Manual Laboratorios Clinicas Jul2023
Manual Laboratorios Clinicas Jul2023
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Comissão Técnica de Elaboração
Anna Karynne da Silva Melo (Psicologia)
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Em caso de emergência fazer contato, por telefone, por meio dos seguintes números:
Polícia 190
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1. DESCRIÇÃO 05
7. DOS RESÍDUOS 30
7.1 CLASSIFICAÇÃO 30
7.2 DOS PROCEDIMENTOS DE DESCARTE 31
7.2.1 Tempo de armazenamento de cada tipo 33
de material no Laboratório de Patologia: 33
7.3 ACONDICIONAMENTO 36
7.4 COLETA E TRANSPORTE 38
7.5 ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO 38
7.6 ARMAZENAMENTO EXTERNO 38
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8. NOS CASOS DE ACIDENTE
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9. DISPOSIÇÕES GERAIS
40
10. BIBLIOGRAFIA
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1. Descrição
Esse manual tem como finalidade determinar normas de segurança e orientações sobre
procedimentos e processos que devem ser adotadas para o uso e a permanência pelo corpo
docente, discente, auxiliares e técnicos de laboratórios, assim como pessoas que tenham acesso
autorizado, aos laboratórios e clínicas do Centro de Ciências da Saúde da Universidade de
Fortaleza (CCS).
Nos horários fora do expediente ou fora do horário de aula, o acesso dos docentes, discentes
regularmente matriculados nos semestres em curso e corpo técnico às dependências do CCS só
será permitido mediante justificativa da coordenação do curso por CI encaminhada a direção do
Centro para avaliação e aprovação. Ressalta-se que para atividades recorrentes nos horários fora
do expediente, tais como de monitoria, deverá ocorrer um planejamento semestral, com aprovação
de coordenação e direção.
Todas as atividades práticas que façam uso de laboratórios e clínicas devem ser planejadas desde
o início do semestre, devendo constar no laboratório roteiros das aulas práticas com descrição
dos insumos e equipamentos a serem usados, assim como os procedimentos de segurança para a
atividade.
As aulas práticas não previstas ou reposição de aulas práticas deverão ser comunicadas à
Coordenação do curso, e ao técnico responsável pelo laboratório com antecedência mínima de
48 horas. O uso do laboratório deverá ser registrado em planilha apropriada constando nome do
usuário, data, hora de início e hora de término, nome do responsável pela atividade.
Não é permitido o acesso, nem permanência de pessoas não autorizadas pela direção aos
laboratórios e clínicas do CCS.
Os visitantes só poderão ter acesso aos laboratórios e clínicas do CCS mediante autorização da
Direção do Centro e após receberem instruções de segurança dos responsáveis pelas respectivas
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áreas.
PARQUE DESPORTIVO
Funcionamento: turnos da manhã, tarde e noite, de segunda à sexta-feira.
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Funcionamento: das 7h30 às 22h40, de segunda à sexta e das 7h30 às
11h30, aos sábados.
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Localizada no ginásio Poliesportivo.
Funcionamento: turnos da manhã, tarde e noite, de segunda à sexta-feira.
Sala Acessível a pessoas com deficiência e acesso à rede Wi-Fi. A capacidade
Multifuncional por turno é o somatório da capacidade do espaço nos dois horários
institucionais: comporta 40 alunos no primeiro horário e 40 no segundo,
totalizando 80 alunos em cada turno. Possui iluminação de refletores 800
luzes e piso de madeira apropriado para a prática específica.
Bloco H
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Sala H24, localizada no primeiro andar do bloco H.
Funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 11h10 e das 13h30 às
Laboratório
17h20.
de Exercícios
e Habilidades Laboratório do estudo prático dos métodos e técnicas de avaliação funcional
Manuais II das alterações pulmonares, neuro musculares, articulares e semiogênese do
sistema locomotor e postural. Tem acessibilidade por meio de um elevador e
uma rampa.
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Salas H31/33, localizada no primeiro andar do bloco H.
Funcionamento: das 7h30 às 11h10 e das 13h30 às 17h.
CCS - Laboratório de nutrição e informática é um espaço equipado com 11
Laboratório de computadores em cada sala com acesso à Internet para a realização
Informática de oficinas de dietas, cálculos de cardápios, dimensionamentos de
unidades de alimentação e treinamentos em programas específicos
da área de nutrição. Tem acessibilidade a pessoas com deficiência
por meio de elevador e rampa.
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Sala de Diagnóstico por Imagem, localizado no Bloco CV Bloco Central,
Térreo.
Funcionamento: turnos da manhã e tarde, de segunda à sexta-feira, das
7h30 às 17h10.
O laboratório é destinado às aulas práticas do módulo de Diagnóstico
Clínico Veterinário II e possibilita a vivência prática do aluno na execução
e análise de exames radiográficos e ultrassonográficos dos pacientes da
Laboratório de rotina clínica e cirúrgica da unidade de atendimento veterinário. Tutores de
Imagem pacientes têm acesso ao acompanhamento dos exames de seus animais.
É constituído por 1 sala de raio X, 1 sala de ultrassom, 1 sala de laudos e
1 sala do técnico. Equipado com 1 aparelho de radiologia digital, sistema
informatizado para visualização das imagens radiográficas, negatoscópios e
2 aparelhos de ultrassonografia. Docentes e discentes possuem acesso ao
sistema informatizado para elaboração de laudos através de computadores
instalados nos consultórios. Apresenta acessibilidade a pessoas com
deficiência por meio de elevador. Possui informatização e acesso à rede Wi-
Fi.
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Funcionamento: turnos da manhã e tarde, de segunda à sexta-feira, das
7h30 às 17h10.
