EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA CIVEL DA COMARCA DE
XXX - ESTADO DE SÃO PAULO.
XXX, brasileiro, divorciado, advogado, regularmente inscrito na OAB/SP sob o n. 999.999, CPF sob o n.
XXX, RG n. XXX SSP/SP, endereço eletrônico [email protected], residente e domiciliado na Rua XXX, n.
XX, Vila Mano, Ourinhos/SP, CEP XXX, com escritório na Rua XXX, n. XX, Centro, XXX/SP, CEP XXX, vem
à presença de Vossa Excelência, atuando em causa própria nos termos do artigo 106 do NCPC, propor
AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA C/C ALIMENTOS, da menor XXXXXXXX, em face DEVEDORA
XXXXX, brasileira, advogada, divorciada, CPF sob o n. XXX, RG n. XXX, residente e domiciliada à Rua
XXX, n.º XX, Vila XXX CEP XXXX, na cidade de XXX/SP, endereço eletrônico [email protected], telefone
(14) XXX, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
- DA JUSTIÇA GRATUITA
Inicialmente a parte autora declara-se pobre na forma da lei tendo em vista não ter condições de
arcar com as custas e demais despesas processuais sem prejuízo do sustento próprio ou de sua
família, conforme declaração de hipossuficiência anexa, sob égide do Novo Código de Processo Civil,
artigo 98 e seguintes e pelo artigo 5º LXXIV da Constituição Federal. Desse modo, o autor faz jus a
concessão da gratuidade da justiça. Insta ressaltar que entender outra forma seria impedir os mais
humildes de ter acesso a justiça, garantia maior dos cidadãos no Estado Democrático de Direito.
- DOS FATOS
Autor e promovida, constituíram laço matrimonial e conviveram ao longo de aproximadamente XX
anos, contudo, por motivos de incompatibilidade da vida em comum, vieram a se divorciar, já estando
divorciados judicialmente há XX (um) ano e de fato há cerca XX (dois) anos.
A guarda da menor XXX já foi discutida anteriormente em outro processo, quando ambos, autor e
promovida ajuizaram Ação de Divórcio Consensual, Processo nº XXXXXX, o qual tramitou na comarca
do XXX/SP.
Na ação supracitada os ex-cônjuges, de comum acordo, decidiram que a guarda permaneceria para
ambos (Termo de Guarda em anexo), também sendo acordada a obrigação, do genitor de pagar
mensalmente o valor correspondente a 33% (trinta e três por cento) do salário mínimo a título de
pensão alimentícia, que sempre foi pago fielmente.
A genitora estava cumprindo com seus deveres de mãe regularmente, ocorre que no dia XXX, a
promovida entrou em contato, pedindo para que a menor ficasse sob os cuidados do genitor por um
período de 6 a 7 dias, alegando que tinha muito trabalho/serviço e consequentemente não haveria
tempo suficiente para estar com a filha, afirmou também que ajudaria com as despesas enquanto a
menor não permanecesse sob seus cuidados, o que não aconteceu.
Acontece que até a presente data a menor se encontra aos cuidados do genitor, sendo assim, restou
demonstrado que genitora não pretende mais exercer o direito de guarda da menor e suportou tal
direito para o genitor, visitou a menor poucas vezes, não ajuda com as despesas básicas para prover o
mínimo de dignidade para o sustento da menor, ou seja, há um abandono absoluto, afetivo e também
material. Nesse período ofereceu apenas XXX reais no final de XXX, a titulo de pensão alimentícia,
valor insignificante para as necessidades básicas da menor em um período de aproximadamente 1
(um) ano.
Em razão do abandono afetivo, a menor sofre problemas psicológicos, vem passando por orientação
psicológica, pois não entende a causa de ter sido deixada pela genitora, o genitor não tem condições
de arcar sozinho com o custo do tratamento psicológico, além de dentista, vestuário, lazer, saúde,
entre outros.
