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Delinquencia Bernardo

A delinquência é definida como a transgressão das normas legais e sociais, sendo punível pela lei penal. Os comportamentos desviantes são influenciados por fatores psíquicos, biológicos e sociais, e a idade do delinquente é um fator crucial na responsabilização penal. A delinquência pode ser classificada em ocasional e habitual, com a primeira ocorrendo raramente e a segunda caracterizando-se por uma prática contínua de atos desviantes.

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Delinquencia Bernardo

A delinquência é definida como a transgressão das normas legais e sociais, sendo punível pela lei penal. Os comportamentos desviantes são influenciados por fatores psíquicos, biológicos e sociais, e a idade do delinquente é um fator crucial na responsabilização penal. A delinquência pode ser classificada em ocasional e habitual, com a primeira ocorrendo raramente e a segunda caracterizando-se por uma prática contínua de atos desviantes.

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Delinquência

Conceito e características

Começando por abordar a definição de Delinquência (delinquere), esta consiste no


ato/conduta de transgressão ou violação das normas legais, assim como das normas
da sociedade. A verificação da prática de comportamentos desviantes é então feita,
através da relação entre os padrões sociais e comportamentais, com as leis da
sociedade. Assim sendo, o termo “Delinquência” tem como finalidade classificar a
categoria do comportamento, neste caso desviante (desvio), que por consequência, é
punível pela lei penal. Ou seja, os comportamentos desviantes/delinquentes, são
enquadrados nos comportamentos que não são aceitáveis segundo as normas da
sociedade e, ao mesmo tempo, também não são aceites segundo a legalidade. (Maria
Carvalho, s.d)

Relativamente aos comportamentos desviantes, segundo o panorama jurídico, as


pessoas que cometem estes comportamentos, são julgadas de formas diferentes
apesar de se tratar do mesmo comportamento, tendo especial atenção à idade da
pessoa que está a praticar este ato delinquente, pois se for uma criança a praticar um
ato delinquente grave, sendo um crime, esta é considerada inimputável( não pode ser
penalmente responsabilizada pelos seus atos e comportamentos), pois sendo uma
criança não pode ser julgada pela lei penal, comparativamente a um adulto, sendo que
no caso do adulto, já será julgada legalmente, de forma menos benevolente. Portanto,
a idade é um fator importante a ter em conta, nestes casos. (Maria Carvalho, s.d)

Por sua vez, associa-se a grande maioria das vezes a delinquência ligada diretamente
à idade juvenil, ou seja, a existência de uma relação direta e proporcional entre a
delinquência e a faixa etária juvenil, porém não pode ocorrer a generalização deste
fenómeno apenas para a faixa etária dos mais jovens(acima dos 13 anos), pois em
diversos países existem mecanismos de controlo social formal que colocam crianças
dos 7 aos 10 anos num nível próximo ao das jovens/adolescentes acima dos 13 anos.
Segundo a literatura, verifica-se prevalecimento de comportamentos intolerados ou
ilegais a partir dos 9-10 anos até atingirem um máximo de idades compreendidas entre
os 15-19 anos, que numa fase posterior vão amadurecendo e diminuem ou extinguem
os comportamentos desviantes. Importa realçar que não é por uma criança ao longo
da sua infância e adolescência praticar atos delinquentes, que se tornará criminoso no
futuro, apenas uma minoria é que passa para o mundo do crime. (Maria Carvalho, s.d)

Em seguimento, este fenómeno da delinquência não é exclusivo das sociedades nos


dias de hoje, na medida em que a delinquência não é novidade nem incomum pois os
comportamentos delinquentes executados pelos indivíduos sempre existiram ao longo
do tempo tendo em conta claramente as adaptações das sociedades ao longo do
tempo de acordo com as realidades e grupos sociais existentes à época. (Maria
Carvalho, s.d)

Por conseguinte, importa referir que para a vertente da psicologia, quando uma
pessoa comete um comportamento desviante, na medida que se trata de uma
transgressão ambicionada pela pessoa que tem como propósito a ultrapassagem dos
limites, ou seja, numa excedência comportamental bastante desejada da parte da
pessoa em querer violar as regras, consequentemente para a psicologia o indivíduo
delinquente não é um criminoso porém trata-se apenas de um transgressor da lei
imposta, na medida que o comportamento desviante/delinquente possa ser explicado
através da compreensão da análise do historial do desenvolvimento do caráter do
indivíduo. (Talita et al; 2021)

Fatores que ajudam a compreender os comportamentos desviantes/delinquentes

Através da perceção do delinquente ao praticar e executar um comportamento


desviante existem três fatores fulcrais e indispensáveis à compreensão desse mesmo
comportamento que são os seguintes: fatores psíquicos/psicopatológicos, fatores
biológicos e por fim fatores sociais/familiares. (Talita et al; 2021)

Pela mesma linhagem, de uma forma mais específica abordando cada um destes três
fatores, começando pelos fatores psíquicos/psicopatológicos estes são expressados
através de comportamentos explicados por traumas que a pessoa vive na infância e
adolescência, alguns exemplos destes traumas como o abandono, abusos
psicológicos, não terem presentes tanto a mãe como o pai ao longo da vida, assim
sendo pode-se reiterar que através da vertente psicológica a delinquência está
relacionada de uma forma direta com a história de vida e o ambiente que a pessoa foi
criada e se desenvolveu ao longo do tempo. Por sua vez, os fatores biológicos
explicam a questão de uma má formação congénita quando o bebé nasce, ou seja,
nasce com a própria pessoa o que por consequência pode explicar as pessoas
praticarem comportamentos desviantes, sendo estas pessoas portadoras destes
fatores biológicos muitas das vezes terem comportamentos agressivos e terem hábitos
fora do comum. (Talita et al; 2021)

Para finalizar, os fatores sociais/familiares são bem patentes através das pessoas se
relacionarem com “más” companhias, muitas das vezes sentirem-se importantes e
acolhidas num determinado grupo que por consequência valorizam esses
comportamentos errados e ilícitos sendo na grande maioria das vezes pessoas
geralmente saudáveis, ou seja, aqui é bem patente a influência que um determinado
contexto, seja ele familiar ou social tem na interferência direta no comportamento de
uma pessoa. (Talita et al; 2021)

Tipos de Delinquência

Em relação à delinquência e ao seu ato, pode-se dividir a delinquência em dois tipos: a


delinquência ocasional e a delinquência habitual, sendo a delinquência ocasional
como o nome indica, a pessoa comete raramente um ou dois atos em toda a sua vida,
de forma que não tende a voltar a ter esses determinados atos disruptivos na
sociedade no futuro. (Talita et al; 2021)

Por outro lado, a delinquência habitual é vista como uma carreira ao longo da vida da
pessoa, pois a pessoa vive tendo como objetivo fazer atos desviantes/delinquentes
com muita frequência e gravidade também. (Talita et al; 2021)

Bibliografia utilizada:

• Tocado, T. P. M., & Barboza, L. C. (2021). Comportamento Desviante: O


caminho para a delinquência. Revista jurídica direito, sociedade e
justiça, 8(12).

• de Carvalho, M. J. L. Delinquência/Delinquency

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