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Pedagogia Corrigido1111

O documento explora a formação da personalidade, abordando fatores genéticos e ambientais que influenciam seu desenvolvimento ao longo da vida. Apresenta teorias sobre a personalidade, incluindo a psicanalítica, behaviorista, humanista e dos traços, e discute a importância da personalidade profissional do professor. O trabalho visa compreender os processos e fatores que moldam a personalidade, destacando a interação entre características individuais e contextos sociais.

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O documento explora a formação da personalidade, abordando fatores genéticos e ambientais que influenciam seu desenvolvimento ao longo da vida. Apresenta teorias sobre a personalidade, incluindo a psicanalítica, behaviorista, humanista e dos traços, e discute a importância da personalidade profissional do professor. O trabalho visa compreender os processos e fatores que moldam a personalidade, destacando a interação entre características individuais e contextos sociais.

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1.

Introdução

O trabalho em desenvolvimento pertence ao 7º grupo, visa apresentar conteúdos


relacionados a formação da personalidade, o mesmo tende a desenvolver tópicos de forma
sequenciada, onde primeiramente trazemos a definição, de seguida mostramos o que
compõe ou faz parte dos factores para que haja a formação da personalidade. Importa
salientar que para que haja a formação da personalidade, os factores que contribuem para
tal podem actuar de forma conjunta ou singularmente.

1.1.Objectivos

1.1.1.Objectivo geral

✓ Compreender a instâncias da formação da personalidade e o seu processo de


desenvolvimento.

1.1.2.Objectivos específicos

✓ Identificar os diferentes factores que actuam na formação da personalidade;


✓ Diferenciar as teorias defendidas acerca da personalidade;
✓ Mostrar o perfil ou a personalidade profissional do professor.

2.Metodologia

Para a realização deste trabalho com base na informação nele trazidas, o mesmo espelha
que o método indutivo, onde com base em ideias que já acarretávamos acerca destes
conteúdos pudemos fazer buscas de modo a chegar a conclusão que nos fez redigir este
trabalho.

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3.Formação da personalidade

3.1.Origem e conceito

Etimologicamente, o termo personalidade vem do latim “persona”, em que o seu


significado refere-se a máscara usada por um actor. Assim sendo, este termo levava a duas
percepções, a percepção ligada ao aspecto exterior que representa o que se pode ver diante
dos olhos do observador e o papel por eles te representado.

A personalidade é um conjunto de características psicológicas, desenvolvidas ao longo


da vida e dotadas de uma relativa continuidade, é o que nos pode diferenciar uns dos
outros (mesmo que possamos apresentar muitas semelhanças em certos casos).

Uma personalidade humana é constituída por um conjunto de aspectos ordenados. A


falta de unidade interna desses aspectos cria o que se pode chamar de doença mental.

A sua formação é um processo contínuo que resulta da interacção entre factores


genéticos e ambientais. Para a formação da personalidade dum ser há presença de factores
que condicionem e transformem o ser. Onde os mesmos factores poderão ou não actuar
deforma conjunta.

4. Desenvolvimento da Personalidade.

O desenvolvimento da personalidade engloba a construção e desconstrução dinâmicas


de características integrativas que distinguem um indivíduo em termos de traços
comportamentais interpessoais. O desenvolvimento da personalidade está em constante
mudança e sujeito a fatores contextuais e experiências que alteram a vida. O
desenvolvimento da personalidade também é dimensional na descrição e de natureza
subjetiva. Ou seja, o desenvolvimento da personalidade pode ser visto como um
continuum que varia em graus de intensidade e mudança. É de natureza subjetiva porque
seu conceito está enraizado em normas sociais de comportamento esperado,
autoexpressão e crescimento pessoal.

O ponto de vista dominante na psicologia da personalidade indica que a personalidade


emerge cedo e continua a desenvolver-se ao longo da vida. Acredita-se que os traços de
personalidade do adulto tenham uma base no temperamento infantil, o que significa que
as diferenças individuais de disposição e comportamento aparecem cedo na vida,
potencialmente antes do desenvolvimento da linguagem de autorrepresentação
consciente. O modelo de cinco fatores de personalidade mapeia as dimensões do
4
temperamento infantil. Isso sugere que as diferenças individuais nos níveis dos traços de
personalidade correspondentes (neuroticismo, extroversão, abertura à experiência,
amabilidade e consciência) estão presentes desde a tenra idade.

