UNIVERSIDADE LÚRIO
Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Laboratório de Urbanismo II
(RE)INTRODUÇÃO AO
PLANEAMENTO FÍSICO
II Ano – I Semestre / Ano Académico: 2024
Docente: António M. de Amurane e Virgínia Ana Teimoso
Plano de apresentação
1. Planeamento Físico:
1. Definições;
2. Objectivos;
3. Escalas
2. Instrumentos de ordenamento do território
3. Pressupostos para elaboração de um plano urbano:
1. Basilares;
2. Reais.
4. Principais intervenientes na elaboração do plano e seu papel
1. Estado/Governo;
2. Sector Privado;
3. A Equipa Técnica de Planeamento;
4. Sociedade civil;
5. Comunidades locais e autoridades administrativas locais
5. Processo de elaboração do plano de ordenamento do território
Introdução
1. Qual é a importância do planeamento das
actividades pessoais?
2. O que é o planeamento físico?
3. Qual é a importância do planeamento do território?
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Mumbai - Índia
Introdução
Diariamente, para a concretização dos nossos objectivos,
planificamos as nossas actividades: desde a roupa a usar até
os percursos para os diferentes os nossos destinos, com vista
a realização dos nossos eventos.
Não raramente, os planos que fazemos são alterados em
função das circunstâncias que vão surgindo e, assim
adaptando-se continuamente às novas situações do dia-a-dia.
Estas orientações nos ajudam a seguir o caminho que
traçamos e queremos para nós.
Se a nível individual o acto de planear é importante, torna-se
fundamental e cada vez mais imprescindível o planeamento
das zonas habitadas para uma melhor harmonização do
espaço.
Planeamento físico: conceitos
1. Plano
O plano é a execução técnica do planeamento. É um
instrumento que reúne todas as acções a desenvolver e
servirá de guião aos responsáveis pela sua
implementação. O plano não poderá ser concebido
como um documento rígido, sob pena de perder, a curto
prazo, a sua validade, dado que o processo de
planeamento deve ser contínuo e flexível.
2. Planeamento
É um método de aplicação contínua e permanente
destinado a resolver problemas que afectam uma Planta de ordenamento – plano de Estrutura Urbana da
cidade de Maputo
sociedade situada em determinado espaço, em
determinada época, através de uma previsão ordenada
capaz de antecipar suas ulteriores consequências.
Planeamento físico: conceitos
3. Ordenamento territorial
Conjunto de princípios, directivas e regras que
visam garantir a organização do espaço
nacional através de um processo dinâmico,
contínuo, flexível e participativo na busca do
equilíbrio entre o homem, o meio físico e os
recursos naturais, com vista à promoção do
desenvolvimento sustentável.
4. Instrumentos de ordenamento territorial
São elaborações reguladoras e normativas do
uso do espaço nacional, urbano ou rural,
vinculativos para as entidades públicas e para
os cidadãos, conforme o seu âmbito e
operacionalizados segundo o sistema de
gestão territorial.
Planeamento físico: conceitos
5. Planeamento físico
Processo de ordenamento dos usos do solo, incluindo o
estabelecimento de normas regulatórias.
6. Planeamento Territorial
É um processo de elaboração dos planos que definem as formas
espaciais da relação entre as pessoas e o seu meio físico e biológico,
regulamentando os seus direitos e formas de uso e ocupação do
espaço físico.
7. Planeamento Urbanístico
Conjunto de estudos, diligências e processos económico financeiros,
que permitem à colectividade conhecer a evolução do meio urbano,
definir hipóteses de ordenação relativas à dimensão, localização e
natureza do espaço urbano e das áreas protegidas
Planeamento Físico: conceitos
Planeamento territorial ou geral (Ordenamento
do Território) - Trata-se de ordenar o território de
uma forma global ou integral, decompondo-o em
unidades mais pequenas segundo critérios de
homogeneidade ou funcionalidade, atribuindo
usos do solo específicos a cada uma dessas
unidades.
