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A equipe pedagógica de uma escola identificou dificuldades de alunos do 1º ano em compreender a escrita alfabética, levando a professora a repensar sua prática e integrar leitura, oralidade e produção de textos reais. A formação continuada e a adoção de metodologias que respeitem a diversidade dos estudantes são essenciais para promover aprendizagens significativas. O foco deve ser em práticas sociais que favoreçam a construção coletiva do conhecimento e o desenvolvimento da autonomia discente.
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A equipe pedagógica de uma escola identificou dificuldades de alunos do 1º ano em compreender a escrita alfabética, levando a professora a repensar sua prática e integrar leitura, oralidade e produção de textos reais. A formação continuada e a adoção de metodologias que respeitem a diversidade dos estudantes são essenciais para promover aprendizagens significativas. O foco deve ser em práticas sociais que favoreçam a construção coletiva do conhecimento e o desenvolvimento da autonomia discente.
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Em uma escola de zona urbana, a equipe pedagógica identificou que os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental apresentam dificuldades em

compreender o funcionamento do sistema de escrita alfabética, mesmo após meses de atividades formais de ensino. A professora responsável, ao
refletir sobre sua prática, percebe que suas ações estavam centradas em uma concepção tradicional de linguagem, com foco na memorização de
letras e sílabas. A partir de uma formação continuada, ela decide reorganizar seu planejamento com base em uma concepção de linguagem como
prática social, integrando leitura, oralidade e produção de textos reais. Considerando os fundamentos teóricos e metodológicos da Alfabetização e
Letramento e os princípios legais que orientam a prática docente, inclusive os previstos na BNCC, é necessário que o professor planeje
intervenções que respeitem a diversidade dos estudantes e promovam aprendizagens significativas.
Para planejar intervenções pedagógicas coerentes com os fundamentos legais e com a complexidade do fenômeno educativo, o professor deve:

A Direcionar o ensino da língua escrita para o domínio das normas gramaticais e ortográficas, priorizando a correção formal desde os
primeiros anos escolares.

B Concentrar o trabalho pedagógico em textos impressos e convencionais, assegurando a familiarização com a leitura linear antes da
introdução de suportes digitais.

C Inserir os gêneros digitais no planejamento como recursos eventuais, sem articulação direta com os objetivos de aprendizagem
definidos para o ano escolar.

D Propor atividades de leitura e escrita ancoradas em práticas sociais reais, que envolvam diferentes gêneros textuais e favoreçam a
construção de sentidos pelos estudantes.

GABARITO: D

Durante o estágio supervisionado, uma licencianda em Pedagogia observou que a professora alfabetizadora utilizava diferentes recursos didáticos
para trabalhar a leitura e a escrita: textos informativos, receitas, músicas, vídeos e jogos. As atividades eram organizadas em torno de projetos
temáticos, como “Alimentação Saudável” e “Meio Ambiente”, e envolviam produção de textos, leitura compartilhada e rodas de conversa. A
licencianda percebeu que os alunos demonstravam maior engajamento e compreensão quando os conteúdos estavam relacionados ao seu
cotidiano.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.
Considerando a prática observada, é possível afirmar que a seleção de metodologias e recursos didáticos deve estar orientada por

A uma abordagem centrada na memorização de conteúdos e na reprodução de modelos prontos.

B a utilização exclusiva de livros didáticos, pois garantem a sequência correta dos conteúdos.

C uma perspectiva interdisciplinar e contextualizada, que articule diferentes linguagens e saberes.

D a aplicação de exercícios repetitivos para garantir o domínio técnico da leitura e da escrita.

GABARITO: C

Em uma escola de ensino fundamental, a professora de uma turma do 2º ano percebeu que alguns alunos apresentavam dificuldades na leitura e
na escrita. Para enfrentar esse desafio, ela elaborou um plano de aula com atividades lúdicas e interativas, como jogos de palavras, leitura
compartilhada e produção de textos coletivos. Além disso, incentivou a participação das famílias, promovendo a leitura em casa e a troca de
livros entre os alunos. A proposta buscava integrar o conhecimento escolar às vivências dos estudantes, promovendo a autonomia, a valorização
das experiências familiares e o fortalecimento da relação entre escola e comunidade.
Fonte: SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2003.
Para promover práticas pedagógicas que favoreçam a produção de conhecimentos e a autonomia discente, o professor deve

A Utilizar jogos de palavras como única estratégia para desenvolver a leitura e a escrita dos alunos, priorizando a memorização de
estruturas linguísticas.

