PPC Licenciatura Intercultural Indígena IFPI FINALIZADO PARA ENVIO
PPC Licenciatura Intercultural Indígena IFPI FINALIZADO PARA ENVIO
APRESENTAÇÃO 6
CAPÍTULO 1 - PERFIL INSTITUCIONAL 7
1.1 BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 7
1.2 MISSÃO, VISÃO E VALORES 15
1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA 15
1.4 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA 16
1.5 ÁREA DE ATUAÇÃO 16
1.6 JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO 21
1.7 FORMAS DE ACESSO AO CURSO 29
CAPÍTULO 2: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 31
2.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO 31
2.3 OBJETIVOS DO CURSO 36
2.3.1 OBJETIVO GERAL DA LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA 36
2.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA 36
2.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO 38
2.4.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 38
2.4.2 ARTICULAÇÃO DO PERFIL COM AS NECESSIDADES LOCAIS E REGIONAIS 42
2.5 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS 43
2.6 CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO 47
2.7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (AC) 51
2.8 ESTRUTURA E CONTEÚDOS CURRICULARES 51
2.9 METODOLOGIA 63
2.9.1 AMBIENTE VIRTUAL DE ENSINO-APRENDIZAGEM (PLATAFORMA MOODLE) 67
2.9.2 ATIVIDADES DE ESTUDO NO AVEA 68
2.10 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 71
2.11 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 73
2.11.1 CONCEPÇÃO, OBJETIVOS E CARGA HORÁRIA 74
2.11.2 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ESTÁGIO 74
2.11.3 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 76
2.12 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO COM A REDE DE ESCOLAS DA
EDUCAÇÃO BÁSICA 78
2.13 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA 79
2.14 TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 81
2.15 OUTROS TEMAS TRANSVERSAIS OBRIGATÓRIOS 82
2.15 APOIO AO DISCENTE 84
Políticas de Assistência Estudantil 85
Bolsa discente PARFOR Equidade 86
Programas Universais 88
Alimentação Estudantil 89
Assistência à Saúde do Estudante 89
Monitoria 90
Programas Institucionais de Iniciação Científica 91
Programas Institucionais de Extensão 92
Visitas Técnicas 92
Atendimento ao Estudante em Vulnerabilidade Social 93
2.16 POLÍTICA DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO DO IFPI 94
Mobilidade Acadêmica 96
Acessibilidade 99
2.17 GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA 101
2.18 PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE
ENSINO- APRENDIZAGEM 102
Avaliação da aprendizagem 103
Sistema de Avaliação do Curso 104
Revisão da Verificação da Aprendizagem 106
2.19 ATIVIDADES DE PESQUISA E INOVAÇÃO 106
2.20 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA 108
2.21 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA LICENCIATURAS 109
CAPÍTULO 3: CORPO DOCENTE E TUTORIAL 111
3.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE 111
3.2 COLEGIADO DO CURSO: ATUAÇÃO 111
3.3 COORDENAÇÃO DO CURSO E LOCAL: ATUAÇÃO 111
3.4 CORPO DOCENTE 114
3.5 MONITORES 117
3.6 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 117
CAPÍTULO 4: INFRAESTRUTURA 118
4.1 ESPAÇO DE TRABALHO 118
EMENTÁRIO DO CURSO 118
REFERÊNCIAS 165
REITOR
6
9º ano) e Ensino Médio da Educação Básica do Piauí, preferencialmente nas escolas indígenas
com foco no atendimento às exigências da recém implementação da política de Educação
Escolar Indígena no Estado.
Este documento foi construído nos termos das Diretrizes Curriculares para a Formação
de Professores definidas pelo Conselho Nacional de Educação, órgão normativo do Ministério
da Educação e da Resolução nº 1 - CNE, de 7 de janeiro de 2015, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas em cursos de Educação
Superior e de Ensino Médio. Além disso, o presente documento trabalha com normativas
externas e internas específicas para o funcionamento do curso voltado para as populações
indígenas.
7
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI é uma instituição
de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na
oferta de educação profissional e tecnológica em diferentes níveis e modalidades de ensino.
O IFPI possui 114 (cento e catorze) anos, tendo origem na Escola de Aprendizes
Artífices do Piauí em 1909, transformada em Liceu Industrial do Piauí em 1937, Escola
Industrial de Teresina em 1942, Escola Industrial Federal do Piauí em 1965, Escola Técnica
Federal do Piauí em 1967 e Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí em 1998,
conforme a linha histórica a seguir.
Em 1909, vinte anos após o advento da República e vinte e um anos após a Abolição
da Escravatura, com um regime de governo até então não totalmente consolidado e uma
sociedade ainda escravocrata, o Brasil vivia um caos social decorrente da libertação dos
escravizados. Tal fato, na prática, trouxe uma liberdade sem pão, sem moradia, sem reforma
agrária e sem emprego. As grandes cidades brasileiras enchiam-se, cada vez mais, de ex-
escravizados, miseráveis a mendigar o pão de cada dia, crianças famintas, velhos doentes,
adultos desempregados e adolescentes empurrados para a prostituição, o ócio e o crime.
8
apelido de “Lei Nilo Peçanha”, Teresina, capital do Estado do Piauí, ganhou uma Escola Federal
com o nome de Escola de Aprendizes Artífices do Piauí (EAAPI).
A sede própria da Escola, que ocupava parte de uma quadra do centro da capital, foi
inaugurada com 6 modernas salas de aula e instalações para oficinas de marcenaria, mecânica
de máquinas, serralheria e solda, modelação, fundição e alfaiataria. Sendo Teresina uma
capital ainda pouco industrializada, os ex-alunos do Liceu Industrial do Piauí migravam para o
Sudeste do país, onde tinham emprego garantido com salários condignos, devido a sua alta
competência técnica.
Esse nome proveio da Lei Orgânica do Ensino Industrial, de 1942, que dividiu as escolas
da Rede em Industriais e Técnicas. As Escolas Industriais ficaram geralmente nos estados
menos industrializados e formaram operários conservando o ensino propedêutico do antigo
ginásio. Legalmente, esse curso era chamado de Ginásio Industrial.
9
As Escolas Industriais continuariam formando operários para a indústria, e as Técnicas
formavam operários e também técnicos. Os operários formados tinham nível ginasial (1° ciclo)
e os técnicos, nível médio (2° ciclo).
No ano de 1965, pela primeira vez, apareceu, na Rede, a denominação Escola Federal,
embora, desde a sua criação, pertencesse ao Governo Federal. Noutra formulação: pela
primeira vez, o termo “federal” entrou na composição do nome das Escolas da Rede. Essa
mudança também permitiu que a Instituição pudesse fundar cursos técnicos industriais, a
exemplo das escolas que já eram “técnicas”.
A promoção de Escola Industrial para Escola Técnica Federal do Piauí (ETFPI), em 1967,
foi uma consequência da criação dos primeiros cursos técnicos (Agrimensura, Edificações e
Eletromecânica) e do reconhecimento desses cursos pelo Ministério da Educação.
Nesse período, houve uma grande ampliação da estrutura geral da Escola. Os cursos
técnicos, que eram noturnos, passaram a ser também diurnos. O Ginásio Industrial foi se
extinguindo gradativamente, a partir de 1967, uma série a cada ano.
10
preferencialmente nos cursos da área terciária, a matrícula para mulheres, depois estendida
a todos os demais cursos. O número de alunos quadruplicou em 2 anos e o de professores
acompanhou proporcionalmente o mesmo crescimento.
11
Doutorado Interinstitucional (DINTER), Engenharia de Materiais. A partir de 2005, o CEFET- PI,
atento à política do Ministério da Educação (MEC), buscou uma melhor qualificação
profissional da comunidade do Piauí e região, com a implantação, desde 2006, do Ensino
Técnico Integrado ao Ensino Médio nas áreas de Gestão, Construção Civil, Informática,
Indústrias e Meio Ambiente.
Nesse período, foi criado também o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
ao Emprego (Pronatec), reforçando o desenvolvimento e a interiorização da educação
profissional. Em 2014, foram publicadas as portarias de criação dos Campi Avançados Dirceu
Arcoverde e Pio IX. Nesse mesmo ano, foi realizado o I Fórum das Licenciaturas, em Parnaíba.
12
Em 2015, a sede da Reitoria foi inaugurada, constituindo-se na unidade organizacional
executiva central, responsável pela administração e supervisão de todas as atividades do
Instituto Federal do Piauí. Atualmente, o IFPI conta com um total de 20 campi, distribuídos em
17 cidades, em todos os territórios de desenvolvimento do Estado do Piauí. Desse total, 17
campi ofertam ensino superior. São eles: Campus Angical, Campus Campo Maior, Campus
Cocal, Campus Corrente, Campus Floriano, Campus Oeiras, Campus Parnaíba, Campus
Paulistana, Campus Pedro II, Campus Picos, Campus Piripiri, Campus São João do Piauí,
Campus São Raimundo Nonato, Campus Teresina Central, Campus Teresina Zona Sul, Campus
Uruçuí e Campus Valença.
Na dimensão Extensão, o IFPI trabalha com diversas áreas temáticas, dentre elas:
Educação, Formação de Professores, Cultura, Saúde, Meio Ambiente, Tecnologia e Produção,
Comunicação, Empreendedorismo Inovador, Trabalho, Inovação, Música, Economia Solidária
e Criativa, Direitos Humanos e Justiça, Inclusão e Tecnologias Assistivas e Gestão Pública. No
que tange aos povos tradicionais, o IFPI tem se destacado com o desenvolvimento de projetos
extensionistas, principalmente, os que envolvem comunidades quilombolas e indígenas, a
partir de uma articulação comunitária, na qual podemos destacar a capilaridade de atuação
dos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABIs), presentes em todos os campi da
instituição.
13
Robótica, Mecatrônica e Automação, Sociologia, Teologia e Zootecnia. Assim como na
extensão, a relevante atuação dos NEABIs tem sido fundamental para o desenvolvimento de
estudos e pesquisas sobre os povos tradicionais, sobretudo indígenas e quilombolas,
consolidando-se, assim, o tripé ensino, pesquisa e extensão, de forma articulada e relacional.
O Campus Piripiri,por exemplo, tem sido um dos núcleos mais atuantes da instituição
nos últimos anos, sobretudo, no desenvolvimento de ações e eventos relacionados às
questões étnico-raciais. O NEABI Piripiri é formado atualmente por 49 membros internos,
entre docentes, discentes e técnicos; além de 15 colaboradores externos ao IFPI, dentre os
quais podemos destacar, pesquisadores de outras instituições como UFPI, UFT, UFC, UFPE,
UFRN, egressos do IFPI e representantes das comunidades tradicionais. O núcleo tem
desenvolvido ações diversas, nas quais podemos destacar, visitas técnicas e articulação com
as comunidades; atuação nas redes sociais; participação dos membros internos nas bancas de
Heteroidentificação da instituição; além da realização de eventos abertos ao público externo.
14
Entre os projetos desenvolvidos podemos destacar: 1) História e memória da
Comunidade Indígena Tabajara em Piripiri (Elaboração de uma cartilha sobre os Tabajara de
Piripiri); 2) NEABI WEB: desenvolvimento de um site para o gerenciamento e divulgação de
conteúdo do NEABI, Campus Piripiri (Desenvolvido em 2021); 3. Quintas do NEABI: Ciclo de
palestras e debates do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Desenvolvido em
2023); 4. Saberes e sabores poétnicos: coletânea de poemas do NEABI – IFPI/Campus Piripiri
(Elaboração de poemas produzidos por integrantes do NEABI em 2023); 5) Mapeamento dos
povos tradicionais de Piripiri (Construção de mapas com a organização espacial dos povos
tradicionais indígenas e quilombolas de Piripiri, no contexto rural e urbano, desenvolvido em
2023).
15
1.2 MISSÃO, VISÃO E VALORES
A partir de suas finalidades, o IFPI tem a missão de: "Promover uma educação de
excelência, direcionada às demandas sociais".
End.: Avenida Presidente Jânio Quadros, 330/ Santa Isabel, Teresina - PI , 64.053-390 Fone:
(86) 3131- 1443
Representante legal: Paulo Borges da Cunha
Ato legal: Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008 Página Institucional: www.ifpi.edu.br
16
1.5 ÁREA DE ATUAÇÃO
Ao ver-se como lugar de diálogo, o IFPI amplia seu campo de atuação ao espaço do
território geográfico no qual se insere e que passa a ser o campo de negociação entre o local
e o global, de construção de uma rede de solidariedade intercultural.
O IFPI atua a favor dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais. Qualquer que seja
a esfera delimitada, a relação dialógica e democrática de seu fazer pedagógico possibilitará
ganhos sociais expressivos e a superação de contradições existentes.
17
O IFPI oferta cursos nos diversos níveis/formas da educação profissional e superior,
nos seguintes territórios de desenvolvimento:
d) Entre Rios – Campus Teresina-Central, Campus Teresina Zona Sul, Campus Angical
do Piauí, Campus Avançado do Dirceu e Campus Avançado de José de Freitas;
e) Serra da Capivara – Campus São Raimundo Nonato e Campus São João do Piauí;
Nesse sentido, a oferta dos cursos, bem como seu turno de funcionamento, tem sido
orientada pela identificação dos arranjos produtivos locais, culturais e socioeducacionais em
cujos Territórios os campi estão inseridos.
18
Para tanto, a articulação entre trabalho, ciência e cultura, na perspectiva da
emancipação humana, é um dos objetivos basilares do IFPI, movido pelo desafio de viabilizar
um ensino público, gratuito, democrático e de excelência direcionado às demandas sociais.
Como princípio, em sua proposta político-pedagógica, o Instituto Federal do Piauí atua na
oferta de educação básica, principalmente em cursos de ensino médio integrado à educação
profissional técnica de nível médio; ensino técnico em geral; graduações tecnológicas,
licenciatura e bacharelado em áreas em que a ciência e a tecnologia são componentes
determinantes, bem como em programas de pós-graduação lato e stricto sensu, sem deixar
de assegurar a formação inicial e continuada de trabalhadores.
20
Figura I: Atividade em alusão ao abril indígena
21
1.6 JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO
O estado é o único da Federação que ainda não possui escolas indígenas, tendo
iniciado a superação desse déficit histórico a partir da pressão do movimento indígena, que
desde a década de 1990 tem se organizado a partir dos processos de emergência étnica
iniciados com os Tabajara, Kariri e Tapuio (Gomes, 2020, p.59).
22
Em 2014, a Secretaria de Educação dos Estados do Ceará e Piauí, juntamente com os
povos indígenas que compõem o Território Etnoeducacional Potyrõ, se reuniram para discutir
e aprovar um plano de ação para o desenvolvimento e institucionalização da Educação Escolar
Indígena nesse território. Na ocasião, os dois estados assumiram o compromisso de implantar
o plano, mas o Piauí ainda não materializou as ações firmadas neste documento, sendo o único
estado onde ainda não se criou a categoria Escola Indígena.
Sem receber retorno, os povos indígenas do Piauí acionaram o Ministério Público, que
cobrou da Secretaria de Educação do Piauí uma resposta à demanda de implementação da
Educação Escolar Indígena nos moldes estabelecidos na legislação. Foi somente em 2022 que
a Secretaria iniciou a estruturação dessa política com a criação do Núcleo de Educação Escolar
Indígena e Quilombola, por meio da portaria SEDUC-PI/GSE Nº 1495/2022.
Nesse sentido, visando atender as demandas dos próprios indígenas que desde 1990
cobram uma política de Educação Escolar Indígena e consequentemente a necessidade de
formação de professores indígenas para atender às escolas que estão sendo criadas em seus
territórios, o Instituto Federal do Piauí, por meio do edital Parfor Equidade, busca contribuir
com a formação inicial de um corpo docente especializado que possa atuar nas escolas
indígenas e não indígenas da rede básica de ensino.
1 Piripiri 1.370
2 Teresina 1.253
4 Paulistana 628
23
5 Currais 324
8 Uruçuí 262
9 Floriano 184
Quadro II: Total de Matrículas de Estudantes Indígenas por Municípios com comunidades
indígenas organizadas - 2022
24
Quantidade de
GRE Território Município Povos/Etnias
estudantes
Lagoa de São
112 Tabajara e Tapuio
Francisco
03 - Piripiri 02 - Cocais
Tabajara, Tabajara
Piripiri 229
Alongá e Tabajara Ypy
04 - Teresina 04 - Entre rios Teresina 168 Warao e Guajajara
Baixa Grande do
6 Guegue e Akroá Gamella
11 - Uruçuí 08 - Alto Parnaiba Ribeiro
Uruçuí 11 Guegue e Akroá Gamella
Bom Jesus 6 Akroá Gamella
14 - Bom Jesus 09 - Chapada das
Currais 4 Akroá Gamella
Mangabeiras
15-Corrente Santa Filomena 5 Akroá Gamella
10-Chapada Vale do Paulistana 4 Kariri
17-Paulistana
Itaim Queimada Nova 10 Kariri
Total 555 9
Vale salientar que embora o instrumental do Censo possua a categoria “cor/raça” para
que os estudantes e professores se autoidentifiquem, observamos que esses dados podem se
perder no processo de coleta e nem sempre estes sujeitos aparecem qualificados de forma
diferenciada. Nesse sentido, a própria SEDUC/PI informou que esses dados de estudantes
indígenas encontrados nos 10 municípios com comunidades organizadas podem estar
subnotificados.
25
nas escolas indígenas. Dada a sua organização multicampi, o IFPI está presente em todos os
municípios com comunidades indígenas organizadas do Piauí, como podemos observar no
mapa I:
26
Fonte: IFPI, 2023.
27
Para atender a demanda das nove etnias, o Instituto Federal do Piauí, por meio desta
proposta de Licenciatura Intercultural Indígena, oferecerá 4 (quatro) turmas de
aproximadamente 30 alunos, atendendo as demandas das comunidades nos municípios
indicados no quadro III:
Total 120
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do Censo Demográfico de 2022 sobre os municípios
com maior população indígena no Piauí.
Isso posto, justifica-se a oferta do curso de Licenciatura Intercultural Indígena nos
municípios acima elencados por serem os que têm a maior população indígena do Piauí e
proximidade com os demais municípios que também possuem comunidades indígenas
organizadas. Por ter essa capilaridade no interior, o IFPI é uma das instituições com maior
capacidade para atender a formação dos professores indígenas no estado.
Com isso, acredita-se que o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Piauí
(IFPI), atento às questões que envolvem a educação básica e os desafios e dificuldades que se
apresentam nas realidades locais dos polos em que tem atuação, identifica as demandas
formativas na educação escolar indígena. Dentre elas, uma merece destaque: a carência de
profissionais devidamente habilitados para realizar o processo formativo de crianças da
Educação Básica, especialmente às que se autodeclaram indígenas. Isto posto, o Curso de
Licenciatura Intercultural Indígena assume um papel fundamental para o desenvolvimento
socioeconômico e histórico da sociedade piauiense, uma vez que a formação de qualificada
dos docentes indígenas colaborará para suprir a carência de formação de professores para
exercer funções de docência, em especial nas escolas indígenas.