Destina-se ao atendimento clínico dos alunos dos módulos de Habilidades
em Veterinária VII, Clínica Médica de Pequenos Animais e Estágio
Clínica de Supervisionado Obrigatório. O aluno tem a possibilidade de desenvolver
Pequenos habilidades e competências necessárias vivenciando uma rotina clínica
Animais diária durante o atendimento dos pacientes. É constituído de 4 consultórios,
1 sala de reunião e 1 sala de observação do paciente. Apresenta
acessibilidade a pessoas com deficiência por meio de rampa. Docentes
e discentes com acesso ao sistema informatizado das fichas clínicas dos
pacientes através de computadores instalados nos consultórios. Possui
informatização e acesso à rede Wi-Fi.
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Localizado no Bloco CV Bloco Central, Térreo e 1o Andar.
Funcionamento: turnos da manhã e tarde, de segunda à sexta-feira, das
7h30 às 17h10.
Disponível para as aulas de metodologia ativa de discussão de casos de
todos os módulos do curso de Medicina Veterinária. É constituído por 3
Bloco Central salas de aulas para metodologias ativas com capacidade para 36 alunos
e 1 projetor multimídia (datashow) por sala; 2 salas de conferência com
capacidade para 110 alunos e 2 equipamentos de reprodução de vídeo
(datashow) por sala e 1 sala para estudo coletivo para os discentes. Acessível
a pessoas com deficiência por meio de elevador. Possui informatização e
acesso à rede Wi-Fi.
Clínica Odontológica
Local: próximo ao bloco Z.
Localizado no bloco O
Laboratório de Espaço com acessibilidade para aulas de patologia, histologia e
Radiologia imaginologia. Possui acesso à Internet.
Funcionamento: das 7h30 às 11h10, das 13h30 às 17h10 e das 17h30 às
21h40. De segunda à sexta com os alunos da graduação e aos sábados com
os da pós-graduação.
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Localizado no bloco O
Funcionamento: das 7h30 às 11h10, das 13h30 às 17h10 e das 17h30 às
21h40. De segunda à sexta com os alunos da graduação e aos sábados com
Laboratório
os da pós-graduação.
Multidisciplinar
Espaço com acessibilidade para práticas laboratoriais das disciplinas
teórico-práticas. Possui acesso à Internet. Destinado ao ensino com
atendimento clínico.
Localizado no bloco O
Funcionamento: das 7h30 às 11h10, das 13h30 às 17h10 e das 17h30 às 22h.
Laboratório de Espaço com acessibilidade para práticas laboratoriais das disciplinas
Estudo teórico-práticas para 20 alunos. Utilizado para aulas de monitoria e horários
de práticas individuais dos alunos sem acompanhamento de professores.
Possui acesso à Internet.
Localizado no bloco O
Funcionamento: das 7h30 às 11h10, das 13h30 às 17h10 e das 17h30 às
21h40. De segunda à sexta com os alunos da graduação e aos sábados com
Laboratório
os da pós-graduação.
Pré-Clínico
Espaço com acessibilidade para práticas laboratoriais das disciplinas
teórico-práticas. Possui acesso à Internet. Destinado ao ensino prévio
atendimento clínico.
Localizado no bloco O
Funcionamento: das 7h30 às 11h10, das 13h30 às 17h10 e das 17h30 às 22h.
De segunda à sexta com os alunos da graduação e aos sábados com os
alunos da pós graduação.
Clínica Integrada
Destina-se aos atendimentos dos estágios curriculares de Clínica Integrada
III e Clínica Integrada IV e do plantão de urgências odontológicas. Acesso
à Internet e Intranet (Sistema de Informações Acadêmicas) disponível em 5
terminais de computador. Espaço com acessibilidade.
Localizado no bloco O
Funcionamento: das 7h30 às 11h10, das 13h30 às 17h10 e das 17h30 às 22h.
Laboratório do De segunda à sexta com os alunos da graduação e aos sábados com os da
Mestrado pós-graduação.
Espaço para realização de pesquisa laboratorial para a graduação e pós-
graduação. Possui acesso à Internet e acessibilidade.
Localizado no bloco O.
Funcionamento: das 7h30 às 11h10, das 13h30 às 17h10 e das 17h30 às 22h.
De segunda à sexta com os alunos da graduação e aos sábados com os da
Clínica pós-graduação.
Multidisciplinar
Espaço com acessibilidade. Destina-se aos atendimentos das disciplinas
teórico-práticas cujo objetivo é o atendimento ao paciente. Acesso à Internet
e Intranet (Sistema de Informações Acadêmicas) disponível em 5 terminais
de computador.
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Localizado no segundo andar do bloco O.
Funcionamento: das 7h30 às 11h10 e das 13h30 às 17h20.
Laboratório
Multidisciplinar Destina-se à prática odontológica na área de prótese, antes de ingressar
na prática clínica, com pacientes. Apresenta acessibilidade a pessoas com
deficiência.
Localizado no bloco O.
Setor de Funcionamento: das 7h30 às 11h10 e das 13h30 às 17h20.
Radiologia Destina-se à realização e interpretação de exames radiológicos
bucomaxilofaciais. Acessível a pessoas com deficiência.
Bloco F
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Sala F63, localizado no segundo andar do bloco F.
Funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 11h10 min e das
Laboratório de
13h30 às 17h20.
Farmacotécnica
e Cosmetologia Laboratório destinado a aulas práticas de Controle de Qualidade Físico-
Químico e microbiológico. Acessibilidade por meio de rampa e elevador.
Possui acesso à rede Wi-Fi.
Bloco X
Sala X001
Sala de Pesquisa
em Educação Funcionamento: turnos da manhã, tarde e noite, de segunda à sexta-feira.
Física Acessível a pessoas com deficiência e acesso à rede Wi-Fi. A capacidade
por turno é o somatório da capacidade do espaço nos dois horários
institucionais: as salas comportam 18 alunos no primeiro horário e 18 no
segundo, totalizando 36 alunos em cada turno.
Sala X101
Funcionamento: turnos da manhã, tarde e noite, de segunda à sexta-feira.
