Estudo Socioeconomico 2004 Niteroi
Estudo Socioeconomico 2004 Niteroi
ESTUDO
SOCIOECONÔMICO
2004
NITERÓI
OUTUBRO 2004
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
CORPO DELIBERATIVO
Ministério Público
Secretaria-Geral de Planejamento
Secretário-Geral: Horácio de Almeida Amaral
Secretaria-Geral de Administração
Secretário-Geral: Carlos César Sally Ferreira
Procuradoria-Geral do TCE-RJ
Procurador-Geral: Sylvio Mario de Lossio Brasil
NITERÓI
APRESENTAÇÃO
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
com melhor qualidade na prestação de serviços e também com maior efetividade. Não se
pode, contudo, ignorar a relevância das questões relacionadas a economicidade,
eficiência, eficácia e ética na política.
O governo do século XXI deve ser centrado no cidadão, e a arquitetura sugerida
que se alinha com essa visão é uma única estrutura na ponta, fazendo a interface do
cidadão com os governos. A transparência e a responsabilidade fiscal são, hoje, pauta
diária de todos os gestores. Os legisladores criaram mecanismos de controle de receitas,
despesas e endividamento, estabeleceram a gestão fiscal pautada no aumento da
arrecadação, no controle dos gastos, no uso adequado dos recursos e na prestação de
contas feita em linguagem acessível a qualquer cidadão.
O planejamento passa a ser um processo permanente, obedecendo a princípios
técnicos, com vistas ao desenvolvimento econômico e social e à contínua melhora das
condições de vida da população, gerando transformações positivas. Programas passaram
a ser a unidade básica de organização do PPA e o módulo de integração do Plano com o
orçamento. Os programas, por sua vez, devem referir-se à solução de problemas
precisamente identificados, com seus produtos estabelecidos, e metas e custos
quantificados. Sua execução deve ser monitorada e seus resultados avaliados mediante
indicadores especificamente construídos, uma vez que só é possível avaliar o que se
pode medir.
A profissionalização dos servidores públicos, portanto, deve substituir a tradicional
relação de tutela pela avaliação de desempenho. A capacitação e conscientização
continuada do pessoal existente e a contratação de novos quadros deve propiciar as
mudanças necessárias à cultura organizacional e poderá, ainda, garantir a continuidade
administrativa às alternâncias políticas que ocorrem a cada novo mandato. Tais
mudanças estão ocorrendo desde a União, passando pelos Estados, alcançando os
municípios maiores, e chegando aos menores. É questão de tempo, pois tal avanço é
inexorável.
Continuamos com o firme propósito de evidenciar a necessidade de se estabelecer
um conjunto de indicadores sobre as diversas áreas sociais e de governo, de modo a
orientar prioridades, objetivos e programas no PPA, na LDO, na LOA e nas suas
alterações posteriores através dos créditos adicionais, ajustando-se os instrumentos de
ação para alcançar melhores resultados junto à população.
A presente coleção de noventa e um estudos de cada município jurisdicionado a
este Tribunal de Contas foi elaborada pelo Núcleo de Estudos Socioeconômicos desta
Secretaria-Geral, coordenado por Marcelo Franca de Faria Mello, cuja equipe é formada
por Elisabeth Maria Cianella Lopes e Rosa Maria Chaise. Colaboraram Luana Figueiredo
Ferreira Lós de Sousa, Marcelo Garcia Valpassos e Ricardo José De Podestá.
SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
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SUMÁRIO
I. Histórico ...................................................................................................... 6
II. Caracterização do Município...................................................................... 8
Aspectos Turísticos ........................................................................................ 12
Aspectos Ambientais...................................................................................... 15
Uso do Solo.......................................................................................... 15
Saneamento Básico e Resíduos Sólidos............................................. 19
III. Indicadores Sociais ................................................................................... 23
Desenvolvimento Humano ............................................................................. 25
Educação ....................................................................................................... 28
Exclusão Digital.............................................................................................. 44
Saúde............................................................................................................. 47
Mercado de Trabalho no Estado .................................................................... 56
Mercado de Trabalho na Região Metropolitana ............................................. 57
Informalidade ................................................................................................. 59
Educação, Trabalho e Renda......................................................................... 60
Necessidades Habitacionais e sua Evolução entre 1991 e 2000................... 62
IV. Potencialidades dos Municípios................................................................ 66
V. Indicadores Econômicos............................................................................ 72
VI. Indicadores Financeiros............................................................................ 85
VII. Conclusão................................................................................................ 100
Referências Bibliográficas............................................................................... 102
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
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I - HISTÓRICO 1
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Imperial, título honroso que lhe foi dado em 1841, seria também foco de agitações em
torno dos movimentos abolicionista e republicano.
Grande desenvolvimento teve o comércio e a indústria quando Irineu Evangelista
de Souza, o Barão de Mauá, fundou, em Ponta d’Areia, um estaleiro de construção naval,
desenvolvendo essa atividade por várias ilhas espalhadas pela enseada de São
Lourenço.
O município de Niterói conservava, até 1890, vasta extensão territorial, com
distritos ricos, populosos e prósperos, e sofreria muito com a separação das freguesias de
São Gonçalo, Nossa Senhora da Conceição do Cordeiro e São Sebastião de Itaipu, que
constituíram o novo município de São Gonçalo. Além disso, a Revolta da Armada de 1893
traria reflexos desastrosos para a cidade, cujos monumentos foram destruídos, bairros
sacrificados, milhares de pessoas mortas ou feridas, havendo êxodo em massa para as
zonas rurais e cidades próximas.
A capital da província do Rio de Janeiro foi transferida inicialmente para
Teresópolis, entre 1891 e 1894, quando foi mudada para Petrópolis, retornando a Niterói
somente em 1902. Um plano de urbanização foi posto em prática, com a abertura de
novas avenidas, reforma dos parques, embelezamento das praias e reurbanização dos
bairros antigos. Concomitantemente, fatores econômicos contribuíram para esse novo
surto de progresso, com a instalação de inúmeras fábricas, desenvolvimento do comércio
e aperfeiçoamento das comunicações rodoviárias, ferroviárias e marítimas.
No qüinqüênio 1944-1948, foi possível a reincorporação do distrito de Itaipu ao
município de Niterói, ampliando sua área e as possibilidades de desenvolvimento.
Paralelamente ao progresso econômico e social, também o cultural, no sentido do
desenvolvimento maior das letras, das artes e das ciências, desempenharia ação
preponderante, transformando a cidade em um centro universitário de máxima
importância, com a prosperidade também do ensino primário, secundário, técnico-
profissionalizante e artístico.
Foi na década de 70, quando Niterói e Rio de Janeiro ganharam a ponte que faria
sua ligação em apenas dez minutos de automóvel, que houve a fusão dos antigos
Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, mudando-se a capital para o outro lado da
baía em 1975, trazendo esvaziamento econômico ainda maior àquela cidade de Araribóia.
Atualmente, Niterói vive um novo período de desenvolvimento, tendo sido eleita
como moradia de muitos cariocas, passando por muitos melhoramentos urbanísticos e
sociais.
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II - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
2 - IBGE/CIDE – 2002.
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Distribuição da população
Capital
Região Noroeste
41%
Fluminense
2%
Região Norte Fluminense
5%
Região Serrana
5%
RM sem a capital
34%
3 - IBGE.
4 - Fundação CIDE.
5 - TSE – Dados referentes a junho de 2004.
6 - IBGE –Censo 2000.
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Duque de Caxias
16%
São Gonçalo
18%
Guapimirim
1%
Itaboraí
4%
Queimados
3% Japeri
2%
Paracambi
1% Magé
4%
Nilópolis
3%
Nova Iguaçu Niterói
19% 9%
Itaipu 57 778
- 50 000 100 000 150 000 200 000 250 000 300 000 350 000 400 000 450 000
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Distribuição da População
Niterói Região Metropolitana Estado
60 anos ou mais
50 a 59 anos
40 a 49 anos
30 a 39 anos
20 a 29 anos
10 a 19 anos
5 a 9 anos
0 a 4 anos
Niterói Niterói
Preta
7,9%
Amarela
0,3% Evangélicas
15%
Sem
Branca Parda Católica religião
68,4% 22,3% Apostólica 14%
Romana
62%
Indígena
0,2%
7 - ECT – 2003.
8 - BACEN – 2003.
9 - MTE-RAIS – 2002.
10 - SEBRAE – 2000.
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• Aspectos Turísticos 11
O turismo proporciona diversos benefícios para a comunidade, tais como geração
de empregos, produção de bens e serviços e melhoria da qualidade de vida da
população. Incentiva, também, a compreensão dos impactos sobre o meio ambiente.
Assegura uma distribuição equilibrada de custos e benefícios, estimulando a
diversificação da economia local. Traz melhoria nos sistemas de transporte, nas
comunicações e em outros aspectos infra-estruturais. Ajuda, ainda, a custear a
preservação dos sítios arqueológicos, dos bairros e edifícios históricos, melhorando a
auto-estima da comunidade local e trazendo uma maior compreensão das pessoas de
diversas origens.
A Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, a Turisrio, apresenta os
potenciais turísticos do Estado divididos em treze regiões distintas, conforme suas
características individuais.