Do total de vagas oferecidas, em cada pólo, será reservado o mínimo de 50% das vagas
a professores da rede pública da educação básica e/ou das redes de formação por alternância
que já atuem na área do curso sem possuir a formação adequada, dando-se preferência
àqueles que são indígenas, quilombolas, pardos, pretos, pertencentes a populações do
campo, pessoas surdas e público-alvo da educação especial (item 5.3.4 do Edital CAPES nº
23/2023). Atendidos este público, as vagas remanescentes poderão ser destinadas ao público
da demanda social, por meio de processo seletivo a ser realizado pela IES, com destinação de
cotas para indígenas (item 5.3.4 do Edital CAPES nº 23/2023).
A seleção será feita por edital específico, contemplando etapa documental e etapa de
análise de memorial descritivo da pessoa candidata, além das etapas específicas relativas aos
diferentes tipos de cotas. Não será aceita a matrícula de candidatos com mais de uma
matrícula ativa em cursos do IFPI ou em outra Instituição Superior de Ensino, seja qual for a
modalidade.
31
CAMPOS DE ATUAÇÃO: O licenciado atuará na Educação Básica: nos anos finais do Ensino
Fundamental – 6º ao 9º ano e Ensino Médio na área de Ciências Humanas.
O curso de Licenciatura Intercultural Indígena foi aprovado e será oferecido nos campi de
Teresina Central, Uruçuí e Paulistana. Se uma turma não for formada em algum dos campi, as
vagas disponíveis serão realocadas para os campi onde houver maior demanda. Este processo
de remanejamento de vagas visa garantir o aproveitamento máximo dos recursos e
oportunidades educacionais para os interessados no curso. A iniciativa faz parte do esforço
para promover a educação intercultural e atender às necessidades específicas das
comunidades indígenas na região.
Diante desse cenário e atendendo ao disposto na Lei 11.892/2008, que institui a Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT), são políticas institucionais
para os cursos de licenciatura, de acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional do
IFPI:
32
b) implementar semestralmente a oferta regular de vagas de cursos de Formação
Inicial e Continuada;
34
2.2 OBJETIVOS DO CURSO
Os cursos de Licenciatura do IFPI têm como objetivo geral formar professores para
atuação na educação básica e em suas respectivas modalidades, com sólida base científica,
humanística e cultural. Eles são capazes de atuar construtivamente no contexto educacional,
visando o desenvolvimento social e garantindo o desenvolvimento das demais competências
docentes apresentadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais em vigência.
35
ambientais e linguísticas dos povos indígenas e de suas comunidades,
articuladamente aos projetos educativos dos povos indígenas;
36
VI - a apreensão dos conteúdos das diferentes áreas do conhecimento
escolarizado e sua utilização de modo interdisciplinar, transversal e
contextualizado no que se refere à realidade sociocultural, econômica, política
e ambiental das comunidades e povos indígenas;
37
Além das competências e habilidades específicas da Licenciatura Intercultural
Indígenas, os egressos de cursos de licenciatura, de forma geral, devem ser agentes sociais,
capazes de planejar as ações, de gerir a atuação profissional e de intervir na estrutura social a
partir de uma análise crítica da realidade socioeconômica na qual se inserem e que, subsidiado
pelos conhecimentos relativos à licenciatura intercultural indígena e outras áreas do saber de
interesse à educação, esteja apto a atuar na educação básica e suas modalidades, atento aos
avanços da ciência e da tecnologia.
38
6. Valorizar a formação permanente para o exercício profissional, buscar
atualização na sua área e afins, apropriar-se de novos conhecimentos e
experiências que lhe possibilitem aperfeiçoamento profissional e eficácia e fazer
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania, ao seu projeto de vida, com
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade;
40
partir de uma relação próxima e dialógica do curso e da Instituição com as realidades local e
regional. O censo demográfico realizado no ano de 2022 no estado do Piauí evidenciou a
presença de aproximadamente 7.198 em 157 municípios com população indígena (IBGE,
2023). Esses indivíduos dividem-se em duas categorias, os autodeclarados (indivíduos que em
sua memória possuem um pertencimento indígena) e os organizados em grupos étnicos (que
afirmam uma identidade coletiva e reivindicam direitos e um tratamento diferenciado perante
o estado brasileiro, por meio da implantação e acesso a políticas públicas).
42
categorias de mobilização popular durante as décadas de 1980 e 1990 e iniciativas de
formação política, tais como as Comunidades Eclesiásticas de Base (CEBs), Sindicatos dos
Trabalhadores Rurais, agentes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o intercâmbio com outras
categorias de movimentos sociais, como o movimento negro, as organizações associadas às
comunidades quilombolas do estado e as ações desenvolvidas pelo Programa Nova
Cartografia Social da Amazônia que viabilizaram a emergência de histórias indígenas
silenciadas, propiciando a sistematização das demandas desses grupos étnicos.
43
São princípios norteadores da organização curricular dos cursos de licenciatura do
IFPI destinados à Formação Inicial de Professores para a Educação Básica:
44
Os cursos de licenciatura do IFPI, destinados à Formação Inicial de Professores para
a Educação Básica e suas modalidades, têm como fundamentos pedagógicos:
45
VIII. o compromisso com a educação integral dos professores em formação,
visando à constituição de conhecimentos, de competências, de habilidades, de
valores e de formas de conduta que respeitem e valorizem a diversidade, os
direitos humanos, a democracia e a pluralidade de ideias e de concepções
pedagógicas; e
Total 3200h
A carga horária mencionada está organizada em 8 (oito) módulos semestrais com carga
horária média de 400 (quatrocentas) horas por semestre letivo. A carga horária de prática do
componente curricular está distribuída entre os componentes do grupo I e II, perfazendo
400h.
47
A referida normativa apresenta as diretrizes para a extensão na educação superior
brasileira e regimenta o que está disposto no Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei
nº 13.005, de 25 de junho de 2014, para o decênio 2014-2024 que, em sua meta 12, estratégia
12.7, prevê assegurar a destinação de, no mínimo, dez por cento do total de créditos
curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária,
orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social.
No IFPI, a extensão é concebida como uma práxis que possibilita o acesso aos saberes
produzidos e às experiências acadêmicas, oportunizando, dessa forma, o usufruto direto e
indireto desses saberes e experiências, por parte de diversos segmentos sociais, de modo a
beneficiar a consolidação e o fortalecimento dos arranjos socioprodutivos, sociais e culturais
locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento
socioeconômico e cultural.
I. garantir o percentual mínimo de 10% (dez por cento) da carga horária obrigatória
de todos os cursos de graduação em atividades curriculares de extensão;
48
III. fomentar o desenvolvimento pessoal e profissional por meio do protagonismo
dos estudantes;
I. programas;
II. projetos;
IV. eventos; e
V. prestação de serviços.
I. estágios curriculares;
Desse modo, da carga horária total de 3.200 (três mil e duzentas) horas dos cursos de
licenciatura, deverão ser organizadas 320 (trezentas e vinte) horas para os componentes
curriculares extensionistas. No curso de Licenciatura Intercultural Indígena, os componentes
curriculares destinados às atividades de extensão estão distribuídos ao longo de todo o curso
da seguinte forma: Fundamentos e Metodologia de Componente Curricular Extensão no
Ensino Superior, Planejamento Extensionista e Atividades de Extensão (I ao VIII) com 40 horas
a 80h cada, garantindo assim o percentual mínimo de 10% (dez por cento) da carga horária
obrigatória do curso de graduação em atividades curriculares de extensão.
50
Planejamento Extensionista 1º 40 horas
51
congressos, conferências e até disciplinas oferecidas por outras instituições de ensino,
projetos desenvolvidos na comunidade.
História, Arqueologia e
Museologia Conhecimento Profisional Formação básica comum
52
Saberes Tradicionais Intercultural
Prática Pedagógica
Engajamento profissional
Educação Intercultural
Intercultural Prática extensionista
53
I Planejamento extensionista EXT2 40 0 40 SP
Subtotal 360 40 400
II Psicologia da Educação BAS6 20 20 40 SP
II Educação Especial e Inclusiva BAS7 20 20 40 SP
História dos povos indígenas no
II Piauí Colonial ESP2 60 0 60 SP
II Antropologia ESP3 60 0 60 SP
Educação Intercultural e
II BAS8 40 20 60 SP
transdisciplinar
Atuação popular e a Independência
II do Brasil ESP4 40 0 40 SP
54
IV Atividade de Extensão III EXT5 0 40 40 SP
Subtotal 320 80 400
V Oralidades e suas funções ESP12 80 0 80 SP
História dos povos Indígenas no
V Piauí Contemporâneo ESP13 40 20 60 SP
Estágio Supervisionado no Ensino
V PRA1 0 100 100 SP
Fundamental-I
História dos museus, coleções
V museológicas e representação ESP14 40 40 80 SP
Epistemologias indígenas e
VI decolonialidade ESP19 40 0 40 SP
55
VIII Trabalho de Conclusão de Curso II ESP24 40 20 60 ESP19
Instrumentação para o ensino
VIII ESP25 0 40 40 SP
Médio
Estágio Supervisionado no Ensino
VIII PRA4 0 100 100 PRA3
Médio-II
VIII Educação de Jovens e Adultos (EJA) BAS18 40 20 60 SP
VIII Atividade de Extensão VI - EXT8 0 20 20 SP
VIII FEIRA EXTENSIONISTA EXT9 10 10 20 SP
VIII Atividades Complementares 100 0 100 SP
Subtotal 190 210 400
TOTAL 2070 1130 3200
Siglas: ESP – Disciplina do Núcleo de Formação Específica; BAS – Disciplina do Núcleo de Formação
Básica Comum; EXT – Disciplina do Núcleo Extensionista; PRA – Disciplina do Núcleo de Prática
Docente; CHT – carga horária teórica; CHP – carga horária prática; CH – carga horária total; SP –
sem pré-requisito).
56
O Núcleo de Formação Básica Comum detém a carga horária de 860 (oitocentas e
sessenta) horas, com início no 1º ano do curso, destinadas à integração e desenvolvimento
das três dimensões fundamentais das competências específicas profissionais docentes:
conhecimento profissional, prática profissional e engajamento profissional. As dimensões
fundamentais e suas respectivas competências específicas são fatores determinantes na
organização do currículo e dos conteúdos, sempre em atenção às especificidades da educação
escolar indígena.
57
instituição e de seu papel na sociedade e nas sociedades indígenas; e da
concepção do papel social do professor intercultural indígena;
O Núcleo de Formação Específica possui carga horária de 1.520 (um mil, quinhentas
e vinte) horas, destinado à aprendizagem dos conteúdos específicos das áreas, componentes,
unidades temáticas e objetos de conhecimento da BNCC, e para o domínio pedagógico desses
conteúdos. O Núcleo de Formação Específica contempla ainda as seguintes temáticas:
58
objetivo, articular o processo formativo, previsto nos componentes curriculares e no Estágio
supervisionado
59
I - Construir materiais didáticos e pedagógicos multilíngues, bilíngues e monolíngues,
em diferentes formatos e modalidades;
60
IX – Registros fotográficos de oficinas e feiras culturais;
Quadro IX: Distribuição da carga horária das práticas pedagógicas nos componentes
curriculares
TOTAL 400h
O Núcleo de Prática Extensionista possui carga horária de 320 (trezentas e vinte) horas
que são destinadas às atividades de extensão curricularizadas, em conformidade com a
Resolução Normativa nº 131 - CONSUP/OSUPCOL/REI/IFPI, de 25 de abril de 2022, em
atendimento ao disposto na meta 12.7 do Plano Nacional de Educação, Lei 13.005/2014, que
determina que o mínimo de 10% (dez por cento) da carga horária curricular obrigatória dos
cursos de graduação deve ser integralizado por meio de atividades de extensão. Esta carga
horária consta do currículo no formato de componentes curriculares específicos de extensão,
que contemplam temas relacionados à fundamentação, planejamento e execução de projetos
e/ou programas de extensão.
61
2.8 METODOLOGIA
Para o cumprimento dos itens que compõem o perfil do profissional que a Instituição
deseja formar são observados os preceitos legais sobre a formação docente e são levadas em
consideração as características específicas dos discentes, seus interesses, condições de vida e
de trabalho, além de observar os seus conhecimentos prévios, orientando-os na
(re)construção dos conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso. Em razão
disso, faz-se necessária a adoção de procedimentos didático-pedagógicos que possam auxiliá-
los nas suas construções intelectuais e procedimentais.
62
brasileiros, especialmente, mas não apenas, no que tange à organização e condução dos seus
processos educativos.
63
não só fortalece a transmissão de saberes tradicionais e a valorização da cultura indígena, mas
também promove uma educação mais significativa e relevante para os jovens.
I janeiro/fevereiro abril/junho
II julho/agosto setembro/novembro
64
que a monitoria deve ter caráter interdisciplinar e intercultural, alicerçada da troca de saberes
e experiências. No tempo comunidade, os estudantes deverão desenvolver atividades de
pesquisa, extensão e/ou práticas pedagógicas no próprio território.
65
propõem o acesso e permanência dos alunos com deficiência na graduação e pós–graduação,
este Curso, juntamente com a Coordenação do Polo e a Coordenação PARFOR Equidade/IFPI
viabilizará:
66
A avaliação da aprendizagem deverá estar em consonância com a especificidade da
disciplina, os objetivos educacionais propostos e o conteúdo ministrado, bem como os
princípios da educação intercultural indígena. Para tanto, este Projeto recomenda fortemente
a consideração da oralidade e dos saberes tradicionais como integrantes da dinâmica
avaliativa, especialmente em sua dimensão formativa.
MF = MS + EF/2
67
Onde: MF = média final; MS = média semestral; EF = nota obtida no exame final
Para a aprovação, o resultado descrito no parágrafo anterior terá que ser igual ou
superior a 6,0 (seis), sendo registrada, no Diário de Classe e no Sistema de Controle
Acadêmico, a situação de Aprovado após Exame Final.
Os casos omissos deverão ser analisados pelo Coordenador Local em conjunto com o
professor da disciplina para análise da viabilidade do pedido. Não resolvidos nesta instância,
poderão ser levados à apreciação da Coordenação de Curso e Coordenação do PARFOR
Equidade - IFPI.
69
2.10.2 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ESTÁGIO
71
VI. Socialização;
VII. Avaliação.
73
§ 1º O estágio supervisionado obrigatório pode ser executado,
esporadicamente, também em estabelecimentos da rede privada
que, de fato, permitam a formação docente/profissional, ou seja,
que autorizem o estudante ao exercício do magistério e atuação nas
diversas modalidades.
74
2.12 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
75
A regência no ambiente de aprendizagem profissional permitirá aos professores
formadores e aos professores em processo de formação delinearem, com mais segurança, sua
identidade profissional e seu compromisso ético, mediante a avaliação processual das
competências compatíveis com uma formação pautada na proposta das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos
de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação
continuada.
O TCC deverá ser orientado por um professor formador com qualificação adequada
para o julgamento do trabalho. Admite-se a possibilidade de coorientação. A banca de TCC
deverá ser composta por um presidente/orientador e dois a três docentes avaliadores. Um
dos componentes da banca poderá ser um profissional graduado com pós-graduação em área
correlata ao curso, não pertencente ao quadro docente desta IES, desde que desenvolva ou
tenha desenvolvido pesquisa na área relacionada ao tema do TCC.
As sessões de defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso são públicas e poderão ser
realizadas na Universidade ou na Comunidade a qual o/a estudante está vinculado/a. A
avaliação do TCC compreenderá as etapas de apresentação escrita (caracterizada pelo
percurso teórico-metodológico da pesquisa, circunscrito ao tema adotado) e apresentação
oral (socialização da trajetória da pesquisa, a partir do qual será avaliado domínio do
conteúdo, sequência lógica e clareza na exposição das ideias). Em seguida será realizada a
arguição proferida pelos avaliadores que deverá ser respondida pelo discente. A avaliação dos
produtos educacionais será definida de acordo com as especificidades da área referente a
pesquisa realizada.
78
Educação das relações étnico-raciais
Cabe destacar, ainda, que o IFPI conta com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e
Indígenas (NEABI), regulamentado pela Resolução Normativa 53/2021 -
CONSUP/OSUPCOL/REI/IFPI, de 23 de julho de 2021.
Educação ambiental
80
A Política de Assistência Estudantil do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Piauí - POLAE – regulamentada pela Resolução CONSUP nº 035/2021 - é um
conjunto de princípios e diretrizes que norteia a implantação de programas que visam garantir
o acesso, a permanência e o êxito acadêmico na perspectiva da inclusão social, formação
ampliada, produção do conhecimento e melhoria do desempenho acadêmico. A POLAE
obedecerá aos seguintes princípios:
I. gratuidade do ensino;
82
Os discentes regularmente matriculados no Parfor Equidade poderão receber uma
bolsa mensal, durante a vigência do curso, sempre que atendam aos seguintes requisitos:
Programas Universais
83
Os Programas Universais visam incentivar a formação acadêmica, a produção do
conhecimento, o desenvolvimento técnico-científico, a formação cultural e ética, sendo
envolvidas ações de ensino, pesquisa e extensão. Estão organizados em três categorias:
a) Alimentação estudantil;
b) Projetos de Monitoria;
d) Projetos de Extensão;
84
III. Necessidades Educacionais Especiais: apoio às atividades de inclusão social
a estudantes com Necessidades Educacionais Especiais, que apresentam
deficiência física ou mental, permanente ou momentânea e que necessitam
de ações específicas e adequadas que possam facilitar as suas dificuldades
frente ao processo de ensino-aprendizagem, bem como garantir condições
necessárias para o acompanhamento das atividades de Ensino, Pesquisa e
Extensão.
Alimentação Estudantil
85
I. fomentar o protagonismo estudantil na prevenção e promoção da saúde;
Monitoria
Visitas Técnicas
Os Projetos de Visitas Técnicas apresentam uma relação entre o ensino e o
conhecimento prático a partir de experiência em outras instituições e/ou lugares atendendo
às necessidades dos respectivos cursos, proporcionando a troca de experiência e
enriquecimento curricular. Trata-se de ajuda de custo, (bolsa deslocamento) aos estudantes
a fim de subsidiar a participação deles em tais visitas. São projetos propostos pelos docentes
que ficam responsáveis pelo acompanhamento dos alunos durante as visitas.
88
desigualdade de oportunidades, este programa visa contribuir para melhoria do desempenho
acadêmico e, consequentemente, prevenir situações de retenção e evasão decorrentes de
problemas financeiros e agravantes sociais.
