et al 2019; ICESP, 2017.


Gatronomia
hospitalar
Aliada na recuperação do estado nutricional de pacientes
desnutridos, melhorando as características sensoriais das
preparações, a apresentação das dietas e o atendimento;

“É a arte de conciliar a prescrição dietética e as restrições alimentares


com elaboração de refeições saudáveis, nutritivas, atrativas e
saborosas, a fim de promover a associação de objetivos dietéticos,
clínicos e sensoriais e promover nutrição com prazer.”

Desafios: patologia, falta de apetite, alteração de paladar,


ambiente, textura, temperatura;

Souza, Mariana; Nakasato, Miyoko. Gastronomia hospitalar auxiliando na redução dos índices de
desnutrição entre pacientes hospitalizados., 2011.
As dietas modificadas são fatores de risco para baixa ingestão alimentar dentro
dos hospitais;

Dietas hospitalares
(baixo teor de sal, sem glúten,
textura e consistência modificadas..)

Estão associadas à
diminuição do fornecimento de
energia (ou seja, subalimentação) e
aumento do risco de desnutrição
O acompanhamento da A internação não é o momento
evolução do paciente e a apropriado para imposições de
aceitação da dieta são restrições dietéticas excessivas.
fundamentais para garantir a
manutenção do estado de As dietas hospitalares tem papel
saúde do paciente durante a fundamental na prevenção da
internação. desnutrição hospitalar;

Não negligenciar a importância da via


oral em ambiente hospitalar;

Prescrição da dieta adequada + Oferecimento de


refeições apetitosas = Melhores resultados
REFERÊNCIAS
ADORNE, Elaine de Fatima; et al. Manual de dietas hospitalares. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2021. 68 p. ISBN
9788538810780.

ALENCAR, MLA; et al. Manual de dietas para a padronização para a padronização e distribuição das refeições.
Universidade Federal de Santa Catarina, Hospital Universitário, Unidade de Nutrição Clínica. Florianópolis. 236 p.,
2019.

DOCK-NASCIMENTO, Diana Borges; et al. Dieta oral no ambiente hospitalar: posicionamento da BRASPEN. BRASPEN
Journal, Rio de Janeiro, v. 37, n. 3, p. 207–227, 2022. Disponível em:
https://braspenjournal.org/article/doi/10.37111/braspenj.2022.BRASPEN_dietaoral.

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES (EBSERH). Manual de dietas hospitalares. 2. ed., 2023.
Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-
sudeste/hcuftm/documentos/manuais/Manual_de_Dietas_Hospitalares_v2_final.pdf.

HNSC - GHC. Manual de dietas hospitalares. Serviço de Nutrição e Dietética, 2023.

SOUZA, Mariana; Nakasato, Miyoko. Gastronomia hospitalar auxiliando na redução dos índices de desnutrição entre
pacientes hospitalizados., 2011.

​ HIBAULT, Ronan; et al. ESPEN guideline on hospital nutrition. Clinical Nutrition, [S.l.], v. 40, n. 10, p. 5684-5709, 2021.
T
Disponível em: https://www.espen.org/files/ESPEN-Guidelines/ESPEN_guideline_on_hospital_nutrition.pdf.

WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2017.
MUITO
OBRIGADA!
Mestranda Fernanda Lima
[email protected]

Profª. Fernanda Busnello


[email protected]

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