Sala de
Acessível a pessoas com deficiência e acesso à rede Wi-Fi. A capacidade
Atividades
por turno é o somatório da capacidade do espaço nos dois horários
Culturais
institucionais: comporta 20 alunos no primeiro horário e 20 no segundo,
totalizando 40 alunos em cada turno. A sala possui iluminação e piso
apropriado para prática específica.
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Sala 5EC, no Bloco da Estética e Cosmética.
Laboratório de Funcionamento: turno da manhã. Laboratório específico para o Curso de
Terapia Capilar e Estética e Cosmética.
Maquiagem Está localizado no térreo, possui portas amplas e é espaçoso, acessível a
pessoas com deficiência. Tem acesso à rede Wi-Fi.
Bloco D
Bloco P
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NAMI
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Localizado no subsolo.
Funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 7h às 19h e aos sábados, das
7h às 12h.
Laboratório de Laboratório de Habilidades Médicas, integra as disciplinas de semiologia,
Habilidades técnicas de procedimentos cirúrgicos, urgência e emergência, propedêutica
Médicas diagnóstica utilizando como metodologia a simulação de situações práticas
com manequins e simuladores de alta fidelidade. No espaço físico do
laboratório computadores com acesso à internet para pesquisa. Acessível
para pessoas com deficiência.
Localizado no térreo.
Funcionamento: turnos da manhã, das 7h30 às 9h10 e das 9h30 às 11h10, e
Ambulatório de tarde, das 13h30 às 15h10 e das 15h30 às 17h.
Nutrição Ambulatório para atendimento nutricional a pacientes da atenção
secundária vinculado à rede de saúde do SUS. Acessível a pessoas com
deficiência (elevador e escada) e com acesso
Localizado no subsolo.
Funcionamento: das 7h30 às 11h10 e das 13h30 às 17h.
Laboratório de
Bromatologia Laboratório de bromatologia destinado a análises físico-químicas em geral
de alimentos. Tem acessibilidade a pessoas com deficiência por meio de
elevador e rampa. Acesso à rede Wi-Fi.
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Funcionamento: segunda à sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h às
17h30, com agendamento.
Localizado no térreo.
Funcionamento: de 9h às 19h.
O laboratório de Patologia é destinado a exames histopatológicos para
Laboratório de diagnóstico de biópsias e peças cirúrgicas de pacientes do NAMI e a
Patologia pesquisas que necessitem de estudo histológico, sendo composto dos
seguintes setores: 1 - Recepção das amostras, 2 - Macroscopia, 3 -
Processamento técnico, 4 - Microscopia, 5 - Arquivo e 6 - Digitação de
laudos. Dispõe de um scanner de lâminas. Tem acessibilidade a pessoas
com deficiência por meio de elevador e rampa. Acesso à rede Wi-Fi.
Localizado no subsolo.
Funcionamento: das 7h30 às 11h10 e das 13h30 às 17h.
Laboratório
de Práticas Laboratório de Práticas Dietéticas destinado às aulas práticas e pesquisas
Dietéticas que envolvam técnicas de preparo de alimentos em uma cozinha
experimental. Tem acessibilidade a pessoas com deficiência por meio de
elevador e rampa. Acesso à rede Wi-Fi.
Terapia
Ocupacional Possui acessibilidade a pessoas com deficiência. Divide-se em: Sala de
Tecnologia Assistiva; Sala de Psicomotricidade; Casa Adaptada; e Integral
System-Academia de Integração Sensório-motora.
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Localizado no subsolo.
Funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Laboratório destinado a desenvolvimento de competências e habilidades
Laboratório de médicas. O horário livre para estudo durante a semana é 8h às 18h, quando
Habilidades não há práticas e, no fim de semana, 7h às 11h. O agendamento é realizado
Médicas com os técnicos do laboratório. Em caso de reserva de outros cursos do
CCS ou evento externo, fazer via CI para a coordenação do curso. Tem
acessibilidade a pessoas com deficiência por meio de elevador e rampa.
Acesso à rede Wi-Fi.
Localizado no subsolo.
Funcionamento: das 7h30 às 11h10 e das 13h30 às 17h.
Laboratório de Laboratório de tecnologia de alimentos destinado às aulas práticas e
Tecnologia dos pesquisas que envolvam o processamento industrial de alimentos e técnicas
Alimentos de preparo de alimentos em uma cozinha experimental. Tem acessibilidade
a pessoas com deficiência por meio de elevador e rampa. Acesso à rede
Wi-Fi.
Localizadas no subsolo.
Funcionamento: turnos da manhã e tarde, de segunda à sexta-feira, das 8h
às 18h.
Salas Medicina A sala de conferência do curso de Medicina é climatizada e possui projetor
multimídia (data show). É sede de aulas/conferências com acesso à rede Wi-
Fi. A reserva é realizada com o técnico responsável pelo LABINFO via CI. Em
caso de reserva de outros cursos do CCS ou evento externo, é feita via CI
para a coordenação do curso.
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Localizado no LABINFO 1,2 e 3, no terceiro andar.
Funcionamento: turnos da manhã e tarde, de segunda à sexta-feira, das 8h
às 18h.
Os laboratórios são climatizados e com um projetor multimídia (data show)
em cada. O laboratório é sede de aulas/conferências com acesso à rede Wi-
Laboratório Fi. A reserva para aulas e/ou provas é realizada com o técnico responsável
Informática pelos mesmos. O LABINFO 1 e 2 possuem uma divisória móvel que pode
ser utilizada como dois LABINFOS com 50 computadores cada um e o
LABINFO 3 possui 15 computadores. Em caso de reserva num horário após
às 18h, o professor fica responsável por fechar a sala e deixar a chave na
portaria do NAMI. Em caso de reserva de outros cursos do CCS ou evento
externo, é feita via CI para a coordenação do curso.
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4.3 Riscos físicos
Consideram-se riscos físicos qualquer forma de energia a que os profissionais possam estar
expostos. Exemplos: ruídos, vibrações, pressão, radiações ionizantes (Raio-X, Iodo 125, Carbono
14) e não ionizantes (luz ultravioleta, luz infravermelha, laser, micro-ondas), temperatura extrema
etc.