B Incentivar a participação dos pais nas atividades escolares, promovendo a leitura em casa e a troca de livros entre os estudantes.
C Aplicar avaliações padronizadas com frequência para identificar dificuldades e reorganizar os agrupamentos da turma.

D Organizar atividades de leitura compartilhada, sem considerar a participação das famílias no processo de aprendizagem.

GABARITO: B

Em uma escola, a professora de uma turma do 1º ano do ensino fundamental observou que alguns alunos apresentavam dificuldades em
reconhecer as letras do alfabeto. Para enfrentar essa situação, ela elaborou um plano de aula com base na teoria histórico-crítica, propondo
atividades que envolviam a leitura de textos significativos, a produção de cartazes com letras e palavras, jogos de memória com imagens e
palavras, e rodas de conversa para que os alunos compartilhassem suas experiências. A proposta buscava integrar diferentes linguagens e
promover a construção coletiva do conhecimento, respeitando os ritmos de aprendizagem e valorizando os saberes prévios dos estudantes.
Fonte: CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione, 1999.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 20 maio
2025.
Para elaborar um plano de aula que favoreça a produção de conhecimentos e a autonomia discente, o professor deve:

A Utilizar apenas jogos de memória com palavras e imagens, priorizando a memorização das letras do alfabeto.

B Promover rodas de conversa para que os alunos compartilhem suas experiências e conhecimentos prévios sobre as letras.

C Aplicar avaliações individuais com frequência para identificar dificuldades e reorganizar os agrupamentos da turma.

D Organizar atividades de leitura de textos significativos, em segundo plano a produção de cartazes com letras e palavras.

GABARITO: B
Em uma escola municipal, a professora do 2º ano percebeu que seus alunos apresentavam dificuldades em compreender a relação entre os sons
da fala e as letras da escrita. Para lidar com isso, ela organizou atividades com jogos de rimas, leitura de parlendas, uso de letras móveis e
exploração de músicas infantis. As atividades foram realizadas em grupos, com momentos de escuta, fala e escrita, promovendo a participação
ativa dos alunos e o desenvolvimento da consciência fonológica.
SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e escrever. 1ªed. São Paulo: Contexto, 2023.
Com base na prática descrita, entende-se que a escolha de metodologias e recursos didáticos deve priorizar
A a exposição direta das regras gramaticais, para que os alunos aprendam a escrever corretamente desde o início.

B a utilização de estratégias lúdicas e interativas que favoreçam a consciência fonológica e a aprendizagem significativa.

C a memorização de palavras e frases completas, evitando que os alunos cometam erros ortográficos.

D a cópia de textos prontos como forma de garantir a fixação da grafia correta das palavras.

GABARITO: B

Durante uma atividade de escrita no 1º ano do Ensino Fundamental, a professora propôs que os alunos escrevessem uma carta para um colega de
outra turma. Antes da produção textual, os alunos participaram de uma roda de conversa sobre o que gostariam de contar e compartilhar. A
professora registrou no quadro algumas palavras sugeridas pelos alunos e incentivou que cada um escrevesse com base em suas hipóteses de
escrita. Após a produção, os textos foram lidos coletivamente e discutidos com a turma.

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995.


A concepção de alfabetização que fundamenta essa prática pedagógica compreende que
A A alfabetização deve priorizar a memorização de palavras e a reprodução de modelos prontos, garantindo a padronização da escrita.
B A alfabetização deve ser centrada na cópia de textos e na repetição de frases, pois isso facilita a fixação da estrutura da língua.

C A alfabetização ocorre após o domínio completo do alfabeto e das regras ortográficas, evitando erros na produção escrita.

