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Atividade - 903 - 05-06-2024 GABARITO

O documento discute o impacto negativo do consumo excessivo de alimentos ultraprocessados na saúde pública no Brasil, associando-o a mortes precoces e declínio cognitivo. Estudos indicam que cerca de 57 mil óbitos prematuros em 2019 podem estar relacionados a esses alimentos, embora as pesquisas ainda não expliquem completamente os mecanismos dessa correlação. Os pesquisadores planejam realizar novas investigações para entender melhor os efeitos dos ultraprocessados na saúde e desenvolver políticas de saúde pública mais eficazes.
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O documento discute o impacto negativo do consumo excessivo de alimentos ultraprocessados na saúde pública no Brasil, associando-o a mortes precoces e declínio cognitivo. Estudos indicam que cerca de 57 mil óbitos prematuros em 2019 podem estar relacionados a esses alimentos, embora as pesquisas ainda não expliquem completamente os mecanismos dessa correlação. Os pesquisadores planejam realizar novas investigações para entender melhor os efeitos dos ultraprocessados na saúde e desenvolver políticas de saúde pública mais eficazes.
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ESCOLA MUNICIPAL FANY BATISTA ESTEVES

ALUNO(A):__________________________________________ MÓDULO II - FASE ____ - TURMA _____ EJA


PROFESSOR( A): ___________________________________ DISCIPLINA: ___________________________

O peso dos ultraprocessados


Estudos associam o consumo desse tipo de comida a 10% das mortes precoces no Brasil e à
aceleração do declínio cognitivo
Dois trabalhos recentes feitos no Brasil apontam uma associação estatística significativa entre o
consumo em excesso de alimentos ultraprocessados e a ocorrência de mortes evitáveis, somada à
aceleração do processo de declínio cognitivo na população brasileira. Um artigo publicado em novembro
passado na revista American Journal of Preventive Medicine estima que, em 2019, pelo menos 57 mil
óbitos prematuros no país teriam sido causados pela ingestão em demasia de ultraprocessados. Outro
estudo, que saiu em dezembro de 2022 na revista científica JAMA Neurology, sugere que o consumo
exacerbado desse tipo de alimento acelera em 28% o declinío da cognição geral dos adultos.
(...)
A partir de uma modelagem epidemiológica, os pesquisadores calcularam o número de mortes não
naturais ligadas ao consumo de ultraprocessados no Brasil em 2019. “Nossa modelagem considera como
fator de risco para a ocorrência de mortes prematuras quanto uma população consome de
ultraprocessados e associa esse dado à estimativa de risco e morte por todas as causas, segundo a
literatura científica internacional”, explica o biólogo Eduardo Nilson, pesquisador associado ao Núcleo de
Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, da Universidade de São Paulo (Nupens-USP) e da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, autor principal do primeiro estudo.
(...)
Os trabalhos que exploram a associação entre dois parâmetros, como o consumo de ultraprocessados
e a ocorrência de doenças ou mortes, têm limitações. Eles indicam que há fortes correlações estatísticas de
que a alteração de uma variável leva a mudanças na outra. No caso, a quantidade de comida
industrializada ingerida parece influenciar no aparecimento de doenças e na quantidade de mortes
prematuras. Esses estudos, no entanto, não conseguem demonstrar qual seria o mecanismo por trás dessa
aparente correlação.
A geriatra Claudia Suemoto, da Faculdade de Medicina da USP, que coordenou o estudo do Elsa sobre
ultraprocessados e desempenho cognitivo, espera superar essa limitação em breve. Serão feitas imagens
do cérebro de voluntários para ver se o alto consumo de ultraprocessados pode causar eventos isquêmicos
ou pequenos derrames cerebrais, que, ao longo do tempo, poderiam comprometer as funções cognitivas.
“Dessa forma, poderemos investigar possíveis mecanismos que expliquem a associação do ponto de vista
estrutural”, conta Suemoto.
(Trechos de texto de divulgação científica “O peso dos ultraprocessados”, publicado na revistapesquisa.fapesp.br, em 3 de março de 2023 e assinado por Ricardo
Zorzetto)
 Leia o texto a seguir e responda as questões:
1. Qual é o tema principal do texto "O peso dos ultraprocessados"?
O tema principal do texto "O peso dos ultraprocessados" é o impacto negativo do consumo
excessivo de alimentos ultraprocessados na saúde pública, especialmente no Brasil.
2. Quais são as principais conclusões dos estudos mencionados no texto?
As principais conclusões dos estudos mencionados são: a associação significativa entre o
consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e a ocorrência de mortes precoces no Brasil,
bem como a aceleração do declínio cognitivo na população brasileira.
3. Quais são as limitações dos estudos discutidos no texto?
As limitações dos estudos incluem a falta de compreensão dos mecanismos subjacentes que
conectam o consumo de alimentos ultraprocessados às consequências para a saúde e a
incapacidade de demonstrar esses mecanismos de forma conclusiva.
4. Por que é importante entender os mecanismos que conectam o consumo de alimentos
ultraprocessados às consequências para a saúde?
É importante entender os mecanismos que conectam o consumo de alimentos ultraprocessados às