Regiões turísticas:
Costa Verde
Agulhas Negras
Vale do Paraíba
Vale do Ciclo do Café
Metropolitana
Baixada Fluminense
Serra Tropical
Serra Verde Imperial
Baixada Litorânea
Costa do Sol
Serra Norte
Noroeste das Águas
Costa Doce
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Atrações Naturais
• Praias da Baía de Guanabara:
• Icaraí, palco dos maiores eventos promovidos na cidade. Dela avista-se a Pedra
do Índio, a Pedra de Itapuca e parte da cidade do Rio de Janeiro, destacando-se o
Corcovado e o Pão de Açúcar.
• Das Flechas, pequena, mas de grande beleza, localiza-se entre as praias da
Boa Viagem e Icaraí. Dela pode-se ver a Pedra do Índio e a Pedra de Itapuca, dois ícones
de Niterói.
• São Francisco, situada em área residencial, conta com calçadão em toda a orla.
No final da praia, em um outeiro, encontra-se a Igreja de São Francisco Xavier.
• Charitas.
• Praias Oceânicas:
• Piratininga, dividida em duas praias, o trecho maior, ao sul, é chamado ‘‘praião’’,
com ondas fortes, areia e águas claras. Contrastando com ela, a ‘‘prainha’’, com a famosa
Pedra da Baleia, fica na extremidade norte.
• Camboinhas, extensão da Praia de Itaipu.
• Itaipu, a única praia oceânica de Niterói que apresenta águas calmas. É uma
das mais primitivas, com sua colônia de pescadores, uma igreja do início do século XVIII,
e o Museu de Arqueologia. Há uma duna com 200m de extensão, 300m de largura e 5m
de altura. Suas areias têm a tonalidade ocre e granulação fina.
• Itacoatiara, com águas transparentes, azuladas e frias em meio a uma vegetação
exuberante. Embora pequena, é uma das que oferece maior riqueza de paisagem.
• Parque da Cidade, Reserva Biológica e Florestal do município, fica localizado
no Morro da Viração a uma altitude de 270 metros. Ocupa uma área de 15 hectares e foi
inaugurado em 1976. Possui um mirante de onde se tem uma visão panorâmica das
lagoas de Piratininga e Itaipu, praias de Piratininga, Itaipu e Camboinhas; dos bairros de
São Francisco, Charitas, Jurujuba e Icaraí; da Baía de Guanabara e do Rio de Janeiro.
• Parque Ecológico Darcy Ribeiro, com Mata Atlântica nativa, cachoeira, lago,
gruta e caverna.
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• Campo de São Bento, jardim urbano, em 1841 seus limites foram definidos
como o que se encontra hoje. Abriga o Centro Cultural Paschol Carlos Magno, uma Feira
de Artesanato, exposições e inúmeras atrações.
• Pedra de Itapuca, situada entre as praias das Flechas e Icaraí, com cerca de 8
m de altura, já foi ligada ao continente formando uma espécie de arco.
• Pedra do Índio, em Icaraí, recebeu esta denominação pelo formato semelhante
a cabeça de um índio com cocar. Possuí cerca de 7 m de altura.
• Laguna de Itaipu, instituída como Área de Proteção Ambiental em 1993, tem
uma área é de 1 milhão e 470 mil metros quadrados, navegável apenas para barcos de
pequeno porte e lanchas, sendo também utilizada para a prática de windsurf.
• Laguna de Piratininga, Área de Proteção Ambiental desde 1993, tem 4 milhões
de 130 metros quadrados de área, está parcialmente assoreada.
Atrações Culturais
• Igreja de São Lourenço dos Índios, de arquitetura jesuítica do século XVII, é
considerada o monumento da fundação de Niterói.
• Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Cidade, construção datada de 1663,
lá foi entoado o primeiro Te-Deum, em comemoração à criação da Vila Real da Praia
Grande.
• Igreja de São Francisco Xavier, construção do século XVI em arquitetura colonial.
• Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, construção de estilo gótico e árabe,
abriga o maior órgão de tubos da América Latina, quinto maior do mundo.
• Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, construída em meados do século XVII
em estilos barroco e gótico.
• Forte Barão do Rio Branco, em Jurujuba. Criado em 1555 como Observatório,
em 1567 foi armado e transformado em Bateria com as primeiras bocas de fogo.
• Forte Imbuí, construção do final do século XIX, encontra-se dentro do Forte Rio
Branco.
• Forte São Luiz e Forte do Pico, sua fundação data de 1775 e tem acesso pelo
Forte Barão do Rio Branco.
• Fortaleza de Santa Cruz, em Jurujuba, na barra da Baía de Guanabara,
faceando o Forte São João no Rio de Janeiro. Erguida em 1555, pode-se encontrar
quarenta e uma casamatas, distribuídas em 2 andares, que abrigam canhões seculares.
Destacam-se ainda o Relógio de Sol e a Capela de Santa Bárbara, datada do século XVII.
• Teatro Municipal João Caetano, possui palco centenário, citado por
historiadores como marco do teatro brasileiro.
• Solar do Jambeiro, construção de 1872, constitui um dos mais importantes
conjuntos de azulejos do séc. XIX existentes no Brasil.
• Casa de Oliveira Vianna tem um acervo com mobiliários, louças, cristais etc.
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• Aspectos ambientais
• Uso do solo
Em maio de 2003, a Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro –
CIDE publicou o IQM – Verde II, seqüência do primeiro estudo, lançado em julho de 2001.
Ambos comparam as áreas cobertas pelos remanescentes da cobertura vegetal com as
ocupadas pelos diversos tipos de uso do solo, criando, desta forma, o Índice de Qualidade
de Uso do Solo e da Cobertura Vegetal (IQUS). O monitoramento dos diferentes
ambientes fitoecológicos pode servir de guia para o estabelecimento de políticas públicas
confiáveis. As informações do mapeamento digital têm base em dados coletados em 1994
(primeiro IQM) e em 2001 (segundo estudo). No Estado do Rio de Janeiro o mapeamento
de uso do solo e cobertura vegetal teve a seguinte evolução:
Área em km2 Área em km2
Uso do solo % %
(1994) (2001)
Pastagens 19.556 44,5 21.669 49,4
Florestas ombrófilas densas
7.291 16,6 4.211 9,6
(formações florestais)
Capoeiras
6.814 15,5 8.071 18,5
(vegetação secundária 12 )
Área agrícola 4.135 9,4 4.167 9,5
Restingas, manguezais, praias e
1.900 4,3 1.579 3,6
várzeas (formações pioneiras)
Área urbana 1.846 4,2 2.763 6,3
Corpos d’água 995 2,3 921 2,1
Não sensoriado 586 1,3 0 0,0
Área degradada 506 1,2 132 0,3
Afloramento rochoso e campos
241 0,5 175 0,4
de altitude
Outros 39 0,1 132 0,3
Total 43.910 100 43.864 100
12 - De acordo com a Resolução CONAMA nº 010, de 01/10/93, a vegetação secundária é resultante de processos naturais de
sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação natural por ações antrópicas ou causas naturais, podendo ocorrer árvores
remanescentes da vegetação primária.
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IQUS Características
Maior percentual de pastagens; presença de pequenas manchas urbanas;
Rodeio
pequena influência de formações originais e de áreas agrícolas
Maior percentual de formações originais e de áreas agrícolas; presença de áreas
Rural urbanas, degradadas e de vegetação secundária; quase nenhuma influência de
pastagens
Maiores áreas de formações originais e de pastagens; presença de vegetação
Nativo
secundária e áreas agrícolas; pouca influência das áreas urbanas e degradadas
Grandes áreas de formações originais e/ou de vegetação secundária; menores
Verde
valores percentuais de áreas urbanas, agrícolas, de pastagem ou degradadas
Metrópole Maior percentual de áreas urbanas
Niterói, com base no levantamento de 1994, tinha sua área distribuída da seguinte
maneira: 26% de floresta ombrófila densa, 24% de vegetação secundária, 39% de área
urbana e 4% de área degradada. O município se encaixava no cluster H1 -
METRÓPOLE/VERDE I, agrupamento com predomínio de áreas urbanas, com áreas de
formações originais, pastagens, vegetação secundária e áreas degradadas.
Já em 2001, ocorreu redução à metade de formações florestais e vegetação
secundária, respectivamente para 14% e 11% do território municipal. Em contrapartida, a
área urbana cresceu em 60%, ocupando 64%, e a área degradada foi reduzida. O
segundo estudo classificou-o como pertencente ao cluster H2 - METRÓPOLE I,
caracterizado por predominância de áreas urbanas, ocupando uma média de 63% do
território, presença média de 15% de formações originais, campo/pastagem na média de
10% e vegetação secundária ocupando 9% em média. Dentre as localidades deste
agrupamento, constam três municípios da Região Metropolitana - Niterói, Rio de Janeiro e
São Gonçalo.
O IQM Verde identifica, ainda, os Corredores Prioritários para a Interligação de
Fragmentos Florestais (CPIF), ou Corredores Ecológicos, como foram denominados mais
recentemente, para escolha de áreas de reflorestamento. Devido às atividades do
homem, a tendência dos ecossistemas florestais contínuos, como as florestas da costa
atlântica brasileira, é de fragmentação. O processo de fragmentação florestal rompe com
os mecanismos naturais de auto-regulação de abundância e raridade de espécies e leva à
insularização de populações de plantas e animais. Num ambiente ilhado, ocorre maior
pressão sobre os recursos existentes, afetando a capacidade de suporte dos ambientes
impactados, aumentando-se o risco de extinção de espécimes da flora e da fauna.