D A alfabetização deve ser compreendida como um processo de construção ativa, em que o aluno é sujeito da aprendizagem e a escrita é
uma prática social significativa.

GABARITO: D

Durante uma formação continuada, professores da rede pública discutem os desafios da alfabetização nos anos iniciais. Uma das professoras
relata que, em sua prática, percebe que algumas crianças chegam à escola já com hipóteses sobre a escrita, enquanto outras demonstram pouco
contato com a linguagem escrita. O grupo decide aprofundar o estudo de Vygotsky e Emilia Ferreiro para compreender melhor o
desenvolvimento da linguagem escrita e planejar intervenções pedagógicas mais eficazes. A partir dessa discussão, os professores reconhecem a
importância de respeitar os diferentes níveis de desenvolvimento e de promover práticas que favoreçam a construção ativa do conhecimento.
Para planejar ações pedagógicas que respeitem a diversidade dos estudantes e promovam o desenvolvimento sustentável da sociedade, o
professor deve:

A Aplicar atividades padronizadas para todos os alunos, garantindo a igualdade de oportunidades e o cumprimento do currículo.

B Identificar o nível de desenvolvimento de cada aluno e propor intervenções que estimulem a construção de novas hipóteses sobre a
escrita, respeitando o percurso individual de aprendizagem.

C Priorizar a memorização das letras e sílabas, pois esse é o primeiro passo para que todos os alunos avancem no processo de
alfabetização.

D Utilizar textos literários como recurso de alfabetização, pois são mais atrativos e estimulam a imaginação dos alunos.
GABARITO: B

Uma professora do 5º ano do Ensino Fundamental, que sempre procura alinhar suas práticas pedagógicas à Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), deseja promover o letramento digital, a leitura crítica e a produção de textos multissemióticos respeitando os campos de atuação e os
eixos de integração propostos pela BNCC. Para isso, decide trabalhar com podcasts, infográficos e vídeos curtos, articulando oralidade, leitura,
produção e análise linguística. Seu objetivo é desenvolver competências que contribuam para a formação de cidadãos críticos, criativos e
conscientes de seu papel na sociedade. Porém, em sua turma, há 6 alunos que estão em fase inicial da leitura, decodificam, mas não interpretam o
que leem. Diante desse cenário, a professora precisa planejar intervenções que respeitem a diversidade dos níveis de aprendizagem, sem
comprometer os objetivos de letramento digital e as práticas contemporâneas de linguagem. Para isso, ela recorre à BNCC e aos fundamentos
legais que orientam a prática docente, buscando garantir a aprendizagem de todos os estudantes.
Para planejar intervenções pedagógicas coerentes com a BNCC e com a realidade da turma, a professora deve:

A Adiar o trabalho com gêneros digitais e multimodais até que todos os alunos estejam plenamente alfabetizados, garantindo
homogeneidade nas práticas de leitura.

B Propor atividades com diferentes níveis de complexidade, articulando os eixos da BNCC e os campos de atuação, de modo a incluir os
alunos em fase inicial de leitura em práticas significativas de linguagem digital e multissemiótica.

C Direcionar os alunos com dificuldades para atividades de reforço em separado, enquanto os demais desenvolvem projetos com textos
digitais e multimodais.

D Priorizar o ensino da leitura convencional com textos impressos, deixando os recursos digitais e multimodais para os anos finais do
Ensino Fundamental.

GABARITO: B
Em uma escola pública localizada em uma comunidade rural, a professora alfabetizadora enfrenta dificuldades para promover o desenvolvimento
da leitura e da escrita entre seus alunos do 1º ano. Tem utilizado livros didáticos tradicionais e bastante atividades como as de cópia, por
exemplo, mas percebe que os estudantes demonstram pouco interesse e apresentam dificuldades em compreender o funcionamento do sistema de
escrita. Ao buscar apoio na coordenação pedagógica, é incentivada a refletir sobre sua prática e a considerar diferentes concepções de linguagem
e metodologias de alfabetização. A professora decide, então, repensar seu planejamento e incorporar práticas que valorizem a linguagem como
forma de interação social e que articulem oralidade, leitura e escrita de forma significativa.
Com base nos fundamentos teóricos e metodológicos discutidos na Aula 1, a ação pedagógica mais adequada para promover a formação integral
dos estudantes e contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade é:

A Organizar atividades de leitura e escrita baseadas em textos reais e significativos, considerando a linguagem como prática social e
promovendo a reflexão crítica dos alunos.

