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Desenho Tecnico

O documento aborda o conceito de desenho e desenho técnico, destacando a importância das normas da ABNT para a representação gráfica na indústria. Ele detalha as principais normas, formatos de folhas, layout, cotagem e tipos de cortes utilizados em desenhos técnicos. Além disso, discute a representação de seções e rupturas, enfatizando a clareza e a padronização na comunicação visual dos projetos.

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Vitor Bismark
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Desenho Tecnico

O documento aborda o conceito de desenho e desenho técnico, destacando a importância das normas da ABNT para a representação gráfica na indústria. Ele detalha as principais normas, formatos de folhas, layout, cotagem e tipos de cortes utilizados em desenhos técnicos. Além disso, discute a representação de seções e rupturas, enfatizando a clareza e a padronização na comunicação visual dos projetos.

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Desenho

Desenhar é uma palavra que remonta ao latim designare,


“marcar, notar, traçar, desenhar; indicar, designar; dispor,
ordenar, regular, imaginar”.
Desenho
Desenho é qualquer representação gráfica – colorida
ou não – de formas. Desenho é a expressão gráfica
da forma, não se pode desenhar sem conhecer as
formas a serem representadas.
Desenho técnico
O desenho técnico é uma linguagem gráfica utilizada na
indústria. Para que esta linguagem seja entendida no mundo
inteiro, existe uma série de regras internacionais que
compõem as normas gerais de desenho técnico, cuja
regulamentação no Brasil é feita pela ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
Normas
NBR 10067 – princípios gerais de representação em desenho técnico. A NBR
10067 (ABNT, 1995) fixa a forma de representação aplicada em desenho
técnico. Normaliza o método de projeção ortográfica, que pode ser no 1º
diedro ou no 3º diedro, a denominação das vistas, a escolha das vistas,
vistas especiais, cortes e seções, e generalidades.

NBR 10068 – Folha de desenho Lay-out e dimensões – objetiva padronizar


as dimensões das folhas na execução de desenhos técnicos e definir seu lay-
out com suas respectivas margens e legenda.
NBR 10582 – apresentação da folha para desenho técnico – normaliza a
distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o
espaço para desenho , etc..

NBR 13142 – desenho técnico – dobramento de cópias. Fixa a forma de


dobramento de todos os formatos de folhas de desenho para facilitar a
fixação em pastas.
NBR 8402 – execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos.
Formato padrões de folhas
O primeiro tamanho é o formato A0 com dimensões de 841 X
1189 mm, equivalente a 1 m2 de área, sendo que os demais
formatos originam-se da bipartição sucessiva deste, conforme
figura abaixo.
Quadros
Nas dimensões das folhas deve haver um excesso de papel de
10 mm nos quatro lados e as margens ficam limitadas pelo
contorno externo da folha e pelo quadro. O quadro tem a
finalidade de limitar o espaço para o desenho conforme figura
abaixo.
Quadros
Layout da folha
1. Espaço para desenho
2. Espaço para texto
3. Espaço para legenda
Layout da folha
1. Espaço para desenho
- Os desenhos são dispostos na ordem horizontal ou vertical.
- A vista principal é inserida acima e à esquerda, na área para
desenho.
Layout da folha
2. Espaço para texto
a) Informações necessárias para entendimento do desenho
b) Localização: à direita ou na margem inferior
c) Espaço: a altura pode variar mas a largura é igual ao da legenda ou no
mínimo 100 mm
d) As informações devem ser separadas em colunas
Layout da folha
3. Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A0, A1, A2, A3,
ou ao longo da largura da folha de desenho no formato A4. As legendas
nos desenhos industriais as informações na legenda podem ser diferentes
de uma empresa para outra, em função das necessidades de cada uma.
Este é o espaço destinado à informações
complementares ao desenho como: identificação, número de registro,
título, origem, escala, datas, assinaturas de execução, verificação e
aprovação, número de peças, quantidades, denominação, material e
dimensão em bruto, etc...
A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e
175 mm nos formatos A0 e A1.
Escrita
A NBR 8402 (ABNT, 1994) normaliza as condições para a escrita
usada em Desenhos Técnicos e documentos semelhantes.
Tipos de linhas e suas aplicações
A NBR 8403 (ABNT, 1984) fixa tipos e o escalonamento de
larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e
documentos semelhantes
Tipos de linhas e suas aplicações
Representação
O objeto está entre o observador e o plano de projeção.
Essas três vistas ortográficas habituais, que garantem a
univocidade da representação do objeto, são denominadas:
vista frontal, vista superior e vista lateral esquerda. Planifica-
se esta representação rebatendo o plano horizontal e o de
perfil sobre o plano vertical.
Obtenção das vistas ortográficas
A escolha da vista de frente deve ser:
1. Aquela que mostre a forma mais característica do objeto;