89
Benefício Cultura: corresponde ao repasse financeiro ao estudante, como
incentivo a sua participação em atividades culturais de representação do IFPI,
oportunizando a sua socialização e fomentando as suas potencialidades;
IV. Proporcionar a adaptação dos currículos de acordo com o estabelecido nas Leis
nº 9.394/1996, 10.639/2003 e 11.645/2008, que preveem a inclusão obrigatória
das temáticas relacionadas à História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena em todas
as modalidades e níveis de ensino, bem como parecer CNE/CP nº 08/2012 e
Resolução nº 01/2012, que tratam da Educação para os Direitos Humanos;
Mobilidade Acadêmica
A Mobilidade Acadêmica Interna poderá ocorrer por meio de: transferência interna e
matrícula especial intercampi.
A transferência interna de aluno entre seus campi deverá ser motivada por pelo menos
um dos casos (ou outros correlatos ou análogos):
II. doença física ou psicológica comprovada por laudo médico, que requeira
tratamento prolongado específico no local para onde a transferência é solicitada,
referendado pelo setor médico do IFPI;
92
A mobilidade acadêmica na forma de matrícula especial intercampi é o vínculo
temporário que o estudante do IFPI, com situação de matrícula ativa em curso de educação
superior, estabelece com outro campus do IFPI, por um período de até um ano letivo,
mantendo o vínculo com o campus de origem, para cursar disciplinas que integram a matriz
curricular do seu curso, mediante deferimento dos Colegiados dos cursos de origem e de
destino, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim recomendar e em pelo
menos um dos seguintes casos:
93
A Mobilidade Acadêmica tem por finalidade:
Acessibilidade
IV. atuar nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino e nos
concursos públicos;
96
2.18 PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS
DE ENSINO- APRENDIZAGEM
Avaliação da aprendizagem
97
conhecimentos, à aquisição e/ou ao desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes
pelos alunos e à ressignificação do trabalho pedagógico.
I. prova escrita;
V. resolução de exercícios;
VII. seminário;
VIII. relatório;
X. prova oral.
Será considerado aprovado por média em cada disciplina o aluno que obtiver média
semestral igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência igual ou superior a 75% da carga horária
da disciplina, sendo registrada, no Diário de Classe e Sistema de Controle Acadêmico, a
situação de Aprovado.
Caso a nota semestral seja inferior a 4,0 (quatro), o discente será considerado
reprovado, sendo feito o registro, no Diário de Classe e Controle Acadêmico, da condição de
Reprovado por Nota.
Se a Média Semestral na disciplina for igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 7,0
(sete), o discente que tiver ao menos 75% de frequência da carga horária da disciplina fará
Exame Final; neste caso, a Média Final será calculada da seguinte forma:
MF = (MS + EF)/2
Para a aprovação, o resultado descrito anteriormente terá que ser igual ou superior a
6,0 (seis), sendo registrada, no Diário de Classe e no Sistema de Controle Acadêmico, a
situação de Aprovado após Exame Final.
Caso a nota semestral, após o Exame Final, seja inferior a 6,0 (seis), o discente será
considerado reprovado, sendo lançada, no Diário de Classe e no Controle Acadêmico, a
situação de Reprovado por Nota.
99
É direito do aluno o acesso às várias formas de avaliação da aprendizagem, incluídas
as de segunda chamada, desde que as solicite à Coordenação de Curso/Área, via protocolo,
no prazo de até 72 (setenta e duas) horas, considerando os dias úteis, após a realização da
avaliação à qual não se fez presente, mediante a apresentação dos documentos justificativos
abaixo especificados:
101
formação intelectual, reflexiva, autônoma, crítica e criativa dos estudantes considerando as
dimensões: ciência, tecnologia e inovação.
Nessa perspectiva é, pois, necessário enfatizar que, além das iniciativas do incentivo à
pesquisa e à inovação, o Instituto Federal do Piauí estimula, através de políticas institucionais,
o incremento da publicação em periódicos e a participação de docentes e estudantes em
eventos científicos.
102
O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP/IFPI) é um órgão colegiado,
de caráter interdisciplinar, de natureza técnico-científica, consultiva, deliberativa e educativa,
com autonomia de decisão no exercício de suas funções. Está constituído nos termos da
Resolução nº 466, de 12/12/2012, da Norma Operacional Nº 001/2013 do Conselho Nacional
de Saúde do Ministério da Saúde – CNS/MS e da Resolução CNS nº 370, de 08 de março de
2007.
103
Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) e nas demais normas aplicáveis
à utilização de animais para pesquisa, ensino e extensão.
104
Ainda, a fim de garantir a qualidade socioeducativa e cultural da prática de ensino e do
estágio supervisionado, serão observadas as seguintes orientações das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores Indígenas em cursos de Educação Superior e de
Ensino Médio:
II - suas atividades podem ser desenvolvidas nas escolas indígenas, nas secretarias
de educação e em seus órgãos regionalizados, nos conselhos e fóruns de
educação, nas organizações de professores indígenas e em outras associações do
movimento indígena; e
A IES, através dos formadores e coordenações ligadas ao PARFOR Equidade, bem como
demais órgãos institucionais pertinentes, assumem a responsabilidade solidária pela
condução das atividades de estágio supervisionado como atos educativos, criando diferentes
estratégias de acompanhamento da prática de ensino e do estágio supervisionado,
envolvendo os seus formadores, os professores indígenas em processo formativo, as
comunidades indígenas e suas escolas.
105
3.2 COLEGIADO DO CURSO: ATUAÇÃO
106
IX - supervisionar e acompanhar o preenchimento de diários e relatórios pelos
professores formadores, além de responsabilizar-se pelo recolhimento e
disponibilização dos documentos relacionados ao curso, quando solicitado pela
coordenação institucional, pela CAPES ou por órgãos de controle;
X - colaborar na realização do processo seletivo dos professores formadores e dos
estudantes;
XI - colaborar na elaboração de materiais didáticos ou de divulgação relacionados
ao curso;
XII - participar das solenidades ou dos eventos ligados ao curso, quando convocado
pela IES ou pela CAPES;
XIII - coordenar os procedimentos necessários aos processos de autorização de
funcionamento e de reconhecimento do curso;
XIV - zelar pelas boas condições de ensino e de funcionamento do curso;
XV - assinar documentos relacionados à vida acadêmica dos estudantes e à
atuação dos formadores;
XVI - coordenar a inserção e a atualização dos dados nos sistemas de registros
acadêmicos da IES e nos sistemas de gestão da CAPES;
XVII - cadastrar bolsistas e gerenciar o pagamento das bolsas para os participantes
sob sua coordenação;
XIII - auxiliar o Coordenador Institucional e o Coordenador Adjunto Equidade na
elaboração dos documentos solicitados pela CAPES e em outras atividades que se
fizerem necessárias;
XX - elaborar relatório com as atividades executadas no curso, a fim de compor o
relatório de cumprimento do objeto da IES; e
XXI - manter-se atualizado em relação às normas e às orientações da CAPES quanto
ao PARFOR Equidade, zelando para que sejam cumpridas por todos os envolvidos
na implementação do Programa na IES.
Ao coordenador local compete:
107
II - manter os Coordenadores de Curso informados sobre as questões acadêmicas
e administrativas nos cursos implantados no município sob sua coordenação;
III - auxiliar os Coordenadores de Curso no registro e acompanhamento acadêmico
dos alunos dos cursos implantados no município sob sua coordenação;
IV - apoiar os coordenadores de curso no acompanhamento e na supervisão das
atividades dos formadores que atuam nos cursos implantados no município sob
sua coordenação;
VI - auxiliar os Coordenadores de Curso, o Coordenador Adjunto Equidade e o
Coordenador Institucional na elaboração dos documentos solicitados pela CAPES
e em outras atividades que se fizerem necessárias;
VII - manter-se atualizado em relação às normas e às orientações da CAPES,
zelando para que sejam cumpridas por todos os envolvidos na implementação do
Programa na IES; e
VIII - participar, quando convocado pela IES ou pela CAPES, de reuniões,
seminários ou quaisquer outros tipos de eventos relativos ao PARFOR Equidade.
O Coordenador do curso deverá ter lotação efetiva no IFPI Campus Piripiri, que será a
sede de desenvolvimento desta Licenciatura e será obrigatoriamente selecionado conforme
os critérios estabelecidos no edital CAPES/PARFOR Equidade 023/2023. Os coordenadores
locais serão lotados no campus de oferta das vagas. As atividades de coordenação serão
remuneradas por bolsas custeadas pela CAPES.
108
O professor formador I deve atender aos critérios estabelecidos no edital CAPES
023/2023:
109
V - possuir experiência na formação de professores, comprovada por pelo
menos 1 (um) dos seguintes critérios: a) docência em disciplina de curso de
licenciatura; b) docência em curso de formação continuada para professores da
educação básica; c) atuação como formador, tutor ou coordenador em
programas ou projetos institucionais de formação de professores da educação
básica; d) coordenação de curso de licenciatura; e) docência ou gestão
pedagógica na educação básica.
110
tutor ou coordenador em programas ou projetos institucionais de formação de
professores; f) participação em banca de Trabalhos de Conclusão de Curso de
especialização, mestrado ou doutorado, por meio de notório saber.
Além disso, o/a candidato/a deve ter envolvimento com produção acadêmica,
cursos de capacitação, projetos de extensão, ensino ou pesquisa na área indígena, e
participação no Neabi ou em núcleos similares.
3.5 MONITORES
111
Os monitores acompanharão e auxiliarão o professor formador no desenvolvimento
de atividades de pesquisa, extensão e/ou prática pedagógica no tempo comunidade, exceto
estágio supervisionado obrigatório. Os monitores são discentes regularmente matriculados
em cursos do IFPI ou de instituições parceiras do município de oferta da Licenciatura
Intercultural Indígena, que tenham interesse em atuar nas comunidades indígenas. Cabe
destacar que a monitoria deve ter caráter interdisciplinar e intercultural, alicerçada da troca
de saberes e experiências.
CAPÍTULO 4: INFRAESTRUTURA
EMENTÁRIO DO CURSO
MÓDULO I
112
Código: ESP1 Carga horária: 80h
Ementa: Educação indígena e educação escolar indígena. Educação escolar indígena como direito e
modalidade de ensino. História da educação escolar indígena e territórios etnoeducacionais e a Lei
11.645. Educação escolar indígena: diferenciada, multilíngue, intercultural e própria. Pressupostos
teóricos, curriculares e político-pedagógicos da educação escolar indígena. Marcos legais-
normativos da educação escolar indígenas no Brasil e na América Latina.
Habilidades e competências:
Promover processos de ensino-aprendizagem situados no contexto do direito à educação escolar
indigena, visando a compreensão das especificidades da modalidade, de modo contextualizado na
realidade brasileira e latinoamericana e a análise crítica das condições de oferta e de permanências
de pessoas indígenas em espaços escolares com qualidade social e ético-cultural.
Referências básicas:
• BANIWA, Gersem. Educação escolar indígena no século XXI: encaontos e desacontos. Rio
de Janeiro: Morula, Laced, 2019.
• BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB n. 14. Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Escolar Indígena. Brasília: MEC, 1999
• GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. SECCHI, Darci. GUARANI, Vilmar. Legislação escolar
indígena. Brasília. Ministério da Educação. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/vol4c.pdf. Acesso em 23 nov. 2023.
• Referências complementares:
113
Filosofia da Educação
Habilidades e competências:
- Compreender as tendências filosóficas da educação, relacionando-as à compreensão da
diversidade cultural no Brasil.
- Desenvolver uma visão crítico-reflexiva no contexto dos cursos de licenciaturas com base
nas contribuições filosóficas da educação.
Referências básicas:
• FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.
• ARRUDA, Maria Graça Aranha. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2006.
• FORNET-BETANCOURT, Raul. Interculturalidade, críticas, diálogos e perspectivas. São
Leopoldo: Nova Harmonia, 2004.
Referências complementares:
• FREIRE, Paulo. Educação e Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
• CARNEVALLI, Felipe et al. (orgs). Terra: antologia afro-indígena. São Paulo/Belo Horizonte:
UBU/PISEAGRAMA, 2023.
• CUNHA, Manuela C. da. Relações e dissenções entre saberes tradicionais e saber científico.
Revista USP, São Paulo, n°75, setembro/novembro 2007. p. 76 – 84.
• MUNDURUKU, Daniel. Como surgiu: mitos indígenas brasileiros. São Paulo: Callis, 2011.
• KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
Sociologia da Educação
Habilidades e competências:
114
- Analisar processos educativos a partir das abordagens sociológicas de modo a compreender
e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e
tomando decisões baseadas no tripé conhecimento, prática e engajamento profissional.
- Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando
princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários e dos Direitos Humanos.
Referências básicas:
• RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
• CARNEVALLI, Felipe et al. (orgs). Terra: antologia afro-indígena. São Paulo/Belo Horizonte:
UBU/PISEAGRAMA, 2023.
• NASCIMENTO, Adir Casaro et al. Educação indígena na escola e em outros espaços:
experiências interculturais. Campinas: Mercado de Letras, 2018.
Referências complementares:
• BARROS, João Luis Costa de. O brincar e suas relações interculturais na escola indígena.
Curitiba: Appris, 2015.
• DORRICO, Trudruá; RECALDES, Luna Rosa. Caixa de dramaturgias indígenas. São Paulo: N-1
Edições, 2023.
• MOREIRA, Antonio Flávio; CANDAU, Vera Maria (orgs). Currículos, disciplinas escolares e
culturas. Petrópolis: Vozes, 2014.
• MUNDURUKU, Daniel. Coisas de Índio - versão Infantil. São Paulo: Callis, 2019.
• BANIWA, Gersem. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no
Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.
Metodologia Científica
115
Habilidades e competências:
- Pesquisar, investigar, refletir, realizar a análise crítica, usar a criatividade e buscar soluções
científicas para selecionar, organizar e planejar atividades acadêmicas e trabalhos
científicos, com base na metodologia científica enquanto recurso fundamental na produção
acadêmica.
- Demonstrar conhecimento e compreensão dos diferentes tipos de saberes e sua relação
com o conhecimento científico.
- Demonstrar conhecimento sobre os processos essenciais da Metodologia Científica e usá-
los como referência para subsidiar a elaboração de estudos científicos, a partir dos quais as
pessoas desenvolvam estratégias e recursos teórico-metodológicos alicerçados nas
ciências.
- Compreender como se estrutura o trabalho acadêmico e científico, valendo-se de
conhecimentos e métodos científicos.
- Elaborar trabalhos acadêmicos e projetos de pesquisa, visando ao desenvolvimento das
competências e habilidades técnico-científicas, inclusive com base em normas da ABNT.
Referências básicas:
• DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
• MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A Prática de Fichamentos, Resumos,Resenhas.
São Paulo: Atlas, 2009.
• DINIZ, Débora. Cartas de uma orientadora. Campo Grande: Letras Livres, 2012.
Referências complementares:
• MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:
Vozes, 2016.
• SMITH, Linda Tuhiwai. Descolonizando metodologias: pesquisa e povos indígenas, Curitiba:
UFPR, 2018.
• CRUZ, Felipe Soto M. Indígenas antropólogos e o espetáculo da alteridade. Revista de
estudos e pesquisas sobre a América, v.11, n.2, p.93-108, 2017.
• MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia
Científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
116
Habilidades e competências:
- Ler textos acadêmicos.
- Apropriar-se dos conhecimentos necessários ao processo de produção textual, observando
as normas da língua padrão.
Referências básicas:
• FARACO, C. A.; MANDRYK, D. Língua Portuguesa: prática de redação para estudantes
universitários. Petrópolis: Vozes. 2008.
• MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental. Porto Alegre: Sagra DC Luzzato,
2005.
• KÖCH, I. V.; ELIAS, V.M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto,
2006.
Referências complementares:
• KARWOSKI, A. M. et. al. Gêneros textuais: reflexões e ensino. São Paulo: Parábola,
2011.
• MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:
Parábolas, 2008.
• MOTHA-ROTH, D.; HENDGES, G. H. Produção textual na universidade. São Paulo:
Parábola, 2010.
• SOARES, M. B.; CAMPOS, E. N. Técnicas de redação: as articulações linguísticas como
técnicas de pensamento. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 2004.
• SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto Alegre: ARTMED/GRUPOA, 1999.
Ementa: Legislação Brasileira das ERER – Educação das Relações Étnico-Raciais - e Educ. Indígena:
Constituição Federal Brasileira – § 1º do Artigo 242; LDBEN – Artigo 26, 210, 215, 216 sobre a ERER
e Indígena; Lei 10.639/2003; Lei 11.645/2008 sobre a obrigatoriedade do ensino da cultura afro-
brasileira e indígena do ensino regular ao superior e demais marcos jurídicos de reconhecimento dos
povos ancestrais. Resolução CNE n. 1, de 17/06/2004.Resolução CNE/CEB n. 8, de 20/11/12.
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação: DCNERER - das Relações Étnico-Raciais; DCNEEI –
Educação Escolar Indígena; DCNEEQ – Educação Escolar Quilombola. Plano Nacional de
Implementação das DCNERER e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana (2009).
PNEEI – Plano Nacional de Educação Escolar Indígena (2018). PNEQ – Plano Nacional de Educação
Quilombola. Principais conceitos e impactos na Educação: etnia; raça; racismos; preconceito;
identidade (autodeclaração, heteroidentificação e etnias); diversidades; territorialidades; culturas;
branquitude/negritude; humanidades; colonialismo/decolonial; raça e gênero;
interseccionalidades/intercuralidades; religiosidades de matrizes africanas e indígenas;
africanidades; diáspora africana; afro-diásporicos; afrodescendentes. reflexões sobre os aspectos
caracterizadores das formações sócio-históricas brasileiras. Histórias, memórias, legados dos povos
afro-brasileiros e indígenas. Diversidades culturais delineadas através de singularidades de bens
patrimoniais nas linguísticas, nas religiões, nos símbolos, nas artes e nas literaturas. O legado dos
117
povos quilombolas e indígenas. Movimento negro, movimento de mulheres negras e diversas
vertentes e suas contribuições para ERER e indígenas. Estudo das populações indígenas no Brasil e
das políticas indigenistas. Direitos indígenas/Constituição Federal de 1988. Fontes históricas
indígenas e do indigenismo. Encontro colonial e invenção dos índios. Ações afirmativas na Educação:
política de cotas; educação antirracista/ não racista - reconfigurações históricas; territoriais e suas
práticas curriculares e sociais. Pedagogias afro e indígenas.