B Intensificar o uso de livros didáticos tradicionais e exercícios de repetição para garantir a memorização das letras e sílabas,
assegurando o domínio técnico da escrita.

C Priorizar o ensino da gramática normativa e da ortografia desde o início da alfabetização, garantindo o uso correto da língua escrita.

D Utilizar jogos e brincadeiras como principal recurso para tornar as aulas mais lúdicas, sem a necessidade de planejamento didático
estruturado.

GABARITO: A

Uma professora do 2º ano do Ensino Fundamental, ao revisar seu planejamento anual, busca alinhar suas práticas pedagógicas à Base Nacional
Comum Curricular (BNCC). Ela deseja promover o letramento digital, a leitura crítica e a produção de textos multissemióticos, respeitando os
campos de atuação e os eixos de integração propostos pela BNCC. Para isso, decide trabalhar com podcasts, infográficos e vídeos curtos,
articulando oralidade, leitura, produção e análise linguística. Seu objetivo é desenvolver competências que contribuam para a formação de
cidadãos críticos, criativos e conscientes de seu papel na sociedade.
Para garantir a formação integral dos estudantes e promover práticas pedagógicas comprometidas com a cidadania, a inclusão e a valorização da
diversidade, a prática pedagógica da professora deve:
A Utilizar textos impressos como principal recurso para garantir o domínio da leitura convencional antes de introduzir recursos digitais.

B Trabalhar com gêneros digitais como atividades complementares, sem integrá-los aos objetivos de aprendizagem.

C Integrar os eixos de linguagem da BNCC com gêneros digitais e práticas sociais significativas, promovendo o uso crítico e ético das
tecnologias.

D Priorizar a gramática normativa e a ortografia como conteúdos centrais, deixando os textos multimodais para os anos finais.

GABARITO: C

Em uma escola pública de uma capital brasileira, a professora responsável por uma turma multisseriada da Educação de Jovens e Adultos (EJA)
percebeu que muitos estudantes demonstravam resistência à leitura e à escrita, embora participassem ativamente de debates sobre temas sociais e
políticos. Ao investigar mais profundamente, ela identificou que os alunos possuíam experiências significativas de vida e conhecimentos
construídos em contextos não escolares, mas que não se reconheciam como sujeitos do processo de alfabetização. Diante disso, a professora
decidiu reformular sua prática pedagógica, abandonando o uso de cartilhas tradicionais e adotando uma abordagem baseada em palavras
geradoras, rodas de conversa e produção coletiva de textos, com base nos temas sugeridos pelos próprios estudantes.
Essa mudança metodológica teve como objetivo não apenas promover a aprendizagem da leitura e da escrita, mas também estimular a postura
investigativa e crítica dos alunos, valorizando seus saberes prévios e promovendo a construção coletiva do conhecimento.
Fonte: FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2006.

Com base no contexto apresentado, e na Rota 6 de aprendizagem, a forma mais adequada, a intencionalidade pedagógica da professora ao
reorganizar sua prática alfabetizadora deve
A Incentivar a memorização de estruturas linguísticas por meio de exercícios repetitivos, garantindo o domínio técnico da leitura e da
escrita.

B Estimular a construção do conhecimento a partir da realidade dos alunos, promovendo o letramento crítico e a consciência social.

C Priorizar a aquisição do código escrito por meio de métodos fonéticos, assegurando a padronização do processo de alfabetização

D Reforçar o uso de materiais didáticos convencionais para garantir a homogeneidade dos conteúdos trabalhados em sala de aula.