A menor encontrando-se desequilibrada emocionalmente, razão pela qual, sofre com notas ruins na
escola, esta um pouco agressiva, pois não consegue entender o ocorrido, totalmente em desacordo
do que seria o ideal para uma adolescente. Portanto é extremamente importante que a genitora a
ampare materialmente, para que a menor tenha suas necessidades básicas atendidas.
Ademais, a genitora demonstra sinais de novo relacionamento deste o abandono e, além disso, não
faz questão alguma em manter um relacionamento afetivo com a menor, pois, mesmo residindo e
trabalhando na mesma cidade que a menor, não telefona, não procura saber sobre o rendimento
escolar, não manda nem se quer um bom dia ou boa noite, demonstração clara que não pretende
estabelecer a guarda da menor.
A motivação do ajuizamento desta ação, a guarda de fato já esta sendo exercida pelo genitor há
aproximadamente um ano e não ouve oposição pela genitora, a menor já esta adaptada ao ambiente
familiar e escolar proporcionados pelo pai, restando apenas à regularização da guarda e os alimentos
cabíveis.
Diante dos fatos expostos, surgiu à necessidade de se ingressar com a presente demanda para
regularizar a guarda definitiva da menor, bem como fixar um valor mensal a titulo de pensão
alimentícia em favor da menor.
- DOS ALIMENTOS
A menor, conforme faz prova na certidão de nascimento anexa, foi fruto de relacionamento amoroso
entre o requerido e sua genitora, que viveram cerca de XXX anos casados.
A menor ao tempo que residia com sua genitora, tinha proveito da pensão alimentícia. Ao vir residir
na residência paterna, não desfruta mais desse benefício, ademais deve continuar tendo suas
necessidades atendidas, sendo elas saúde, alimentação, educação, lazer, vestimentas, dignidade
humana e convivência familiar.
A situação financeira da requerida é estável e privilegiada, pois é advogada atuante nesta Comarca.
Diante disso, o requerente, pugna para que sua ex-cônjuge passe a pagar, a título de pensão
alimentícia para a filha menor do casal, o percentual mínimo de 40% do salário mínimo vigente XXX,
atualmente equivalendo ao valor de R$ XXX (XXX).
- DO DIREITO
· DA MODIFICAÇÃO DA GUARDA
O artigo 226 “caput”, § 5º, § 8º e artigo 227 da CF/88 estabelecem:
§ 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e
pela mulher.
§ 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando
mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem,
com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.
O artigo 1.634, I e II do Código Civil de 2002 estabelece que compete a ambos os pais, qualquer que
seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:
I - dirigir-lhes a criação e a educação;
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584.
O artigo 1.583 e seguintes do Código Civil de 2002 estabelecem:
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.
§ 1º Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o
substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de
direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar
dos filhos comuns.
§ 2º Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma
equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos
filhos.
§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos
filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para
solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que
direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos.
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de
separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar;
II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição
de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe.
§ 1º Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda
compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as
sanções pelo descumprimento de suas cláusulas.
§ 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos
os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos
genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor.
§ 3º Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda
compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em
orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar, que deverá visar à divisão equilibrada do
tempo com o pai e com a mãe.
§ 4º A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de guarda unilateral ou
compartilhada poderá implicar a redução de prerrogativas atribuídas ao seu detentor.
§ 5º Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá a
guarda a pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de preferência,
o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade.
• DOS ALIMENTOS
O artigo 229 da Constituição Federal de 1988 estabelece a obrigação dos pais de sustentarem seus
filhos menores.
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o
dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
O artigo 22 do ECA ( Estatuto da Criança e do Adolescente) preceitua:
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes,
ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
O artigo 1.694 do Código Civil de 2002 estabelece:
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de
que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às
necessidades de sua educação.
§ 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da
pessoa obrigada.
O artigo 693 do Novo Código de Processo Civil estabelece:
Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos contenciosos de divórcio, separação,
reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação.