2. A que indique a posição de trabalho do objeto, ou seja, como ele é


encontrado, isoladamente ou num conjunto;

3. Se os critérios anteriores forem insuficientes, escolhe-se a posição que


mostre a maior dimensão do objeto e possibilite o menor número de
linhas invisíveis nas outras vistas.
Obtenção das vistas ortográficas
Análise da forma dos objetos
Todos os objetos podem ser considerados como compostos de sólidos
geométricos elementares, tais como: prismas, cilindros, cones, etc,
utilizados de maneira positiva (adicionados) ou negativa (subtraídos).
Antes de representar um objeto por meio de suas vistas ortográficas
deve-se analisar quais os sólidos geométricos elementares que
adicionados ou subtraídos levam à sua obtenção. As vistas ortográficas
desse objeto serão desenhadas obedecendo aquela
sequência de operações de montagem ou corte.
Escalas
1.Deve-se sempre que possível, procurar fazer o desenho nas medidas reais da peça, para
transmitir uma idéia melhor de sua grandeza.
2.Para componentes que são demasiadamente pequenos, precisamos fazer ampliações que
permitam a representação de todos os detalhes conforme norma.
3. No caso inverso, isto é, para peças de grande tamanho, o desenho deve ter proporções
menores, sendo possível assim a sua execução dentro dos formatos padronizados.
A Norma NBR 8196 OUT / 1983, define que a designação completa de uma
escala deve consistir da palavra "ESCALA", seguida da indicação da relação como segue:
Escalas
ESCALA é uma relação que se estabelece entre as dimensões
de um objeto em verdadeira grandeza e aquelas que ele
possui em um desenho.
Escalas
Observações: independente do uso de escalas reduzidas ou
ampliadas, as cotas sempre são feitas com as medidas reais da
peça. A escala utilizada sempre deve ser escrita na legenda.
Cotagem de desenho técnico
NBR 10126
As recomendações na aplicação de cotas são:
1.Cotagem completa para descrever de forma clara e concisa o objeto;
2.Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade para todas as cotas sem o
emprego do símbolo;
3.Evitar a duplicação de cotas, cotar o estritamente necessário;
4.Sempre que possível evitar o cruzamento de linhas auxiliares com linhas de cotas e
com linhas do desenho;
5.A cotagem deve se dar na vista ou corte que represente mais claramente o
elemento.
Cotagem de desenho técnico
OBSERVAÇÕES:
1.As linhas auxiliares e de cotas devem ser desenhadas como linhas estreitas contínuas.
2.A linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota.
3.Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e a linha auxiliar.
4.Quando houver espaço disponível, as setas de limitação da linha de cota devem ser
apresentadas entre os limites da linha de cota.
5.Quando o espaço for limitado as setas podem ser apresentadas externamente no
prolongamento da linha de cota
Cotagem de desenho técnico
Cotagem de desenho técnico
Cotagem de desenho técnico
OBSERVAÇÕES:
6.A linha auxiliar deve ser perpendicular ao elemento dimensionado, mas se necessário
poderá ser desenhada obliquamente a este (aprox. 60º), porém paralelas entre si.

7. A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja.
Cotagem de desenho técnico
OBSERVAÇÕES:
8.A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços oblíquos.
Somente uma indicação deve ser usada num mesmo desenho, entretanto, se o espaço
for pequeno, outra forma pode ser utilizada. As indicações são as seguintes:

 a seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15°. A seta pode ser
aberta, ou fechada preenchida;
 o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45°.
Cotagem de desenho técnico
OBSERVAÇÕES:
9.Eixos, linhas de centro, arestas e contornos de objetos não devem ser usados como
linha de cota (exceção aos desenhos esquemáticos).