GABARITO: B

Em uma escola de ensino fundamental, a professora de uma turma do 2º ano percebeu que alguns alunos apresentavam dificuldades na leitura e
na escrita. Para enfrentar esse desafio, ela elaborou um plano de aula com atividades lúdicas e interativas, como jogos de palavras, leitura
compartilhada e produção de textos coletivos. Além disso, incentivou a participação das famílias, promovendo a leitura em casa e a troca de
livros entre os alunos. A proposta buscava integrar o conhecimento escolar às vivências dos estudantes, promovendo a autonomia, a valorização
das experiências familiares e o fortalecimento da relação entre escola e comunidade.
Fonte: SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2003.
Para promover práticas pedagógicas que favoreçam a produção de conhecimentos e a autonomia discente, o professor deve

A Utilizar jogos de palavras como única estratégia para desenvolver a leitura e a escrita dos alunos, priorizando a memorização de
estruturas linguísticas.

B Incentivar a participação dos pais nas atividades escolares, promovendo a leitura em casa e a troca de livros entre os estudantes.

C Aplicar avaliações padronizadas com frequência para identificar dificuldades e reorganizar os agrupamentos da turma.
D Organizar atividades de leitura compartilhada, sem considerar a participação das famílias no processo de aprendizagem.

GABARITO: B

Uma professora do 2º ano do Ensino Fundamental, ao revisar seu planejamento anual, busca alinhar suas práticas pedagógicas à Base Nacional
Comum Curricular (BNCC). Ela deseja promover o letramento digital, a leitura crítica e a produção de textos multissemióticos, respeitando os
campos de atuação e os eixos de integração propostos pela BNCC. Para isso, decide trabalhar com podcasts, infográficos e vídeos curtos,
articulando oralidade, leitura, produção e análise linguística. Seu objetivo é desenvolver competências que contribuam para a formação de
cidadãos críticos, criativos e conscientes de seu papel na sociedade.
Para garantir a formação integral dos estudantes e promover práticas pedagógicas comprometidas com a cidadania, a inclusão e a valorização da
diversidade, a prática pedagógica da professora deve:

A Utilizar textos impressos como principal recurso para garantir o domínio da leitura convencional antes de introduzir recursos digitais.

B Trabalhar com gêneros digitais como atividades complementares, sem integrá-los aos objetivos de aprendizagem.

C Integrar os eixos de linguagem da BNCC com gêneros digitais e práticas sociais significativas, promovendo o uso crítico e ético das
tecnologias.

D Priorizar a gramática normativa e a ortografia como conteúdos centrais, deixando os textos multimodais para os anos finais.

GABARITO: C

Durante uma formação continuada, professores da rede pública discutem os desafios da alfabetização nos anos iniciais. Uma das professoras
relata que, em sua prática, percebe que algumas crianças chegam à escola já com hipóteses sobre a escrita, enquanto outras demonstram pouco
contato com a linguagem escrita. O grupo decide aprofundar o estudo de Vygotsky e Emilia Ferreiro para compreender melhor o
desenvolvimento da linguagem escrita e planejar intervenções pedagógicas mais eficazes. A partir dessa discussão, os professores reconhecem a
importância de respeitar os diferentes níveis de desenvolvimento e de promover práticas que favoreçam a construção ativa do conhecimento.
Para planejar ações pedagógicas que respeitem a diversidade dos estudantes e promovam o desenvolvimento sustentável da sociedade, o
professor deve:

A Aplicar atividades padronizadas para todos os alunos, garantindo a igualdade de oportunidades e o cumprimento do currículo.

B Identificar o nível de desenvolvimento de cada aluno e propor intervenções que estimulem a construção de novas hipóteses sobre a
escrita, respeitando o percurso individual de aprendizagem.

C Priorizar a memorização das letras e sílabas, pois esse é o primeiro passo para que todos os alunos avancem no processo de
alfabetização.

D Utilizar textos literários como recurso de alfabetização, pois são mais atrativos e estimulam a imaginação dos alunos.

