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Questões
ÍNDICE
PSICOLOGIA E SAÚDE HOSPITALAR.......................................................................... 3
QUESTÕES SEM RESOLUÇÃO......................................................................................3
GABARITO....................................................................................................................... 12
PSICOLOGIA E SAÚDE HOSPITALAR........................................................................ 14
QUESTÕES COM RESOLUÇÃO...................................................................................14
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PSICOLOGIA E SAÚDE HOSPITALAR
QUESTÕES SEM RESOLUÇÃO
1) A intervenção psicológica assume um papel significativo na abordagem de
situações de crise e de alta complexidade. Acerca da atuação do psicólogo
em problemas específicos que representem maiores impactos nos pacientes
e na saúde pública, assinale a alternativa correta.
a) A intervenção psicológica no tratamento da dependência química envolve
o treinamento de novas habilidades e estratégias cognitivas, com
participação passiva do paciente, que não pode ser responsabilizado.
b) A atuação do psicólogo no manejo do transtorno de estresse
pós-traumático restringe-se ao tratamento do quadro já estabelecido e à
manutenção do funcionamento e da qualidade de vida em longo prazo, já
que não é possível pensar em estratégias de prevenção do desenvolvimento
da doença após um evento traumático.
b) Ao tratar de situações de tentativa de suicídio, isto é, situações de crise do
paciente, o psicólogo deverá considerar os fatores envolvidos, avaliar o risco
de suicídio, realizar psicoterapia de apoio ao paciente e encaminhá-lo a
outros serviços de saúde, caso necessário. Não cabe ao psicólogo abordar e
orientar familiares ou amigos do paciente caso haja risco iminente de
suicídio.
c) A intervenção psicológica em caso de acidente de trabalho pode ter como
foco a reabilitação profissional. A condição de afastamento após um
acidente de trabalho associa-se a aspectos psicológicos, como, por exemplo,
a ruptura nos projetos de vida, a perda da identidade pessoal e profissional,
a quebra do cotidiano, a mudança nas relações familiares, o sentimento de
falha, o preconceito gerado por eventual acusação de simulação, entre
outros, por isso é importante o suporte psicológico para o diagnóstico na
área da saúde mental e para a eficácia do programa de reabilitação.
d) O papel do psicólogo na abordagem de situações de luto pode ser
essencial para as pessoas enlutadas após o diagnóstico de uma doença
grave ou a perda de um ente querido, por exemplo. Nesse contexto, uma
importante ferramenta para a intervenção psicológica são os cinco estágios
do luto, segundo o modelo de Kübler-Ross, que correspondem,
respectivamente, a: negação; raiva; depressão; barganha; e aceitação.
2) Os hospitais possuem características específicas que demandam do
profissional certa adaptação. Nesse contexto, a atividade que não é
abrangida pela atuação do psicólogo hospitalar é a atividade:
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Questões
a) assistencial.
b) de pesquisa.
c) de ensino.
d) de extensão.
e) de gestão dos serviços de psicologia.
3) Acerca das estratégias de enfrentamento coping, assinale a
alternativa correta.
a) Um processo que pode ser desencadeado frente a estressores é a
resiliência.
b) As estratégias de enfrentamento sempre devem ser positivas. Por
exemplo, um motorista que está ansioso no trânsito pode tanto fumar um
cigarro quanto fazer um treino respiratório.
c) Nem todo esforço para lidar com o estressor é uma resposta de coping.
d) A estratégia de enfrentamento do tipo centrado na emoção tem como
função reduzir as sensações emocionais ocasionadas pelas situações
estressoras presentes nas situações que não se pode mudar.
e) Os fatores de risco e de proteção podem ser considerados como variáveis
que interferem na resposta da pessoa a uma situação adversa, sendo que o
primeiro aumenta a probabilidade da resiliência.
4) Camila e Hugo comemoraram muito a notícia da gravidez de seu primeiro
filho, mas a alegria foi interrompida quando Camila sofreu uma perda
gestacional súbita em torno do quarto mês de gestação.