10.Ângulos devem ser como mostra a figura lateral.


Cotagem de desenho técnico
OBSERVAÇÕES:
11.Em grandes raios, onde o centro esteja fora dos limites disponíveis para cotagem, a
linha de cota deve ser quebrada.

12.A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota,
porém, podem ser usadas como linha auxiliar. A linha de centro, quando usada como
linha auxiliar, deve continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto.
Cotagem de desenho técnico
OBSERVAÇÕES:
13.São utilizados símbolos para identificação de elementos geométricos, tais como:
diâmetro ( ), raio (R), quadrado (□). Os símbolos de diâmetro e quadrado podem ser
omitidos quando a forma for claramente identificada.

14. Cotas em linhas de cotas inclinadas devem ser seguidas como mostra a Figura abaixo
Cotagem de desenho técnico
OBSERVAÇÕES:
Cotagem em série
1.Utilizando faces de referência
Corte
O corte é um recurso utilizado em desenho técnico, onde, para melhor representar a
parte de uma peça (ou de um conjunto), esta peça(ou este conjunto) foi supostamente
cortada por um plano secante, imaginário, e a parte anterior a este plano removida,
deixando á mostra o interior da peça.
Corte
De acordo com a complexidade ou com a forma da peça, o corte a ser
aplicado poderá ser:
- PLENO ou TOTAL
- MEIO CORTE
- EM DESVIO
- PARCIAL
- REBATIDO
Corte
Na indústria, a representação em corte só é utilizada quando a complexidade
dos detalhes internos da peça torna difícil sua compreensão por meio da
representação normal,
Corte total
Corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão.
Poderá ser longitudinal, quando o corte for aplicado no sentido do comprimento
da peça ou transversal, quando aplicado no sentido da largura da peça.
Corte total
Os cortes são imaginados e representados sempre que for necessário mostrar elementos
internos da peça ou elementos que não estejam visíveis na posição em que se encontra
o observador.
Corte nas vistas
Os cortes podem ser representados em qualquer das vistas do desenho técnico
mecânico. A escolha da vista onde o corte é representado depende dos elementos que
se quer destacar e da posição de onde o observador imagina o corte.