GABARITO: B

Durante uma atividade de escrita no 1º ano do Ensino Fundamental, a professora propôs que os alunos escrevessem uma carta para um colega de
outra turma. Antes da produção textual, os alunos participaram de uma roda de conversa sobre o que gostariam de contar e compartilhar. A
professora registrou no quadro algumas palavras sugeridas pelos alunos e incentivou que cada um escrevesse com base em suas hipóteses de
escrita. Após a produção, os textos foram lidos coletivamente e discutidos com a turma.

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995.


A concepção de alfabetização que fundamenta essa prática pedagógica compreende que
A A alfabetização deve priorizar a memorização de palavras e a reprodução de modelos prontos, garantindo a padronização da escrita.
B A alfabetização deve ser centrada na cópia de textos e na repetição de frases, pois isso facilita a fixação da estrutura da língua.

C A alfabetização ocorre após o domínio completo do alfabeto e das regras ortográficas, evitando erros na produção escrita.

D A alfabetização deve ser compreendida como um processo de construção ativa, em que o aluno é sujeito da aprendizagem e a escrita é
uma prática social significativa.

GABARITO: D

Em uma escola de zona urbana, a equipe pedagógica identificou que os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental apresentam dificuldades em
compreender o funcionamento do sistema de escrita alfabética, mesmo após meses de atividades formais de ensino. A professora responsável, ao
refletir sobre sua prática, percebe que suas ações estavam centradas em uma concepção tradicional de linguagem, com foco na memorização de
letras e sílabas. A partir de uma formação continuada, ela decide reorganizar seu planejamento com base em uma concepção de linguagem como
prática social, integrando leitura, oralidade e produção de textos reais. Considerando os fundamentos teóricos e metodológicos da Alfabetização e
Letramento e os princípios legais que orientam a prática docente, inclusive os previstos na BNCC, é necessário que o professor planeje
intervenções que respeitem a diversidade dos estudantes e promovam aprendizagens significativas.
Para planejar intervenções pedagógicas coerentes com os fundamentos legais e com a complexidade do fenômeno educativo, o professor deve:

A Direcionar o ensino da língua escrita para o domínio das normas gramaticais e ortográficas, priorizando a correção formal desde os
primeiros anos escolares.

B Concentrar o trabalho pedagógico em textos impressos e convencionais, assegurando a familiarização com a leitura linear antes da
introdução de suportes digitais.

C Inserir os gêneros digitais no planejamento como recursos eventuais, sem articulação direta com os objetivos de aprendizagem
definidos para o ano escolar.
D Propor atividades de leitura e escrita ancoradas em práticas sociais reais, que envolvam diferentes gêneros textuais e favoreçam a
construção de sentidos pelos estudantes.

GABARITO: D

Em uma instituição de ensino, uma professora propôs a seus alunos um projeto de intervenção em turmas de alfabetização de jovens e adultos.
Durante a execução, a docente percebeu que os estudantes da EJA apresentavam grande interesse por temas relacionados ao mundo do trabalho e
à cidadania, mas demonstravam dificuldades em compreender textos escritos. A professora orientou os alunos a utilizarem palavras geradoras
como “direito”, “trabalho” e “respeito”, extraídas do vocabulário dos próprios educandos, para desenvolver atividades de leitura e escrita. A
proposta incluiu rodas de conversa, produção de textos coletivos e análise crítica de notícias. Essa experiência buscou articular teoria e prática,
promovendo a construção do conhecimento de forma significativa e crítica, respeitando os saberes prévios dos sujeitos da EJA.
Fonte: FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

AULA 6, p. 3–12.

Considerando o contexto descrito, o que melhor expressa a intencionalidade pedagógica da proposta adotada pela professora é aquela que visa
A Estimular a apropriação da linguagem escrita por meio de práticas contextualizadas, promovendo o protagonismo dos estudantes da
EJA.

B Reforçar o uso de textos padronizados para garantir a homogeneidade dos conteúdos trabalhados nas turmas de alfabetização.

C Priorizar a memorização de estruturas linguísticas para garantir o domínio técnico da leitura e da escrita.