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Nível 4 – Microrganismos de classe de risco IV. É uma unidade funcional independente
de outras áreas e requer, além de todas as contenções necessárias nos outros níveis,
procedimentos especiais de segurança
5.1 Gerais
• Torne-se familiar com o ambiente de laboratório. Saiba onde ficam as saídas do
laboratório, os extintores e cobertores para combate a incêndios, lava-olhos, chuveiro
de segurança, estojo de primeiros socorros e o telefone, juntamente com os números
telefônicos do corpo de bombeiros e do pronto-socorro mais próximo.
• Localize as saídas mais próximas que levem para fora do prédio. No caso de uma
evacuação do prédio ser necessária, use as escadas em vez de elevadores para sair.
Permaneça calmo durante a evacuação, e caminhe em vez de correr para a saída.
• É obrigatório que as saídas de emergências estejam desobstruídas.
• É obrigatória a inspeção quinzenal dos conjuntos de chuveio de emergência/lava olhos,
sendo responsabilidade dos técnicos alocados no bloco a verificação e comunicação ao
setor responsável.
• É obrigatório o uso de avisos simples e objetivos para sinalização de condição anormal,
(ex.: obras no local, rejeito esperando descarte, equipamento em manutenção,
equipamentos ou superfícies quentes etc.)
• O transporte de reagentes químicos perigosos entre laboratórios deve-se ser feito usando
o suporte de transporte de reagentes.
• É proibido a armazenagem de cilindros de gases no interior dos laboratórios, em particular
gases inflamáveis.
• A utilização do laboratório para pesquisas, monitores ou casos excepcionais somente
ocorrerá com a presença do Técnico de Laboratório ou Professor Orientador, e com
aprovação da direção do centro.
• É obrigatório a comunicação imediata à secretaria do CCS de qualquer acidente ocorrido
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no laboratório.
5.2 Laboratórios
• Nos laboratórios deve-se usar como vestuário calças compridas, camisas ou camisetas
com mangas e jaleco branco com mangas compridas;
• Os sapatos devem ser fechados, com proteção de dorso, de material não poroso e
resistente;
• Os cabelos devem ser permanentemente presos na sua totalidade. Nas áreas de controle
microbiológico, manipulação e produção o uso de gorro é obrigatório;
• Joias e bijuterias não devem ser utilizadas em áreas laboratoriais;
• O uso de maquiagem deve ser evitada em laboratórios, pois, podem servir como veículo
de propagação de agentes químicos e biológicos;
• As unhas devem ser mantidas sempre curtas e bem cuidadas e não podem ultrapassar a
ponta dos dedos;
• Antes de deixar o laboratório as mãos devem ser lavadas seguindo o procedimento
descrito no anexo;
• É proibido o uso de jalecos nas áreas externas do laboratório/clínica, tais como: toaletes,
banco, biblioteca, praça da alimentação etc.
• É proibido o uso de aparelhos celulares nos laboratórios e clínicas, exceto quando forem
utilizados como ferramenta de pesquisa de apoio a aula;
• É proibido o uso de aparelhos sonoros nos laboratórios;
• É obrigatório o uso de pera de borracha ou pipetador na expiração de líquidos por
pipetagem;
• É obrigatório o procedimento de rotulagem no preparo de soluções;
• Após o término das aulas, o aluno somente poderá permanecer no laboratório com a
presença do professor;
• Sempre que terminar um experimento: desligue todos os aparelhos; lave todo o material;
guarde todos os equipamentos, reagentes e vidrarias nos locais apropriados, deixando a
bancada limpa e desobstruída.
• O professor não deverá se ausentar do laboratório durante a realização das aulas práticas,
caso seja necessário a presença do técnico no laboratório é indispensável;
• Alerte o seu professor ou instrutor se você é alérgico a algum reagente;
• Nunca corra no laboratório;
• Nunca coma ou beba no laboratório;
• Nunca se sente ou se debruce sobre a bancada;
• Nunca mantenha alimentos em geladeiras que armazenem produtos químicos;
• Nunca jogue papel, fósforo, fitas de medição de pH ou qualquer outro sólido em pias, para
evitar entupimentos.
• Sempre que for utilizar um aparelho elétrico, certifique-se da voltagem do mesmo antes de
ligá-lo à rede elétrica.
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• Sempre use óculos de segurança no laboratório, mesmo quando você estiver apenas
escrevendo em seu caderno de laboratório ou lavando sua vidraria;
• Não use lentes de contato no laboratório;
• Use protetor facial sempre que você for realizar algum procedimento que possua risco de
explosão, tais como reações nas quais peróxidos são produzidos;
• Vista luvas adequadas quando estiver trabalhando com substâncias químicas
particularmente perigosas e corrosivas. Ácidos e bases concentradas, além de bromo e
suas soluções.
• Use máscara de proteção contra partículas sólidas finamente divididas;
• Experimentos que estão em andamento nunca devem ser deixados sozinhos, devem
apresentar anotações indicando procedimentos e serem tomados em caso de acidente.
• Verifique sempre as mangueiras e conexões para prevenir vazamentos, uma vez que
vazamentos são frequentes em laboratórios
• Sempre verifique atentamente se as vidrarias que você utilizará possuem imperfeições
(rachaduras, trincas, arestas cortantes) que poderão resultar em acidentes;
• Se você detectar imperfeições em sua vidraria, consulte seu professor ou instrutor
imediatamente para efetuar a substituição da mesma. Vidrarias quebradas ou com arestas
cortantes devem ser sempre substituídas.
• Não tente colocar tubos de vidro e termômetros em rolhas, sem antes lubrificá-los com
vaselina e proteger as mãos com luvas apropriadas ou toalha de pano.
• As vidrarias inadequadas para o uso devem ser descartadas em um recipiente
devidamente rotulado para vidros quebrados e vidros descartáveis, tais como pipetas
Pasteur, capilares, etc.