A reversão da fragmentação apóia-se, fundamentalmente, no reflorestamento dos
segmentos que unam as bordas dos fragmentos de floresta, vegetação secundária e
savana estépica. Esses eixos conectores são denominados corredores. Além de viabilizar
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a troca genética entre populações, eles possibilitam a integração dos fragmentos numa
mancha contínua, alavancando a capacidade de suporte da biodiversidade regional.
O modelo de geração de corredores prioritários para a interligação de fragmentos
florestais – CPIF possibilitou, no primeiro estudo, a identificação de 21.271 corredores em
todo o Estado, totalizando 3.286 km2.
O IQM Verde II evoluiu na metodologia e verificou que diversos fragmentos
florestais foram reduzidos ou novamente fragmentados, tendo sido considerados como
barreiras para implantação dos corredores ecológicos as áreas urbanas, as represas, as
lagoas e os grandes cursos d’água. Outro fator considerado foi sua extensão máxima de
dois mil metros. Como ocorreram significativas alterações de uso do solo, foram
identificados apenas 13.114 corredores com viabilidade físico-ambiental e econômica.
Eles teriam uma extensão média de 837 metros e uma largura de 100 metros para cada
lado do corredor, totalizando uma área de 2.094 km2, o que corresponde a 4,8% do
território fluminense.
Niterói necessitaria implantar 23 hectares 13 de corredores ecológicos, o que
representa 0,2% da área total do município.
A figura a seguir, gerada a partir do programa do CD-ROM do IQM-Verde II,
apresenta os tipos de uso do solo no território municipal, estando marcados em vermelho
os corredores sugeridos.
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14 - Fontes: Sistema Nacional de Indicadores Urbanos – SNIU do Ministério das Cidades – dados coletados nos dias 3 e 4 de junho
de 2003 referentes ao ano 2000 e IBGE – Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000. As diferenças para alcançar os 100% dos
domicílios não foram identificadas na fonte de dados.
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Faz-se urgente que a gestão dos recursos hídricos se efetue de forma mais
competente e eficaz do que vem sendo feita até hoje. É necessário administrar a abertura
e bombeamento de poços, monitorar o rebaixamento do lençol freático, o aterramento de
brejais, lagoas e lotes ou a obstrução parcial da drenagem superficial e sub-superficial,
bem como a abertura e limpeza de fossas, a contaminação do freático, as zonas de
despejo de esgoto e lixo etc. A realização de investimentos e ações de desenvolvimento
tecnológico, resultará na implantação de projetos mais eficientes e menos impactantes na
qualidade dos corpos hídricos, e na reutilização dos subprodutos dos tratamentos de
água, esgoto e lixo.
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Foi na Educação que atingimos o melhor desempenho com uma marca superior à
média latino-americana e, proporcionalmente, mais próxima dos valores dos países
desenvolvidos. No conjunto dos 177 países, o Brasil ocupa a 62º posição.
Mesmo assim, o avanço é insuficiente. O país continua levando uma década para
que seus estudantes tenham 1 ano a mais de escolaridade. O tempo médio de estudo do
brasileiro é de 6,2 anos, ou seja, nem o ensino fundamental completo, o que daria 8 anos
de estudo.
A questão é que o IDH está medindo a taxa de alfabetização e o número de alunos
matriculados, em todos os níveis, priorizando o aspecto quantitativo. Entretanto, seria
fundamental saber quantos alunos concluíram os respectivos cursos, e com que
qualidade de ensino.
Na Saúde, ao contrário da Educação, os dados brasileiros não são favoráveis. A
esperança de vida aumentou, mas continuou ruim. Passou de 66 anos, em 1995, para 68
anos em 2002. O Brasil têm o 111º lugar entre os países, em termos de expectativa de
vida ao nascer, posição muito pior que a sua classificação geral no IDH, 72º lugar, e que é
absolutamente incompatível com um país que tem a 15ª economia do mundo.
Mas, sem dúvida, o grande problema brasileiro continua sendo a sua renda per
capita. Primeiro, ela ainda é muito baixa: somos o 63º colocado no ranking da renda entre
todos os países analisados: US$ 7.700 ao ano, inferior a Argentina, Chile, Uruguai e
México. Segundo, o número de pobres permanece muito elevado: 22,4% dos brasileiros
estão vivendo abaixo de uma linha de pobreza, definida pelo Pnud como sendo de até
US$ 2 por dia, em torno de R$ 180 ao mês, ou 70% do atual valor do salário mínimo. A
desigualdade brasileira se revela fortemente na distribuição de renda, onde os 10% mais
pobres têm apenas 0,5% da renda nacional, enquanto que os 10% mais ricos têm 47% da
renda16.
Neste contexto, é importante ressaltar a existência do Atlas da Exclusão Social,17
que disponibiliza informações e análises sobre o fenômeno da exclusão social no país
usando três indicadores: Vida Digna, dimensão que verifica o bem-estar material da
população de determinado lugar, resultante de índices de pobreza, desemprego e
desigualdade; Conhecimento, voltado à avaliação do acúmulo cultural de cada população
composto por índices de alfabetização e de escolarização superior; e, Vulnerabilidade,
preocupada em mostrar o risco a que está exposta uma parcela da população devido a
situações de violência, analisando os índices de homicídios e a presença da população
infantil.
A partir das análises do Atlas, conclui-se que:
• De cada 100 brasileiros, cerca de 24 vivem até com 2 dólares/dia, ou seja, são
miseráveis ou pobres; em cada 100 pessoas economicamente ativas, 10 pessoas estão
procurando trabalho. Em relação ao total de desempregados do mundo, de cada 100
deles, 5 estão em solo brasileiro.
• Brasil, quinto país mais populoso do mundo, é um dos mais desiguais. Nele, em
média, para cada 1 dólar recebido pelos 10% mais pobres, os 10% mais ricos recebem
16 - O País do futuro parou no início do milênio. O Globo. Rio de Janeiro, 15 jul. 2004.Caderno de Economia, p. 19.
17 - Ver Pochmann. M. e Amorim. R (Orgs.) – Atlas da Exclusão Social no Brasil – São Paulo, Editora Cortez, 2002.
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65,8 dólares, ou seja, os mais ricos obtêm uma renda quase 66 vezes maior do que a dos
pobres.
• Com relação a alfabetização, de cada 100 pessoas maiores de 15 anos, 87 são
alfabetizadas, mas somente 7 possuem o nível superior de ensino.
• Brasil tem 29% da sua população com até 14 anos e índices muito altos de
violência18, na faixa etária dos 15 aos 24 anos, associados a falta de acesso aos
benefícios sociais básicos.
O Brasil se desenvolveu com a característica da não incorporação de grandes
parcelas da população aos setores modernos da economia, da sociedade e do sistema
político. Dados estatísticos recentes mostram que os indicadores relativos a educação,
saúde e consumo de bens duráveis vêm aumentando consideravelmente, todavia, a partir
de bases iniciais bastante restritas. Hoje temos uma população com mais de 175 milhões
de habitantes, a grande maioria convivendo nos centros urbanos e com uma economia
per capita que se situa próxima às do México e do Chile. Socialmente, entretanto, os
níveis de exclusão e de desigualdade são imensos, estando entre os piores do mundo.
Um dos exemplos mais expressivos é o déficit habitacional.
Diante dessa realidade, é pertinente dizer que a exclusão social remete à não
concretização da cidadania, uma vez que, apesar de políticas públicas existentes, uma
grande quantidade de indivíduos não pertence efetivamente a uma comunidade política e
social: as pessoas convivem em um mesmo espaço, contribuem economicamente para a
mesma sociedade, mas não têm acesso ao consumo de bens e meios de cidadania.
Embora a legislação lhes assegure direitos, tal garantia não se traduz em seu real
usufruto.
Pode-se dizer que o país continua demonstrando dificuldade de transformar suas
riquezas em bem-estar e melhores condições de vida para a população.
18 - De acordo com o Mapa da Violência IV da UNESCO, 2004, os homicídios praticados contra os jovens na faixa de 15 a 24 anos
cresceram 87% entre 1993 a 2002.
19 - Fonte: IPEA/FJP/ PNUD/IBGE e Relatório das Contas de Gestão do Governador – Exercício 1999 – TCE/RJ.
25
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
20 - Somatório de pessoas, independentemente da idade, que freqüentam os cursos fundamental, secundário e superior, inclusive
cursos supletivos, classes de aceleração e de pós-graduação universitária, dividido pela população na faixa etária de 7 a 22 anos na
localidade.
26
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
27
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Verifica-se que, dos seis municípios emancipados na década de 80, apenas Itatiaia
e Arraial do Cabo estão na faixa verde, enquanto Quissamã, Italva, São José do Vale do
Rio Preto e Paty do Alferes encontram-se na faixa vermelha. Já dos vinte e um municípios
que surgiram na década de 90, sete estão na faixa verde (Iguaba Grande, Pinheiral,
Armação dos Búzios, Quatis, Rio das Ostras, Macuco e Areal) e quatorze na vermelha
(Seropédica, Aperibé, Comendador Levy Gasparian, Porto Real, Belford Roxo,
Carapebus, Guapimirim, Queimados, Japeri, Tanguá, São José de Ubá, e os três últimos
colocados: Cardoso Moreira, São Francisco de Itabapoana e Varre-Sai).