Corte na vista frontal


Corte nas vistas
O plano de corte paralelo ao plano de projeção vertical é chamado plano longitudinal
vertical. Este plano de corte divide o modelo ao meio, em toda sua extensão, atingindo
todos os elementos da peça
Corte nas vistas
Corte nas vistas
Observações
• As partes maciças do modelo, atingidas pelo plano de corte, são representadas
hachuradas.
• As hachuras são formas convencionais de representar as partes maciças
atingidas pelo corte. A ABNT estabelece o tipo de hachura para cada material.
• O tipo de hachura usado no desenho anterior indica que o material empregado
na confecção deste modelo é metal.
• Os furos não recebem hachuras, pois são partes ocas que não foram atingidas
pelo plano de corte. Os centros dos furos são determinados pelas linhas de
centro, que também devem ser representadas nas vistas em corte.
Indicação de plano de corte
Indicação do plano de corte
Corte na vista superior
Este plano de corte, que é paralelo ao plano de projeção horizontal, é chamado
plano longitudinal horizontal. Ele divide a peça em duas partes. Com o corte, os
furos redondos, que antes estavam ocultos, ficaram visíveis.
Corte na vista superior
Corte na vista lateral esquerda
O plano de corte, que é paralelo ao plano de projeção lateral, recebe o nome
de plano transversal. Na vista lateral, o furo quadrado, atingido pelo corte, aparece
representado pela linha para arestas e contornos visíveis.
As partes maciças, atingidas pelo corte, são representadas hachuradas.
Corte em desvio
É aplicado quando em uma peça em que se deseja efetuar um corte, existir
uma ou mais detalhes, em que se simplesmente for aplicado um corte total,
estes detalhes não serial atingidos pelo plano secante por estarem fora do
alcance do mesmo. Neste caso desvia-se a 90º o plano secante que se possa
atingir os detalhes, podendo desviar-se tantas vezes quantas forem necessário.
Meio corte
Este tipo de corte é aplicado especificamente em peças simétricas, permitindo
mostrar metade da vista em corte (parte interna da peça), e a outra metade em
vista externa, com omissão do tracejado, salvo em casos em que a
representação das linhas tracejadas venham facilitar para uma melhor leitura e
interpretação do desenho.
Corte rebatido
É consequência da rotação de detalhes situados oblíquos com relação à horizontal,
visando representar sem deformação os detalhes assim situados.
Corte parcial
Aplica-se este corte, quando deseja-se focalizar algum detalhe interno da peça
em estudo, que pela sua configuração não justifica a aplicação de nenhum dos
cortes anteriormente conceituados.
O corte parcial é finalizado por uma linha de ruptura
Omissão de corte
Elementos tais como: Pinos, rebites, chavetas, eixos, parafusos, esferas, nervuras, não
são representados hachurados nos cortes e seções, quando atingidos longitudinalmente
pela linha de corte
Seção
Diferenciando CORTE de SEÇÃO, através de definição, teríamos:
CORTE – é a representação gráfica da interseção de uma superfície (plano
secante) com o objeto em estudo, assim como da parte situada posterior a esta
interseção.
SEÇÃO – é a representação gráfica, tão-somente, da interseção de uma
superfície (plano secante) com o objeto em estudo.
As seções poderão ser representadas sobre a vista, com interrupção da vista,
ou rebatidas fora da vista, dependendo da situação.
Seção
Ruptura
As rupturas são aplicadas em peças de seção longitudinal longas e uniformes,
como eixos, chapas, tubos, etc., imaginando-se a peça partida e tendo sido
removida parte de seu comprimento, cortando-se porém a dimensão real do
seu comprimento.
O desenho das linhas de ruptura varia em função do material e da forma da
peça, como é mostrado abaixo.
Regras de corte
1. Elementos tais como: eixos, pinos, parafusos, porcas, dentes de engrenagem,
chavetas, rebites e nervuras, quando seus eixos longitudinais estiverem no plano de
corte, não serão cortados, portanto, não serão hachurados.
2. Nas vistas em corte não se deve colocar linhas tracejadas. As arestas invisíveis que
estão situadas além do plano de corte só devem ser representadas se forem
necessárias à compreensão da peça.
3. A disposição das vistas em corte deve seguir a mesma disposição das vistas
principais.
4. Em peças simples, nas quais seja óbvio a localização da posição do plano
de corte, pode ser dispensado o desenho da linha de corte
Regras de corte
Observações:
1. As hachuras deverão ser traçadas equidistantes, com linha fina, e sempre
formando 45° com a superfície da peça, e em uma mesma peça, ainda que em
cortes distintos (longitudinal e transversal), deverão ser traçadas
unidirecionalmente.

2. Nas vista em corte, convenciona-se não representar as linhas tracejadas dos


detalhes não atingidos pelo corte, salvo casos especiais em que tal
representação venha colaborar para uma melhor interpretação do desenho.
Regras de corte
Observações:
3.Havendo em um desenho, peças adjacentes e ou sobrepostas representadas
em corte, deve-se, ao hachurá-las, diferencia-las pela direção do hachurado,
pelo espaçamento entre as hachuras, ou ainda, em ultima hipótese, pela mudança
do ângulo do hachurado, sendo o mais indicado para tal, o ângulo de 30°.