• Conheça as propriedades das substâncias utilizadas nos experimentos. Tenha no
laboratório a FISPQ de todos reagentes utilizados.
• Propriedades físicas e químicas, informações toxicológicas e ecológicas, periculosidade,
dentre outras informações importantes são encontradas em fichas de segurança (FISPQ);
• Em caso de contato da pele com substâncias químicas, você deve lavar a área atingida
com água e sabão.
• Evite o uso de chamas tanto quanto possível. A maioria das substâncias orgânicas
é inflamável e algumas são altamente voláteis, características estas que aumentam
consideravelmente seus potenciais de auto ignição e de riscos de incêndio.
• Nunca utilize chama para aquecer solventes inflamáveis (éter de petróleo, éter etílico,
acetona, metanol, tetrahidrofurano, acetato de etila, etanol, ciclohexano, 1,4- dioxano,
tolueno) em recipientes abertos.
• Nunca descarte líquidos orgânicos inflamáveis imiscíveis em água, em ralos e pias.
• Evite inalar vapor de substâncias orgânicas e inorgânicas.
• Sempre trabalhe em uma capela com sistema de exaustão eficiente quando manusear
substâncias nocivas voláteis.
• Não é permitido a permanência de animais dentro do laboratório.
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5.3. Clínicas
• Nas clínicas deve-se usar como vestuário, calças compridas, sapatos fechados e camisas
ou camisetas com mangas e jaleco de mangas compridas.
• É obrigatório lavar as mão antes e depois do atendimento de cada paciente;
• É obrigatório o uso de luvas de procedimento, não estéril, quando houver possibilidade de
contato com sangue, fluido corporal, membranas, mucosas, entre outros;
• É obrigatório o uso de luvas estéreis para procedimentos invasivos;
• É obrigatório o uso de máscaras e óculos de segurança nos procedimentos que possam
gerar contato direto com líquidos corporais, sangue e excreções;
• É obrigatório o uso de colete de chumbo para o paciente e operador de raio-X;
• O uso de infravermelho e laser deve ser realizado em ambientes apropriados, com os EPI´s
adequados;
• É obrigatório a desinfecção dos moldes, modelo de gesso, moldeiras individuais, bases de
prova, registros oclusais, aparelhos ortodônticos e prótese antes de ir para o laboratório
protético;
• É obrigatório o uso de pinça auxiliar longa para retirar material de forno de fundição;
• É obrigatório o uso da máscara de solda, luvas e avental de raspa de couro ao manipular
maçarico;
• É obrigatório o uso de pinça auxiliar ou concha para remover a mufla da máquina
polimerizadora;
• É obrigatório a esterilização dos instrumentos e das peças de mão (caneta de baixa e alta
rotação, peça reta e micro motor) na central de esterilização do curso;
• É obrigatório trocar de luvas entre um atendimento e outro, e ao sair do consultório
removê-las;
6. Do manuseio de reagentes
É tarefa exclusiva dos professores responsáveis pelas disciplinas experimentais o fornecimento
prévio dos métodos e procedimentos para separação, tratamento e descarte dos rejeitos gerados,
aos técnicos de laboratório.
O manuseio de frascos de reagentes requer que alguns cuidados sejam tomados para que
não ocorram acidentes. A seguir seguem algumas recomendações importantes que, se seguidas,
minimizarão substancialmente os riscos de acidentes no laboratório.
• Leia cuidadosamente o rótulo do frasco antes de utilizá-lo, habitue-se a lê-lo ao pegá-lo, e
novamente antes de usá-lo.
• Ao utilizar uma substância sólida ou líquida dos frascos de reagentes, pegue-o de modo que
sua mão proteja o rótulo e incline-o de modo que o fluxo escoe do lado oposto ao rótulo.
• É aconselhável que rótulos parcialmente deteriorados por reagentes e/ou pelo tempo sejam
substituídos por outros que contenham todas as informações que continham no rótulo original.
• Muito cuidado as tampas e os batoques dos frascos, não permita que eles sejam
contaminados ou contaminem-se;
• Ao acondicionar um reagente, certifique-se antes da compatibilidade do mesmo com o frasco;
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• Não cheire diretamente frascos de nenhum produto químico;
6.2. Da estocagem
A estocagem dos frascos de reagentes deve ser feita de acordo com sua compatibilidade
química. Os reagentes podem ser agrupados em 08 classes diferentes de compatibilidade:
Classe 1 - Produtos inflamáveis ou combustíveis; compatíveis com água e não tóxicos;
Classe 2 - Produtos inflamáveis ou combustíveis; incompatíveis com água e não tóxicos;
Classe 3 - Oxidantes não inflamáveis; compatíveis com água;
Classe 4 - Oxidantes não inflamáveis; incompatíveis com água;
Classe 5 - Sensíveis ao ar;
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Classe 6 - Produtos químicos que exijam refrigeração
Classe 7 - Cilindros contendo gases comprimidos, separados como oxidantes, redutores,
corrosivos ou tóxicos;
Classe 8 - Produtos químicos instáveis (explosivos)
A classe a que pertence um determinado reagente, às vezes, vem especificada no rótulo
do mesmo, portanto, verifique atentamente o rótulo de todos nos novos reagentes que são
adquiridos.
A estocagem de líquidos inflamáveis deve ser feita em armários que não permitam a
propagação de chamas em caso de incêndio.
Alguns exemplos de estocagem inadequada são: produtos químicos estocados por nome
ou ordem alfabética; dentro de capela; em prateleiras muito altas e/ou superlotadas; produtos
químicos deixados nos laboratórios por longos períodos.
Os frascos de solventes (hidrocarbonetos, organoclorados, aminas, álcoois, cetonas, etc)
vazios devem ser levados com etano e depois com água. Os frascos limpos podem ser utilizados
ou descartados em um recipiente específico para tal finalidade. Lembre-se que os frascos vazios
oriundos do laboratório não podem ser descartados como um vidro comum. Esses frascos terão
um destino diferente dos vidros comuns. Em caso de dúvida, consulte seu professor ou instrutor.