Parágrafo único. A ação de alimentos e a que versar sobre interesse de criança ou de adolescente
observarão o procedimento previsto em legislação específica, aplicando-se, no que couber, as
disposições deste Capítulo.
O artigo 1º da Lei de Alimentos (Lei nº 5.478/68) estabelece:
Art. 1º. A ação de alimentos é de rito especial, independente de prévia distribuição e de anterior
concessão do benefício de gratuidade.
§ 1º A distribuição será determinada posteriormente por ofício do juízo, inclusive para o fim de
registro do feito.
§ 2º A parte que não estiver em condições de pagar as custas do processo, sem prejuízo do sustento
próprio ou de sua família, gozará do benefício da gratuidade, por simples afirmativa dessas condições
perante o juiz, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais.
§ 3º Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição, nos termos desta lei.
§ 4º A impugnação do direito à gratuidade não suspende o curso do processo de alimentos e será
feita em autos apartados.
• DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS
Os artigos 4º e 13º da Lei de Alimentos (Lei nº 5.478/68) estabelecem:
Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo
devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Art. 13 O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que couber, às ações ordinárias de desquite,
nulidade e anulação de casamento, à revisão de sentenças proferidas em pedidos de alimentos e
respectivas execuções.
§ 1º. Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a qualquer tempo, se houver
modificação na situação financeira das partes, mas o pedido será sempre processado em apartado.
§ 2º. Em qualquer caso, os alimentos fixados retroagem à data da citação.
§ 3º. Os alimentos provisórios serão devidos até a decisão final, inclusive o julgamento do recurso
extraordinário.
A prova pré-constituída do parentesco faz-se, aqui, pelo exame da certidão de nascimento anexa.
Trata-se do fumus boni iuris.
Quanto ao segundo requisito, dito periculum in mora, é latente a sua configuração, haja vista a
necessidade manifesta da menor de se alimentar e sobreviver diaadia até o desfecho do processo e
consequente prolação da sentença concessiva dos alimentos definitivos.
• DA QUANTIA A SER FIXADA
As necessidades de uma criança são notórias e consistem nas despesas indispensáveis à sua
subsistência, tais como alimentação, remédios, tratamento dentário, tratamento psicológico, material
escolar, vestuário, laser, dentre outras.
Assim sendo, com base na ponderação acerca da necessidade do alimentando e da condição
econômica do alimentante, requer-se a fixação de alimentos provisórios no valor mensal de 40% do
salário mínimo vigente, com vencimento no dia 30 de cada mês, pagos mediante depósito em conta
bancária aberta por determinação judicial.
- DA EXONERAÇÃO DOS ALIMENTOS
A exoneração do encargo alimentar atribuído anteriormente ao genitor que se torna guardião é uma
decorrência lógica da modificação da guarda. Tendo em vista que o genitor exerce a guarda fática
desde 06 de junho de 2018.
Desta forma, o genitor deve ser exonerado da obrigação de contribuir com 33% (trinta e três por
cento) do salário mínimo, em favor da menor, a título de alimentos, nos termos previstos no art.
1699, do Código Civil.
- DO DIREITO DE VISITAS
O artigo 1.589 do Código Civil de 2002 assegura à genitora em cuja guarda não estejam os filhos, o
direito a visitação:
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua
companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar
sua manutenção e educação.
Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz, observados os
interesses da criança ou do adolescente.
No caso em analise, a genitora poderá visitar a menor sempre que quiser, haja vista que necessita
previamente do consentimento da menor sobre para realizar a visita.
- DO RITO PROCESSUAL
O artigo 693 e seguintes do Novo Código de Processo Civil estabelecem:
Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos contenciosos de divórcio, separação,
reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação.
Parágrafo único. A ação de alimentos e a que versar sobre interesse de criança ou de adolescente
observarão o procedimento previsto em legislação específica, aplicando-se, no que couber, as
disposições deste Capítulo.
Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para
a mediação e conciliação.
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo
enquanto os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§ 1o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar
desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.
§ 2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a
audiência.
§ 3o A citação será feita na pessoa do réu.
§ 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores
públicos.
Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para
evitar o perecimento do direito.
Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.
Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
- DOS PEDIDOS
Assim com fundamento no artigo 226 “caput”, § 5º, § 8º e artigo 227 da CF/88, artigo 1.634 e artigo
1.583 e seguintes do CC/02, requer a Vossa Excelência:
1) o recebimento da inicial com a qualificação apresentada com fundamento no artigo 319, inciso II, e
§ 2º e 3º do CPC/15;
2) o processamento da ação sob segredo de justiça com fundamento no artigo 189, inciso II do
CPC/15 e durante as férias forenses com fundamento no artigo 215, inciso II do CPC/15;
3) o deferimento da gratuidade judiciária integral para todos os atos processuais com fundamento no
artigo 98 caput e § 1º,§ 5º do CPC/15;
4) a concessão da GUARDA PROVISÓRIA da menor XXXX ao autor e REGULAMENTAR
PROVISORIAMENTE O DIREITO DE VISITAS da forma: A genitora poderá visitar a menor sempre que
quiser, haja vista que necessita previamente do consentimento da menor sobre para visita devendo a
ré ser advertida que o descumprimento configura ato atentatório à dignidade da justiça a ensejar
(além de eventuais sanções criminais, civis) a aplicação de multa de até 20% do valor da causa OU 10
salários-mínimos por dia com fundamento no artigo 77, inciso IV, § 1º, § 2º, § 4º, § 5º do CPC/15;
5) a concessão de ALIMENTOS PROVISÓRIOS para a menor com fundamento no artigo 4º da Lei n. nº
5.478/68 ( Lei de Alimentos);
6) designação de audiência prévia de conciliação, com fundamento no artigo 319, VII, do CPC/15.
7) a citação da requerida para comparecer à audiência designada por Vossa Excelência, sob pena de
confissão quanto a matéria de fato, podendo apresentar contestação , sob pena de sujeitar-se aos
efeitos da revelia, com fundamento no artigo 344 do CPC/15;
8) a intimação do MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL para intervir como fiscal da ordem jurídica com
fundamento no artigo 178, incisos I e II c/c artigo 698, ambos do CPC/15;
9) deferimento da MODIFICAÇÃO DA GUARDA da menor XXXX ao autor e condenar a requerida na
PRESTAÇÃO DE ALIMENTOS DEFINITIVOS, na proporção de R$ XXX (XXX), equivalente a 40% do salário
mínimo, a ser depositado na conta bancária aberta por determinação judicial;
10) a exoneração, em razão da modificação da guarda, da obrigação alimentícia atribuída ao autor,
com fundamento no artigo 1699, do Código Civil.
11) regulamentação do DIREITO DE VISITAS por parte da requerida da seguinte forma: A genitora
poderá visitar o menor sempre que quiser, haja vista que necessita previamente do consentimento da
menor sobre para visita.
12) Após o trânsito em julgado, a parte requerida deverá ser intimada para dar cumprimento
voluntário à sentença com fundamento no artigo 513, § 2º do CPC/15;
13) Seja a requerida condenada ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, com
fundamento no artigo 546 do CPC/15.
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito, notadamente
depoimento pessoal das partes, avaliação psicológica, oitiva de testemunhas, juntada posterior de
documentos e outras provas que se fizerem necessárias para o deslinde da demanda.
Atribui à causa o valor de R$ XXX (XXX), para fins de alçada, com fundamento no artigo 292, III do
CPC/15.
Termos em que, pede deferimento.
Ourinhos, 4 de fevereiro de 2020.
ADVOGADO
OAB/SP n. XXX.XXX
ROL DE TESTEMUNHAS:
1. XXXX