Planeamento sectorial - Centra-se na
distribuição espacial de uma determinada variável
ou função. O planeamento sectorial refere-se a
uma temática específica (sectores económicos,
infra-estruturas, equipamentos, ambiente). Trata-
se de uma aproximação vertical, que projecta
sobre o território todos os elementos vinculados a
uma determinada função.
Planeamento Físico: Requisitos
Ordenar o território implicará sempre um processo de escolha entre várias alternativas. Existem
três requisitos para que o processo de O.T. exista realmente:
1. Usos alternativos - O processo de O.T. passa pela escolha entre diferentes usos do solo
possíveis.
2. Critérios de escolha dos usos mais adequados - Os critérios a ter em conta (ambientais e
sócio-económicos) deverão ir ao encontro das principais preocupações actuais: o
desenvolvimento económico, a qualidade de vida e a protecção do ambiente.
3. Poder político para implementar a alternativa escolhida - Implica a definição de um
conjunto de políticas territoriais e instrumentos de planeamento, que vão converter em
realidade as decisões tomadas.
Planeamento Físico: Objectivos
O planeamento assume grande importância nas sociedades actuais: seu principal
objectivo é a resolução de problemas futuros. Todo o processo de planeamento engloba
uma série de fases, podendo-se destacar a identificação do problema, definição dos
objectivos, projecção da situação futura, formulação e avaliação de acções
alternativas, elaboração de planos, que poderão incluir as políticas e estratégias a
seguir.
O plano não está para ser cumprido escrupulosamente. Ele deve adaptar-se às
circunstâncias, se estas o exigirem. Pois, se o futuro é incerto, este não evolui
linearmente, mas sim através de rupturas, de ciclos, de choques, de acontecimentos
inesperados, onde a previsão perde eficácia e relevância científica.
Deve ser sim um instrumento dotado de visão e adaptabilidade ao contexto de mudança.
Mas para tal, a sua estrutura organizativa deve criar formas de acompanhar, não só a sua
execução, mas também a evolução do contexto mundial e nacional.
Princípios norteadores do ordenamento do território
Princípio da sustentabilidade e valorização do espaço físico
assegurando a transmissão às futuras gerações de um território devidamente
ordenado;
Princípio da participação pública e consciencialização dos cidadãos
permite a participação e intervenção pública no processo em todo o processo,
Princípio da igualdade
no acesso à terra e aos recursos naturais, infra-estruturas,
Princípio da precaução
execução e alteração dos instrumentos de ordenamento territorial
Princípios Norteadores do Ordenamento do Território
Princípio da responsabilidade das entidades públicas ou privadas
por qualquer intervenção sobre o território que possa ter causado danos ou
afectado a qualidade do ambiente.
Princípio da segurança jurídica
Como garantia de que na elaboração, alteração e execução dos instrumentos de
ordenamento e de gestão territorial sejam sempre respeitados os direitos
fundamentais dos cidadãos e as relações jurídicas validamente constituídas.
Princípio da publicidade
através da sua publicação no Boletim da República, afixação nos locais de
administrações.
Níveis de Intervenção do Ordenamento do Território
Os níveis de ordenamento do território em Moçambique são os seguintes:
define as regras gerais das estratégias do ordenamento do território, as normas
Nacional e as directrizes para as acções de ordenamento provincial, distrital e autárquico
e compatibilizam-se as políticas sectoriais de desenvolvimento do território.
define as estratégias de ordenamento do território da província, integrando-as
Provincial com as nacionais de desenvolvimento económico e social e estabelece as
directrizes para o ordenamento distrital e autárquico.
elaboram-se planos de ordenamento do território da área do distrito e os
Distrital projectos para a sua implementação. Os planos distritais devem ser
integrados com as políticas nacionais e estar de acordo com as directrizes de
âmbito nacional e provincial.
estabelece os programas, planos, projectos de desenvolvimento e o
Autárquicos
regime de uso do solo urbano de acordo com as leis vigentes.
Características e funções básicas do planeamento físico
O planeamento e ordenamento do território fazem-se através de Instrumentos de Gestão
Territorial, que são regulamentos e normas do uso do espaço nacional, urbano ou rural.