Habilidades e competências:
• Conhecer a relevância da Legislação Brasileira das ERER – Educação das Relações Étnico
Raciais - e Educação Indígena para o processo educacional;
• Relacionar os marcos históricos legais com a garantia da educação como direito;
• Reconhecer os direitos dos povos ancestrais e identitários pelos marcos jurídicos e de
direitos humanos e viabilização de políticas de ações afirmativas;
• Compreender a função instrumental dos principais conceitos acerca das ERER afro
diaspóricas e indígenas; Identificar as culturas afro-brasileiras (negras e quilombolas) e
indígenas como bases da cultura nacional brasileira;
• Diferenciar os conceitos por suas construções históricas e os impactos sociais e educacionais
que causam à sociedade brasileira; Reconhecer que alguns conceitos são necessários para
exterminar o racismo e as desigualdades étnico-raciais e sociais;
• Interpretar os conceitos pelas relações étnico-raciais e sociais estabelecidas via colonização,
poder, capitalismo e lutas dos movimentos identitários e sociais;
• Identificar as principais lutas, ações e conquistas dos movimentos raciais, identitários e
sociais na busca da transformação da sociedade brasileira de forma justa e democrática;
• Investigar as diferenças de raça e gênero, quilombolas, indígenas e as religiosidades de
matrizes africanas e indígenas por suas singularidades e aspectos geopolíticos;
• Superar os diversos tipos de racismo, sobretudo o estrutural, com a inclusão do estudo de
conhecimentos produzidos por pessoas negras e indígenas;
• Compreender a diversidade na sociedade numa perspectiva pluriétnica, pluricultural e
multidisciplinar;
• Implementar propostas educacionais antirracistas e não racistas;
• Construir práticas educacionais de respeito e valorização das culturas afro-brasileiras, afro
diaspóricas e indígenas;
• Identificar os processos históricos que marcam as singularidades e diferenças afro
diaspóricas e as relevâncias das políticas de ações afirmativas;
• Comparar e analisar os conceitos de América Latina e Améfrica Latina empregados aos
legados da diáspora africana e dos povos indígenas das Américas.
•
Referências básicas:
• CUNHA, Manuela Carneiro da (org.).Legislação indigenista no Século XIX. São Paulo: Edusp,
1992.1 [2] MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. 2ª edição revisada.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, 1999. 204 p.
• BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de implementação das diretrizes
curriculares nacionais para educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História
e cultura afro-brasileira e africana/Ministério da Educação, Secretaria da Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Brasília: MEC, SECADI, 2013 - 104 P.
Disponível em: https://editalequidaderacial.ceert.org.br/pdf/plano.pdf
118
Referências complementares:
• RUFINO, Luís. Pedagogia das encruzilhadas. Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, Periferia, vol. 10, núm. 1, pp. 71-88, 2018
• ALMEIDA, Sílvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Ed. Jandaíra - Coleção.
Feminismos Plurais (Selo Sueli Carneiro), 2019.
• ALVES, Michele Lopes da S.; EITERER, C. L. . Corporeidade e identidade racial de
professoras negras: o ser e o saber na produção da pedagogia antirracistas nas
escolas. In: SILVESTRE, Luciana P. F. (org.). Estética política aplicada nas Ciências
SociaisAplicadas. 01. ed. Ponta Grossa: Atena, 2020, v. 01, p. 215-228.
• BRASIL. Ministério da Educação. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei
Federal nº 10.639/03. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. 236 p. (Coleção Educação para
todos)
• GOMES, Nilma Lino. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um
olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. In:Educ. e Pesquisa, SP, v.29, nº1, 2003
- p. 167-182.
Ementa:
Conceitos e princípios da extensão universitária; base legal da extensão e da curricularização;
diretrizes para as ações de extensão universitária; a extensão universitária e as políticas públicas;
articulação da extensão universitária com os movimentos sociais e com os setores produtivos;
impacto e transformação social da extensão universitária; aprendizagem baseada em projetos;
etapas para a elaboração de atividades e projetos de extensão universitária.
Habilidades e competências:
- Compreender os marcos legais e os principais conceitos da extensão no ensino superior;
- Compreender os fundamentos metodológicos da extensão;
- Promover reflexões acerca das dimensões sociais e políticas do ensino e da pesquisa;
- Refletir sobre as possibilidades de trânsitos de saberes entre o IFPI e os povos indígenas.
Referências básicas:
• BRASIL, RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 7, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2018. Estabelece as Diretrizes
para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da
Lei nº 13.005/2014 que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE 2014 - 2024 e dá outras
providências. Brasília/DF. 2018.
• CONSELHO SUPERIOR/INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
PIAUÍ (IFPI). NOTA TÉCNICA 6/2022 - PROEN/REI/IFPI Orientação para implementação da
119
Curricularização da Extensão no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Piauí. Teresina/PI: 2022.
• SANTOS, J. H.; ROCHA, B. F.; PASSAGLIO, K. T. Extensão universitária e formação no ensino
superior. Revista Brasileira De Extensão Universitária, v. 7, n. 1, p. 23-28, 28 maio 2016.
Referências complementares:
Planejamento extensionista
Ementa:
Participação diagnóstica e planejamento; ações de extensão na comunidade; debater e definir junto
à comunidade as demandas a serem transformadas; Construção de um plano de ação (projeto ou
programa) em conjunto com a comunidade nas áreas do Projeto e/ou Programa Institucional
definido pelo(s) docente(s) responsável(is) pelo componente curricular com anuência da
coordenação do curso.
Habilidades e competências:
- Investigar sobre a realidade da comunidade, de modo a identificar possíveis demandas;
- Promover o diálogo entre discentes, docentes e a comunidade, a respeito das demandas
identificadas;
- Iniciar o planejamento das ações a serem desenvolvidas a partir dos eixos propostos nas
Atividades de Extensão I a VI.
Referências básicas:
• RAYS, O. A. Ensino-Pesquisa-Extensão: notas para pensar a indissociabilidade. Revista
Educação Especial, Santa Maria, p. 71-85, mar. 2012. ISSN 1984-686X.
• SANTOS, J. H.; ROCHA, B. F.; PASSAGLIO, K. T. Extensão universitária e formação no ensino
superior. Revista Brasileira De Extensão Universitária, v. 7, n. 1, p. 23-28, 28 maio 2016.
Referências complementares:
• SEVERINO, A. J. Ensino e pesquisa na docência universitária: caminhos para a integração.
Universidade de São Paulo - Faculdade de Educação, FEUSP. Cadernos de Pedagogia
120
Universitária n.3 p.1-40 2008.
• LISBÔA FILHO, F. F. Extensão universitária: gestão, comunicação e desenvolvimento
regional. Santa Maria, RS: FACOS-UFSM, 2022.
MÓDULO II
Psicologia da Educação
Habilidades e competências:
- Conhecer as contribuições da Psicologia no processo educacional durante as diferentes fases do
desenvolvimento considerando processos interculturais de desenvolvimento da aprendizagem .
Referências básicas:
• BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias:
Introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
• BARONE, Leda Maria Codeço; MARTINS, Lílian Cássia Baicich; CASTANHO, Maria Irene
Siqueira. Psicopedagogia: teorias da aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
• NUNES, Ana Ignez Belém Lima; SILVEIRA, Rosemary do Nascimento. Psicologia da
aprendizagem: processos, teorias e contextos. Fortaleza: Liber Livro, 2008.
• LONGHINI. Leonardo Zaiden. Educação e aprendizagem de indígenas Terena: considerações
éticas a partir de um estudo etnopsicológico. Cadernos CIMAEC. v. 7, n. 1, 2017.
Referências complementares:
• BARBOSA, Laura Monte Serrat. Psicopedagogia: um diálogo entre a Psicopedagogia e a
educação. Curitiba. 1ª ed. Base de livros, 2017.
• FÁVERO, Maria Helena. Psicologia e conhecimento: subsídios da psicologia do
desenvolvimento para a análise do ensinar e aprender. Brasília: UNB, 2005.
• TAILLE, Y DE LA; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon – teorias
psicogenéticas em discussão. 28ª. ed. São Paulo: Summus, 2019.
• NUNES, Ana Ignez Belém; SILVEIRA, Rosemary do Nascimento. Psicologia do
Desenvolvimento: teorias e temas contemporâneos. Fortaleza: Liber Livro, 2008.
121
• COSTA, Sylvio de S. Gadelha. Educação, políticas de subjetivação e sociedades de controle.
In: MACHADO, Adriana Marcondes; FERNANDES Ângela Maria Dias; ROCHA, Marisa Lopes
da (orgs.) Novos possíveis no encontro da psicologia com a educação. 1. Ed. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2010.
Competências e Habilidades:
- Compreender os fundamentos legais e as políticas públicas que orientam a organização
efuncionamento do ensino para a inclusão escolar;
- Reconhecer o público alvo da educação especial: alunos com deficiência, alunos com
transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação;
- Situar os princípios e fundamentos teóricos da Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva;
- Desenvolver ações de pesquisa, avaliação, criação e aplicação que valorizem o trabalho
coletivo, interdisciplinar com intencionalidade pedagógica, valorização e aperfeiçoamento
do ensino do público alvo da educação especial;
- Conhecer as especificidades, necessidades e potencialidades da educação especial indígena,
dentificando as modalidades de atendimento da Educação Especial no Sistema Regular de
Ensino.
Referências básicas:
• ALVES, Carla Barbosa.[et. al.]. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar:
Abordagem Bilíngue na Escolarização de Pessoas com Surdez. Brasília: MEC/ SEESP,
[Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010.
• BRASIL, Ministério de Educação. Secretaria de Educação Especial. Educar na Diversidade.
Módulo 02: o enfoque da educação inclusiva. Brasília: 2005
• BRASIL, Ministério de Educação. Marcos Políticos Legais da Educação Especial na
perspectiva da EducaçãoInclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2010.
• CAMPBEL, Selma Inês. Múltiplas faces da Inclusão. Rio de Janeiro: Wak, 2009.
Referências complementares:
• GOMES, Adriana Lima Verde. [et. al.]. A Educação Especial na Perspectiva da
122
InclusãoEscolar: O Atendimento Especializado para Alunos com Deficiência Intelectual.
Brasília: MEC/ SEESP,[Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010.
• CARVALHO, RositaEdler. Escola Inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. 3ªed.
PortoAlegre: Mediação, 2010.
• FERREIRA, E. C. GUIMARÃES, M. Educação inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo:
Moderna,2003.
• BELISÁRIO FILHO, José Ferreira; CUNHA, Patrícia. A Educação Especial na Perspectiva da
InclusãoEscolar: Transtornos Globais do Desenvolvimento. Brasília: MEC/SEESP,
[Fortaleza]:Universidade Federal do Ceará, 2010.
• BRASIL. Marcos Políticos Legais da Educação Especial na perspectiva da EducaçãoInclusiva.
Brasília: MEC/SEESP, 2010.
Habilidades e competências:
- Discutir acerca das inúmeras guerras organizadas pelos agentes da Coroa portuguesa no
Estado do Maranhão e Grão-Pará que transformaram as paisagens indígenas.
- Problematizar as estratégias colonialistas da Coroa Portuguesa de assimilação das
populações indígenas.
- Historicizar a presença permanente das populações indígena no território do Piauí.
- Desconstruir as invenções históricas de dizimação das populações indígenas no Piauí
colonial.
- Demonstrar os indígenas como sujeitos atuantes na sociedade colonial.
Referências básicas:
Referências complementares:
123
• DOMINGUES, Ângela, RESENDE, Maria Leônidas Chaves, CARDIM, Pedro (Orgs). Os
indígenas e as justiças no mundo Ibérico-Americano (Sécs. XVI-XIX). Lisboa: Centro de
História da Universidade de Lisboa. São João del-Rei: CHAM, 2019.
• SILVA, Mairton Celestino da. Um caminho para o Estado do Brasil: colonos, missionários,
escravos e índios no tempo das conquistas do Estado do Maranhão e Piauí, 1600-1800. Tese
(doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco, 2016.
• FERREIRA, André Luis. Injustos Cativeiros. Os índios no Tribunal da Junta das Missões. Belo
Horizonte: Caravana Grupo Editorial, 2021.
• BOMBARDI, Fernanda Aires. Jogos de aliança e inimizade: guerras justas, descimentos e
políticas indígenas no Piauí colonial. In: LIMA, Nilsângela Cardoso (Org.). Páginas do Piauí
colonial e imperial. Teresina: EDUFPI, 2020.
• OLIVEIRA, Ana Stela Negreiros. O povoamento colonial do sudeste do Piauí: indígenas e
colonizadores, conflitos e resistências. 2007. 202 f. Tese. Doutorado em História.
Universidade Federal de Pernambuco. Recife. 2007.
Antropologia
Habilidades e competências:
- Conhecer a história do desenvolvimento teórico e metodológico da disciplina antropológica
no geral, com foco específico na América Latina e no Brasil;
- Abordar a relação entre antropólogos e povos indígenas nos séculos XIX e XX a partir de um
olhar crítico;
- Tomar conhecimento sobre as redes nacionais e transnacionais de antropólogos, indígenas
e não indígenas, que desenvolvem seus trabalhos no território latinoamericano;
Referências básicas:
• DA MATTA, Roberto. Relativizando. Uma Introdução à Antropologia. Petrópolis:
Vozes, 1981.
• LARAIA, Roque. Cultura. Um conceito Antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editora, 1986.
• CERQUEIRA LEITE ZARUR, George de. (coord) A Antropología na America Latina.
México: Instituto Panamericano de Geografía e Historia, 1990.
Referências complementares:
• INGOLD, Tim. Antropologia: para que serve? Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.
124
• GEERTZ,C. O saber local: novos ensaios em Antropologia Interpretativa. Rio
• de Janeiro: Petrópolis, 2013.
• GRIMSON, Alejandro, Ribeiro, Gustavo Lins, and Semán, Pablo, eds. La antropologia
brasileña contemporânea. Contribuciones para un diálogo latinoamericano. Buenos Aires:
Prometeo Libros/ABA, 2004.
• CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura com aspas e outros ensaios, São Paulo, Cosac
Naify, 2009.
• KUPER, Adam. Cultura: uma visão dos antropólogos. Bauru, São Paulo, EDUSP, 2002.
Habilidades e competências:
- Reconhecer as concepções de interculturalidade e transdisciplinaridade e seus
desdobramentos na educação escolar indígena.
- Manejar o instrumental político-pedagógico decolonial na proposição de ações educativas.
Referências básicas:
• FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
• MORIN, Edgar. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. TRio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2001.
• CANDAU, Vera Maria (Org.). Educação Intercultural na América Latina: entre concepções,
tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009.
Referências complementares:
• FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
• LANDER, Edgardo (Org.). A Colonialidade do Saber: eurocentrismo e ciências sociais.
Perspectivas Latino-Americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
• MIGNOLO, Walter. Histórias locais/projetos globais. Colonialidade, saberes subalternos e
pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
• PIMENTEL DA SILVA, M. S. Pedagogia da retomada: descolonização de saberes. Revista
Articulando e Construindo Saberes. Goiânia, v. 2, n. 1, p. 204-215, 2017.
• BANIWA, Gersem. Desafios no caminho da descolonização indígena. Novos Olhares Sociais,
v. 2, n. 1, p. 41-50, 2019.
• COLEÇÃO TEMBETÁ. Vozes indígenas hoje. Rio de Janeiro: Azougue, 2017.
125
Atuação popular e a Independência do Brasil
Ementa: Grupos subalternos na sociedade colonial portuguesa na América. O povo, as ideias liberais
e o constitucionalismo português. As armas, as letras e as muitas formas de atuação. Cultura política
popular e as relações com a monarquia. Liberdade, cidadania e expectativas populares. Projetos
elitistas, exclusão e violências de estado. O povo e a Constituição de 1824. Um Brasil de revoltas.
Habilidades e competências:
- Compreender a organização social corporativa do mundo colonial português na América e
sua diversidade
- Analisar as leituras e operacionalizações populares dos conceitos liberais a partir do
constitucionalismo português
- Conhecer as diversas formas de atuação popular no processo de independência do Brasil
- Discutir as políticas do Estado brasileiro de relação, contenção e controle do povo desde o
início de sua formação até a promulgação da Constituição de 1824
- Debater as diversas configurações das culturas políticas populares a partir de suas
experiências, de suas relações com a independência e do seu engajamento em situações de
rebelião
-
Referências básicas:
Referências complementares:
• ANTÔNIO, Edna Maria Matos. A participação dos elementos populares no processo
de independência da América portuguesa: uma discussão. Ponta de Lança: revista
eletrônica de História, memória e cultura, vol. 14, n. 27, 2020.
• GUERRA FILHO, Sérgio Armando Diniz. O povo e a guerra: participação das camadas
populares nas lutas pela independência do Brasil na Bahia. Dissertação (mestrado)
– Universidade Federal da Bahia, 2004.
• BRITO, Adilson Júnior Ishihara. “Viva a liberté!”: cultura política popular, revolução
e sentimento patriótico na independência do Grão-Pará, 1790-1824. Dissertação
(mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco, 2008.
126
• ABRANTES, Elizabeth Sousa. MATEUS, Yuri Givado Alhadef Sampaio. Dos
independentistas aos balaios: a participação popular nas lutas políticas no
Maranhão imperial (1823-1841). Revista TEL, v. 12, n. 1, pp. 122-136, 2021.
• SILVA, Luiz Geraldo. Afrodescedentes livres e libertos na era da independência: das
demandas de equiparação às lutas pela igualdade política (1770-1840). In: Júnia
Furtado; Andréa Slemian. (Org.). Uma cartografia dos Brasis: poderes, disputas e
sociabilidades na Independência. Belo Horizonte: Fino Traço, 2022.
Ementa: História da educação profissional no Brasil. Trabalho como princípio educativo. Politecnia:
formação integral. A Educação Profissional e Tecnológica como viés de inclusão social. Fundamentos
legais e conceituais, princípios, diretrizes, pressupostos políticos, teóricos e metodológicos da EPT.
Organização estrutural e curricular da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil.
• Habilidades e competências:
• Analisar a trajetória histórica da rede de Educação Profissional no Brasil;
• Discutir o trabalho como princípio educativo e a politecnia como formação integral;
• Apreender os fundamentos conceituais, princípios, pressupostos, características e diretrizes
da Educação Profissional no Brasil;
• Refletir sobre as mudanças organizacionais e os impactos das inovações tecnológicas na
relação educação e trabalho;
• Conhecer as atuais políticas para a Educação Profissional e Tecnológica no Brasil;
• Identificar os impactos da Educação Profissional e Tecnológica para a inclusão social;
• Reconhecer a importância e o papel social das instituições de Educação Profissional e
Tecnológica no conjunto das políticas de Educação Profissional em curso no país;
• Pesquisar sobre a organização curricular integrada em escolas da rede de educação
profissional e tecnológica.
Referências básicas:
127
Referências complementares:
• BRASIL. Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Brasília-DF, 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
• BRASIL. Ministério da Educação e Cultura: Educação Profissional:referenciais curriculares
nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico. Brasília, 2000. Disponível:
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/introduc.pdf
• BRASIL. Resolução CNE/CP Nº 1, de 5 de janeiro de 2021. Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica. Disponível em:
https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/pdf/CNE_RES_CNECPN12021.pdf
• IFPI. Instituto de Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. Plano de
Desenvolvimento Educacional – PDE.Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=6691-if
concepcaoediretrizes&category_slug=setembro-2010-pdf&Itemid=30192 [5] SANTOS,
Jurandir. Educação Profissional e práticas de avaliação. 2. ed. São Paulo: Editora SENAC,
2010.