Assim sendo, é mais fácil compreender-se acerca do desenvolvimento da


personalidade, quando estivermos perante os factores que influenciam para tal
desenvolvimento.

Etapas principais do desenvolvimento da personalidade:


1.Infância (0 a 6 anos)
Base da personalidade é construída.

A criança começa a desenvolver noções de identidade, confiança e autonomia.

O ambiente familiar e o afeto dos cuidadores são essenciais.

Segundo Erik Erikson, é a fase da confiança x desconfiança e autonomia x


vergonha/dúvida.

2. Infância intermediária (7 a 11 anos)

A criança se compara com os outros e desenvolve noções de competência.

A escola passa a ter papel central: disciplina, cooperação, regras sociais.

Começa a se formar o senso de responsabilidade e autoestima.

3. Adolescência (12 a 18 anos)

Fase crucial para a construção da identidade.

Questionamentos existenciais e sociais.

Busca por pertencimento e autonomia.

Erikson: fase da identidade x confusão de papéis.

4. Juventude e vida adulta

Consolidação de traços da personalidade.


Foco em relações afetivas, trabalho e autorrealização.
Desenvolvimento contínuo de valores, objetivos e maturidade emocional.

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5. Factores que influenciam a personalidade

O desenvolvimento da personalidade é um processo continuo e multifacetado. A


personalidade é composta por um conjunto de características, padrões comportamentais,
pensamentos, emoções e atitudes que tornam cada individuo único.

A personalidade por ela ser algo que requere de uma formação, vai depender de certos
factores que durante a sua formação interagem e contribuem de forma directa para que
um certo individuo esteja activo ou envolvido em certa personificação. Assim sendo, é
certo afirmar que os factores responsáveis para tal formação são: genética ou
hereditariedade e ambiente.

5.1. Genética ou hereditariedade

A carga genética (hereditária) é aquilo que o indivíduo recebe como herança física
transmitida pelos seus progenitores (pais) no momento da gestação. Neste processo, o
indivíduo muito antes de tornar um ser social recebe dos seus progenitores uma carga
biogenética que o permite adaptar-se às condições adversas do meio ambiente.

Em 1860 o psicólogo Francis Galton se interessou em saber o grau de influencia da


genética sobre os indivíduos génios. Este querendo encontrar um conhecimento mais
aprofundado sobre como os indivíduos podem ser semelhantes aos seus progenitores
estudou uma serie de personalidades ilustres desde engenheiros, advogados, médicos.

Nestes estudos notou que várias destas personalidades tinham parentes que outrora
também se evidenciaram em algumas dessas áreas. Descobriu também que a
consanguinidade desempenhava um papel importante no desenvolvimento das pessoas.
Isto é, os parentes consanguíneos e uma família de ilustres tinham mais probabilidades
de serem ilustres que os não consanguíneos.

Em estudos semelhantes com gémeos univolares demonstraram uma coincidência entre


os indivíduos quanto a questão de sociabilidade pois estes tendiam a ser mais introvertidos
(tímidos, reservados e retraídos) ou extrovertidos (comunicativos, activos e amistosos)
do ponto de vista social que os gémeos fraternos.

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5.2. Meio ambiente

O meio ambiente é o factor que mais demonstra uma personalidade formada por ele,
isto porque em certos casos o que acontece com certo individuo é vivenciado ou
acompanhado pelos que estão em volta deste mesmo individuo, factor pelo qual são estas
mesmas pessoas em seu redor que serão capazes de dize-lo que este apresenta mudanças
em seu comportamento ou modo de ser por causa do motivo `X´, ilustrando assim o que
poderia ser a possível causa envolvida.

Se uma mãe durante as primeiras semanas de gravidez tiver rubéola durante a gravidez
existe uma probabilidade muito alta de o bebé nascer deformado. Isto é devido ao facto
de que os órgãos dos sentidos, o coração e o sistema nervoso do bebé em formação se
desenvolvem com muita intensidade neste período.

Um dos aspectos observados também na fase da gestação é a dieta da mulher grávida,


os médicos aconselham as gestantes a sempre seleccionar os alimentos que comem. As
mães subnutridas não são capazes alimentar adequadamente o bebe em crescimento nem
a si mesmas e isso ameaça o desenvolvimento do bebé.