O município em análise ocupava a 1ª posição no estado em 2000, com IDH-M de
0,886, e sua evolução comparada é apresentada no gráfico a seguir.
• Educação
A educação assume o papel, desde as últimas décadas do século XX, de
referencial para perspectivas concretas de crescimento econômico e competitividade nos
mercados globalizados. Nos atuais cenários, onde a qualidade do conhecimento da
população constitui um fator diferenciador, ter indivíduos qualificados e preparados
academicamente certamente significará caminhos abertos para o avanço tecnológico,
econômico e social. A educação pode ser uma estratégia para diminuir as desigualdades,
na medida em que, ao gerar melhores qualificações, aumenta as oportunidades no
mercado de trabalho. Não há dúvida de que, com o advento da globalização e
conseqüentemente, o aumento dos níveis de competitividade mundial, a permanência na
escola certamente contribuirá para uma inserção no mercado de trabalho no futuro.
A educação, com a solidificação de processos abrangentes de ensino e
aprendizagem, é instrumento de transformação social que abre caminho para a inclusão
social e para ações que podem encaminhar à construção de um mundo mais humano.
Cada vez mais a oferta de ensino de boa qualidade é requisito para que se possa pensar
28
TCE
Secretaria-Geral de Planejamento
TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
em justiça social, dando condições para que os indivíduos possam competir em graus
semelhantes de igualdade.
Em nível nacional, a partir do final da década de 90, o acesso à educação teve uma
grande melhora. O Estado do Rio de Janeiro acompanhou este movimento. Hoje, o
atendimento para todas as crianças na educação fundamental é quase que total. Os
outros níveis de ensino também cresceram – educação infantil, ensino médio e ensino
superior. Como produto inquestionável do ingresso das crianças na escola, observa-se
que a educação média da população aumentou e o quantitativo de analfabetos diminuiu.
Entretanto, o desafio ainda é a melhoria da qualidade de ensino oferecido nas instituições
escolares. Muitas crianças e adolescentes abandonam a escola, principalmente a partir
dos 14 anos, quando persistem altas taxas de repetência e de atraso escolar. As
avaliações confirmam que muitos continuam freqüentando a escola, mas não aprendem o
que deveriam 21.
O Estado do Rio de Janeiro apresenta importantes diferenças econômicas e sociais
criando uma grande diversidade nos indicadores educacionais entre os seus municípios.
Em algumas cidades, como a capital, Niterói, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo,
Volta Redonda, Resende e Barra Mansa, os índices de analfabetismo da população são
bastante baixos, inferiores a 8%. Em outros municípios, como Silva Jardim, São Francisco
de Itabapoana e Trajano de Morais, os índices continuam muito altos, em torno de 20% a
30%.
No ensino fundamental, verifica-se que alguns municípios ainda possuem índices
baixos de freqüência, em torno de 82% a 87%, como Rio Claro, São João da Barra e São
Francisco de Itabapoana. É necessário concentrar maiores esforços, no sentido de que
todas as crianças entre 7 e 14 anos estejam na escola. Como exemplo de uma forte
política de inclusão e de investimentos em educação, o município de Quissamã, que tinha
um dos percentuais mais altos de analfabetismo do Estado, em 1991, no Censo de 2000
apresentou um percentual de crianças no ensino fundamental acima de 90%.
Com relação ao ensino médio, voltado para adolescentes entre 15 e 17 anos, e o
acesso ao ensino superior, observa-se que algumas cidades como Rio de Janeiro, Niterói,
Campos e Volta Redonda, aparecem como as principais opções para os alunos que
pretendem continuar estudando, o que pode acarretar um efeito negativo na capacidade
das redes de ensino dos demais municípios de formarem e reterem um quadro de futuros
profissionais mais qualificados.
De maneira oposta à universalização do ensino fundamental, a escolarização em
nível superior no Brasil ainda é muito pequena. A percentagem de jovens entre 18 e 24
anos de idade que freqüenta instituições de nível superior aumentou de 4% para 7%,
entre 1991 e 2000, em todo o País. No Estado do Rio de Janeiro ela foi de 7% para 10%,
ou seja, somente 10% da população nessa faixa etária têm acesso ao ensino
universitário.
A taxa bruta de matrícula no ensino superior aumentou de 7% para 13% entre 1991
e 2000, no País e, no Estado do Rio de Janeiro, cresceu de 12% para 18%, o que ainda é
muito pouco. A tabela a seguir apresenta os principais indicadores de educação apurados
no Censo 2000 dos municípios do Rio de Janeiro com mais de cem mil habitantes.
29
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
% de 7 a
% % de 15 a % de 18 a
14 anos no
População do analfabetos 17 anos no 24 anos no
Município ensino
Município de 15 anos ensino ensino
fundament
e mais médio superior
al
Rio de Janeiro 5.807.904 4,4 90,7 47,4 15,7
Nova Iguaçu 920.599 7,2 88,4 31,5 4,3
São Gonçalo 891.119 5,8 89,9 40,1 5,8
Duque de Caxias 775,456 8,0 88,5 30,0 3,9
Niterói 459.451 3,6 92,3 53,5 26,2
São João de Meriti 449.476 5,7 90,4 35,8 3,7
Belford Roxo 434.474 8,0 87,2 25,4 2,2
Campos dos Goitacazes 405.959 10,1 89,5 31,2 7,7
Petrópolis 285.537 6,4 88,3 37,8 9,4
Volta Redonda 242.053 5,1 92,9 45,4 12,6
Magé 205.830 9,9 89,4 27,8 2,3
Itaboraí 187.479 10,8 87,0 24,5 2,5
Nova Friburgo 173.418 7,4 92,5 37,4 10,6
Barra Mansa 170.753 6,4 92,8 41,4 7,0
Nilópolis 153.712 3,8 92,1 40,5 7,7
Teresópolis 138.081 10,4 91,3 33,4 8,3
Macaé 132.451 7,9 91,2 41,1 6,2
Cabo Frio 125.828 8,3 88,2 28,5 4,1
Queimados 121.933 9,3 86,4 21,0 1,4
Angra dos Reis 119.247 8,9 89,0 30,1 3,8
Resende 104.549 6,9 96,4 37,7 10,4
22
Fonte: IETS
22 - Schwartzman, Simon. A educação no Rio de Janeiro, terceiro capítulo do estudo Análise do Rio de Janeiro a partir do Atlas de
Desenvolvimento Humano no Brasil, disponível em http://www.iets.org.br.
23 - http://www.edudatabrasil.inep.gov.br/ 02/07/04.
30
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
31
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série 1ª Série 2ª Série 3ª Série
Médio Médio Médio
25 - Educação Infantil: Trata-se da primeira etapa da educação básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até
seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. A
educação infantil é oferecida em creches, ou entidades equivalentes, e pré-escolas. Classe de Alfabetização (CA): conjunto de alunos
que são reunidos em sala de aula para aprendizagem da leitura e da escrita, durante um semestre ou um ano letivo. As classes de
alfabetização formalmente não pertencem ao ensino infantil, tampouco ao ensino fundamental.
32
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Estado Niterói
Não determinados
15 anos ou mais
11 a 14 anos
8 a 10 anos
4 a 7 anos
1 a 3 anos
Sem instrução
e menos de 1 ano
10
0
1970 1980 1991 2000
Censo IBGE - Compilação SNIU
33
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
29 - Ensino Infantil: Trata-se da primeira etapa da educação básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até
seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. A
Classe de Alfabetização (CA) é um conjunto de alunos que são reunidos em sala de aula para aprendizagem da leitura e da escrita,
durante um semestre ou um ano letivo. As classes de alfabetização formalmente não pertencem nem à pré-escola, nem ao ensino
fundamental. Das 72.568 crianças matriculadas em CA no Estado, 92% eram em escolas privadas e apenas 8% em escolas públicas,
não tendo sido consideradas no texto.
30 - O mesmo docente pode atuar em mais de um nível/modalidade de ensino e em mais de um estabelecimento.
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TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Formação dos professores da rede municipal de ensino infantil Formação dos professores da rede estadual de ensino infantil
Pré-escola - 2003 Pré-escola - 2003
Rateio aluno/
Rateio aluno/
Nº de Nº de Nº de professor da rede
Ano professor no
Unidades professores matrículas municipal no
município
Estado
98 30 162 2.704 17 20
99 30 157 3.144 20 18
00 29 176 3.504 20 18
01 27 175 3.351 19 17
02 30 172 3.227 20 22
03 30 194 3.335 17 17
35
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Nº de Rateio aluno/
Nº de Nº de Rateio aluno/
Ano professores professor no
Unidades 31 matrículas professor no Estado
município
98 181 3.693 69.394 19 23
99 200 4.262 73.125 17 20
00 180 4.177 68.622 16 19
01 186 4.219 67.775 16 19
02 189 4.298 69.490 16 19
03 201 4.389 68.690 16 19
Rateio aluno/
Rateio aluno/
Nº de Nº de Nº de professor da rede
Ano professor no
Unidades professores matrículas estadual no
município
Estado
98 55 1.520 32.220 21 22
99 55 1.639 31.900 19 22
00 55 1.758 30.816 18 20
01 54 1.671 29.748 18 19
02 54 1.829 30.565 17 18
03 54 1.629 29.035 18 19
Rateio aluno/
Rateio aluno/
Nº de Nº de Nº de professor da rede
professor no
Ano Unidades professores matrículas municipal no
município
Estado
98 31 603 12.642 21 23
99 30 713 14.564 20 23
00 32 775 15.018 19 22
01 32 821 15.529 19 22
02 32 751 15.337 20 22
03 32 889 15.314 17 21
36
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
O indicador de distorção de série por idade foi implementado desde 1999 e permite
verificar o percentual de estudantes com idade acima do adequado para a série em
estudo. Os gráficos a seguir apresentam o nível médio de distorção por série entre 1999 e
2003 por rede escolar do município em comparação com a média do Estado no ano de
2003:
40
35
Pe
30
rc
en
tu 25
al
do 20
s
al 15
un
os 10
50
Percentual dos alunos
40
30
20
10
0
1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série
37
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
A rede privada tem taxas inferiores às redes públicas, sendo a estadual aquela que
apresenta maiores taxas no seqüencial das séries. Deve ser observado o comportamento
da rede municipal, quando comparada à média do Estado.