4. Havendo uma área consideravelmente grande a ser hachurada, poder-se-á


simplificar o hachurado, efetuando apenas no contorno interno da vista.
SOLIDOS GEOMÉTRICOS
Os sólidos geométricos têm três dimensões: comprimento, largura e altura. Embora
existam infinitos sólidos geométricos, apenas alguns, que aprestam determinadas
propriedades, são estudados pela geometria.
Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies planas, temos os prismas, o
cubo e as pirâmides. Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies curvas,
temos o cilindro, o cone e a esfera, que são também chamados de sólidos de revolução.
PRISMAS
Os prismas são sólidos geométricos que fazem parte dos estudos de geometria
espacial, caracterizado bases poligonais congruentes e paralelas.
PIRÂMIDE
A pirâmide é um sólido geométrico de base poligonal que possui todos os vértices num
plano (plano da base). Sua altura corresponde a distância entre o vértice e sua base.
SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO
CILINDRO
É o sólido geométrico formado pela revolução de um retângulo em torno de um de seus
lados.
SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO
CONE
Cone é o sólido gerado pela revolução de um triângulo retângulo em torno de um de
seus catetos que se confunde com o eixo.
SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO
ESFERA
A esfera é um sólido geométrico obtido através da rotação do semicírculo em torno de
um eixo. É composto por uma superfície fechada na medida que todos os pontos estão
equidistantes do centro (O).
SÓLIDOS TRUNCADOS
Quando um sólido geométrico é cortado por um plano, resultam novas figuras
geométricas: os sólidos geométricos truncados.
SÓLIDOS VAZADOS
Os sólidos geométricos que apresentam partes ocas são chamados sólidos geométricos
vazados.
TERMOS TÉCNICOS
PERSPECTIVA
A fotografia mostra um objeto do mesmo modo como ele é visto pelo olho humano,
pois transmite a idéia de três dimensões: comprimento, largura e altura.
O desenho, para transmitir essa mesma idéia, precisa recorrer a um modo especial
de representação gráfica: a perspectiva. Ela representa graficamente as três dimensões
de um objeto em um único plano, de maneira a transmitir a idéia de profundidade
relevo.
PERSPECTIVA
Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a representação de um cubo
em três tipos diferentes de perspectiva:
PERSPECTIVA CAVALEIRA
É o sistema perspectivo obtido quando o feixe paralelo (cilíndrico) de projetantes é
oblíquo em relação ao quadro, sendo colocada paralelamente ao mesmo a face mais
importante do objeto.
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
Em quase todos os usos práticos do sistema isométrico não se considera a redução
que sofrem as linhas, marcando-se sobre os eixos seus comprimentos reais. Assim,
teremos uma figura com uma forma exatamente igual, mas um pouco maior.
Eixos isométricos
O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de três semi-retas
que têm o mesmo ponto de origem e formam entre si três ângulos de 120°. Essas
semiretas, assim dispostas, recebem o nome de eixos isométricos. Cada uma das semi-
retas é um eixo isométrico. Os eixos isométricos podem ser representados em posições
variadas, mas sempre formando, entre si, ângulos de 120°.
Eixos isométricos
Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica.
Eixos isométricos
Eixos isométricos
Perspectiva de superfície curva
A representação de uma circunferência em perspectiva isométrica é feita pelo
traçado aproximado da elipse isométrica de quatro centros.
Perspectiva de superfície curva
Recairá no traçado parcial perspectiva isométrica de circunferência
Perspectiva de superfície curva
Perspectiva cavaleira
A perspectiva cavaleira resulta da projeção oblíqua sobre um só plano estando
o objeto em estudo com uma face paralela ao plano de projeção.

● As três faces também são montadas sobre três eixos que partem de um
vértice comum;
● Uma das faces é representada de frente em VG;
● Uma das faces projetada paralelamente ao plano;
● As outras faces obliquas (inclinadas) sob um determinado ângulo.
Perspectiva cavaleira
A perspectiva cavaleira poderá ser desenhada com ângulo de 30°, 45º ou 60°,
sendo recomendável para minimizar deformações impostas por este tipo de
perspectiva, representar a face perspectivada com suas dimensões reduzidas a
2/3, 1/2 e 1/3 da dimensão real, respectivamente para os ângulos de 30°, 45° e
60°.
Perspectiva cavaleira
A Perspectiva isométrica é mais utilizada em 45° e deve-se representar sempre
que possível, a maior dimensão da peça, a face mais irregular ou a que
contenha detalhes circulares, paralela ao plano vertical, isto é, sem redução.
Referência
• Apostila telecurso 2000, desenho técnico
• Apostila, E-TEC Brasil, Desenho arquitetônico, Adriano Pinto Gomes
• Apostila, desenho de máquinas, prof. Frederico do Vale
• NBR 8402, NBR 10067, 10582

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