Atividade de Extensão I
Ementa: Disciplina destinada à implantação e execução das ações de extensão pelos discentes,
nas áreas do Projeto e/ou Programa Institucional definido pelo docente responsável pela
disciplina com aval da coordenação do curso.
Habilidades e competências:
• Implantar a execução das ações extensionistas definidas dentro do projeto ou programa;
Acompanhar o desenvolvimento dessas ações, verificando se os objetivos estão sendo
alcançados; Reunir os resultados obtidos; propor melhorias às ações extensionistas
• Executar a ação extensionista definidas no PPC, a partir das realidades locais e das demandas
da comunidade;
• Articular a ação extensionista com as disciplinas ministradas, tais como: Direitos Indígenas,
Território e Educação; Estado Tutelar e Movimentos Sociais na América Latina;
• Compreender os processos de mobilização social e de luta por direitos a partir das realidades
locais;
Referências básicas:
• INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI).Plano de
Desenvolvimento Institucional/IFPI– PDI (2020-2024).Teresina, 2020.
• BRASIL. Lei Nº 13.005/2014, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de
Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, 2014.
• INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI). Resolução Normativa
nº 131/2022 - CONSUP/OSUPCOL/REI/IFPI, de 25 de abril de 2022. Estabelece as
128
Diretrizes para a Curricularização da Extensão nos cursos de graduação do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI). Teresina, 2022.
Referências complementares:
Outras referências de acordo com as especificidades das comunidades e da atividade de
extensão proposta.
MÓDULO III
Habilidades e competências:
- Compreender o contexto linguístico, sociológico, histórico cultural da LIBRAS.
- Conhecer o atual cenário de políticas públicas e programas para a população surda.
- Compreender as especificidades do indivíduo surdo (produção linguística do surdo).
- Desenvolver conhecimentos básicos e práticos no que se refere ao aprendizado da Língua
Brasileira de Sinais Libras.
- Conhecer as línguas indígenas de sinais.
Referências básicas:
• ALMEIDA, Wolney Gomes (org). Educação de surdos: formação, estratégias e
prática docente. Ilhéus: Editus, 2015, 197 p. ISBN 978-85-7455-445-7.
• BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e
práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
• SOARES, Priscilla; FARGETTI, Cristina. Línguas indígenas de sinais: pesquisas no
Brasil. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, Campinas, v. 22, n. 00, p. e022004,
2022. Disponível em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/8667592.
129
Referências complementares:
• FELIPE, Tanya. Libras em Contexto - Curso Básico: Livro do Estudante. Rio de Janeiro:
WalPrint , 2007.
• COSTA, Edivaldo; BEZERRA, Eric; NASCIMENTO, Leoni. Etnoterminologia de etnias
das línguas de sinais das terras indígenas brasileiras. LIAMES: Línguas Indígenas
Americanas, Campinas, SP, v. 22, n. 00, p. e022006, 2022. Disponível em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/8668367.
• HONORA, Márcia. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a
comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
Didática
Habilidades e competências:
- Compreender os fundamentos da Didática enquanto pressupostos básicos na formação do
educador para o exercício da docência.
- Analisar criticamente o processo de concepção e de planejamento de ensino e seus
componentes didáticos.
Referências básicas:
• HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo: Áca, 2007.
• LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. 4. ed. Campinas: Papirus, 2008.
• CANDAU, Vera Maria (org). Didática crítica intercultural: aproximações. Petrópolis: Vozes,
2012.
• SOBRINHO, Roberto Sanches Mubarac. As culturas infantis indígenas e os saberes da escola:
uma prática pedagógica do (des)encontro. Práxis educacional. Vitória da Conquista. v. 6, n.
8 p. 139-156 jan./jun. 2010. Disponível em:
https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/622/515. Acesso em 24 nov.
2023.
Referências complementares:
• MOREIRA, Rosangela Gomes. Educação escolar indigena e a produção de material didático
específico. Revista Even. Pedagóg. Número Regular: Os manuais didáticos e a educação.
Sinop, v. 12, n. 1 (30. ed.), p. 240-264, jan./jul. 2021. Disponível em
130
https://periodicos.unemat.br/index.php/reps/article/view/10321/7086. Acesso em 24 nov.
2023.
• LUCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar – fundamentos teóricos metodológicos.
Petrópolis: Vozes, 1994.
• FLEURI, Reinaldo Matias (Org.). Educação intercultural: mediações necessárias. Rio de
Janeiro: DP&A, 2003.
• CANDAU, V. M. F. Didática, Interculturalidade e Formação de professores: desafios atuais.
Revista Cocar,, n. 8, p. 28–44, 2020. Disponível em:
https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/3045.
• CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2009.
• TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2012.
Habilidades e competências:
Referências básicas:
• MOREIRA, Vânia Maria Losada; DANTAS, Mariana Albuquerque; COSTA, João Paulo Peixoto;
MELO, Karina Moreira Ribeiro da Silva e; OLIVEIRA, Tatiana Gonçalves de (Org.). Povos
indígenas, independência e muitas histórias: repensando o Brasil no século XIX. Curitiba:
CRV, 2022.
• HENRIQUE, Márcio Couto. Sem Vieira nem Pombal: índios na Amazônia do século XIX. Rio
de Janeiro: EdUERJ, 2018.
• MOREL, Marco. A saga dos Botocudo: guerra, imagens e resistência indígena. São Paulo:
Hucitec, 2018.
131
Referências complementares:
• COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: políticas indígenas e indigenistas no Ceará
(1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018.
• DANTAS, Mariana Albuquerque. Dimensões da participação política indígena: Estado
nacional e revoltas em Pernambuco e Alagoas, 1817-1848. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,
2018.
• KARASCH, Mary. Catequese e cativeiro: política indigenista em Goiás: 1780-1889. In:
CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras: Secretaria Municipal de Cultura: FAPESP: 1992.
• DORNELLES, Soraia Sales. A questão indígena e o Império: índios, terra, trabalho e violência
na província paulista, 1845-1891. Tese (doutorado) - Unicamp, 2020.
• OLIVEIRA, Tatiana Gonçalves de. Terra, trabalho e relações interétnicas nas vilas e
aldeamentos indígenas da Província do Espírito Santo (1845-1889). Tese (doutorado) -
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2020.
Ementa:
Tensões entre Estado e sociedade na América Latina. Historiografia sobre as lutas sociais no Brasil.
Principais questões teóricas envolvidas na temática dos movimentos sociais: classes, luta de classes,
consciência e organização; experiência, cultura, tradição e identidade; cidadania, direitos e
mudanças sociais. Conflitos e direito à terra. Identidades, territorialidades: as lutas dos movimentos
negro, indígena, feminista e LGBTQIA+.
Habilidades e competências:
- Discutir teorias que referenciam o estudo dos movimentos sociais na América Latina;
- Analisar a dimensão educativa dos movimentos sociais na formação de sujeitos
políticos, na elaboração e implementação de políticas sociais.
- Debater a importância da participação política como instrumento para a conquista e
garantia de direitos.
- Problematizar as pautas e formas de atuação dos movimentos sociais.
- Problematizar o papel da tutela nas relações entre Estado e grupos sociais étnicos.
• Referências básicas:
• BRIGHENTI, Clovis Antonio; HECK, Egon Dionisio (Org.). O movimento indígena no
Brasil: da tutela ao protagonismo (1974-1988). Foz do Iguaçu: EDUNILA, 2021.
• GONZALEZ, Lélia. Por um Feminismo Afro-Latino-Americano: Ensaios, Intervenções
e Diálogos. Rio Janeiro: Zahar, 2020.
• RAMOS, Alcida Rita (org.). Constituições nacionais e povos indígenas. Belo
Horizonte: UFMG, 2012.
Referências complementares:
132
• AMADO, Luiz Henrique Eloy. Vukápanavo: o despertar do povo terena para os seus
direitos: movimento indígena e confronto político. Rio de Janeiro: Laced, 2020.
• ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terra de quilombo, terras indígenas, “babaçuais
livre”, “castanhais do povo”, faxinais e fundos de pasto: terras tradicionalmente ocupadas.
2.ª ed., Manaus: PGSCA–UFAM, 2008. Pp. 133 – 178. Disponível em:
https://www.ppgcspa.uema.br/wp-content/uploads/2017/07/Alfredo-Wagner-B-de-
Almeida_Terras-Tradicionalmente-Ocupadas.pdf.
• GREEN, James Naylor; QUINALHA, Renan; CAETANO, Marcio; FERNANDES, Marisa
(Org.). História do Movimento LGBT no Brasil. São Paulo: Alameda, 2018.
• MUNDURUKU, Daniel. O caráter educativo do movimento indígena brasileiro
(1970-1990). São Paulo, Paulinas, 2012.
• VERDUM, Ricardo (Org.). Mulheres indígenas, direitos e políticas públicas. Brasília: INESC,
2008.
• FERRERAS, Norberto. Osvaldo. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e sua relação
com a América Latina: a questão dos povos indígenas e tribais. In: REIS, Daniel Arão ;
ROLLAND, Denis (org.) Intelectuais e Modernidade, 2010.
Habilidades e competências:
- Analisar a problemática indigenista no Brasil, com enfoque jurídico e
contextualizado;
- Dialogar os principais institutos jurídicos sobre a questão indigenista (âmbito
nacional e internacional), abordando casos polêmicos e contemporâneos;
- Propiciar conhecimento e senso crítico sobre o território e a responsabilidade do
Estado quando se torna ente violador e/ou ausente.
- Compreender o conceito de pluralismo jurídico e a importância da autodeterminação e
autonomia indígena nessas discussões.
- Debater acerca das questões em torno de assuntos sensíveis aos povos indígenas e às
políticas indigenistas, como migração, terra e educação
Referências básicas:
• SILVA, Luiz Fernando V. (Org.). Coletânea da Legislação Indigenista Brasileira.
Brasília: CGDTI/FUNAI, 2008.
• SANTOS, Sílvio C. dos. Os direitos dos indígenas no Brasil. IN: GRUPIONI, Luís. D.;
133
• SILVA, Aracy L. da. (Org.). A temática indígena na escola: novos subsídios para
professores de 1º e 2º graus. 4 ed. SP: Global; Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. p.
87 – 105. Disponível em:
http://www.pineb.ffch.ufba.br/downloads/1244392794A_Tematica_Indigena_na_Escola_
Aracy.pdf. Acesso em: nov. 2017.
• ARAÚJO, Ana Valéria et al. Povos indígenas e a lei dos “brancos”: o direito à diferença.
Brasília: MEC/SECAD/LACED/Museu Nacional, 2006.
Referências complementares:
• VERDUM, Ricardo. Etnodesenvolvimento: nova/velha utopia de indigenismo. 2006.
200f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais)-Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
• SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. O Renascer dos Povos Indígenas para o
Direito. Curitiba: Juruá, 2012.
• BARBOSA, Marco Antonio. Autodeterminação: direito à diferença. São Paulo: Plêiade;
Fapesp, 2001.
• TERENA, Luiz Eloy. Povos indígenas e o Judiciário no contexto pandêmico: A ADPF 709
proposta pela articulação dos povos indígenas do Brasil
• SANTILLI, Juliana. Os direitos indígenas e a Constituição. Porto Alegre: Sérgio Antônio
Fabris, 1993.
• SOUSA JÚNIOR, José Geraldo(Org.). Na fronteira: conhecimento e práticas jurídicas
para a solidariedade emancipatória. Porto Alegre: Síntese, 2003.
• 6. SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de; SILVA, Liana Amin Lima da; OLIVEIRA,
Rodrigo; MOTOKI, Carolina; GLASS, Verena (org.). Protocolos de consulta prévia e o
direito à livre determinação. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo; CEPEDIS, 2019.
Disponível em: http://direitosocioambiental.org/wp-
content/uploads/2020/03/livroprotocolos-de-consulta-.pdf
Habilidades e competências:
- Historicizar as categorias de etnicidade,memória e patrimônio.
- Refletir sobre as categorias analíticas de memória e patrimônio, à luz das perspectivas
ameríndias.
134
- Abordar os processos de territorialização, identitários e dinâmicas territoriais a partir da
análise dos indígenas no Nordeste do Brasil.
Referências básicas:
Referências complementares:
• ANDRADE, Lara Erendira Almeida de. “Kapinawá é meu, já tomei, tá tomado”:
organização social, dinâmicas territoriais e processos identitários entre os Kapinawá.
Dissertação (Mestrado em antropologia). João Pessoa: Programa de Pós-Graduação em
Antropologia/UFPB, 2014.
• OLIVEIRA, João Pacheco de (Org.). “Uma etnologia dos ‘índios misturados’? Situação
colonial, territorialização e fluxos culturais”. In: OLIVEIRA, João Pacheco de. (Org.) A
viagem da volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste Indígena. Rio de
Janeiro: Contra Capa, 1999.
• OLIVEIRA, João Pacheco de (org). A Viagem da volta: etnicidade, política e reelaboração
cultural no Nordeste indígena. 2a Ed. Contra Capa Livraria/LACED, 2004.
• LIMA, Carmem Lúcia Silva; PEREIRA, Márcia Leila de Castro Etnicidade e outras questões
antropológicas: Entrevista com Thomas Hyllard Eriksen. Tradução: Lilyth Ester J.E.E. Grove
e Marina Sousa. In: Revista Entre rios. 1º ed, p. 108-117, 2018.
• MURA, Claudia. “Todo mistério tem dono”. Ritual, política e tradição de conhecimento
entre os Pankararu. Rio de Janeiro: ContraCapa, 2013.
• BARTH, Frederik. Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-
FENART, Jocelyne (Orgs). Teorias da Etnicidade. São Paulo: UNESP, 1998.
Ementa: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino da Educação Indígena
garantindo as competências específicas a partir de suas culturas tradicionais e as abordagens
étnico raciais vigentes; Estratégias metodológicas para o desenvolvimento de conteúdos,
135
experimentos, atividades práticas investigativas, modelos, vídeos, jogos e softwares
educativos. Elaboração de materiais didáticos. Elaboração e formas de avaliação.
Habilidades e competências:
• Conhecer técnicas e metodologias de ensino utilizadas no processo de ensino da
educação indígena;
• Analisar de forma reflexiva e crítica situações didáticas investigativas e suas relações
com a especificidade da educação indígena;
• Fazer o uso de tecnologias no planejamento, execução e avaliação em atividades
práticas de ensino como possibilidades formativas no processo de ensino e
aprendizagem no âmbito da educação indígena;
• Relacionar os diversos temas sobre a temática indígena, de modo a expressar desafios,
problemas, questões estimulantes e também viáveis;
• Formular objetivos, competências e habilidades voltadas para a instrumentação do
ensino de educação indígena e relacioná-los com a licenciatura intercultural indígena
de modo a atingir um processo de avaliação diagnóstica, de controle e satisfatória.
Referências básicas:
• ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez Editores,
1992.
• CABRAL, Ana Suelly; MONSERRAT, Ruth; MONTE, Nietta. Por uma educação indígena
diferenciada. Brasília: CNRC/FNPM, 1987.
• CAPACLA, Marta Valéria. O debate sobre a educação indígena no Brasil (1975-1995)
resenhas de teses e livros. Brasília/São Paulo: MEC/Mari, 1995.
• CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
• COMISSÃO PRÓ-ÍNDIO DO ACRE. Proposta curricular bilíngüe intercultural para a formação
de professores indígenas do Acre e Sudoeste do Amazonas. Rio Branco, 1997 (Mimeo).
Referencias Complementares:
Atividade de Extensão II -
136
Eixo: Prática extensionista Pré-requisito: SP
Ementa: Disciplina destinada à implantação e execução das ações de extensão pelos discentes,
nas áreas do Projeto e/ou Programa Institucional definido pelo docente responsável pela
disciplina com aval da coordenação do curso.
Habilidades e competências:
Implantar a execução das ações extensionistas definidas dentro do projeto ou programa;
Acompanhar o desenvolvimento dessas ações, verificando se os objetivos estão sendo
alcançados;
Reunir os resultados obtidos; propor melhorias às ações extensionistas.
-
Referências básicas:
MÓDULO IV
Ementa: História, cultura e resistência dos afro-brasileiros e dos povos indígenas no Brasil. Povos
indígenas e afro-brasileiros na Constituição de 1988. Educação para as relações étnico-raciais; As leis
10.639/2003 e 11.645/2008. Lutas do Movimento Negro e do Movimento Indígena na
contemporaneidade.
Habilidades e competências:
137
- Conhecer, compreender e valorizar as história e culturas dos povos indígenas e afro-
brasileiros e suas contribuições para a formação social brasileira.
- Discutir subsídios para o ensino da história e cultura dos afro-brasileiros e dos povos
indígenas, preparando as(os) docentes para uma reflexão sobre o tema sem preconceitos.
- Analisar criticamente as relações étnico-raciais no Brasil.
- Refletir sobre os desafios colocados às/aos docentes quanto à aplicação das leis
10.639/2003 e 11.645/2008, que versam sobre a obrigatoriedade do estudo da história e
cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino
médio, públicos e privados.
- Discutir as lutas do Movimento Negro e do Movimento Indígena na contemporaneidade.
Referências básicas:
• BANIWA, Gersem. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos
indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.
• PEREIRA, Amilcar Araujo; MONTEIRO, Ana Maria. (org.). Ensino de História e Culturas Afro-
brasileiras e Indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.
• GRUPIONI, Luís Donizete Benzi; SILVA, Aracy Lopes da. (Org.). A temática indígena na escola.
4.ed. São Paulo: Global, 2011.
Referências complementares:
• ALMEIDA, Sílvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.
(Feminismos Plurais / coordenação de Djamila Ribeiro).
• BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. In: Brasil. Ministério da
Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral.
Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. p. 496-513.
• BRASIL. Diretrizes Operacionais para a implementação da história e das culturas dos povos
indígena na Educação Básica, em decorrência da Lei nº 11.645/2008. Ministério da
Educação, Parecer 14/2015.
• CANCLINI, Néstor G.. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 2 ed.
São Paulo: USP, 2003.
• SILVA, Giovani José da; COSTA, Anna Maria Ribeiro F.M. da. História e Culturas Indígenas na
Educação Básica. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.
Avaliação da Aprendizagem
138
Habilidades e competências:
- Analisar os pressupostos epistemológicos, pedagógicos, sociológicos da avaliação e seus
intervenientes no processo de ensino;
- Problematizar aspectos relativos à avaliação, evidenciando suas dimensões: ética, política e
técnica.
Referências básicas:
• HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 2. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2001.
• LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 22. ed. São Paulo: Cortez,
2010.
• MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de
contas. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
Referências complementares:
• DEMO, Pedro. Mitologias da avaliação. Campinas: Autores Associados, 2010.
• HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 20. ed.
Porto Alegre: Educação e Realidade, 2005.
• LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componentes do ato pedagógico. São
Paulo: Cortez, 2011.
• PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre duas
lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
• SILVA, Josiani Mendes. Avaliação da aprendizagem nas representações de professores
indígenas. Curitiba: Appris, 2018.
• NOVAK, Maria Simone Jacomini; FAUSTINO, Rosangela Célia; MENEZES, Maria Christine
Berdusco. Avaliação da educação básica em escolas indígenas: o direito à diferença e à
educação intercultural num contexto de exclusão social. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 44,
n. 1, p. 47–62, 2019. DOI: 10.5216/ia.v44i1.55644. Disponível em:
https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/55644. Acesso em: 25 nov. 2023.
• ASSIS. Valéria Soares de. Avaliação de alunos indígenas na Universidade Estadual de
Maringá: um ensino adequado à diversidade sociocultural. Estudos em Avaliação
Educacional. V. 17, n. 33, jan-abr. 2006.
Ementa: Estudo analítico das políticas educacionais no Brasil com destaque para: o direito à
educação; a política educacional no contexto das políticas públicas; organização dos sistemas de
ensino considerando as peculiaridades nacionais, os contextos e a legislação de ensino; o
financiamento; a organização da educação básica e da educação superior na Constituição Federal de
139
1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Lei nº. 9.394/96) e na legislação
complementar. Educação escolar indígena: arcabouço normativo e organização. Os territórios
etnoeducacionais.
Habilidades e competências:
- Conhecer e entender as políticas educacionais do Brasil.
- Compreender a organização da educação básica brasileira, com destaque para a educação
escolar indígena.
• Referências básicas:
• OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Thereza (Orgs.). Organização do Ensino no Brasil:
níveis e modalidades. São Paulo: Xamã, 2007.
• BRZEZINSKI, Iria. (Org.). LDB vinte anos depois: projetos educacionais em disputa. São Paulo:
Cortez Editora, 2018.
• PERRUDE, Marleide Rodrigues da Silva; CZERNISZ, Eliane Cleide da Silva. A política da
educação escolar indigena e a gestão escolar: o que dizem os document. (2008) Teoria e
Prática Da Educação, 20(3), 15-30.
Referências complementares:
• SAVIANI, Dermeval. Da LDB (1996) ao novo PNE (2014-2024): por uma outra política
educacional. Campinas: Autores Associados, 2019.
• DOURADO, Luiz Fernandes. Sistema Nacional de Educação, Federalismo e os obstáculos ao
direito à educação básica. Educ. Soc., Set 2013, vol.34, n°.124, p.761-785.
• OLIVEIRA, Romulado; ADRIÃO, Theresa (orgs). Gestão, financiamento e direito à educação.
2. ed. São Paulo: Xamã, 2007.
• BERGAMASCHI, Maria Aparecida; SOUSA, Fernanda Brabo. Territórios etnoeducacionais:
ressituando a educação escolar indígena no Brasil. Pro-Posições, v. 26, n. 2, p. 143–161, maio
2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pp/a/PYYK9HsBdYLszLm4gG7LXKh/#
• BANIWA, G. S. L. Territórios Etnoeducacionais: um novo paradigma na política educacional
brasileira. Comunicação apresentada na Conferência Nacional de Educação- CONAE, 2010.
Brasília: CINEP.
140
professores(as) com suas comunidades, línguas e formas organizativas próprias.
Habilidades e competências:
- Analisar os pressupostos epistemológicos e pedagógicos da gestão pedagógica em escolas
indígenas;
- Analisar experiências de gestão Intercultural;
- Compreender a função social da escola em território indígena;
- Problematizar a produção e implementação dos Projetos Político-pedagógicos nas escolas
indígenas.
Referências básicas:
• BRUNO, Lúcia. Gestão da Educação Escolar Indígena Diferenciada: contradições, limites e
possibilidades. In: R. bras. Est. pedag., Brasília, v. 92, n. 232, p. 639-662, set./dez. 2011.
• CANDAU, Vera Maria Ferrão. Educação intercultural na América Latina: entre concepções,
tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 letras, 2009.
• MENDONÇA, Caroline Farias Leal.“Retomada da educação escolar”: Um estudo sobre
educação, território e poder na experiência Pankará. In: Interritórios- Revista de educação
Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, BRASIL | V.6 N.9 [2019].
Referências complementares:
• BRASIL. DECRETO Nº 6.861, de 27 de maio de 2009. Dispõe sobre a Educação Escolar
Indígena, define sua organização em territórios etnoeducacionais, e dá outras
providências. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2009/decreto-
6861-27-maio-2009-588516-publicacaooriginal-113090-pe.html . Consultado em
21/11/2023.
• BERGAMASCHI, Maria Aparecida; SILVA, Rosa Helena Dias da. Educação escolar indígena no
Brasil: da escola para os índios às escolas indígenas. Agora, Santa Cruz do Sul, v. 13, n. 1, p.
124-150, jan./jun. 2007.
• FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 69. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 2019.
• NASCIMENTO, A. C. Escola Indígena: palco das diferenças. Campo Grande: UCDB, 2004.
• OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). Gestão democrática da educação: desafios
contemporâneos. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
Ementa: A presença Indígena no Nordeste. Historiografia recente sobre a História dos povos
indígenas no Brasil. O processo de apagamento dos povos indígenas no Nordeste. As etnogêneses e
reapropriações identitárias das populações indígenas em contextos sociopolíticos contemporâneos.
141
Diálogos interdisciplinares entre História e Antropologia.
Habilidades e competências:
Referências básicas:
• OLIVEIRA, João Pacheco de (org). A presença indígena no Nordeste: processos de
territorialização, modos de reconhecimento e regimes de memória. Rio de Janeiro: Contra
Capa, 2011.
• OLIVEIRA, Kelly Emanuelly de. Diga ao povo que avance! Movimento indígena no Nordeste.
Recife: Fundaj, 2013.
• PALITOT, E. M. Na mata do sabiá: contribuições sobre a presença indígena no Ceará. 1. ed.
Fortaleza: SECULT/Museu do Ceará/IMOPEC, 2009. v. 01. 461p .
Referências complementares:
Habilidades e competências:
- Analisar os processos educativos a partir da abordagem antropológica, de modo a
compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes
142
pontos de vista e tomando decisões baseadas no tripé “conhecimento, prática e
engajamento profissional”.
- Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando
princípios éticos, democráticos, inclusivos, solidários e dos Direitos Humanos.
Referências básicas:
• ROCHA, Gilmar; TOSTA, Sandra Pereira. Antropologia & Educação. Belo Horizonte:
Autêntica, 2009.
• TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz et al. (orgs). Educação indígena: reflexões sobre
noções nativas de infância, aprendizagem e escolarização. Florianópolis: UFSC, 2012.
• LOPES DA SILVA, Aracy; NUNES, Angela; MACEDO, Ana Vera (orgs.). Crianças indígenas:
ensaios antropológicos. São Paulo: Global. 2002.
Referências complementares:
• BHABHA, Homi. O local da cultura. tradução de Myriam Avila, Eliane Livia reis, Glauce
Gonçalves. Belo Horizonte, Editora UFMG, 1998.
• COHN, Clarice. Antropologia da criança. Rio de. Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
• CARNEVALLI, Felipe et al. (orgs). Terra: antologia afro-indígena. São Paulo/Belo Horizonte:
UBU/PISEAGRAMA, 2023.
• MELIÀ, Bartolomeu. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola, Brasil, 1979.
• MUNDURUKU, Daniel. Crônicas indígenas para rir e refletir na escola. São Paulo: Moderna,
2021.
Habilidades e competências:
Implantar a execução das ações extensionistas definidas dentro do projeto ou programa;
Acompanhar o desenvolvimento dessas ações, verificando se os objetivos estão sendo
alcançados;
Reunir os resultados obtidos; propor melhorias às ações extensionistas.
143
Referências básicas:
• INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI).Plano de
Desenvolvimento Institucional/IFPI– PDI (2020-2024).Teresina, 2020.
• BRASIL. Lei Nº 13.005/2014, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de
Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, 2014.
• INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI). Resolução Normativa
nº 131/2022 - CONSUP/OSUPCOL/REI/IFPI, de 25 de abril de 2022. Estabelece as
Diretrizes para a Curricularização da Extensão nos cursos de graduação do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI). Teresina, 2022.
Referências complementares:
MÓDULO V
Habilidades e competências:
- Discutir sobre as diferenciações entre tradição oral e tradição escrita.
- Analisar as relações entre memória indígena e tradição oral.
- Refletir as inter relações entre oralidade e práticas sociais nas sociedades ameríndias.
- Problematizar sobre a tradição oral e suas metodologias.
Referências básicas:
• SANTOS, Antônio Bispo. A terra dá, a terra quer. São Paulo: PISEAGRAMA/UBU, 2023.
• FREIRE, José Ribamar Bessa. A canoa do tempo: tradição oral e memória indígena. Artigo
revisado e atualizado a partir da versão original: Freire, José R Bessa: Tradição oral e
memória indígena: a canoa do tempo. In: Salomão, Jayme. América: Descoberta ou
Invenção. 4º Colóquio UERJ. Rio de Janeiro, Imago, p. 138-164, 1992.
144
• HERBETTA, Alexandre. (Org.). Novas Práticas Pedagógicas: Considerações sobre
• transformações escolares a partir da atuação de docentes indígenas do NúcleoTakinahakỹ.
Goiânia: Gráfica UFG, 2018.
• MARCUSCHI, Luiz Antônio. Letramento e oralidade no contexto das práticas sociais e
eventos comunicativos. In: SIGNORINI, Inês. (Org.) Investigando a relação
oral/escrito.Campinas: Mercado de Letras, 2001.
Referências complementares:
• CALVET, Louis-Jean. Tradição oral e tradição escrita. São Paulo: Parábola, 2011.
• LUCIANO, GersemJosé dos Santos. Contribuições dos povos indígenas ao Brasil e ao mundo.
In: LUCIANO, Gersem José dos Santos. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os
povos indígenas no Brasil hoje. Brasília: MEC/SECADI/LACED/Museu Nacional, 2006.
• MEHINAKU, Mutua. Tetsualü: pluralismo de línguas e pessoas no Alto Xingu. Dissertação
(Mestrado em Antropologia Social). Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Social/Museu Nacional – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
• SEKI, Lucy. Jeneramỹjwena juru pytsaret. O que habitava a boca de nossos antepassados.
Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2010.
• VANSINA, Jan. A tradição oral e sua metodologia. In: Ki-Zerbo,J.(Org.) História Geral da
África. Vol. I. Metodologia e Pré-História da África. São Paulo: Ática-Unesco. 1982.
Habilidades e competências:
- Problematizar a historiografia produzida sobre povos indígenas no Piauí.
- Historicizar a emergência étnica, processos organizativos e mobilização social dos povos indígenas
no Piauí Contemporâneo.
- Analisar a relação entre cultura material, memória e história sob a perspectiva dos povos indígenas
do estado do Piauí, no tempo presente.
- Compreender a relação dos povos indígenas no tempo presente e outras categorias de mobilização
social (como a organização dos povos tradicionais, trabalhadores rurais e comunidades
quilombolas).
- Refletir sobre o processo de demarcação das áreas indígenas no Estado do Piauí.
145
Referências básicas:
• OLIVEIRA, T. G. ; PEIXOTO, J. P. ; GUAJAJARA, A. W. ; GOMES, A. S. O. ; BOTTESI, A. ; PAULA,
C. G. ; LIMA, C. L. S. ; DIAS, C. E. ; GOMES, H. K. T. ; TACARIJU, H. ; SILVA, I. I. A. E. ; LOPES, R.
F. . “Piauí: Organização e Resistência Indígena Contra a Invisibilização”. In: RICARDO, Fany
Pantaleoni (Ed.) KLEIN, Tatiane (Ed.) SANTOS, Tiago Moreira dos (Ed.). (Org.). Povos
Indígenas no Brasil, 2017-2022. 13ª ed.São Paulo: Instituto Socioambiental, 2023, v. 13, p.
510-514.
• KÓS, Cinthya Valéria Nunes Motta. Etnias, fluxos e fronteiras: processo de emergência
étnica dos Kariri no Piauí. Dissertação (Mestrado em Antropologia). Programa de Pós
Graduação em Antropologia. Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2015.
• GOMES, Helane Karoline Tavares; KÓS, Cinthya Valéria Nunes Motta; SILVA, Cristhyan Kaline
Soares da Silva. “A demarcação do território indígena, na minha concepção, isso significa a
retomada da vida”: entrevista com as lideranças indígenas femininas do estado do Piauí.
Revista Zabelê, v. 3, n. 1, p. 156-182, 2022.
Referências complementares:
• SOUSA, Helder Ferreira de. Existências resistências, “Aí é apostado, TII!!”:
Reconhecimentos e identificações indígenas Tapuias e Tabajaras em Piripiri - Piauí. Tese
(Doutorado em Antropologia). Programa de Pós Graduação em Antropologia, Universidade
Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
• GOMES, Helane Karoline Tavares. Agronegócio e a luta pela terra dos indígenas Gamela do
Sudoeste do Piauí (1970-2021). In: NUNES, Francivaldo Alves; FERREIRA, Márcia Milena
Galdez; ROCHA, Cristiana Costa da Rocha (org ). O rural entre posses, domínios e conflitos.
1 ed., São Paulo: Livraria da Física , 2022.
• LIMA, Carmen Lúcia Silva Lima; NASCIMENTO, Raimundo Nonato Ferreira do (org.). Gamela,
Akroá Gamella: etnicidade, conflito, resistência e defesa do território. São Luís: Editora
UEMA, 2022.
• MUÑOZ, Jenny González [ et al.] ( Org.). Yakera, Ka Ubanoko [recurso eletrônico] : o
dinamismo da etnicidade Warao. – Recife : Ed. UFPE, 2020. Disponível em:
https://editora.ufpe.br/books/catalog/download/55/58/171?inline=1 . Acesso em: 23 set.
2022.
• GOMES, Alexandre Oliveira; COSTA, João Paulo Peixoto; SILVA, Ianaely Ingrid Alves e LOPES,
Rebeca Freitas.“A gente nasceu sabendo que era indígena”: povos indígenas no Piauí entre
o passado e o presente. In: Povos indígenas no Brasil Contemporâneo, riscos e desafios:
compreendendo as vulnerabilidades e as multiplas interações. DELGADO, Juliana Cristina da
Rosa; JOANONI NETO, Vitale; IORIS, Antônio Augusto Rossotto (Org.) 1. ed, Curtitiba: Appris,
p, 257 - 282, 2022.
146
processos de intervenção no contexto da educação escolar indígena. Construção de conhecimentos
a partir de vivências das comunidades indígenas. Observação. Planejamento. Regência. Socialização
de experiências. Intervenção na realidade educacional das séries finais do ensino fundamental.
Habilidades e competências:
- Refletir sobre o currículo escolar, planejamentos, práticas pedagógicas e didáticas, impasses
teóricos e práticos relacionados à formação docente;
- Conhecer e refletir sobre a legislação que trata da educação escolar indígena;
- Reconhecer e valorizar as memórias, histórias, saberes e fazeres das comunidades
indígenas presentes no estado do Piauí.
Referencias Básicas:
• ALMEIDA, Maria Isabel de; PIMENTA, Selma Garrido. (orgs.). Estágios Supervisionados na
Formação Docente. São Paulo: Cortez, 2014.
• FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
• FUNARI, Pedro Paulo; PIÑON, Ana. A temática indígena na escola: subsídios para os
professores. São Paulo: Contexto, 2011.
Referências complementares:
• BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988.
• BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília: MEC/SEF, 1998.
• BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394. Brasília: Congresso
Nacional, 1996.
• COSTA, João Paulo Peixoto. A farsa do extermínio: Reflexões para uma nova história dos
índios no Piauí. In: PINHEIRO, Áurea; GONÇALVES, Luís Jorge (Org.). Patrimônio
Arqueológico e Cultura Indígena. Teresina, Lisboa: EDUFPI, Faculdade de Belas-Artes da
Universidade de Lisboa, 2011. pp. 140–161.
• MAHER, T. M. A formação de professores indígenas: uma discussão introdutória. In:
GRUPIONI, L. D. B. (Org.). Formação de professores indígenas: repensando trajetórias.
Brasília, DF: MEC/SECADI, 2006.
147
Habilidades e competências:
Referências básicas:
Referências complementares:
• THOMPSON, Analucia. “Coleções Etnográficas e Patrimônio Indígena.” XXVII Simpósio
Nacional de História - ANPUH Brasil, Conhecimento Histórico e Diálogo Social: 1-17, 2013.
• PACHECO DE OLIVEIRA, João; SANTOS, Rita de Cássia Melo (org.). De acervos coloniais aos
museus indígenas: formas de protagonismo e de construção da ilusão museal. João Pessoa:
Editora UFPB, 2019.
• THOMPSON, Analucia. Objetos indígenas: do artificial ao imaterial. Antíteses, vol. 7, num.
14, p. 258-281, 2013.
• FABIAN, Johannes. “Colecionandos Pensamentos: sobre os atos de colecionar.” Mana 16(1):
59-73, 2010.
• PACHECO DE OLIVEIRA, João. O retrato de um menino Bororo: narrativas sobre o destino
dos índios e o horizonte político dos museus, séculos XIX e XXI. Tempo, 23, p. 73-99, 2007.
Profissionalização docente
148
Profissionalização docente no contexto da formação inicial; Saberes da docência; Papel social,
dimensão ética, estética e política da atividade docente; A escola como espaço de formação
essencial do desenvolvimento profissional, pessoal e organizacional docente e como campo de
atuação do professor; Professor reflexivo; Necessidades formativas permanente do professor;
Autonomia docente. Demandas sociais e desafios na formação do educador indígena em uma
perspectiva: anti- racista e não racista, anti- sexista/machista, anti-classista, anti-colonial, anti-
capacitista; As formas de organização sindical e científica dos profissionais do magistério.
Habilidades e competências:
- Conhecer os aspectos históricos, os marcos legais e as políticas que direcionam a
formação de professores indígenas no Brasil avaliando seus limites e seus avanços;
- Assimilar de forma crítica e reflexiva como se dá o processo de profissionalização e de
construção da identidade docente;
- Identificar e analisar criticamente aspectos necessários à formação dos docentes
indígenas;
- Discutir a profissão docente e sua função social tendo como base os avanços e os
impassesdessa categoria profissional docente indígena;
- Identificar as representações construídas sobre o professor e sua atividade docente;
- Debater sobre a formação inicial e continuada da profissionalização docente;
- Construir referenciais éticos e estéticos como dimensões dos processos formativos
docentes que revelam o professor como um ser humano, um sujeito ativo, participante e
criador das ações da profissão docente e em prol da sua comunidade;
- Conhecer as entidades/instituições que se movimentam e se articulam em função da
formulação de políticas de valorização dos profissionais indígenas.
Referências básicas:
• IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza.
9. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
• PERRENOUD, Philippe. A Prática Reflexiva no Ofício de Professor: profissionalização e razão
pedagógica. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
• TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 16. ed. Petrópolis:Vozes, 2011.
• PEREIRA, Daiane Renata Silva. Interculturalidade e ensino superior indigena no Brasil. XI
CAAS. XI Congresso argentino de antropologia social. Rosário, Argentina (2014).
• CANDAU, Vera (eds.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões
e propostas. Rio de Janeiro: 7Letras .
Referências complementares:
• ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre: Imagens e autoimagens. 12. ed. Petrópolis: Vozes,
2010.
• FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 2002.
• PIMENTA, Selma Garrido. De professores, pesquisa e didática. Campinas, SP: Papirus,2002.
• PIMENTA, Selma Garrido. (Org). Saberes pedagógicos e atividade docente. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2012.301 p.
• TARDIF, M; LESSARD, C. O ofício de professor: histórias, perspectivas e desafios
internacionais. 3. ed. São Paulo: Vozes, 2009.
149
• LANDA, Mariano Báez. HERBETTA, Alexandre Ferraz (org.). Educação indígena e
interculturalidade: um debate epistemológico e político. Goiânia: Editora da Imprensa
Universitária, 2017.
• BRASIL/MEC. Referencial curricular nacional para as escolas indígenas (RCNEI). Brasília:
MEC/SEF, 1998.
Atividade de Extensão IV
Ementa: Disciplina destinada à implantação e execução das ações de extensão pelos discentes,
nas áreas do Projeto e/ou Programa Institucional definido pelo docente responsável pela
disciplina com aval da coordenação do curso.
Habilidades e competências:
• Implantar a execução das ações extensionistas definidas dentro do projeto ou programa;
• Acompanhar o desenvolvimento dessas ações, verificando se os objetivos estão sendo
alcançados;
• Reunir os resultados obtidos; propor melhorias às ações extensionistas.
Referências básicas:
MÓDULO VI
150
Código: ESP15 Carga horária: 40h
Ementa: História Ambiental como objeto da História. Historiografia, Campo de Pesquisa, Métodos
e Fontes de História Ambiental na América Latina. História do Ambientalismo no Brasil: Capitalismo,
Devastação, Crítica e Resistência. A História da exploração dos recursos hídricos e minerais no Brasil.
Racismo Ambiental e resistência dos povos tradicionais. Processos de (Des)Territorialização e
Capitalismo.
Habilidades e competências:
- Destacar aspectos socioculturais e econômicos de como os seres humanos foram, através
dos tempos, afetados pelo seu ambiente natural e inversamente, como eles afetaram esse
ambiente e com que resultados;
- Compreender o processo de devastação do meio ambiente na História do Brasil. Refletir
sobre a relevância da História Ambiental como campo de trabalho para historiadores;
- Analisar a resistência e proteção ambiental nas terras tradicionalmente ocupadas;
- Debater sobre a expansão da fronteira agrícola e seus impactos sobre os territórios
tradicionais.
Referências básicas:
• KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
• MARQUES, Luis. Capitalismo e Colapso Ambiental. Campinas: UNICAMP. 2015.
• MORAES, Maria Dione Carvalho de. Memórias de um sertão desencantado: modernização
agrícola, narrativas e atores sociais nos Cerrados do sudoeste piauiense. Tese (Doutorado).
Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.
Referências complementares:
• ARRUDA, G., TORRES, D. V., ZUPPA, G. Natureza na América Latina: apropriações e
representações. Londrina: Ed. UEL, 2001.
• ESPINDOLA, Haruf Salmen. História, Natureza e Território. Governador Valadares:
Ed.UNIVALE, 2007.
• LITTLE, P. E. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da
territorialidade. Anuário Antropológico, [S. l.], v. 28, n. 1, p. 251–290, 2018. Disponível em:
https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6871 . Acesso em:
23 nov. 2023.
• MARTINS, José de Souza. Fronteira: a degradação do outro nos confins do Humano. - 2ª ed.
São Paulo: Contexto, 2018.
• SAUER, Sérgio [et al.]. Conflitos socioambientais : concepções e aplicação no Observatório
do MATOPIBA. Brasília : Universidade de Brasília, 2021.
• ZUCARELLI, Marcos Cristiano [et al.] ( org.). Infraestrutura para produção de
commodities e povos etnicamente diferenciados [recurso eletrônico] : efeitos e
danos da implantação de “grandes projetos de desenvolvimento” em território
sociais. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Mórula, 2022.
Arqueologia
151
Código: ESP16 Carga horária: 60h
Ementa: Estudo das tendências teóricas, práticas da arqueologia e o seu papel na produção do
conhecimento sobre as sociedades humanas. Arqueologia e povos indígenas. Arqueologias em terras
indígenas. As múltiplas narrativas, usos e ressignificações do patrimônio arqueológico. Pesquisas
colaborativas e povos indígenas.
Habilidades e competências:
- Analisar a produção do conhecimento e sua divulgação a partir das técnicas de investigação
arqueológica, bem como suas relações com a história.
- Compreender conceitos básicos e interdisciplinares utilizados na Arqueologia Brasileira.
- Refletir acerca dos objetos de estudo, procedimentos metodológicos e marcos teóricos da
Arqueologia Histórica.
- Estimular o debate a respeito do patrimônio e sua preservação.
- Discutir as relações entre multivocalidade e patrimônio arqueológico.
- Refletir sobre a construção do campo da arqueologia colaborativa no Brasil.
Referências básicas:
• TRIGGER, B. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Odysseus, 2004.
• FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto. 2003.
• ORSER, Charles E. Introdução a Arqueologia Histórica. Belo Horizonte: Oficinas de Livros,
1992.
Referências complementares:
• CAMPOS, Yussef; KRENAK, Ailton. Lugares de origem. São Paulo, Jandaia, 2021.
• MARTIN, Gabriela. Pré-História do Nordeste do Brasil. Editora Universitária da UFPE, 4 ed,
2005.
• SILVA, Luciano Pereira. Arqueologia indígena: protagonismo ameríndio, interlocução
cultural e ciência contemporânea. Cuiabá: Carlini e Caniato Editora, 2014.
• SILVA, Fabíola Andrea. O passado no presente: narrativas arqueológicas e narrativas
indígenas. 2013, no prelo.
• FERREIRA, Menezes. Lúcio. Essas coisas não lhes pertencem: relações entre legislação
arqueológica, cultura material e comunidades. Arqueologia Pública, n. 7, p. 87-106, 2013.
152
de conhecimento científico. O professor pesquisador. Ética em pesquisa e direitos humanos.
Habilidades e competências:
- Apropriar-se da lógica da pesquisa qualitativa e suas contribuições para a prática docente.
- Discutir as possibilidades de diálogo intercultural na prática de pesquisa social.
Referências básicas:
• DINIZ, Débora. Cartas de uma orientadora. Campo Grande: Letras Livres, 2012.
• YIN, Robert. Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso, 2016.
• GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências
Sociais/ Mirian Goldenberg.- 8a ed. - Rio de Janeiro: Record, 2004.
Referências complementares:
• MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:
Vozes, 2016.
• BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um
manual prático. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
• ANGROSINO, Michael. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Penso, 2009.
• SMITH, Linda Tuhiwai. Descolonizando metodologias: pesquisa e povos indígenas, Curitiba:
UFPR, 2018.
• CRUZ, Felipe Soto M. Indígenas antropólogos e o espetáculo da alteridade. Revista de
estudos e pesquisas sobre a América, v.11, n.2, p.93-108, 2017.
Habilidades e competências:
- Refletir sobre o currículo escolar, planejamentos, práticas pedagógicas e didáticas, impasses
teóricos e práticos relacionados à formação docente;
- Conhecer e refletir sobre a legislação que trata da educação escolar indígena;
- Reconhecer e valorizar as memórias, histórias, saberes e fazeres das comunidades indígenas
presentes no estado do Piauí.
153
Referências básicas:
• ALMEIDA, Maria Isabel de; PIMENTA, Selma Garrido. (orgs.). Estágios Supervisionados na
Formação Docente. São Paulo: Cortez, 2014.
• FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
• FUNARI, Pedro Paulo; PIÑON, Ana. A temática indígena na escola: subsídios para os
professores. São Paulo: Contexto, 2011.
Referências complementares:
• BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988.
• BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília: MEC/SEF, 1998.
• BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394. Brasília: Congresso
Nacional, 1996.
• COSTA, João Paulo Peixoto. A farsa do extermínio: Reflexões para uma nova história dos
índios no Piauí. In: PINHEIRO, Áurea; GONÇALVES, Luís Jorge (Org.). Patrimônio
Arqueológico e Cultura Indígena. Teresina, Lisboa: EDUFPI, Faculdade de Belas-Artes da
Universidade de Lisboa, 2011. pp. 140–161.
• MAHER, T. M. A formação de professores indígenas: uma discussão introdutória. In:
GRUPIONI, L. D. B. (Org.). Formação de professores indígenas: repensando trajetórias.
Brasília, DF: MEC/SECADI, 2006.
Etnologia Indígena
Ementa: Estudo dos povos indígenas brasileiros com destaque para os temas considerados clássicos
(parentesco, organização social, política, guerra, mito, ritual, xamanismo, natureza e cultura).
Cosmologias do contato. Identidade, etnicidade e etnogênese. Indígenas em contexto urbano.
Indígenas no Piauí contemporâneo.
Habilidades e competências:
- Possibilitar uma visão geral da Etnologia Indígena e sua contribuição histórica para a Antropologia
e Ciências Humanas.
- Refletir sobre a construção dos conceitos e temáticas vigentes na literatura etnológica.
- Analisar o estado atual do debate teórico sobre as sociedades indígenas nas terras baixas sul-
americanas.
- Refletir sobre as relações entre etnologia e etnografia.
Referências básicas:
• VIVEIROS DE CASTRO, E. Etnologia Brasileira. In: MICELI, Sérgio. O que ler na ciência social
brasileira (1970-1995). São Paulo: Sumaré/ANPOCS, 1999. p.109-223.
154
• OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. Sociedades Indígenas e Indigenismo no Brasil. Rio de
Janeiro: Marco Zero, 1987.
• BRUCE, Albert, RAMOS, Rita Alcida (Org). Pacificando o branco: cosmologias do contato no
norte amazônico. São Paulo: Editora UNESP, .Imprensa Oficial do Estado, 2002.
Referências complementares:
• CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o estado. São Paulo: UBU, 2017.
• DESCOLA, Philippe. Outras naturezas, outras culturas. Rio de Janeiro: 34, 2016.
• VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem. São Paulo, Cosac & Naif,
2002.
a. ATHIAS, Renato. A noção de identidade étnica na Antropologia Brasileira
• de Roquette Pinto à Roberto Cardoso de Oliveira. Recife, Editora Universitária UFPE, 2007.
• BARTH, Frederik. Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-
FENART, Jocelyne (Orgs). Teorias da Etnicidade. São Paulo: UNESP, 1998.
Habilidades e competências:
- Reconhecer as diferenças epistemológicas entre o pensamento ocidental e os pensamentos
indígenas.
- Estabelecer relações entre as epistemologias indígenas e as possibilidades pedagógicas na
escola indígena.
Referências básicas:
• MOTA NETO, João Colares da. Por uma pedagogia decolonial na América Latina: reflexões
em torno do pensamento de Paulo Freire e Orlando Falls Borda. Curitiba: CRV, 2020.
• COLEÇÃO TEMBETÁ. Vozes indígenas hoje. Rio de Janeiro: Azougue, 2017.
• LANDER, Edgardo (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais
Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 1997.
Referências complementares:
• BANIWA, Gersem. Desafios no caminho da descolonização indígena. Novos Olhares Sociais,
v. 2, n. 1, p. 41-50, 2019.
155
• BANIWA, Gersem. Antropologia colonial no caminho da antropologia indígena. Novos
Olhares Sociais, v. 2, n. 1, p. 22-40, 2019.
• TUKANO, João Paulo Lima Barreto. Waimahsã: peixes e humanos. Um ensaio de
Antropologia Indígena. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social), Universidade
Federal do Amazonas, 2013.
• KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. São
Paulo: Companhia das Letras, 2015.
• LIMA, Tânia Stolze. Um Peixe Olhou para Mim: O Povo Yudjá e a Perspectiva. São Paulo:
Editora Unesp, 2005.
Tecnologia na educação
• Habilidades e competências:
• Avaliar softwares e objetos de aprendizagem;
• Utilizar as ferramentas de interação em ambientes virtuais de aprendizagem;
• Conhecer os fundamentos legais e pedagógicos da EaD;
• Promover atitudes favoráveis diante do uso de tecnologias na educação como
elementos estruturantes de diferentes possibilidades de práticas educativas;
• Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas docentes, como
recurso pedagógico e como ferramenta de formação, para comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
potencializar as aprendizagens;
• Conhecer o desenvolvimento tecnológico mundial, conectando-o aos objetos de
conhecimento, além de fazer uso crítico de recursos e informações;
• Realizar a curadoria educacional, utilizar as tecnologias digitais, os conteúdos
virtuais e outros recursos tecnológicos e incorporá-los à prática pedagógica, para
potencializar e transformar as experiências de aprendizagem dos estudantes e
estimular uma atitude investigativa;
• Usar as tecnologias apropriadas nas práticas de ensino;
156
• Conhecer, entender e dar valor positivo às diferentes identidades e necessidades
dos estudantes, bem como ser capaz de utilizar os recursos tecnológicos como
recurso pedagógico para garantir a inclusão, o desenvolvimento das competências
da BNCC e as aprendizagens dos objetos de conhecimento para todos os estudantes;
• Saber comunicar-se com todos os interlocutores: colegas, pais, famílias e
comunidade, utilizando os diferentes recursos, inclusive as tecnologias da
informação e comunicação.
Referências básicas:
• DEMO, Pedro. Formação permanente e tecnologias educacionais. 2. ed. Petrópolis:
Vozes, 2011. 143 p (Temas sociais). ISBN 978-85-326-3386-6.
• OLIVEIRA NETTO, Alvim Antônio de. Novas tecnologias & universidade: da didática
tradicionalista à inteligência artificial : desafios e armadilhas / Alvim Antônio de
Oliveira Netto. Petrópolis: Vozes, 2005. 246 p. : il. ISBN 85-326-3111-8
• TEDESCO, Juan Carlos (Org.). Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza?
São Paulo: Cortez, 2004. 255 p. ISBN 85-249-1019-4
Referências complementares:
• LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2010.
• NORTON, P. Introdução à Informática. São Paulo: Pearson Makon Books, 2010. [3]
PAIS, Luiz Carlos. Educação escolar e as tecnologias da Informática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2002.
• BORBA, Marcelo de Carvalho; PENTEADO, Miriam. Informática e educação
matemática. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
• FERRETI, Celso João (Org.). Novas tecnologias, trabalho e Educação: um debate
multidisciplinar. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
MÓDULO VII
Ementa: Pesquisa. Tipos de pesquisa. Definição e caracterização dos tipos de textos científicos e de
recursos e materiais didáticos considerados como trabalhos de conclusão do curso de Graduação
em Licenciatura Intercultural. Aspectos teóricos e metodológicos da pesquisa. Métodos
quantitativos e qualitativos. Definição e delimitação da pesquisa. Pesquisa colaborativa.
Procedimentos éticos em pesquisa com humanos. Orientações para elaboração e execução do
157
projeto de TCC.
Habilidades e competências:
- Redigir e qualificar um projeto de pesquisa científica atendendo aos padrões da
metodologia científica e a normatização da ABNT, o manual de elaboração de monografia
do IFPI, e as normas constantes no regulamento do núcleo de trabalho de conclusão de
curso.
- Compreender as orientações teóricas e metodológicas para o desenvolvimento do Projeto
de Pesquisa.
Referências básicas:
• GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• JUNIOR, Celso Ferrarezi. Guia do Trabalho Científico: do projeto à redação final.
Monografia,Dissertação e Tese. São Paulo: Contexto, 2011.
• TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: A
Pesquisa Qualitativa em Educação. São Paulo: Atlas, 2009.
• DINIZ, Débora. Cartas de uma orientadora. Campo Grande: Letras Livres, 2012.
Referências complementares:
• MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia
Científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• DEMO, Pedro. Introdução à Metodologia da Ciência. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
• MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:
Vozes, 2016.
• ANGROSINO, Michael. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Penso, 2009.
• SMITH, Linda Tuhiwai. Descolonizando metodologias: pesquisa e povos indígenas, Curitiba:
UFPR, 2018.
• SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002.
• YIN, Robert. Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso, 2016.
Habilidades e competências:
- Se orientar entre os tipos de pesquisa que são propostas para a comunidade por
pesquisadores/as externos/as
158
- Negociar as condições para a realização de pesquisas no território indígena
- Elaborar propostas concretas e específicas para pesquisas colaborativas com relação aos
processos e aos resultados esperados.
Referências básicas:
• RAMOS, Alcida Rita. “Disengaging Anthropology.” In A Companion to Latin American
Anthropology, Debora Poole (org.), 466-484. Oxford: Blackwell, 2008.
• VELTHEM, Lucia Hussak van; KUKAWKA, Katia; JOANNY, Lydie. “Museus, coleções
etnográficas e busca do diálogo intercultural.” Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi – Cienc. Hum.
12(3): 735-748, 2017.
• RAPPAPORT, Joanne; PACHO, Abelardo Ramos. “Una historia colaborativa: retos para el
diálogo indígena-académico.” História Crítica 29: 39-62, 2005.
Referências complementares:
• BOTTESI, Anna. «Se esconder para resistir, aparecer para existir»: autorepresentação e
resgate dos saberes tradicionais no Museu Indígena “Anízia Maria” da comunidade Tabajara
e Tapuio de Nazaré, Brasil. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pòs
Gtraduação em Antropologia e Etnologia, Universidade de Torino, Itália, 2019.
• VELTHEM, Lúcia Hussak van. “O objeto etnográfico é irredutível? Pistas sobre novos sentidos
e analises”. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi., vol. 7, num. 1, p. 51-66, 2012.
• GOMES, Alexandre Oliveira. Pesquisa e registro sobre saberes e conhecimentos
tradicionais associados à cultura material dos povos Tabajara e Tapuio-Itamaraty de
Nazaré (Lagoa de São Francisco, Piauí). Museu do Índio, 2018.
• PEIRANO, Mariza. A Teoria Vivida e outros ensaios de antropologia. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2006.
• RAMOS, Alcida Rita. ¿Hay lugar aún para el trabajo de campo etnográfico? Revista
Colombiana de Antropología, vol. 43, 2007.
Ementa: Línguas Indígenas: localização geográfica; Classificação das línguas: grupos, famílias,
troncos linguísticos; línguas brasileiras, institucionalização das línguas indígenas brasileiras.
Habilidades e competências:
- Conhecer, compreender e valorizar a diversidade linguística dos povos indígenas no Brasil;
- Compreender a classificação das línguas indígenas;
- Analisar os desafios enfrentados pela valorização do patrimônio linguístico das línguas
indígenas;
- Compreender a historicidade das línguas indígenas no Brasil;
- Analisar a importância da valorização das línguas indígenas.