A decorrência principal da distorção série-idade é um elevado número de alunos
matriculados que têm acima de 14 anos, como ilustra o gráfico a seguir:
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série
Matrícula com mais de 14 anos 25 52 142 175 1.036 1.697 2.399 5.243
Matrícula de 7 a 14 anos 10.757 8.630 7.386 7.510 7.512 6.748 5.210 2.529
Matrícula com menos de 7 anos 1.593 46 0 0 0 0 0 0
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TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Evolução da taxa de aprovação da rede estadual Evolução da taxa de aprovação da rede municipal
1999 2000 2001 2002 1999 2000 2001 2002
100 100
90 90
80 80
70 70
60 60
50 50
40 40
30 30
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
Evolução da taxa de aprovação da rede privada Evolução da taxa de aprovação das redes em conjunto
1999 2000 2001 2002 1999 2000 2001 2002
100 100
90 90
80 80
70 70
60 60
50 50
40 40
30 30
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
1998 1999 2000 2001 2002
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
40
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Por causa do atraso escolar, muitos jovens nessa faixa etária, que deveriam estar
cursando o ensino médio, ainda estão no ensino fundamental, criando situações de
inchaço no sistema escolar e exigindo maiores investimentos das organizações
governamentais.
Também é importante ressaltar que, assim como há muitos jovens dessa faixa
etária que ainda estão no ensino fundamental, muitos dos que estão no ensino médio já
deveriam ter concluído este nível de ensino e estar cursando o ensino superior, inseridos
no mercado de trabalho, ou fazendo as duas coisas. Pode-se comprovar essa afirmação
pela taxa bruta de matrícula no ensino médio que, no Estado do Rio de Janeiro, no
período entre 1991 e 2000, subiu de 51% para 89%. Isso quer dizer que o sistema de
ensino médio no Estado tem tamanho suficiente para atender a quase 90% da população
de jovens entre 15 e 17 anos.
O gráfico a seguir revela que o percentual de freqüência dos jovens nesta faixa
etária, nos diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro, é bastante diversa.
Os gráficos a seguir apresentam o nível médio de distorção por série entre 1999 e
2003 e a comparação de cada rede escolar do município com a média do Estado no ano
de 2003:
41
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
60
50
Percentual dos alunos
40
30
20
10
70
60
50
Percentual dos alunos
40
30
20
10
0
1ª Série 2ª Série 3ª Série
Pode-se observar que a rede estadual tem taxas superiores na distorção série-
idade. O comparativo dos indicadores de aprovação por rede de ensino, entre 1999 e
2002 é apresentado nos gráficos a seguir, sendo bastante ilustrativos:
42
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Evolução da taxa de aprovação da rede estadual Evolução da taxa de aprovação da rede privada
1999 2000 2001 2002 1999 2000 2001 2002
100 100
90 90
80 80
70 70
60 60
50 50
40 40
30 30
1ª Série 2ª Série 3ª Série 1ª Série 2ª Série 3ª Série
90
80
70
60
50
40
30
1ª Série 2ª Série 3ª Série
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
1998 1999 2000 2001 2002
43
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
• Exclusão Digital
As novas tecnologias da informação (TI) e das telecomunicações possibilitaram a
criação de um novo espaço social para as relações humanas oportunizando novas formas
de comunicação que possam levar a uma sociedade mais igualitária. Os grandes avanços
da TI alteraram a natureza do trabalho e o exercício da cidadania, pressionando a
educação a dar melhores e maiores condições de aprendizado para as crianças e
adolescentes, transformando o objeto e a forma do aprender, pelas possibilidades de
expressão criativa, de realização de projetos e de reflexão crítica.
Essas tecnologias são fundamentais porque criam novos processos de
aprendizagem e de transmissão do conhecimento através de redes, como também
exigem novas habilidades de aquisição de outras informações. Não há dúvida que a
Inclusão Digital (ID) é um forte indicador para que possamos vencer as condições tão
desiguais impostas pelo mundo moderno.
A democratização do acesso à informação permite a todos os diversos segmentos
da sociedade, poder olhar o seu país, a sua cidade e mesmo o seu bairro, desde uma
perspectiva individual, desenvolvendo, através de uma leitura macro até chegar a suas
necessidades mais específicas, uma maior participação social.
É cada vez maior a procura de dados e informações que possam subsidiar estudos
e pesquisas na produção de indicadores sociais, mais especificamente, das condições de
pobreza e de acesso à informação, ou seja, incluídos ou excluídos digitais. É importante
ressaltar o estudo Mapa da Exclusão Digital resultante de uma parceria entre o Comitê
para Democratização da Informática (CDI), a Sun Microsystems, a USAID 32 e o Centro de
Políticas Sociais do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas
(CPS/IBRE/FGV), que juntas formam o Grupo de Ação para a Inclusão Digital (GAID). O
trabalho reúne um acervo disperso de informações sobre a inclusão digital e propõe o
estabelecimento de uma plataforma para análise de ações e proporcionar perspectivas de
atuação integrada entre os diversos níveis de Governo e a sociedade civil.
O Mapa da Exclusão Digital permite aos gestores de políticas públicas traçar o
público alvo das ações de inclusão digital; e ao cidadão comum, interessado no tema,
enxergar o seu meio social com uma visão própria.
Em 2000, a população brasileira com acesso doméstico ao computador, chamados
de incluídos digitais domésticos, era de 16.209.223, o que representa 9,5% do total da
população brasileira de 169.872.850. O total de excluídos digitais, por sua vez era de
153.663.627, ou seja, 90,5%.
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TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Os 5 menos
São Sebastião do Alto 3
Sumidouro 2
São José de Ubá 2
Varre-Sai 2
São Francisco de Itabapoana 1
Fonte: SEE/CIDE 2001
45
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Os 5 menos
Piraí 3
Cambuci 2
Silva Jardim 2
Bom Jardim 2
São Francisco de Itabapoana 2
Fonte: SEE/CIDE 2001
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Rede Internet Linha telefônica Aplicação Aplicação Aplicação da
local exclusiva para da informática da informática Informática
Internet em Laboratório em sala de aula em outros usos
Fonte: SEE/CIDE
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TCE
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NITERÓI
• Saúde
A Constituição de 1988 assegurou o acesso universal e equânime a serviços e
ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Destacam-se na viabilização
plena desse direito as chamadas Leis Orgânicas da Saúde, nº 8.080/90 e nº 8.142/90, e
as Normas Operacionais Básicas – NOB. O Sistema Único de Saúde – SUS opera tanto
em nível federal, quanto nas esferas estadual e municipal.
A partir de 1999, houve, em nosso Estado, um declínio significativo de hospitais
próprios do INAMPS e federais, reduzidos a apenas seis em 2003. O mesmo ocorreu com
hospitais contratados, que passaram de 172, em 1997, para 109 em 2003. O número total
de hospitais caiu de 401, em 1997, para 317 em 2003. Por conta disso, o número de leitos
contratados caiu de 60 mil para 43,7 mil nos últimos sete anos. As redes estadual e
filantrópica também apresentaram redução no número de leitos ofertados. A rede
universitária manteve-se praticamente constante e os hospitais municipais foram os
únicos que aumentaram sua oferta.
Em anos recentes, o Ministério e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde
desencadearam diversas atividades de planejamento e de adequação de seus modelos
assistenciais e de gestão, ponderando criticamente os avanços e os desafios que novas
diretrizes organizativas trariam para sua realidade. Em fevereiro de 2002, foi publicada a
Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS-SUS 01/2002, que amplia as
responsabilidades dos municípios na Atenção Básica; estabelece o processo de
regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de
maior eqüidade; cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão do
Sistema Único de Saúde e procede à atualização dos critérios de habilitação de estados e
municípios.
A gestão da saúde é extremamente complexa, como se pode verificar pela síntese
dos principais problemas identificados pela Secretaria de Estado de Saúde – SES, em
2000, e considerados como desafios a superar.
Os problemas foram classificados em sete áreas de intervenção:
1. Política Institucional
Falta de entrosamento entre os diversos setores; mecanismos de interação entre a
equipe de dirigentes ineficientes; imprecisão na determinação de funções executivas;
insuficiência geral de recursos financeiros; imagem institucional frágil junto aos
funcionários; e falta de articulação e reconhecimento do papel do controle social.
2. Estrutura Gerencial
Baixa qualificação do apoio administrativo; morosidade nos processos internos;
ausência de indicadores gerenciais; dificuldade de acesso à informação; controle,
avaliação e auditoria funcionando precariamente.