Os cilindros de gases devem ser sempre armazenados em pé e presos a um suporte fixo, uma
bancada, por exemplo. Quanto ao seu transporte, sempre deve ser realizado com o auxílio de
um carrinho e com o capacete de proteção da válvula instalado no cilindro. Sempre utilizar os
reguladores de pressão adequados para o cada tipo de gás, uma vez que as conexões diferem
entre si para gases inertes (N2,H₂,Ar), inflamáveis (H₂) e oxidantes (O₂, NO₂).
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7. Dos resíduos
De acordo com a Norma Brasileira (NBR), n° 12.808, os resíduos hospitalares (ou de serviços de
saúde) são os resíduos produzidos pelas atividades de unidades de serviços de saúde (hospitais,
ambulatórios, postos de saúde etc.).
De acordo com a RDC Anvisa no 222/18 e a Resolução Conama no 358/2005, são definidos
como geradores de resíduos dos serviços de saúde (RSS) todos os serviços relacionados com
o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de
trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e
serviços onde se realizam atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal, drogarias
e farmácias, inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da
saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, e
distribuidores/produtores.
7.1 Classificação
Os RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E, conforme o quadro abaixo:
Grupo A: Resíduos Potencialmente Infectantes
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que podem apresentar risco de
infecção. São subdivididos em A1, A2, A3, A4 e A5.
• Subgrupo A1
Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos,
exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos, atenuados ou
inativados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou
mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética.
Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de
indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes
classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação
ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo
mecanismo de transmissão seja desconhecido.
Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta.
Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes
e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos
corpóreos na forma livre.
• Subgrupo A2
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos,
bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de
microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram
submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.
• Subgrupo A3
Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais
vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade
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gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha
havido requisição pelo paciente ou seus familiares.
• Subgrupo A4
Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;
Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de
equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,
provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes
classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação,
ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de
contaminação com príons;
Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro
procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não
contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos
provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de
confirmação diagnóstica;
Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes
de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microrganismos;
Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
• Subgrupo A5
Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos suspeitos
ou confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de
indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos,
tecidos e fluidos de alta infectividade para príons;
Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em documentos
oficiais pelos órgãos sanitários competentes. Referência: World Health Organization,
2010. WHO Tables on Tissue Infectivity Distribution in Transmissible Spongiform
Encephalopathies.
Grupo B: Resíduos Químicos
Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à saúde pública
ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade:
• Produtos farmacêuticos;
• Resíduos de saneantes, desinfetantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para
laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;
• Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);
• Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;
• Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos.
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Grupo C: Rejeitos Radioativos
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos
em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas da Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais a reutilização é imprópria ou não
prevista.
Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos,
provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia,
segundo a Resolução CNEN- 6.05.
Grupo D: Resíduos equiparados aos resíduos domiciliares (resíduos comuns)
Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
• Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário,
gorros e máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente, material utilizado em
antissepsia e hemostasia de venóclises, luvas de procedimentos que não entraram em
contato com sangue ou líquidos corpóreos, equipo de soro, abaixadores de língua e
outros similares não classificados como A1;
• Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
• Resto alimentar de refeitório;
• Resíduos provenientes das áreas administrativas;
• Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
• Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde;
• Forrações de animais de biotérios sem risco biológico associado;
• Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica associada;
• Pêlos animais.
Grupo E: Resíduos Perfurocortantes
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas,
escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de
bisturi, lancetas; tubos capilares;
Micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todo utensílios de vidro quebrados no
laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
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Com isso, a Universidade de Fortaleza é classificada como grande geradora de resíduos e se
faz necessário um maior cuidado com as suas coletas.
Diante disso, a partir de hoje (18/01/2022) será necessário informar ao SETOR DSG/
PREFEITURA através de uma CI com no mínimo de 48 horas de antecedência a solicitação da
sua coleta. Na solicitação deve conter as seguintes informações:
1. SETOR SOLICITANTE
2. NOME DO RESPONSÁVEL (SOLICITANTE DO SETOR)
3. ACONDICIONAMENTO (contâiner/tambores de 200 litros/caixas e etc.)
4. IDENTIFICAÇÃO DO RESÍDUO A SER COLETADO (ex: documentos/produtos químicos/
lixo comum/entulho/séptico e etc.)
5. QUANTIDADE (em 01 contêiner ou mais; kg ou litros);
6. ESTADO FÍSICO (sólido, líquido e gasoso);
Essas informações são necessárias para um melhor controle e gerenciamento interno dos
resíduos produzidos na UNIVERSIDADE.
Diante disso, será necessário o envio de uma CI e a caracterização do material a ser coletado.
7.3 Acondicionamento
A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração
diária de cada tipo de resíduo. O acondicionamento inadequado compromete a segurança
do processo e o encarece. Recipientes inadequados ou improvisados - pouco resistentes, mal
fechados ou muito pesados - produzidos com materiais sem a devida proteção, aumentam o
risco de acidentes de trabalho.
Os resíduos não devem ultrapassar 2/3 do volume dos recipientes a serem acondicionados.
Os sacos de acondicionamento devem ser constituídos de material resistente à ruptura e
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vazamento, impermeável, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu
esvaziamento ou reaproveitamento.
Os sacos devem estar contidos em recipientes.
Os recipientes devem ser de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento,
em casos de infectantes, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com
cantos arredondados e ser resistente ao tombamento.
Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia devem ser recolhidos
imediatamente após o término dos procedimentos.
Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material
compatível com o líquido armazenado: resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e
vedante.
Os resíduos perfurocortantes ou escarificantes (Grupo E) devem ser acondicionados
separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso, em recipiente rígido,
estanque, resistente à punctura, ruptura e vazamento, impermeável, com tampa e contendo a
simbologia adequada.