O planeamento físico é um processo cíclico. Trata-se de um processo de planeamento
contínuo, onde devem ser definidas as metas de desenvolvimento, as suas prioridades de
actuação e os programas de acção e que exige a organização de um sistema eficiente de
acompanhamento e monitorização.
a) O planeamento físico é um processo com continuidade
Apresenta uma visão de longo prazo e um carácter que se prolonga para além dos mandatos
camarários, permitindo distinguir as decisões verdadeiramente importantes das que têm um
impacto somente temporário.
b) O planeamento físico é um processo de integração de políticas sectoriais
O planeamento físico, estando direccionado para acções integradas de ordem sócio -
económica, ultrapassa o mero uso do solo, minimizando desta forma, também, as contradições
e fracturas operativas habituais no planeamento sectorial.
Atributos Fundamentais do Ordenamento do Território:
1. Democrático: no sentido de assegurar a participação alargada da sociedade;
2. Integrado: no sentido de assegurar uma abordagem global e integrada das diferentes
políticas sectoriais;
3. Funcional: no sentido de levar em linha de conta as especificidades regionais que, por
vezes, ultrapassam as fronteiras administrativas, assim como a organização administrativa
dos diferentes países;
4. Prospectivo: no sentido de analisar e levar em conta as tendências a longo prazo dos
fenómenos e intervenções económicos, ecológicos, sociais, culturais e ambientais.
Objectivos do Planeamento físico
1. Fornecer uma visão e estratégia
2. Permitir a participação comunitária na elaboração de políticas de planeamento da sua
área
3. Articulação de políticas e de propostas do uso do solo com as intenções de outros
sectores
4. Minimizar o risco de grandes acidentes de índole natural, industrial e de outra natureza
5. O desenvolvimento sócio-económico equilibrado das regiões;
6. A melhoria da qualidade de vida;
7. A gestão responsável dos recursos naturais e a protecção do ambiente;
8. A utilização racional do território;
9. A coordenação entre os diferentes sectores;
10.A coordenação e cooperação entre os diferentes níveis de decisão e obtenção de
recursos financeiros, nomeadamente os níveis local, regional, nacional;
Instrumentos de Ordenamento Territorial
NACIONAL PROVINCIAL
Plano Nacional de Desenvolvimento Territorial Planos provinciais de Desenvolvimento
Define e estabelece as perspectivas e as Territorial (âmbito provincial e inter-provincial)
directrizes gerais que devem orientar o uso de Estabelecem a estrutura de organização espacial
todo o território nacional e as prioridades das do território de uma ou mais províncias e definem
intervenções à escala nacional; as orientações, medidas e acções para o
desenvolvimento territorial
Planos Especiais de Ordenamento do Território
Define os princípios e critérios específicos para a
Estabelecem os parâmetros e as condições de ocupação e utilização do solo nas diferentes
uso de zonas com continuidade espacial, áreas, de acordo com o estabelecido ao nível
ecológica ou económica de âmbito nacional.
interprovincial.
Instrumentos de Ordenamento Territorial
DISTRITAL AUTÁRQUICO
Planos Distritais de Uso da Terra Plano de Estrutura Urbana
Estabelecem a estrutura da organização Estabelecem a organização espacial do território na
espacial do território de um ou mais totalidade do território do município ou povoação,
distritos com base na identificação de os parâmetros e as normas para a sua utilização,
áreas para os usos preferenciais e tendo em conta a ocupação actual, as infra-
definem as normas e regras a observar estruturas e os equipamentos sociais existentes e a
na ocupação e uso do solo e a utilização implantar e a sua integração na estrutura espacial
dos seus recursos naturais. regional.
Instrumentos de Ordenamento Territorial
AUTÁRQUICO
Planos Gerais e Parciais de Urbanização
Estabelecem a estrutura e qualificam o solo urbano,
definem as redes de transporte, comunicações,
energia e saneamento, os equipamentos sociais. O
seu âmbito pode ser geral ou parcial.
