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Trauma - Circulation (C)

O documento aborda a cirurgia do trauma, focando na circulação, controle de hemorragia e reposição volêmica. Destaca a importância do acesso venoso, estratégias de monitorização e tratamento de choque hemorrágico, além de discutir diferentes tipos de choque e suas causas. Também menciona a administração de hemoderivados e o uso de ácido tranexâmico em casos de trauma agudo.

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Trauma - Circulation (C)

O documento aborda a cirurgia do trauma, focando na circulação, controle de hemorragia e reposição volêmica. Destaca a importância do acesso venoso, estratégias de monitorização e tratamento de choque hemorrágico, além de discutir diferentes tipos de choque e suas causas. Também menciona a administração de hemoderivados e o uso de ácido tranexâmico em casos de trauma agudo.

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Sofia Carneiro Mansur Silva

CIRURGIA DO TRAUMA

C- CIRCULATION Objetivos: parar o sangramento + reposição volêmica

2 acessos venosos periféricos Acesso vascular em ADULTOS = VEIAS PERIFÉRICAS COLETA DE AMOSTRAS:
calibrosos - Não conseguiu? Mudar para o acesso mais fácil para mim - Tipagem sanguínea ABO/Rh
18G, 16G ou 14G o Punção intraóssea - Teste de gravidez (mulheres idade fértil) → se mãe Rh negativo: fazer
o Veias centrais soro anti-D
- Obtenção de acesso o Dissecção de safena - Gasometria: dosar deficit de bases e ácido láctico
- Coleta de exames Acesso vascular na CRIANÇA (ordem de prioridade)
1. Veias periféricas (até 2 tentativas) CONTRAINDICAÇÕES DO ACESSO INTRAÓSSEO:
2. Acesso intraósseo O Fraturas
3. Acesso central – FEMORAL O Infecção no local
4. Acesso central – JUGULAR ou SUBCLÁVIO O Esmagamento
5. Dissecção de safena O Deformidade óssea

Controle de hemorragia

Choque é a principal causa de


morte evitável no trauma

Reposição volêmica 1) EXPANSÃO RÁPIDA (em bolus) → cristaloide aquecido – ringer lactato ou SF 0,9 // Em adultos 1.000mL e em crianças < 40kg passar 20mL/kg
• Avaliar resposta à reposição inicial: nivel de consciencia, débito urinário, niveis de lactato e deficit de base
o Resposta rápida = estabilizou e manteve
o Resposta transitória = estabilizou e manteve por um tempo, mas voltou a sangrar → protocolo de transfusão maciça
o Resposta mínima ou ausente = nunca estabilizou → protocolo de transfusão maciça
• Máximo de cristaloide a passar em vítima de trauma: 1 LITRO
2) ESTIMAR PERDA VOLÊMICA: PA começa a cair quando a perda volêmica é > 30%
Sofia Carneiro Mansur Silva
CIRURGIA DO TRAUMA

3) CONSIDERAR HEMODERIVADOS: passar sangue O negativo até tipagem


• INDICAÇÕES: choque classe 3 e 4, resposta transitória e ausente à reposição rápida
• Como repor?
REPOSIÇÃO PADRÃO OU REGULAR PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO MACIÇA:
ÁCIDO TRANEXÂMICO • Consiste em repor concentrado de hemácias • 4 hemoconcentrados na 1ª HORA OU > 10U em 24 horas
Indicado em até 3 horas após o
• Administração de outros componentes é feita conforme • Estratégia hemostática balanceada (1:1:1) – hemácias, plaquetas e
trauma, se FC > 110 e PA < 90 plasma fresco congelado
necessidade nos laboratórios seriados (coagulograma, plaquetas,
Dar 1g EV em bolus (em 10
tromboelastografia) INDICAÇÕES: clase 4, classes 2/3 e resposta
minutos) → seguido de 1g EV
• INDICAÇÃO = tem indicação de reposição de hemoderivados, transitória ou ausente, score ABC ≥ 2
em BIC nas próximas 8 horas
porém ainda NÃO de transfusão maciça
PEDIÁTRICO: 10-20 mL/kg de CH:P:PC

Monitorização • Monitor cardíaco


• Gasometria venosa
• Cateterismo vesical de demora (DU adequado: 0,5 mL/kg/hora em adultos ; 1mL/kg/hora em crianças)
o Contraindicações: sangue no meato uretral, hematoma perineal ou escrotal, retenção urinária, fx pelve
o Como confirmar lesão vesical? CISTOURETORGRAFIA RETRÓGRADA → lesão confirmada = cistostomia // lesão descartada = passar
catéter vesical
o Usos do caterismo vesical: monitorar a diurese, tto lesão vesical extraperioneal

Hipotensão permissiva: estratégia que tem como meta, da reposição volêmica/hemoderivados, apenas manter PAS > 70. Está contraindicada em TCE
Sofia Carneiro Mansur Silva
CIRURGIA DO TRAUMA

CHOQUE – fisiopatogênese e causas APLICADOS AO CONTEXTO DE TRAUMA

Choque Hemorragia - Focos devem ser idenficados e tratados na avaliação primária


HEMORRÁGICO EXTERNA - Controle com COMPRESSÃO DIRETA do sangramento
- Usar TORNIQUETE apenas em sangramentos massivos de membro (lesão de grandes vasos) ou amputação traumática
- NÃO USAR pinças hemostáticas e ligadura de vaso às cegas
Hemorragias 1. CAVIDADE ABDOMINAL → diagnóstico: FAST ou LPD // Quando fazer lapatotomia direto sem FAST/LPD?
INTERNAS - Paciente em choque hemorrágico e já se descartou focos prováveis de sangramento;
- Hipotensão associada a ferimentos penetrantes que ultrapassam a fáscia anterior da parede abdominal
2. RETROPERITÔNIO → suspeitar se equimose em flancos. Diagnóstico dificil, já que FAST/LPD tem baixa sensibilidade
3. TÓRAX (HEMOTÓRAX)
4. PELVE (FX EM LIVRO ABERTO) → comporta enormes quantidades de sangue (5L). Sinais clínicos: dor e crepitação na sínfise
púbica. Controle do sangramento: imobilizar a pelve = lençol pelos trocanteres maiores, tala flexível, pelvic binder
5. OSSOS LONGOS

Choque CARDIOGÊNICO • Contusão miocárdica → relacionado a traumas torácicos de alta energia (peito contra o volante do carro)
NÃO HEMORRÁGICO • IAM traumático → lesão direta das coronárias, uso de cocaína, pacientes coronariopatas prévios
OBSTRUTIVO • NTX hipertensivo → toracocentese + drenagem torácica
• Tamponamento cardíaco → toracotomia anterolateral esquerda ou tratamento ponte com pericardiocentese
DISTRIBUTIVO a. Séptico → menos comum no trauma, se produz quando há infecção pregressa ou ferimentos abdominais penetrantes
extensos (lesão viscera oca)
- Hipotensão COM taquicardia compensatória
- Tratamento: ATB + reposição volêmica

b. Anafilático
c. Neurogênico = perda do tônus simpático
• Lesão medular cervical ou torácica alta (acima de T7) → hipotensão SEM taquicardia reflexa compensatória
o Tratamento: reposição volêmica ± droga vasoativa (DVA)

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