3. Gestão de Recursos Humanos
Baixos salários; pouca qualificação do quadro técnico; desmotivação dos
funcionários; ausência de fonte de recursos específicos para desenvolvimento de
recursos humanos; disparidades salariais entre servidores públicos e pessoal terceirizado;
47
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
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TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
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NITERÓI
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
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NITERÓI
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Posto de saúde 1
Centro de saúde 18
Policlínica 4
Ambulatório de unidade hospitalar geral 4
Ambulatório de unidade hospitalar especializada 6
Unidade mista 1
Pronto socorro especializado 1
Clínica especializada 10
Centro/ núcleo de atenção psicossocial 3
Centro/ núcleo de reabilitação 4
Outros serviços auxiliares de diagnose e terapia 11
Unidade de saúde da família 27
Unidade de vigilância sanitária 1
Unidade não especificada 2
Psiquiatria Psiquiatria
27%
27% Tisiologia
Tisiologia 1,1%
5%
Cuidado Prolong. Pediatria Pediatria
1% 5% 10% Reabilitação
Cuidado Prolong.
0,5%
7%
Hospital Dia
0% Hospital Dia
Reabilitação 0,5%
UTI 0% UTI
Clínica Médica 2% 2,3%
21%
20.000
15.000
10.000
5.000
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
53
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
70.000
60.197 60.110
57.492
60.000
47.207
50.000 45.808
42.053
40.000
30.000
20.000
10.000
-
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Niterói
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
10
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Estado 10,47 10,01 10,03 10,52 10,78 10,27
Niterói 9,84 9,99 10,05 10,88 11,25 11,14
700
600
500
400
300
200
100
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Estado 398,95 466,45 496,14 536,50 562,75 593,01
Niterói 423,89 469,29 459,69 484,78 531,97 563,21
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Estado 4,16 4,05 4,13 4,42 4,41 4,95
Niterói 3,53 4,01 4,08 4,60 4,16 5,29
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
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TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
90% 90%
80% 80%
70% 70%
60% 60%
50% 50%
40% 40%
30% 30%
20% 20%
10% 10%
0% 0%
1998 1999 2000 2001 2002 1998 1999 2000 2001 2002
57
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
O grau de sucesso dessa procura também foi diferenciado entre regiões. No Rio de
Janeiro, o número de ocupados cresceu 3,86%, para uma média geral de 4,49%. Já o
número de desocupados no Rio de Janeiro caiu 4,31% enquanto no conjunto das seis
regiões houve aumento de 13,38%.
M ilhares
580
563
2002 2003
544
540 534
518 523
519
516 513
505 503 501 498
500 492 494 488
479
472 472
460
447 446
420
m ar abr m ai jun jul ago set out nov dez
Fonte: IBGE
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TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
4.450
2002 2003 4.411
4.400
4.343 4.347
4.350
4.312 4.317
4.299 4.292 4.297
4.300 4.283
4.274
4.264 4.278 4.282
4.263
4.243 4.248
4.250 4.242
4.233
4.200
4.200
4.150
m ar abr m ai jun jul ago set out nov dez
Fonte: IBGE
• Informalidade
A informalidade no mercado de trabalho é entendida como a ausência de vínculos
cadastrais e contributivos com o poder público por parte da pessoa ocupada. Não há
pagamento de encargos no presente nem expectativa de benefícios no futuro por conta
desses desembolsos. Apesar de muitos estudos abordarem o assunto, a principal
dificuldade relacionada à economia informal é a definição de seus limites.
Existe mais de uma forma para se dimensionar a extensão da informalidade no
mercado de trabalho. A mais usual é somar-se a parcela de empregados sem carteira
com os trabalhadores por conta própria. São considerados formais, portanto, todos os
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
44,00%
42,00%
40,00%
Posição na ocupação
C ontribuição previdenciária
38,00%
1998 1999 2000 2001 2002
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TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
fator limitante ao aumento do seu padrão de vida. Dados da última PNAD, de 2002,
apontam que a renda real média do trabalho principal, segundo o grau de escolaridade,
no Rio de Janeiro, em reais de 2002 por mês é a seguinte:
Formação Renda
1º grau completo 499,30
2º grau completo 742,20
Superior incompleto ou mais 1.895,10
2002
Rio de
Sexo Brasil
Janeiro
Homem 841,20 648,60
Mulher 569,50 406,90
Raça
Branco 886,90 705,60
Negros 479,10 351,50
Idade
15-24 369,10 266,90
25-49 776,30 636,00
50 ou mais 880,60 613,60
Fonte: IBGE - Elaboração: IETS
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Sem instrução e
menos de
15 anos de estudo 1a3
1 ano de estudo
ou mais anos de estudo
3%
19% 9%
4a7
anos de estudo
23%
11 a 14
anos de estudo
29% 8 a 10
anos de estudo
17%
Mais de
20 Salários Sem rendimento
9% 2%
Mais de
2 a 3 Salários
Mais de 12%
Mais de
5 a 10 Salários 3 a 5 Salários
20% 15%
36 - Fonte: Censo Demográfico 2000 – Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência do Censo:23 a 29
de julho de 2000.
37 - Jornal O Globo - páginas 3, 4 e 5 de 09/05/04, 3 e 4 de 10/05/04, 12 de 11/05/04, 13 de 11/05/04, 10 de 12/05/04, 13 de 13/05/04,
14 de 14/05/04, 13 e 14 de 15/05/04, 18 e 19 de 16/05/04.
38 - Domicílios localizados em aglomerados subnormais, caracterizados pela ocupação desordenada e, quando de sua
implementação, não haver a posse da terra ou o título de propriedade.
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
39 - Barros, R; Carvalho, M; Franco, S. “Condições Habitacionais no Estado do Rio de Janeiro: Progressos e Desafios”, baseado no
Atlas de Desenvolvimento Humano, disponível no sítio www.iets.inf.br.
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NITERÓI
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
40 - Britto Jorge. Arranjos produtivos locais: perfil das concentrações econômicas no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro,
SEBRAE, 2004.
41 - Informações relativas à distribuição de emprego pelas diferentes divisões da classificação do Cadastro Nacional de Atividades
Econômicas - CNAE , com base na Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, e o Censo Cadastro do IBGE.
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NITERÓI
42 - O último Censo Agropecuário disponível (cujos dados referem-se a 31/07/96) aponta, além de Campos, Itaperuna, Valença, Silva
Jardim e Cachoeiras de Macacu, os municípios de Macaé, São João da Barra, Cambuci, São Fidélis, Bom Jesus do Itabapoana,
Cantagalo, Santo Antônio de Pádua, Itaocara, Santa Maria Madalena e São Sebastião do Alto como líderes na pecuária bovina,
respondendo por 51% do efetivo dos rebanhos.
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
• Setor Primário
A atividade pesqueira, tradicional na região, tem declinado nos últimos anos, em
função da obsolescência da frota e das técnicas pesqueiras, e da falta de terminais
pesqueiros adequados. No entanto, estas dificuldades poderão ser superadas e a criação
de escolas de pesca em São Gonçalo, que tem tradição na atividade pesqueira e
industrialização do pescado e, possivelmente, em Arraial do Cabo será um primeiro passo
rumo à recuperação da vocação pesqueira do Estado.
Niterói apresenta condições favoráveis para o desenvolvimento da atividade
pesqueira.
• Setor Secundário
A fabricação de conservas de pescado é uma atividade tradicional. Esta atividade
tem declinado nos últimos anos em função da diminuição da atividade pesqueira na
região, obrigando as empresas à importação do pescado de outros Estados, bem como
das restrições decorrentes da poluição gerada por este tipo de indústria. Se a atividade
pesqueira na região for retomada em níveis adequados, e com a implantação de medidas
para conter a poluição, a indústria de processamento de pescado poderá ter um bom
desenvolvimento.
Niterói apresenta condições propícias à expansão das atividades industriais de
fabricação de alimentos, em função de sua tradição neste tipo de indústria, bem como da
proximidade dos mercados consumidores e do potencial de exportação através do porto
de Sepetiba.
43 - Fonte: Potencialidades Econômicas e Competitividade das Regiões do Estado do Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Economia
da Fundação Getúlio Vargas – abril/maio de 1998.
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NITERÓI
• Setor Terciário
A região possui forte tradição turística, e Niterói está desenvolvendo programas
visando o aumento do turismo cultural, especialmente através da criação do chamado
“corredor Niemeyer”.
O município possui condições favoráveis para o desenvolvimento de serviços
portuários ou de apoio náutico.
Em função de sua característica de pólo de atração regional, Niterói apresenta um
bom potencial de desenvolvimento para serviços auxiliares, educacionais e de saúde.
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
V - INDICADORES ECONÔMICOS
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NITERÓI
O ano de 2003 foi especialmente ruim para o comércio varejista no Rio de Janeiro.
O volume de vendas caiu 6,87%, em relação a 2002, quase o dobro da redução
observada em nível nacional. O impacto desta redução nas vendas sobre o PIB
fluminense é quase tão forte quanto o provocado pela crise da construção, pois o setor
varejista representa pouco mais de 5% da economia estadual. Diante da constatação de
que neste ramo se encontram inúmeros bens de primeira necessidade, vê-se que a
população do Estado passou por forte contenção de consumo em 2003.