Planos de Pormenor
Definem com pormenor a tipologia de ocupação de
qualquer área específica do centro urbano,
estabelecendo a concepção do espaço urbano,
dispondo sobre usos do solo e condições gerais de
edificações, o traçado das vias de circulação, as
características das redes de infra-estruturas e
serviços,.
Instrumentos de Ordenamento Territorial de Carácter Geral
Qualificação dos Solos
instrumento informativo e indicativo da utilização preferencial dos terrenos em função
da sua aptidão natural
Classificação dos Solos
determina o regime político-administrativo de cada parcela do território
Cadastro Nacional de Terras instrumento vinculativo e indicativo dos titulares dos
direitos de uso e aproveitamento da terra,
Inventários Ambientais, Sociais e Económicos,
instrumentos informativos a elaborar pelos vários órgãos sectoriais,
Tipos de planos de ordenamento do território
Urbanização
Urbanização é um fenómeno relacionado ao processo de
desenvolvimento da esfera urbana em determinadas
sociedades, em oposição ao desenvolvimento da esfera
rural. Também pode ser definida como o aumento da
população urbana frente à população rural.
Requalificação
É uma área relativamente recente do Planeamento Local
associada à evolução do Urbanismo, ao interesse
crescente pelo património histórico e ao processo de
desindustrialização das cidades.
Pressupostos para elaboração de um plano urbano: basilares, reais
Pressupostos basilares
Existem complexos e múltiplos factores na origem da moderna civilização de massa, que
impõem planos e programas de intervenção bem documentados para o uso do território:
Delimitação e características da área de O grau de urbanidade.
intervenção
• Determinação do uso do solo
1. Redes técnicas;
• Sentidos dos fluxos urbanos
2. Zonas alagáveis;
• Localização dos equipamentos e infra-
3. Acidentes topográficos
estruturas
notáveis;
• Estes factores terão que estar sempre
4. Vegetação; presentes para respeitá-los ou modificá-
5. Ocupação humana. los, mas não esquece-los.
Pressupostos para elaboração de um plano urbano: basilares, reais
Pressupostos reais (de facto)
• Disponibilidade do solo ou edifício
• Posição dos agentes económicos
• Orientação estratégica e política
• Capacidade de liderança
• Diálogo e entendimento entre
intervenientes públicos e privados
• Continuidade
Principais intervenientes na elaboração do plano e seu papel
Desenham as políticas e elaboram as leis concernentes ao
Planeamento e à Gestão da Terra.
1
Orgãos Centrais
(Ministérios e Direcções Nacionais):
Cabe ao Governo, promover, facilitar e apoiar as comunidades
locais na identificação, definição e implementação dos
instrumentos de ordenamento do seu território, através de uma
capacitação progressiva das instituições intervenientes nesta
área.
1. O Estado/Governo
1. Proporciona a aplicação à nível de detalhe o Planeamento
e a Gestão da Terra Propriamente ditos;
2. Coordenar e fiscalizar a implementação entre os sectores
2
Orgãos Locais
(Autoridades Municipais, Governo
Provincial e Administração do Distrito)
público e privado;
3. Mobilizar recursos;
4. Cumprir com as disposições do plano.
Principais intervenientes na elaboração do plano e seu papel
1. Suporte económico para a evolução de uma cidade e, por consequência, de um país.
2. Confere mais consistência aos planos urbanos. O ordenamento do sector privado
garante uma maior colecta de impostos ao Estado que é um dos financiadores dos
planos.
3. Contribui significativamente no financiamento de planos urbanos;
2. O Sector
Privado
4. Acumulação de mais conhecimentos técnicos sobre questões relacionadas com a
gestão da terra, podendo vir a ser uma chave importante nos processos de
implementação, uma vez definidas e acordadas as acções prioritárias.
5. Qualquer entidade com competência para intervir sobre o território, é responsável
pelos danos que possam afectar a qualidade de vida dos cidadãos, a sustentabilidade
ambiental, estando obrigada a proceder à reparação desses mesmos danos e a
compensar os prejuízos causados.