consequências para a saúde para desenvolver intervenções mais eficazes e políticas de saúde
pública direcionadas.
5. Quais são as próximas etapas propostas pelos pesquisadores para melhorar a
compreensão dos efeitos dos alimentos ultraprocessados?
As próximas etapas propostas pelos pesquisadores incluem a realização de imagens cerebrais
para investigar se o consumo excessivo de ultraprocessados pode causar eventos isquêmicos ou
derrames cerebrais, que podem afetar as funções cognitivas ao longo do tempo.
6. De acordo com o texto, qual é o papel da alimentação na saúde cognitiva?
De acordo com o texto, o consumo de alimentos ultraprocessados pode influenciar negativamente
a saúde cognitiva.
7. Como a pesquisa sobre alimentos ultraprocessados pode influenciar políticas de saúde
pública?
A pesquisa sobre alimentos ultraprocessados pode influenciar políticas de saúde pública ao
fornecer evidências para justificar intervenções voltadas para reduzir o consumo desses alimentos
e promover hábitos alimentares mais saudáveis.
8. Por que é essencial conscientizar o público sobre os riscos associados ao consumo
excessivo de alimentos ultraprocessados?
É essencial conscientizar o público sobre os riscos associados ao consumo excessivo de
alimentos ultraprocessados para incentivar escolhas alimentares mais saudáveis e reduzir os
impactos negativos na saúde pública.
9. Qual é o objetivo final dos estudos mencionados no texto?
O objetivo final dos estudos mencionados é entender melhor os efeitos do consumo excessivo de
alimentos ultraprocessados na saúde e desenvolver estratégias eficazes para prevenir doenças
relacionadas à alimentação.
10. Qual é a importância de abordar o problema do consumo excessivo de ultraprocessados
na sociedade?
A importância de abordar o problema do consumo excessivo de ultraprocessados na sociedade
reside em proteger a saúde pública e reduzir o impacto das doenças relacionadas à alimentação na
população.
11. Você já ouviu falar sobre alimentos ultraprocessados antes? Se sim, o que você sabe
sobre eles?
Resposta: "Sim, já ouvi falar sobre alimentos ultraprocessados. Eu sei que são alimentos que passam por
diversos processos industriais e contêm aditivos, conservantes e outros ingredientes artificiais. Eles
geralmente são ricos em calorias, açúcares, gorduras saturadas e sódio, mas pobres em nutrientes
essenciais."
12. Como você acha que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados pode afetar a
saúde?
Resposta: "Eu acredito que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados pode levar a uma série de
problemas de saúde, como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e até mesmo câncer. Além disso, esses
alimentos podem contribuir para a deficiência de nutrientes essenciais e prejudicar a saúde digestiva."
13. O que você acha das limitações dos estudos mencionadas no texto? Você acredita que
essas limitações comprometem a validade das descobertas?
Resposta: "Eu entendo que todos os estudos têm limitações, e é importante reconhecê-las. Embora as
limitações mencionadas nos estudos sobre alimentos ultraprocessados, como a falta de compreensão dos
mecanismos subjacentes, possam afetar a interpretação dos resultados, acredito que as descobertas ainda
são significativas e fornecem insights valiosos sobre os efeitos desses alimentos na saúde."
14. Você concorda com a importância de continuar a pesquisa para entender melhor os
efeitos dos alimentos ultraprocessados na saúde? Por quê?
Resposta: "Sim, eu concordo com a importância de continuar a pesquisa sobre alimentos ultraprocessados.
Entender melhor os efeitos desses alimentos na saúde podem ajudar a orientar políticas de saúde pública,
educar o público sobre escolhas alimentares saudáveis e desenvolver estratégias para reduzir o consumo de
alimentos prejudiciais."
15. Você acredita que a alimentação pode influenciar o funcionamento do cérebro? Por quê?
Resposta: "Sim, eu acredito que a alimentação pode influenciar o funcionamento do cérebro. O cérebro
precisa de nutrientes adequados para funcionar corretamente, e uma dieta rica em alimentos
ultraprocessados, que são pobres em nutrientes e ricos em substâncias prejudiciais, pode afetar
negativamente a função cognitiva e aumentar o risco de doenças neurodegenerativas."
16. Na sua opinião, que tipo de políticas de saúde poderiam ajudar a reduzir o consumo de
alimentos ultraprocessados?
Resposta: "Eu acredito que políticas de saúde que promovam a rotulagem clara e informativa dos alimentos,
incentivem a disponibilidade e o acesso a alimentos frescos e minimamente processados, e restrinjam a
publicidade de alimentos ultraprocessados, especialmente para crianças, podem ajudar a reduzir seu
consumo."
17. Como você acha que a conscientização pública sobre os riscos dos alimentos
ultraprocessados pode ser aumentada?
Resposta: "Eu acho que a conscientização pública sobre os riscos dos alimentos ultraprocessados pode ser
aumentada através de campanhas educativas em escolas, mídia e comunidades, enfatizando os benefícios
de uma alimentação saudável e os danos à saúde causados pelo consumo excessivo de alimentos
ultraprocessados. Também seria útil promover programas que ensinem habilidades culinárias e incentivem a
compra e o preparo de alimentos frescos e nutritivos."

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