73
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NITERÓI
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NITERÓI
Taxa de Contribuição
Atividade Participação
crescimento (pontos
no PIB (%)
(%) percentuais)
Transportes -6,22 2,00 -0,12
Serviços -0,50 25,0 -0,12
Administração Pública 1,32 25,0 0,32
Total (PIB) 100,0 -1,40
Fontes: IBGE, CIDE, MTb, FGV.
180.000.000
160.000.000
140.000.000
120.000.000
100.000.000
80.000.000
60.000.000
40.000.000
20.000.000
-
1997 1998 1999 2000 2001 2002
44 - Fonte: Fundação CIDE - Utilizados os seguintes inflatores a juros compostos: 1997 – 5,7709%; 1998 – 10,3736%; 1999 – 19,6714%;
2000 – 9,7742%; 2001 – 8,7035%.
45 - Dados setoriais sem imputação financeira.
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NITERÓI
10 000 000
8 000 000
6 000 000
4 000 000
2 000 000
Servs Industriais de
Agropecuária Transportes Comércio Instits Financeiras Construção Civil
Utilidade Pública
1997 443 202 2 910 160 4 918 436 6 695 028 5 087 554 8 872 168
1998 489 611 3 202 406 5 118 726 6 436 738 4 711 066 9 289 529
1999 458 885 3 563 515 5 288 440 6 537 221 5 064 105 9 448 915
2000 546 936 4 172 001 5 163 844 7 107 764 4 635 489 9 304 290
2001 622 314 5 510 570 6 300 253 7 868 426 7 413 241 9 544 307
2002 802 844 7 001 768 6 682 306 11 256 579 9 038 632 11 247 659
35 000 000
30 000 000
25 000 000
20 000 000
15 000 000
10 000 000
5 000 000
Indústria Extrativa e de
Comunicações Administração Pública Aluguel de Imóveis Prestação de serviços Bacia de Campos
Transformação
1997 2 932 142 9 012 813 15 581 840 24 678 696 17 320 719 3 297 176
1998 4 213 630 9 094 189 17 371 684 29 396 200 17 655 420 2 052 637
1999 5 500 774 11 269 165 18 172 893 29 719 063 18 825 606 7 805 680
2000 5 395 946 12 051 493 18 570 640 33 320 636 18 935 613 17 972 932
2001 5 261 954 13 953 817 18 930 482 36 460 375 25 386 570 21 496 458
2002 5 942 576 14 981 025 19 123 198 38 883 400 27 402 682 30 194 460
Todos os números apresentados nos dois gráficos anteriores e nos dois seguintes
estão em valores correntes.
O comportamento da variação anual é apresentado nos gráficos a seguir, onde se
observa que somente distribuição de gás, transporte ferroviário e indústria extrativa
mineral tiveram crescimento continuado, tendo os demais setores apresentado
comportamento instável e, energia elétrica, água e esgoto e construção civil, as piores
performances.
76
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
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NITERÓI
40
30
20
10
-10
-20
-30
Energia Água e Distrib de Transporte Transporte Transporte Transporte
Agropec Comércio
Elétrica Esgoto Gás Rodoviário Ferroviário Hidroviário Aéreo
1998 5,35 4,50 - 5,04 3,94 1,30 8,09 10,01 13,00 - 0,66
1999 - 1,21 1,75 5,14 7,81 - 2,37 19,38 8,96 5,45 - 3,11
2000 - 1,94 - 0,19 - 8,17 7,81 - 4,10 14,12 10,76 5,18 6,79
2001 - 2,11 - 11,37 - 3,92 30,31 4,82 1,51 4,37 6,25 - 18,62
2002 12,54 - 5,04 - 1,81 30,73 5,29 7,16 - 2,55 - 0,25 22,41
77
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
180.000.000
160.000.000
140.000.000
120.000.000
100.000.000
80.000.000
60.000.000
40.000.000
20.000.000
-
1997 1998 1999 2000 2001 2002
Bacia de Campos em $ 2002 5.083.382 2.991.965 10.308.371 21.446.815 23.367.407 30.194.460
PIB sem petróleo em $ 2002 145.839.435 150.658.142 145.461.922 137.821.735 142.865.354 144.948.130
40%
35%
33%
30%
20%
10%
12%
5% 2%
0%
-11%
-10%
-14%
-20%
-30%
-40%
Transporte Transporte Transporte Transporte
Agropec Energia Elétrica Água e Esgoto Distrib de Gás Comércio
Rodoviário Ferroviário Hidroviário Aéreo
12% -11% -14% 106% 5% 60% 35% 33% 2%
78
TCE
Secretaria-Geral de Planejamento
TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
40%
35%
30%
27%
22%
20%
15%
10% 16%
12%
7%
0%
-0,6%
-10%
-10%
-20%
-30%
-40%
Prest de Ind Extr Bacia de PIB a preços PIB sem
Instits Fin Constr Civil Comunic Adm Pública Aluguéis
serviços Transf Campos básicos petróleo
12% -10% 35% 22% 7% 15% 27% 97% 16% -0,6%
Indústria de
Transformação
14%
Administração Comércio atacadista
pública 2%
9% Instituições Construção
Comunicações Transportes Serviços
financeiras civil
7% 4% industriais Comércio varejista
5% 6%
de utilidade 3%
pública
3%
79
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Agrope- Extração
Prestação
cuária de
de
serviços 0,44% petróleo
Extração
17%
22% de outros minerais
0,07%
Indústria de
Transformação
15%
Aluguéis
10%
Comércio atacadista
Administração 3%
pública Construção
Instituições
8% Comunicações Transportes Serviços civil
financeiras
3% 4% industriais 6%
5% Comércio varejista
de utilidade
pública 3%
4%
A capital do Estado, com PIB a preços básicos de R$ 89,5 bilhões em 2002, liderou
em todos os setores da economia estadual naquele ano, com exceção da agropecuária e
da extração mineral.
Na agropecuária, destacam-se, pela ordem: Teresópolis, Campos dos Goytacazes,
Barra do Piraí, Sumidouro e Nova Friburgo.
Quanto à extração de outros minerais, São Francisco de Itabapoana, Rio de
Janeiro e Itaguaí lideram a produção estadual, seguidos de Cantagalo e Seropédica.
A indústria de transformação é mais presente em Duque de Caxias, Volta
Redonda, Resende, Porto Real e Barra Mansa. Seguem São Gonçalo, Itatiaia, Belford
Roxo e Nova Iguaçu.
O comércio atacadista é mais forte também em Duque de Caxias, seguido de
Itaguaí, Macaé, São Gonçalo, Nova Iguaçu e Campos dos Goytacazes. Já o comércio
varejista tem Niterói à frente de Duque de Caxias, seguidos por São Gonçalo, Nova
Iguaçu e Petrópolis.
A construção civil tem em São Gonçalo e Nova Iguaçu seus mais fortes produtores,
seguidos de São João de Meriti, Mesquita, Niterói e Duque de Caxias.
Nos serviços industriais de utilidade pública, os geradores de energia Angra dos
Reis e Piraí estão bem distanciados de Macaé, Niterói e São Gonçalo.
Nos transportes, Duque de Caxias retoma a liderança, seguido por Niterói, Volta
Redonda, Nova Iguaçu, São Gonçalo e Itaguaí.
As comunicações apresentam destaque para Niterói, Duque de Caxias, Nova
Iguaçu, São Gonçalo, Petrópolis, Campos dos Goytacazes e São João de Meriti.
Quase noventa por cento das instituições financeiras concentram sua produção na
capital, seguida por Niterói, Duque de Caxias, Petrópolis, Campos dos Goytacazes e
Volta Redonda.
80
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Região Serrana
8%
Região das
Baixadas
Litorâneas
Região da Costa 6%
Verde
5% Região Centro-Sul Região do Médio
Paraíba
Fluminense
20%
2%
81
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Dos dezesseis municípios com PIB acima de R$ 1 bilhão em 2002, sete pertencem
à Região Metropolitana (capital, Duque de Caxias, Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu,
Belford Roxo e São João de Meriti), dois à Região Norte (Macaé e Campos), Petrópolis
representa a Região Serrana, a Região do Médio Paraíba traz três municípios (Volta
Redonda, Resende, Barra Mansa e Porto Real), e a Região da Costa Verde apresenta
dois: Angra dos Reis e Itaguaí.
Naquele mesmo ano, onze municípios tiveram PIB entre R$ 500 milhões e R$ 1
bilhão, sendo cinco da Região Metropolitana (Mesquita, Magé, Nilópolis, Itaboraí e
Queimados); Nova Friburgo e Teresópolis representam a Região Serrana; Itatiaia, Piraí e
Barra do Itaboraí, o Médio Paraíba; e Cabo Frio, a Região das Baixadas Litorâneas.
Entre R$ 200 e R$ 500 milhões de PIB, encontravam-se quatorze municípios:
Seropédica e Japeri, da Região Metropolitana; Cantagalo da Região Serrana; Valença do
Médio Paraíba; Itaperuna da Região Noroeste e Três Rios da Região Centro-Sul
Fluminense; Araruama, Rio Bonito, Maricá, São Pedro da Aldeia, Cachoeiras de Macacu,
Saquarema e Rio das Ostras da Região das Baixadas Litorâneas; e Mangaratiba da
Região da costa Verde.
No gráfico que segue, pode-se verificar os desempenhos dos municípios da região,
entre 2000 e 2002.