D Utilizar métodos fonéticos isolados e exclusivos para facilitar a decodificação das palavras e acelerar o processo de alfabetização

GABARITO: A
A mãe de um aluno de 2º ano foi à escola para conversar com a pedagoga sobre seu filho Joaquim. O menino tem relatado com frequência que
não quer mais ir para a aula porque consegue fazer muito rápido tudo o que a professora pede, depois fica sem fazer nada, pois seus colegas ainda
não sabem ler. Durante uma reunião pedagógica, com professores do ciclo de alfabetização, a pedagoga traz esse caso para que seja discutido. O
grupo reconhece que a situação exige uma análise cuidadosa do processo de ensino e aprendizagem, considerando os diferentes níveis de
desenvolvimento dos alunos e a necessidade de intervenções pedagógicas que respeitem a singularidade de cada criança. Com base nas
contribuições de Piaget, Vygotsky e Emilia Ferreiro, os professores discutem como planejar ações que favoreçam o avanço de Joaquim sem
desconsiderar o ritmo dos demais colegas, garantindo o direito à aprendizagem de todos.
Para planejar intervenções pedagógicas fundamentadas na legislação educacional e na avaliação da realidade escolar, a professora de Joaquim
deve:

A Propor atividades desafiadoras que ampliem as hipóteses de escrita de Joaquim, respeitando seu nível de desenvolvimento e
promovendo interações com colegas em diferentes estágios de aprendizagem.

B Manter Joaquim realizando as mesmas atividades dos colegas, reforçando o conteúdo já aprendido para garantir a fixação e a
igualdade de oportunidades.

C Direcionar Joaquim para atividades autônomas e silenciosas enquanto os demais alunos concluem as tarefas, evitando que ele interfira
no ritmo da turma.

D Aguardar que todos os alunos estejam no mesmo nível de leitura para, então, propor atividades diferenciadas, garantindo
homogeneidade no processo de alfabetização.

GABARITO: A

Durante uma formação docente, um grupo de professores do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental foi convidado a refletir sobre suas práticas de
alfabetização. Ao compartilhar experiências, uma professora relatou que utilizava exclusivamente cartilhas com exercícios de cópia e repetição,
enquanto outra descreveu atividades baseadas em projetos, com uso de textos diversos, jogos, músicas e produção de textos a partir de situações
reais. A discussão girou em torno da importância de selecionar metodologias e recursos que favoreçam o desenvolvimento da leitura e da escrita
de forma significativa, respeitando os diferentes ritmos e contextos dos alunos.

Fonte: SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2007.

Com base nas práticas descritas, conclui-se que a seleção de metodologias e recursos didáticos mais adequados para o processo de alfabetização
deve considerar
A a padronização dos materiais didáticos, garantindo que todos os alunos aprendam da mesma forma.

B a diversidade de estratégias e materiais que favoreçam a construção do conhecimento em contextos significativos.

C a repetição sistemática de atividades para garantir a fixação dos conteúdos e o domínio da norma culta.

D o uso exclusivo de textos literários, pois são os únicos que desenvolvem a competência leitora dos alunos.

GABARITO: B

Durante o estágio supervisionado, uma licencianda em Pedagogia observou que a professora alfabetizadora utilizava diferentes recursos didáticos
para trabalhar a leitura e a escrita: textos informativos, receitas, músicas, vídeos e jogos. As atividades eram organizadas em torno de projetos
temáticos, como “Alimentação Saudável” e “Meio Ambiente”, e envolviam produção de textos, leitura compartilhada e rodas de conversa. A
licencianda percebeu que os alunos demonstravam maior engajamento e compreensão quando os conteúdos estavam relacionados ao seu
cotidiano.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.
Considerando a prática observada, é possível afirmar que a seleção de metodologias e recursos didáticos deve estar orientada por
A uma abordagem centrada na memorização de conteúdos e na reprodução de modelos prontos.

B a utilização exclusiva de livros didáticos, pois garantem a sequência correta dos conteúdos.

C uma perspectiva interdisciplinar e contextualizada, que articule diferentes linguagens e saberes.

D a aplicação de exercícios repetitivos para garantir o domínio técnico da leitura e da escrita.

GABARITO: C

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