159
Cenários de aprendizagem: Para o desenvolvimento das competências desejadas serão utilizados a
sala de aula, sala de vídeo, ambiente virtual, biblioteca da UESPI e os espaços comunitários.
Referências básicas:
• FRANCHETTO, Bruna. Línguas Indígenas, Línguas Ameaçadas. Ciência & Ambiente, Rio de
Janeiro, v. 32. 2005. p. 107-122.
• LEITE, Yonne; FRANCHETTO, Bruna. “500 anos de línguas indígenas no Brasil”. In:
CARDOSO, Suzana A. M.; MOTA, Jacyra A.; SILVA, Rosa V. M. E (Org.). Quinhentos Anos de
História Linguística do Brasil. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da
Bahia., 2006. p. 15-62.
• MORE, Denny. Línguas indígenas: situação atual, levantamento e registro. Revista
Eletrônica do IPHAN, Brasil, v. 01. mar. 2007. Disponível em:
http://www.labjor.unicamp.br/patrimonio/materia.php?id=213. Acesso em: nov. 2017.
Referências complementares:
• ARAÚJO, Ana V.. Povos Indígenas e a Lei dos “Brancos”: o Direito à diferença. Brasília:
MEC/Museu Nacional, 2006.
• BRASIL, Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para as Escolas
Indígenas/RCNEEI. Brasília: MEC/SEF, 1998.
• DIEGUES, Antônio C. (Org.) Saberes Tradicionais e a Biodiversidade no Brasil. São Paulo:
Núcleo de Pesquisa sobre Populações Humanas e Áreas Úmidas/USP, 2000.
• FERREIRA, Marília (Org.). Descrição e Ensino de Línguas. Aspectos Determinantes para
manutenção linguística de línguas minoritárias: descrição e ensino de línguas. Campinas:
Ponte, 2015.
• RODRIGUES, Aryon D. Línguas Brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas. 4 ed.
São Paulo: Edições Loyola, 2002.
Habilidades e competências:
- Refletir sobre o currículo escolar, planejamentos, práticas pedagógicas e didáticas, impasses
teóricos e práticos relacionados à formação docente;
- Construir metodologias de ensino-aprendizagem que estejam conectadas às especificidades
da educação escolar indígena;
- Conhecer e discutir a Lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade da temática
"História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena" no currículo oficial da rede de ensino.
Referências básicas:
• FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
160
• SILVA, Edson; SILVA, Maria da Penha da (Orgs.). A temática indígena em sala de aula:
reflexões para o ensino a partir da Lei. 11.645/2008. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2013.
• TARDIF. M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2012.
Referências complementares:
• BARROSO, Ilana Magalhães. Emergência étnica indígena, territorialização, memória e
identidade do grupo indígena Tabajara e Tapuio da Aldeia Nazaré. 2018. 103 f.
Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2018.
• CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras: FAPESP: SMC, 1992.
• GOMES, Helane Karoline Tavares; ROCHA, Cristiana Costa Da. Reflexões sobre história e
a historiografia indígena do Piauí. In: SOUZA, Elio F. SILVA, Iraneide S.; MIRANDA, José B.;
MELO, Cláudio R. (Org.). História e cultura afrodescendente. Teresina: FUESPI, 2018. pp.
43–58.
• LACERDA, Rosane. Os Povos Indígenas e a Constituinte – 1987/1988. Brasília/DF: Cimi,
2008.
• OLIVEIRA, João Pacheco. (Org.). A presença indígena no Nordeste: processos de
territorialização, modos de reconhecimento e regimes de memória. Rio de Janeiro: Contra
Capa, 2011.
Atividade de Extensão V
Ementa: Disciplina destinada à implantação e execução das ações de extensão pelos discentes,
nas áreas do Projeto e/ou Programa Institucional definido pelo docente responsável pela
disciplina com aval da coordenação do curso.
Habilidades e competências:
• Implantar a execução das ações extensionistas definidas dentro do projeto ou programa;
• Acompanhar o desenvolvimento dessas ações, verificando se os objetivos estão sendo
alcançados;
• Reunir os resultados obtidos; propor melhorias às ações extensionistas.
Referências básicas:
• INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI).Plano de
Desenvolvimento Institucional/IFPI– PDI (2020-2024).Teresina, 2020.
• BRASIL. Lei Nº 13.005/2014, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de
Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, 2014.
161
• INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI). Resolução Normativa
nº 131/2022 - CONSUP/OSUPCOL/REI/IFPI, de 25 de abril de 2022. Estabelece as
Diretrizes para a Curricularização da Extensão nos cursos de graduação do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI). Teresina, 2022.
História do Piauí
Competências e Habilidades:
• - Analisar a estruturação administrativa no contexto do Piauí Colonial e Imperial;
• - Compreender o papel do Piauí no processo de independência do Brasil;
• - Analisar a participação do Piauí na Balaiada: os conflitos locais e administração imperial;
• - Analisar a mais recente produção historiográfica desenvolvida por historiadores piauienses
e que tratam sobre temas ligados à política, sociedade, mídia, gênero, patrimônio, memória
e cultura piauienses;
• - Apresentar as diversas lutas sociais imprimidas pela população piauiense ao longo dos
séculos XIX, XX e XXI.
Referências básicas:
• LIMA, S. O.. Fazenda: pecuária, agricultura e trabalho no Piauí escravista (séc. XVII
- séc. XIX). 1. ed. Teresina: Editora da Universidade Federal do Piauí, 2016.
• LIMA, Nilsângela Cardoso (org.). Páginas da História do Piauí colonial e provincial.
Teresina: EDUFPI, 2020.
• MOTT, Luiz. Piauí Colonial: População, economia e sociedade. Teresina: APL,2010.
Referências Complementares:
• DIAS, C. M. M. Balaios e Bem-te-vis: a guerrilha sertaneja. Teresina: Instituto Dom
Barreto, 2002.
• LIMA, S.O; FIABANI, Adelmir. Sertão quilombola: comunidades negras rurais no Piauí.
Teresina: Edufpi, 2017.
• MELO, Erika. Escritoras do Piauí: literatura e imprensa (1850-1910). Teresina:
Cancioneiro, 2022.
• MOURA, Iara Guerra. Historiografia piauiense: relações entre escrita histórica e
162
instituições político-culturais. Teresina: UFPI, 2010.
• MOURA, Clóvis. O negro, de bom escravo a mau cidadão? São Paulo: Editora Dandara,
2021.
Habilidades e competências:
• TOLEDO, Victor M.; BARREIRA-BASSOLS, Narciso. A memória biocultural: a importância
ecológica das sabedorias tradicionais. São Paulo: Expressão Popular, 2015.
• ALTIERE. Miguel. Agroecologia: A dinâmica da agricultura sustentável. Porto Alegre:UFRGS,
2004.
• LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder.
Petrópolis: Vozes, 2014.
Referências Complementares:
• DIEGUES, Antônio Carlos. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2000
• FEHLAUER, T.; AYALA, C. “Agroecologia em terras indígenas”: das fronteiras da
sustentabilidade à política de educação intercultural. Revista Tellus, ano 7, n. 12, abril de
2007, Campo Grande/MS: UFMS, 2007. p. 33-48.
• SANTOS, Antônio Bispo. A terra dá, a terra quer. São Paulo: PISEAGRAMA/UBU, 2023.
• RUFINO, Luiz. Vence-demanda: educação e descolonização. Rio de Janeiro: Mórula, 2021.
• CAVALLO, Gonzalo A. Conhecimentos ecológicos indígenas e recursos naturais: a
descolonização inacabada. Estudos Avançados, v. 32, n. 94, p. 373–390, set. 2018.
MÓDULO VIII
Habilidades e competências:
- Desenvolver uma pesquisa com vistas ao desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de
Curso;
- Coletar, sistematizar e analisar os dados obtidos na pesquisa;
- Redigir o TCC atendendo aos padrões da metodologia científica e a normatização da
ABNT, o manual de elaboração de monografia do IFPI, e as normas constantes no
regulamento do núcleo de trabalho de conclusão de curso.
Referências básicas:
• GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• JUNIOR, Celso Ferrarezi. Guia do Trabalho Científico: do projeto à redação final.
Monografia,Dissertação e Tese. São Paulo: Contexto, 2011.
• TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: A Pesquisa
Qualitativa em Educação. São Paulo: Atlas, 2009.
• BOGDAN, Robert; BILKEN, Sari, Investigação qualitativa em educação: introdução à teoria
e a métodos. Porto: Porto editora, 1994.
• Referências complementares:
• MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:
Vozes, 2016.
• BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um
manual prático. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
• ANGROSINO, Michael. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Penso, 2009.
• SMITH, Linda Tuhiwai. Descolonizando metodologias: pesquisa e povos indígenas, Curitiba:
UFPR, 2018.
• SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002.
• YIN, Robert. Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso, 2016.
• GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências
Sociais. Rio de Janeiro: Record, 2004.
164
Ementa: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino da Educação Indígena
garantindo as competências específicas a partir de suas culturas tradicionais e as abordagens
étnico raciais vigentes; tecnologias ancestrais e possibilidades práticas de ensino no âmbito da
Educação escolar Indígena; Estratégias metodológicas para o desenvolvimento de conteúdos
de diferentes abordagens didático -pedagógicas; . Elaboração e formas de avaliação.
Habilidades e competências:
• Definir objetivos, conteúdos, métodos e processo de avaliação na área da Educação
escolar indígena a e suas Tecnologias, no Ensino Médio, conforme a BNCC;
• Compreender o papel da instrumentação e experimentação para o ensino da educação
escolar indígena;
• Saber trabalhar com projetos integrados a cultura indígena e saber usar recurso
didático;
• Produzir roteiros de práticas experimentais para a educação escolar indígena com o uso
de materiais alternativos e de fácil acesso;
• Construir materiais considerando a inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especiais;
• Entender os limites e potencialidades envolvidas na instrumentação para o
desenvolvimento da Educação Escolar indígena.
Referências básicas:
• INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Proposta curricular de formação de professores para
o magistério indígena do Parque Indígena do Xingu (MT). São Paulo, 1997 (Mimeo).
• KAHN, Marina; FRANCHETTO, Bruna (Orgs.). Em Aberto: Educação Escolar Indígena,
Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ano 14, nº
63, jul./set. 1994.
• LOPES DA SILVA, Aracy (Org.). A questão da educação indígena. São Paulo: Comissão
Pró-Índio/Ed. Brasiliense, 1981.
• LOPES DA SILVA, Aracy; FERREIRA, Mariana Kawall (Orgs.). Antropologia, história e
educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Fapesp/Global/Mari, 2001.
Referencias Complementares:
165
Código: PRA4 Carga horária: 100h
Habilidades e competências:
- Refletir sobre o currículo escolar, planejamentos, práticas pedagógicas e didáticas, impasses
teóricos e práticos relacionados à formação docente;
- Construir metodologias de ensino-aprendizagem que estejam conectadas às especificidades
da educação escolar indígena;
- Conhecer e discutir a Lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade da temática
"História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena" no currículo oficial da rede de ensino.
Referências básicas:
• FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
• SILVA, Edson; SILVA, Maria da Penha da (Orgs.). A temática indígena em sala de aula:
reflexões para o ensino a partir da Lei. 11.645/2008. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2013.
• TARDIF. M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2012.
Referências complementares:
• BARROSO, Ilana Magalhães. Emergência étnica indígena, territorialização, memória e
identidade do grupo indígena Tabajara e Tapuio da Aldeia Nazaré. 2018. 103 f.
Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2018.
• CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras: FAPESP: SMC, 1992.
• GOMES, Helane Karoline Tavares; ROCHA, Cristiana Costa Da. Reflexões sobre história e
a historiografia indígena do Piauí. In: SOUZA, Elio F. SILVA, Iraneide S.; MIRANDA, José B.;
MELO, Cláudio R. (Org.). História e cultura afrodescendente. Teresina: FUESPI, 2018. pp.
43–58.
• LACERDA, Rosane. Os Povos Indígenas e a Constituinte – 1987/1988. Brasília/DF: Cimi,
2008.
• OLIVEIRA, João Pacheco. (Org.). A presença indígena no Nordeste: processos de
territorialização, modos de reconhecimento e regimes de memória. Rio de Janeiro: Contra
Capa, 2011.
166
a EJA; A EJA no contexto da Educação Escolar indígena..
Habilidades e competências:
- Observar as práticas pedagógicas em EJA, analisando em consonância com a diversidade
geracional e as metodologias de ensino e processo de avaliação;
- Identificar a modalidade de educação para jovens e adultos – EJA – como uma política de
inclusão social;
- Conhecer os fundamentos legais que regem o atual sistema nacional de Educação para
Jovens e Adultos;
- Discutir princípios norteadores da EJA no Brasil, as influências externas, bem como as
políticas públicas que a fomentam;
- Entender a abrangência e o contexto da realidade social, econômica e política, na qual
se insere o complexo educacional voltado para a EJA para os povos indígenas;
- Investigar Os sistemas estadual e municipal a abrangência e aplicabilidade das políticas
públicas na operacionalização da EJA nas proximidades das comunidades indígenas;
- Analisar as complexidades e especificidades da EJA no contexto das comunidades
indígenas.
Referências básicas:
• RIBEIRO, Vera Masagão (Org.). Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas
leitoras. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.
• SCHEIBEL, Maria Fani e LEHENBAUER, Silvana (Orgs.). Saberes e singularidades na
educação de jovens e adultos. Porto Alegre: Mediação, 2008.
• TIRIBA, Lia; CIAVATTA, Maria (Orgs.). Trabalho e Educação de Jovens e Adultos.
Brasília:Liber/UFF, 2011.
• LUCIANO, Gersem dos Santos. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos
indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.
• CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais do que escola.
São Paulo: Expressão Popular, 2004.
Referências complementares:
• BRASIL, Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, Brasília-DF, 1996.
• BRZEZINSKI, Iria. LDB dez anos depois: reinterpretação sob diversos olhares. 3.ed. São
Paulo,Cortez, 2010.
• GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José Eustáquio (Orgs.). Educação de Jovens e Adultos:
teorias,práticas e propostas. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
• MOURA, Tânia Mª de Melo. Formação de professores para a Educação de Jovens e
Adultos:dilemas atuais. Porto Alegre: Autêntica, 2010.
• FERREIRA, Mª José de Rezende [et.all.]. EJA e Educação Profissional: desafios da pesquisa
e da formação no PROEJA. Recife: Liber, 2012.
• BERGAMASCHI, Maria Aparecida; GOMES, Luana Barth. A temática indígena na escola:
ensaios de educação intercultural. Currículo sem Fronteiras. v. 12, n.1, pp. 53-69, jan/abr
2012.
• GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. (Orgs). A temática indígena na escola: novos subsídios para
professores de 1º. e 2º. Graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995.
167
Atividade de Extensão VI -
Ementa: Disciplina destinada à implantação e execução das ações de extensão pelos discentes,
nas áreas do Projeto e/ou Programa Institucional definido pelo docente responsável pela
disciplina com aval da coordenação do curso.
Habilidades e competências:
Implantar a execução das ações extensionistas definidas dentro do projeto ou programa;
Acompanhar o desenvolvimento dessas ações, verificando se os objetivos estão sendo
alcançados;
Reunir os resultados obtidos; propor melhorias às ações extensionistas.
Referências básicas:
• INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI).Plano de
Desenvolvimento Institucional/IFPI– PDI (2020-2024).Teresina, 2020.
• BRASIL. Lei Nº 13.005/2014, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de
Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, 2014.
• INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI). Resolução Normativa
nº 131/2022 - CONSUP/OSUPCOL/REI/IFPI, de 25 de abril de 2022. Estabelece as
Diretrizes para a Curricularização da Extensão nos cursos de graduação do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI). Teresina, 2022.
Feira Extensionista
Ementa: Executar a ação de extensão, a partir do diálogo com as demais disciplinas do módulo e das
proposições construídas pelos discentes, docentes e comunidades, Reunindo todas as práticas
extensionistas numa feira que demonstre toda produção feita na extensão durante o curso
Habilidades e competências:
168
- Executar a ação extensionista definidas no PPC, a partir das realidades locais e das demandas
da comunidade;
- Articular a ação extensionista com as disciplinas ministradas, apresentando toda produção
extensionista desenvolvida durante todo o curso
- Compreender a importância e a necessidade de valorização das produções indígenas
durante todo o curso;
- Produzir um catálogo junto com a comunidade com textos e imagens para registrar toda a
produção indígena desenvolvida no decorrer do curso.
Referências Básicas:
• SÍVERES, Luiz (Org.). Extensão Universitária como um Princípio de
Aprendizagem Brasília: Liber Livro, 2013.
• ALVES, T. O. M.; KURTZ, L. C. Contextualização para a operacionalização da extensão
curricularizada e modalidades de ações extensionistas. In: ZAMBONE, A. M. S.; TIMM, E. Z.;
OLIVEIRA, J. A.; LAZIER, J. A. (orgs.). A extensão universitária como componente curricular.
São Bernardo do Campo, SP: Uni versidade Metodista de São Paulo, 2022. (Coleção
Educação e Extensão Uni versitária, v. 2)
Referências Complementares:
• EDUCAÇÃO METODISTA. Grupo de Trabalho Nacional para a Curricularização da Extensão
nas Instituições Metodistas de Educação. Programa de Extensão Universitária: Extensão
Universitária e Formação Cidadã. Piracicaba, SP, 2021c. (dig.).
• LAZIER, J. A.; VALENTIN, I. F. (orgs.). A extensão como potencial para uma edu cação cidadã.
Piracicaba: Ed. UNIMEP, 2017. Disponível em: http://editora. metodista.br/publicacoes/a-
extensao-como-potencial-para-uma-educa cao-cidada. Acesso em: 4 jan. 2022.
169
REFERÊNCIAS
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração das Nações Unidas sobre os
direitos dos Povos Indígenas. Rio de Janeiro: UNIC; Brasília: UNESCO, 2009. Disponível
em:
https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000185079?posInSet=2&queryId=5b35fa04-
1c6c-4e4a-bec9- 4c9c021f2e30. Acesso em 27 junho 2022.
BRASIL. Lei 10.436/02, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais
- Libras e dá outras providências. Brasília/DF: 2002. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei10436.pdf. Acesso em: 04 dez. 2022.
171
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino
a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília/DF:
2008. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 05 dez. 2022.
BRASIL. Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui
a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília/DF: 1999.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 05 dez.
2022.
172
BRASIL. Resolução n° 1, de 17 de junho de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro- Brasileira e Africana. Brasília/DF: 2004.
Disponível em: http://www.prograd.ufu.br/legislacoes/resolucao-
cnecp-no-1-de-17-de-junho-de-2004. Acesso em: 05 dez. 2022.
176