Nessa situação, uma intervenção psicológica em crise:
I. empregará a escuta ativa e a validação dos sentimentos de dor pela perda;
II. informará sobre as reações emocionais esperadas, como o luto e a
frustração;
III. ajudará o casal a distrair sua dor pela perda, evitando comunicações
sobre o ocorrido.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I;
b) III;
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c) I e II;
d) I e III;
e) II e III.
5) Na medicina paliativa, cresce a importância do trabalho do psicólogo junto a
pacientes terminais. Do ponto de vista psicológico, o ponto central do
trabalho deve ser:
a) eliminar os conflitos emocionais do paciente, particularmente os
relacionados aos seus entes queridos.
b) seguir os protocolos de atendimento fundamentados na literatura da
área, particularmente os que promovem a espiritualidade.
c) adotar uma “empatia técnica”, que protege o psicólogo do sofrimento, mas
aparenta interesse pelo paciente.
d) manter a autoestima e a estabilidade do paciente com o conjunto peculiar
de mecanismos de enfrentamento usados por ele no passado.
e) cuidar da saúde mental da equipe de atendimento, de modo a assegurar
que sejam tomadas as melhores decisões quanto às intervenções a adotar.
6) Em relação ao tratamento de pacientes terminais, analise as afirmativas a
seguir:
I. Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe
multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e
seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da
prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação
impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais,
psicológicos e espirituais.
II. O sofrimento do paciente terminal, bem como o das pessoas que o
cercam, abrange os aspectos biopsicossociais. Esse paciente necessita e é
capaz de compreender que sua vida ainda não acabou na ocasião da notícia,
ele ainda terá planos a realizar.
III. Numa equipe multidisciplinar, o psicólogo poderá atuar como mediador
tanto nas relações entre os profissionais da equipe, quanto nas relações da
equipe com os pacientes – relações estas que nem sempre serão
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harmoniosas num primeiro momento, dada toda a carga emocional
presente na revelação de um diagnóstico trágico. A presença desse
profissional poderá ser decisiva na resolução de conflitos existenciais que,
possivelmente, eclodirão nessa situação de terminalidade imposta pela
doença.
Assinale:
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
7) Em relação às fases do luto, é correto afirmar que a terceira fase, segundo
Kübler-Ross, é a fase da:
a) raiva.
b) barganha.
c) depressão.
d) negação.
8) Diante de uma pessoa em internação hospitalar, a(o) psicóloga(o) deverá
estar atenta(o) a algumas situações. A esse respeito, assinale a alternativa
correta.
a) Só possibilitar a escuta clínica se conseguir um local que resguarde o sigilo
do atendimento.
b) Não disponibilizar tempo e atenção aos impactos emocionais na família da
pessoa internada, decorrentes dessa situação, uma vez que sua atenção só
pode ser dispensada à pessoa acamada.
c) Pessoas internadas podem vivenciar esse processo de uma forma
desadaptativa, necessitando de intervenções na reorganização de rotina, no
manejo ambiental e no seu próprio reconhecimento como ser
biopsicossocial.
d) Em situação de adoecimento em que não há o prognóstico de cura, não é
previsto que a(o) psicóloga(o) que atende a pessoa hospitalizada proponha
intervenções breves e pontuais.
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e) Hoje em dia, não existem mais situações em que uma pessoa
hospitalizada apresenta um comportamento de negação da doença, pois os
meios de buscar informações estão ao alcance de todos.
9) Chiattone (in: ANGEROMI-CAMON, 2003), ao abordar a hospitalização de
crianças, alerta que existem vários fatores inerentes à hospitalização e várias
consequências nocivas dessa medida que contribuem para o aparecimento
de problemas emocionais graves e, ainda, diversas outras iatrogenias, entre
as quais a mais importante delas se refere às infecções hospitalares. No
entanto, o autor aponta que o maior malefício inerente ao processo de
hospitalização se refere a outro aspecto, assumido e generalizado nas
enfermarias pediátricas. Assim, assinale a opção que apresenta esse
aspecto.
a) Separação da mãe.
b) Idade da criança.
c) Desmame agressivo.
d) Interrupção da escolaridade.
e) Medo do desconhecido.