Tanguá
Seropédica
São Gonçalo
Queimados
Paracambi
Nova Iguaçu
Niterói
Nilópolis
Mesquita
Magé
Japeri
Itaboraí
Guapimirim
Duque de Caxias
Belford Roxo
1 000 000 2 000 000 3 000 000 4 000 000 5 000 000 6 000 000 7 000 000 8 000 000 9 000 000 10 000 000
A tabela a seguir apresenta a produção local por setor econômico em 2002, e sua
posição dentre os demais municípios fluminenses em 2002 e 1998.
82
TCE
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Prestação
Niterói
de
serviços
24%
Agropecuária
Aluguéis
0%
14%
Extração
de outros minerais
0%
Indústria de
Transformação
6%
Comércio atacadista
Administração 1%
pública
Comercio varejista
16%
7%
Construção
Instituições civil
financeiras 7%
Servs inds de utilid
5% Transportes pública
Comunicações 6% 6%
8%
83
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Farmacêutica 5.597
Química 45.580
Produtos de Borracha 30
Gráfica 24.354
Metalurgia 7.786
-
Indústria fonográfica
Bebidas1
Calçados 49
Vestuário 1.547
Têxtil 218
84
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
VI - INDICADORES FINANCEIROS 47
Mil reais
Evolução da receita realizada
400.000
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Receitas de Capital - 13 3.516 - 6.584 -
Receitas Correntes 201.858 220.174 251.035 274.817 313.636 362.592
Receita Total 201.858 220.186 254.551 274.817 320.220 362.592
Mil reais
Evolução da despesa realizada
400.000
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Despesas de Capital 6.251 13.747 18.836 21.840 8.221 40.471
Despesas Correntes 201.955 205.621 240.744 251.277 294.621 316.048
Despesa total 208.206 219.368 259.580 273.117 302.842 356.519
47 - Fontes: Prestações de Contas e Relatórios de análise de contas do TCE-RJ de 1998 a 2002 – dados revisados em relação à
edição anterior; Prestação de Contas 2003; Anuários CIDE 1998 a 2003; Fundação CIDE: ICMS arrecadado; IBGE: projeção de
população 1998 a 2003.
85
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
1998 1999
Transferências
Transferências Correntes do Receita
Correntes do Estado Tributária
Estado Receita Tributária 24% 56%
27% 56%
Transferências Transferências
Correntes da Correntes da
União União
6% 8%
Outras receitas
correntes Outras receitas
10% Receita correntes
Patrimonial 11% Receita
0,8% Patrimonial
0,6%
2000 2001
Receita
Transferências Tributária
Correntes do 52%
Estado Transferências
28% Correntes do
Estado
30%
Receita
Tributária
Transferências 53%
Correntes da Transferências
União Correntes da
10% União
7%
Outras receitas Receita
correntes Patrimonial Outras receitas
Royalties Royalties Receita
8% 0,9% correntes
1% 1% Patrimonial
9%
0,3%
2002 2003
Transferências
Transferências Correntes do
Correntes do Transferências Estado
Estado Correntes da 24%
26% Receita Tributária União
Transferências
50% 7%
Correntes da
União
10% Receita Tributária
50%
86
TCE
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NITERÓI
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Correntes e de capital 67.095 72.327 97.457 101.292 113.895 112.831
200.000
180.000
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
IPTU 35.381 57.978 60.101 67.871 75.669 82.885
ITBI 9.235 12.055 12.489 13.021 16.208 17.046
ISS 23.234 23.740 29.802 34.840 40.157 52.377
Taxas 44.752 29.351 29.953 29.227 26.016 27.796
Contr.de Melhoria - - - - -
Total 112.603 123.125 132.346 144.958 158.050 180.104
87
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
90.000
80.000
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
ICMS 31.350 38.834 42.860 48.638 44.210 46.586
IPVA 12.470 11.951 17.219 20.606 23.409 25.053
IPI 381 - 415 637 489 579
FUNDEF 7.168 2.508 9.853 11.494 13.248 14.243
Outras 3.828 379 - - - -
Total 55.197 53.672 70.346 81.374 81.356 86.461
88
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
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NITERÓI
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
1998 1999 2000 2001 2002 2003
50 - Nota: as funções Educação & Cultura e Saúde & Saneamento agora são desagregadas. Para permitir a comparação dos seis
anos, apresentamos seus somatórios em 2002 e 2003. As diferenças entre soma de parcelas e respectivos totais são provenientes do
critério de arredondamento.
89
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
1,20 1,0574
1,0037 0,9806 1,0062 1,0170
0,9695
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
1998 1999 2000 2001 2002 2003
51 - Os valores de custeio são aproximados, considerando-se a soma do reportado da administração direta com as despesas de
pessoal das fundações (Educação, Saúde e Arte) e empresas (CLIN, EMUSA, NELTUR E NITER), mais o montante transferido aos
fundos (FIA e FMAS) e ao Instituto de Benefícios e Assistência aos Servidores Municipais - IBASM.
90
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
In d ic ad o r d o Co m p r o m etim en t o d a
Rec eita Co r r en te c o m a Máq u in a
52 - A rubrica “Descentralização de Crédito”, no montante de R$ 216,7 milhões foi integralmente lançada como custeio em 2002. Já
em 2003, esse montante alcançou R$ 250,7 milhões, sendo considerados R$ 221,6 milhões como custeio, conforme critérios da nota
anterior.
91
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
3,500 3,248
2,868 2,934
3,000 2,746
2,500
2,000
1,500
1,000 0,554 0,570
0,500
0,000
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Este indicador tem como objetivo comparar o esforço tributário próprio que o
município realiza no sentido de arrecadar os seus próprios tributos, em relação às receitas
arrecadadas.
Nos anos anteriores, a performance do esforço tributário está demonstrada no
gráfico a seguir.
1,20
0,990
1,00 0,866 0,844
0,720 0,679 0,699
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Há de se ressaltar, também, dentro de nossa análise, quanto aos valores que vêm
sendo inscritos em dívida ativa, se comparados com o total da receita tributária
arrecadada nos respectivos exercícios 53. Dentro dos demonstrativos contábeis, não foi
possível segregar a dívida ativa em tributária e não tributária.
92
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
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NITERÓI
100%
80%
60%
Participação no
somatório de ambos
os componentes
40%
20%
0%
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Receita Tributária 112.603 123.125 132.346 144.958 158.050 180.104
Inscrição na Dívida Ativa 32.751 67.555 40.453 374.509 424.703 532.036
100%
80%
60%
40%
20%
0%
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Cobrança no exercício 11.429 11.189 12.240 12.006 15.538 18.605
Estoque anterior 153.621 174.944 231.309 259.522 374.509 424.703
Cabe, ainda, salientar os elevados valores cancelados nos últimos três exercícios,
como demonstram os gráficos a seguir.
93
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
100%
80%
60%
40%
20%
100%
80%
60%
40%
20%
94
TCE
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TRIBUNAL DE CONTAS DO
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NITERÓI
Indicador da Dependência de
Transferências de Recursos
Sem royalties Com royalties
1,00
0,90
0,80
0,70
0,60
0,50 0,39 0,36
0,37 0,33
0,40
0,30 0,38 0,37 0,36
0,33 0,33 0,31
0,20
0,10
0,00
1998 1999 2000 2001 2002 2003
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Total de transferências 67.095 72.327 97.457 101.292 113.895 112.831
correntes e de capital
Receita própria 134.763 147.859 157.094 173.525 206.325 249.761
(tributária e não)
Receita Própria / 201% 204% 161% 171% 181% 221%
Transferências
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
Este indicador reflete a carga tributária que cada habitante do município tem em
decorrência da sua contribuição em impostos, taxas e contribuições de melhoria para os
cofres municipais.
Verifica-se que, ao longo do exercício de 2003, cada habitante contribuiu para com
o fisco municipal em aproximadamente 426 reais. Nos exercícios anteriores, tais
contribuições estão expressas em valores correntes no gráfico a seguir, havendo aumento
de 56% no período.
96
TCE
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NITERÓI
Este indicador objetiva demonstrar, em tese, o “quantum” com que cada cidadão
arcaria para manter a operacionalização dos órgãos públicos municipais.
Caberia a cada cidadão, caso o Município não dispusesse de outra fonte de
geração de recursos, contribuir com 678 reais em 2003. Os números dos exercícios de
1997 a 2001 não apresentavam a real situação de custeio, em virtude da já citada não
contabilização de transferências operacionais para entidades e autarquias. A partir de
2002 tem-se melhor idéia do custeio per capita.
800,00
678,00
700,00 614,55
600,00
500,00
400,00
300,00
200,00 90,32 94,01 98,19 96,55
100,00
0,00
1998 1999 2000 2001 2002 2003
54 - Os valores de investimento são aproximados, considerando-se a soma do reportado pela administração direta com a diferença do
montante transferido a entidades e o custeio apurado para os indicadores 2,3 e 7.
97
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
Reais
70,00 64,65
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
5,44 7,30
10,00 1,07 1,71 2,07
0,00
1998 1999 2000 2001 2002 2003
98
TCE
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NITERÓI
3,00
2,52
2,50 2,16
2,00
1,50
1,00
0,39
0,24 0,34
0,50 0,13
0,00
1998 1999 2000 2001 2002 2003
99
ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
VII - CONCLUSÃO
100
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NITERÓI
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ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004
NITERÓI
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