As influências ambientais como família, a cultura, classe social, experiências vividas e


experiências interpessoais determinam a personalidade dum certo ser.

No factor ambiental muitos são os factores que determinam a personalidade, por


exemplo, no âmbito social e cultural, as interações com a família, amigos, professores e
outros membros da sociedade têm um papel significativo na formação da personalidade.

Nota-se que uma serie de jovens (principalmente) tendem a ´´copiar´´ a vida daqueles
que eles chamam de ídolos, ou personalidades influentes (influencers).

Este facto é mais explicito quando estes se apegam a maneira de usar ou expressar-se.
Nota-se de forma clara de que tais indivíduos sofreram de formação em suas
personalidades. Isto também denota-se ate em questões ligadas a gastronomia.

Factores muito comuns incluem: a forma como a criança responde as experiências, a


imitação dos papeis sociais dos adultos, os estágios de desenvolvimento que a criança
passa e os padrões de pensamento, sentimentos e comportamento que a pessoa tem
durante a vida.

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6. Teorias da personalidade

A personalidade faz parte dos conceitos que foram defendidos por várias
individualidades de modo a trazer para o leitor a nítida percepção do tema.

E as teorias apresentadas para se defender a personalidade foram baseadas em consultas


clínicas (por psicólogos), observações e experiências laboratoriais.

Das mais notadas teorias acerca da personalidade, destacam-se: Psicanalítica,


Behaviorista, Humanista e Teoria dos Traços.

6.1. Teoria Psicanalítica de Freud

A psicanálise foi fundada por Sigmund Freud. Freud acreditava que as pessoas
poderiam ser curadas tornando conscientes seus pensamentos e motivações inconscientes,
obtendo assim "insight". O objetivo da terapia psicanalítica é libertar emoções e
experiências reprimidas, ou seja, tornar o inconsciente consciente. A psicanálise é
comumente usada para tratar transtornos de depressão e ansiedade.

Para Freud os aspectos conscientes (memórias, pensamentos, sentimentos, desejos) nas


pessoas constitui apenas uma pequeníssima parte da vida psíquica do individuo. Abaixo
da percepção existem os que ele chamou de pré-conscientes, que são os que por vezes
podem ser recuperados e trazidos a realidade. Entretanto, grande parte dos eventos
psicológicos encontram-se no inconsciente que constitui um vasto arsenal dos eventos da
nossa vida psíquica. Neste arsenal é onde se alojam os desejos do indivíduo que até certo
ponto podem ser trazidos à consciência através dos sonhos, lapsos de linguagem, enganos,
acidentes e livre associação.

Freud defende que os impulsos, as lembranças dolorosas das experiências adquiridas na


infância são guardados no inconsciente. Esses, impulsos são vistos por Freud como sendo
impulsos sexuais. A palavra sexualidade para Freud representa todas as acções e
pensamentos que dão prazer e não propriamente o acto sexual. Estes impulsos produzem
uma energia psíquica que se chama libido a força motora do comportamento e actividade
humana. Se os impulsos sexuais não são satisfeitos a energia psíquica vai-se acumular
provocando uma pressão que pode ser aumentada pelos conflitos.

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Freud propõe que a personalidade é por três componentes principais: ID (impulso), ego
(razão e realidade) e superego (moralidade).

O Id é responsável pelos impulsos instintivos e desejos inconscientes, o ID não possui


valores morais e guia-se pelo princípio do prazer o qual pressiona-o constantemente para
que os impulsos sejam satisfeitos sob o risco de eles se tornarem nocivos a personalidade
e criar portanto, distúrbios psíquicos. Freud considera que este processo primário
constitui uma forma infantil de actividade mental.

O ego lida com a realidade e tenta equilibrar os desejos do Id com as normais sociais.
O ego é para Freud a consciência e surge nas crianças como uma forma de relação com o
ambiente e serve para regular os desejos e necessidades próprias destas. O ego vem do id
e foi modificado pela sua proximidade com o mundo exterior. A tarefa fundamental do
ego é identificar quais os objectos reais capazes de satisfazer as necessidades do ID.

Já o superego representa a moralidade e os valores adquiridos. O superego é a instância


do psíquico que lida com as normas sociais. Ele força o id levando-o a observar as normas
e valores morais na satisfação das necessidades do indivíduo.