Acondicionamento de RSS do Grupo A:
Os sacos para acondicionamento dos resíduos do grupo A devem estar contidos em
recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, impermeável, com
tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados. É
importante que os recipientes sejam resistentes a tombamento e devem ser respeitados os
limites de peso de cada invólucro. Os sacos devem estar identificados com a simbologia da
substância infectante e ser de cor branca leitosa. É proibido o esvaziamento dos sacos ou seu
reaproveitamento.
Havendo tratamento e diminuição da carga de contaminação e, após descaracterização
física do resíduo a ser descartado, o mesmo pode ser acondicionado como resíduo do grupo
D.
Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser acondicionados em saco
branco.
Entende-se por descaracterização física os procedimentos que alteram as características
físicas dos resíduos, visando à minimização do risco à saúde pública, a preservação da
qualidade do meio ambiente, a segurança e a saúde do trabalhador.
Acondicionamento de RSS do Grupo B:
• Resíduos líquidos
Devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o
líquido armazenado, resistente, rígido e estanque, com tampa rosqueada e vedante. Devem
ser identificados no recipiente de resíduos de acordo com suas especificações.
O acondicionamento deve observar as exigências de compatibilidade química dos
componentes entre si, assim como de cada resíduo com os materiais das embalagens,
de modo a evitar reação química entre eles, tanto quanto o enfraquecimento ou
deterioração de tal embalagem, ou a possibilidade de que seu material seja permeável aos
componentes do resíduo. Quando os recipientes de acondicionamento forem constituídos
de polietileno de alta densidade (PEAD), deverá ser observada a compatibilidade entre as
substâncias.
Os resíduos encaminhados para reciclagem ou reaproveitamento devem ser
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acondicionados em recipientes individualizados, observadas as exigências de
compatibilidade química do resíduo com os materiais das embalagens, de forma a
evitar reação química entre seus componentes e os da embalagem, tanto quanto o
enfraquecimento ou deterioração da mesma. Não se deve permitir que o material da
embalagem seja permeável aos componentes do resíduo.
Devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para cada tipo
de substância química, respeitadas as suas características físico-químicas e seu estado
físico, e identificados através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e com discriminação de substância
química e frases de risco. Os resíduos contendo mercúrio (Hg) devem ser acondicionados
em recipientes sob selo d’água e encaminhados para recuperação.
• Resíduos sólidos
Devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para cada
tipo de substância química, respeitadas as suas características físico-químicas e seu
estado físico, devendo ser identificados no recipiente de resíduos de acordo com suas
especificações.
As lâmpadas fluorescentes devem ser acondicionadas separadamente do restante
dos resíduos, para que sejam enviadas a tratamento, com emissão de certificado de
recolhimento por empresa devidamente certificada.
Substâncias perigosas (corrosivas, reativas, tóxicas, explosivas e inflamáveis)
Devem ser acondicionados com base nas recomendações específicas do fabricante
para acondicioná-los e descartá-los. Elas se encontram nas etiquetas de cada produto
(FISPQ - Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos).
Pilhas e baterias devem ser descartadas nos Papa Pilhas instalados na instituição, para
destinação a tratamento por empresa licenciada.
Resíduos de óleo serão encaminhados a empresa licenciada, para o fim de tratamento e
ou reaproveitamento.
Acondicionamento de RSS do Grupo C: (na UNIFOR, não há geração deste grupo)
Rejeitos radioativos devem ser acondicionados em recipientes de chumbo, com blindagem
adequada ao tipo e ao nível de radiação emitida e ter a simbologia de radioativo.
Os rejeitos radioativos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido,
forrados internamente com saco plástico resistente e identificados conforme Seção VII da
RDC Anvisa no 222/18.
Os rejeitos radioativos líquidos devem ser acondicionados em frascos de até dois litros
ou em bombonas de material compatível com o líquido armazenado, sempre que possível
de plástico, resistente, rígido e estanque, com tampa rosqueada, vedante. Eles devem ser
acomodados em bandejas de material inquebrável e com profundidade suficiente para
conter, com a devida margem de segurança, o volume total do rejeito, e ser identificados com
símbolos específicos.
Após o decaimento do radionuclídeo passam a ser resíduos e serão classificados de
acordo com o material a que o radionuclídeo estiver associado.
Acondicionamento de RSS do Grupo D
Resíduos com características semelh:antes aos domiciliares devem ser acondicionados em
sacos impermeáveis, de acordo com as orientações dos serviços locais de limpeza urbana.
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Na UNIFOR estes resíduos devem ser acondicionados em sacos de resíduos de cor preta,
e ou em pontos de coletas de reciclagem, de acordo com as cores específicas para cada
material com potencial de reciclagem.
Acondicionamento de RSS do Grupo E:
Para os resíduos cortantes ou perfurantes (PC), o pré-acondicionamento deve ser em
recipiente rígido, estanque, resistente à punctura, ruptura e vazamento, impermeável, com
tampa, contendo a simbologia da substância.
Os materiais perfurocortantes devem ser acondicionados separadamente, no local de sua
geração, imediatamente após o uso.
É expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento.
Os recipientes que acondicionam os PC devem ser descartados quando o preenchimento
atingir 2/3 de sua capacidade ou o nível de preenchimento ficar a 5 cm de distância da boca
do recipiente, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
Após o preenchimento específico, o mesmo deve ser lacrado com fita adesiva.
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Coleta Interna:
Os carros de coleta devem ter, preferencialmente, pneus de borracha e estar devidamente
identificados com símbolos de risco;
Não utilizar transporte por meio de dutos ou tubos de queda;
Diferenciar as coletas, isto é, executá-las com itinerários e horários diferentes segundo o
tipo de resíduo;
Coletar resíduos recicláveis de forma separada;
Observação: Fazer a manutenção preventiva dos carros para a coleta interna e higienizá-
los ao final de cada coleta.
Coleta Interna I: Operação de transferência dos recipientes do local de geração para
armazenamento temporário (expurgo).
Coleta Interna II: Operação de transferência dos recipientes do armazenamento temporário
(expurgo) para o armazenamento externo (abrigo externo).