Principais intervenientes na elaboração do plano e seu papel
É necessário que se faça o reconhecimento da área (inquéritos, outros
levantamentos técnicos)
1Fase 1:
(Recolha e Análise de Dados): Arqueólogos, Historiadores, demográfos, Economistas, Sociólogos,
Antropólogos, cartográfos, ambientalistas, planificador físico, tecnico de
sistemas de informática.
Processamento dos dados recolhidos do campo e elaboração do plano para a
referida área de intervenção (Trabalho de gabinete)
Arqueólogos, Historiadores, demográfos, Economistas, Sociólogos,
2
3. A Equipa Técnica de
Planeamento
Fase 2: Antropólogos, cartográfos, ambientalistas, planificador físico, tecnico de
(Elaboração do plano):
sistemas de informática.
A equipa técnica sempre deve entrar em contacto com os órgãos responsáveis
pela elabração do plano (Estado/Município) e parte interessada (Sociedade civil
e ONG´s)
3
Da responsabilidade dos órgãos promotores das realização do plano de
Fase 3: ordenamento, com assistência técnica para a sua correcta implemenação, sub
(Implementação):
a supervisão das partes interessadas (Sociedade civil e ONG´s)
Processo de elaboração do plano de O.T.
O processo de elaboração de um
plano de ordenamento territorial,
incorpora sete etapas distintas,
sendo o planeamento físico um
processo dinâmico, é geralmente
aceite que se trata de um curso
cíclico de actividades que exige a
implementação de acções que
devem ser monitoradas e
revistas
Processo de elaboração do plano de ordenamento do território
Definição do objectivo da actividade de planeamento
Definição de qual é o resultado global pretendido da actividade de
planeamento,
Recolha de informação, análise e síntese
Constitui a base da actividade de planeamento, pois define os parâmetros,
para determinar possíveis cursos de acção.
• Biofísicos / ambiente
• Características sócio económicas
• Base económica e ligações
• Controle Administrativo
Definição de Objectivos e Metas
Os objectivos são estabelecidos independentemente da actividade de planeamento
para fornecer um quadro que define o que é o efeito desejado
Preparação de cursos alternativos de acção
Esta fase envolve formulação de alternativas meios para atingir o fim pretendido, tal como
definido pelo Estado aos objectivos, metas e objectivos.
Processo de elaboração do plano de ordenamento do território
Alternativas: Avaliação e Selecção dos cursos de Acção preferidos
Envolve a determinação da melhor forma alternativa ou curso de acção para alcançar
os objetivos desejados.
Elaboração da alternativa preferencial
Após ter selecionado a alternativa desejada do plano, política ou estratégia, então este é
mais detalhado para que possa ser implementado.
Implementação
Fase em que se faz a aplicação do plano ou estratégias, envolve a gestão de projectos ou
a execução de políticas e programas.
Acompanhamento / Revisão
A última etapa do processo é a monitorização da implementação effectiva dos planos,
políticas e estratégias e analisar se os objectos que estão a ser atingidos.
Cidades em Moçambique
infra-estruturada
(burguesia colonial)
Cidade
época colonial
segregada
Sem planos urbanos
(indígenas)
Núcleo colonial
(serviços centrais)
Cidade Assentamentos informais
actualmente (residenciais)
fragmentada
Zonas de expansão
(mistura de uso)
Cidades em Moçambique
I urbanizável
I urbanizando
I assent. informal
I centro colonial
I assent. informal
I urbanizando
I urbanizável
Evolução da mancha urbana - Nampula
Evolução da mancha urbana - Nampula
2005 2010 2015
Mancha urbana = 10.98% Mancha urbana = 15.62% Mancha urbana = 32.01%.
A = 466 ha A = 663 ha A = 1539 ha
70% 232%
Crescimento em 10 anos 345%
Processo de urbanização em Moçambique
C
S
P P/Z
DT
S
ST ST
Z C
DT/O
C – Construção; DT – disponibilização de Terra; O – Ocupação; P – Planeamento; S –
Serviços; ST - Serviços de Tronco; Z - Zoneamneto
Muito obrigado