6.2. Teoria Behaviorista

Defendida por B.F. Skinner, este enfatiza a influência do ambiente na formação da


personalidade. Aqui a personalidade é moldada por reforços e punições que controlam o
comportamento.

O behaviorismo apresenta o comportamento simplesmente como um conjunto de


respostas a estímulos, descrevendo a pessoa como um autômato, um robô, um fantoche
ou uma máquina.

Essa teoria psicológica defende que a psicologia humana ou animal pode ser
objetivamente estudada por meio de observação de suas ações, ou seja, observando
o comportamento, não há enfase nos factores internos ou inconsciente, mas sim nas
respostas observáveis aos estímulos.

É mais fácil concluir acerca do comportamento dum ser através daquilo que este estiver
a expor pra o meio externo, pois assim o individuo estaria a mostrar directamente aquilo
que que corresponde ou reflecte o seu comportamento (personalidade). Skinner
(1931).

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Skinner considera que o comportamento de um indivíduo depende de factores
essencialmente independentes, portanto incontroláveis. Não se deve por isso esperar uma
coerência entre esses factores.

6.3. Teoria Humanista

Esta teoria que é associada a Carl Rogers e Abraham Maslow coloca o individuo no
centro do desenvolvimento da personalidade. A principal ideia é a busca pela
autoactualização, ou seja, o desejo de alcancar o pleno potencial. Carl destaca a
importância da autoestima e do autoconceito.

Carl Rogers enfatiza a importância da tendência à auto-realização na formação do


autoconceito. Segundo Rogers, o potencial do indivíduo humano é único e se desenvolve
de forma única, dependendo da personalidade de cada um. Como podemos ver:

As pessoas querem sentir, experimentar e se comportar de maneira consistente com a


auto-imagem. Quanto mais próxima a auto-imagem e o eu ideal são, mais consistentes
e congruentes as pessoas são e mais valor elas acham que têm. Carl Rogers (1959).

Tanto as teorias de Rogers quanto as de Maslow se concentram nas escolhas


individuais, e nenhuma delas sustenta que a biologia é determinista. Ambos enfatizaram
o livre-arbítrio e a autodeterminação que cada indivíduo tem para se tornar a melhor
pessoa que pode se tornar.

Psicologia humanista enfatizou o papel ativo do indivíduo na formação de seu mundo


interno e externo. Rogers avançou neste campo enfatizando que os seres humanos são
seres ativos e criativos, que vivem no presente e respondem de maneira subjetiva às
percepções, relacionamentos e encontros que estão ocorrendo atualmente

6.4. Teoria dos Traços

Defendida pelos psicólogos Gordon Allport, Raymond Cattel e Hans Eysenck, propõe
que a personalidade é composta por uma combinação de traços constantes e mensuráveis,
que influenciam o comportamento. Allport acreditava em traços cardinais (dominantes),
centrais (importantes, mas não tão definitivos) e secundárias (menos importantes). Cattell
usou métodos estatísticos para identificar traços da personalidade. Eysenck focou em três
dimensões: neuroticismo, extroversão e psicotismo.

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7. Características da personalidade profissional do professor

A personalidade é uma formação psicológica que se institui resultante das


transformações das actividades que pautam da relação do ser com o meio externo (físico
e social), este facto exige a superação de concepções centradas na proposição de uma
estrutura natural interna e na personalidade, que se desenvolvera nos limites da história
particular do individuo e na dependência de seus esforços pessoais.

A personalidade de um professor, como em qualquer pessoa, é um conjunto complexo


de traços e características, influenciando a sua atuação em sala de aula e a sua relação
com os alunos.

No processo de ensino e aprendizagem, o professor é detentor de certas qualidades que


apenas servem para caracterizar a ele mesmo, isto porque tudo quanto este possuir de
qualidades ou de atitudes, serão adicionadas na sua bagagem que este passará aos seus
alunos. Pois, sendo este o transmissor de mensagens cognitivas, é mais fácil colocar
crença naquilo que este demonstra aos seus alunos. Isto também nota-se em qualquer
outra parte que compõe a sociedade civil. Pode ser considerado, como também não, como
tabu, mas o que o professor faz na sua comunidade ou na sociedade em que este estiver
inserido é mais influenciador ou pode mais chamar atenção do que um outro individuo
inserido na mesma (sociedade). Assim como Gil afirma:

Os problemas educacionais não começam e nem terminam na escola, a relevância social


da pesquisa da interação professor-aluno está na relação entre ensino-aprendizagem. Gil
(1992).