Recolhimento de resíduos da coleta interna II: Segundo o Plano de Gerenciamento de
Resíduos (PGRSS) da Universidade de Fortaleza, o recolhimento dos resíduos Na UNIFOR é
realizado de acordo quadro abaixo:
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7.5. Armazenamento temporário
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em
local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e
otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à disponibilização para
coleta externa.
Dependendo da distância entre os pontos de geração de resíduos e do armazenamento
externo poderá ser dispensado o armazenamento temporário, sendo o encaminhamento direto
ao armazenamento para coleta externa.
Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos
sobre o piso ou sobre piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de
acondicionamento.
Quando o armazenamento temporário for feito em local exclusivo, deve ser identificado
como sala de resíduo que pode ser um compartimento adaptado para isso, caso não tenha sido
concebido na construção, desde que atenda às exigências legais para este tipo de ambiente.
A quantidade de salas de resíduos será definida em função do porte, quantidade de resíduos,
distância entre pontos de geração e layout do estabelecimento.
Dependendo do volume de geração e da funcionalidade do estabelecimento, poderá ser
utilizada a “sala de utilidades” de forma compartilhada. Neste caso, além da área mínima de
seis metros quadrados destinados à sala de utilidades, deverá dispor, no mínimo, de mais dois
metros quadrados para armazenar dois recipientes coletores para posterior traslado até a área
de armazenamento externo.
A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes
lisas e laváveis, sendo o piso, além disso, resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve
possuir iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes
coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento externo. Para melhor
higienização é recomendável a existência de ponto de água e ralo sifonado com tampa
escamoteável.
No armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro
dos recipientes coletores ali estacionados.
Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 horas
de seu armazenamento devem ser conservados sob refrigeração e, quando não for possível, ser
submetidos a outro método de conservação.
O local para o armazenamento dos resíduos químicos deve ser de alvenaria, fechado, dotado
de aberturas teladas para ventilação, com dispositivo que impeça a luz solar direta, pisos e
paredes em materiais laváveis com sistema de retenção de líquidos.
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• Exclusividade: o ambiente deve ser utilizado somente para o armazenamento de resíduos;
• Segurança: o ambiente deve reunir condições físicas estruturais adequadas, impedindo a
ação do sol, chuva, ventos etc. e que pessoas não autorizadas ou animais tenham acesso
ao local;
• Higiene e saneamento: deve haver local para higienização dos carrinhos e containers; o
ambiente deve contar com boa iluminação e ventilação e ter pisos e paredes revestidos
com materiais resistentes aos processos de higienização;
• O lixo deve ser preparado conforme suas características e só então ser encaminhado para
coleta externa;
• Todo material biológico e seus resíduos sólidos ou líquidos, devem ser descontaminados
antes do descarte final;
• Os restos de amálgama devem ser descartados em recipiente plástico com água própria
para esta finalidade;
• Os materiais pérfuro-cortante devem ser descartados em recipiente apropriado, nunca
exceda 2/3 do volume do recipiente;
• É recomendado não estocar rejeitos nos laboratórios e clínicas;
• É obrigatório a identificação completa dos recipientes contendo rejeitos;
• Todo lixo contaminado deve ser descartado no cesto com saco próprio para resíduos
infectantes;
• O lixo químico deverá ser descartado conforme o grupo químico que pertence;
• O lixo não contaminado deve ser tratado como lixo doméstico.
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treinamento em primeiros socorros. Procure um atendimento médico urgente se você não
tiver conhecimentos de primeiros socorros.
• Nunca trabalhe sozinho no laboratório.
• Em caso de derramamento de substâncias químicas, limpe imediatamente. Todavia,
certifique-se de como fazê-lo, pois cada reagente exige um procedimento particular.
9. Disposições gerais
Os casos não cobertos por este manual de normas e rotinas de uso dos laboratórios e clínicas
do Centro de Ciências da Saúde serão apreciados pela Direção, e caso necessário, em instância
superior.
10. Bibliografia
CAMISASSA, Mara Q. Segurança e Saúde no Trabalho - NRs 1 a 37 Comentadas e
Descomplicadas. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. 9788530992613. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530992613/. Acesso em: 23 jun. 2022.
BRASIL, 2010. Lei no 12.305, de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, 2010b.
D.O.U de 03/08/2010.
ASSIS, EMÍLIO. Manual de Boas Práticas em Patologia / Emilio Assis. São Paulo: Sociedade
Brasileira de Patologia, 2020. Disponível em https://www.sbp.org.br/wb/wp-content/
uploads/2020/09/miolo-final-ebook-FINAL-COM-CORRECOES-23-09.pdf.Acesso em: 25 de
junho. 2022.
BRASIL. Ministério do Trabalho (MTB). Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978 [Aprova as
Normas Regulamentadoras - NR - do Capitulo V, Título 11, da Consolidação das Leis do Trabalho,
relativas à Segurança e Medicina do Trabalho - NR 1a NR 28]. Diário Oficial da União: parte 1: seção
1, Brasília, DF, n. 127, p. 1, 6 jul. 1978. Suplemento.
STAPENHORST, Amanda; BALLESTRERI, Erica; STAPENHORST, Fernanda; et al. Biossegurança.
Porto Alegre: Grupo A, 2018. E-book. ISBN 9788595024021. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024021/. Acesso em: 24 nov. 2022.
HIRATA, Mario H.; FILHO, Jorge M.; HIRATA, Rosario Dominguez C. Manual de biossegurança 3a
ed.. Barueri-São Paulo: Editora Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520461419. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520461419/. Acesso em: 24 nov. 2022.
BARSANO, Paulo R.; BARBOSA, Rildo P.; GONÇALVES, Emanoela; et al. BIOSSEGURANÇA
- AÇÕES FUNDAMENTAIS PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE. São Paulo: Editora Saraiva, 2020.
E-book. ISBN 9788536532868. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
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Mais informações: (85) 3477.3848
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