Por esta estas mesmas razões, o professor deve pautar por atitudes comportamentais
que possam transmitir boa imagem, de modo a estabelecer ou transmitir bons valores a
nível escolar e social.

A nível escolar, o professor é chave que desperta no aluno a sua vontade de empenhar-se
em seus estudos e prontificar-se a servir a sociedade nele inserido, isto é defendido por
vários autores e escritores como podemos verificar:
O professor é capaz de implementar interações significativas entre o aluno e o objecto
de conhecimento, ou seja, interações que promovam o desenvolvimento e a
aprendizagem. Dell Pettre (1994).

A personalidade do professor tem um impacto significativo na aprendizagem e no


desenvolvimento dos alunos. Um professor com uma personalidade positiva e inspiradora

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pode criar um ambiente de aprendizagem mais motivador e eficaz. Por outro lado, um
professor com uma personalidade negativa ou pouco envolvente pode ter um impacto
negativo na aprendizagem e no desenvolvimento dos alunos, como pode confirmar o
trecho abaixo:

As propostas dos alunos em relação aos professores encontram-se mais nos processos
afectivos, no vínculo professor-aluno, do que em processos intelectuais do professor. O
aspecto em si e do vínculo afectivo parecem de facto ser importantes na caracterização
do bom professor. Khouri (1984)

Aliados a isso, pudemos de forma clara demonstrar que pelo simples facto dum
determinado individuo possuir este titulo (o de professor), ele já se submete a inteira
participação na sociedade e na escola.

Eis abaixo algumas das características que devem sempre compor a personalidade
profissional dum professor

Comunicação: expressar-se de forma clara e acessível, adaptando-se ao público-alvo.

Empatia: se colocar no lugar do outro é fundamental para entender as necessidades e


dificuldades dos alunos.

Resiliência: lidar com desafios e contratempos é essencial para um professor que enfrenta
um ambiente complexo e dinâmico.

Criatividade: desenvolver atividades inovadoras e envolventes é importante para manter


o interesse dos alunos.

Liderança: capacidade de guiar e motivar os alunos, criando um ambiente de


aprendizagem positivo.

Envolvimento e dedicação: demonstrar paixão pela sua profissão e estar


comprometido com o sucesso dos seus alunos.

Pontualidade: é importante para a organização da aula e para o respeito com o tempo


dos alunos.

Equilíbrio emocional: conseguir lidar com as emoções e os desafios do seu dia a dia.

Domínio da matéria: o professor tenha um bom conhecimento da matéria que ensina.

Flexibilidade: adaptar-se às necessidades dos alunos e às circunstâncias é importante.

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Conclusão

Na parte conclusiva deste trabalho podemos realçar que o desenvolvimento da


personalidade do homem não começa apenas na idade adulta. Podemos também afirmar
que a idade adulta marca o culminar de uma série de transformações quer ao nível
psíquico como biológico que ocorreram ao longo do tempo. Desde ao seu nascimento ou
mesmo antes disso, o indivíduo é exposto a uma serie de estimulações de diversa ordem.

Já nas teorias ligadas a personalidades, constatamos de que cada defensor se baseou em


certas investigações que o mesmo tinha que reunir singularidades diferentes de modo a
chegar a um certo ponto de concluir o que o mesmo investigava.

E na última parte vimos que personalidade do professor é um fator importante para o


sucesso da educação. É importante que os professores desenvolvam as características que
os ajudarão a ser mais eficazes na sua função, como a comunicação, a empatia, a
resiliência, a criatividade e a liderança.

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Referências Bibliográficas

Gay, P (2012), Freud: uma vida para o nosso tempo – 2ª ed. São Paulo: Companhia das
Letras

Guattari, D. (2015), Freud e o problema da personalidade – Revista Epos, Vol. 6 Rio de


Janeiro.

Jacques-Philipe, L. (1985, Teorias da Personalidade na dinâmica social – Lisboa: Verbo

Priberam Dicionario – dicionário.priberam.org∕personalidade (consultado em Abril de


2025)

Trombeta, L. H. A. P. (1997), Estudos de Psicologia – Vol. 14, Universidade de Católica


de Campina

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