10)Com relação às tarefas do psicólogo hospitalar, de acordo com Romano
(1999), assinale a opção correta.
a) Quanto à atenção ao doente, o psicólogo pode atuar de forma direta, por
meio de interconsulta, detectando fatores iatrogênicos no funcionamento
dos serviços hospitalares.
b) As relações do paciente com grupos (familiar, equipe multiprofissional e
grupos de outros pacientes) são de interesse secundário para o psicólogo
hospitalar.
c) Existem três níveis essenciais para a atuação do psicólogo em hospitais: o
psicodiagnóstico, o psicoterapêutico e o psicoprofilático.
d) O psicólogo hospitalar deve atuar em acordo com as tarefas maiores do
hospital, que se equivalem às da sua profissão: a assistência ao paciente e
seus familiares, responsabilizar-se pelo ensino e desenvolver pesquisas.
e) O que define um psicólogo hospitalar é a atuação clinica segundo uma
linha teórica específica dentro do ambiente hospitalar.
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11)De acordo com A. Simonetti, para o melhor exercício de suas funções no
contexto hospitalar, o psicólogo deseja que o paciente fale, de modo a
simbolizar seu sofrimento.
Tendo isso em vista, é correto afirmar que, na visão do autor, ao conversar
com o paciente, o psicólogo deve:
a) Selecionar temas de conversa que desviem a atenção do paciente da
doença e do sofrimento.
b) estimular o paciente a olhar para o lado positivo da vida, caso se mostre
deprimido, visando à promoção da saúde.
c) considerar o enfrentamento realista da doença como o objetivo de sua
atuação, e não sua condição.
d) evitar silêncios prolongados, tomando a iniciativa da fala quando o
paciente se cala, a fim de evitar o aumento da ansiedade.
e) dissolver as estratégias defensivas que identifiquem no discurso do
paciente, em particular a negação.
12)Segundo Ricardo Sebastiani (em Angerami Camon, 2014), no Brasil, a
psicologia da saúde foi denominada “psicologia hospitalar” devido:
a) à força econômica e política de grandes grupos e instituições hospitalares
no país a partir da década de 1950.
b) à hierarquização do atendimento à saúde que dá prioridade ao modelo
médico em detrimento do psicológico e assistencial.
c) às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), que vê o hospital como
porta de entrada para o atendimento em saúde pública.
d) a um modelo em parte importado dos Estados Unidos, que tem o hospital
como símbolo máximo de atendimento à saúde.
e) à vocação sanitarista do país decorrente do grande número de epidemias
que o assolaram até a década de 1930.
13)A atuação do profissional de psicologia no ambiente hospitalar é marcada
por inúmeras diferenças em comparação ao atendimento no consultório; na
instituição hospitalar, seu trabalho estará baseado nas regras e nos valores
da mesma, além de estar inserido em uma equipe de saúde, devendo,
portanto, redefinir seus limites no espaço institucional, e também terá de
adaptar suas condutas à dinâmica mais acelerada e aos acontecimentos
inesperados do contexto hospitalar, mantendo a flexibilidade na atuação.
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Sobre o trabalho do psicólogo no ambiente hospitalar, assinale a
alternativa CORRETA.
a) O trabalho do psicólogo na atenção hospitalar impõe a necessidade de
sistematização dos processos de trabalho, com vistas priorizar o papel do
psicólogo na área.
b) Um dos primeiros passos para a estruturação de um serviço de psicologia
no hospital é a realização de um diagnóstico institucional.
c) As prioridades de atuação serão estabelecidas pela equipe médica e suas
especificações deverão constar do diagnóstico elaborado pelo psicólogo.
d) A utilização de protocolos no âmbito hospitalar, essencial para a atuação
da equipe médica e de enfermagem, não é uma diretriz na atuação do
psicólogo.
e) A sistematização prévia de técnicas psicológicas, desde avaliações
preparatórias até intervenções clínicas, ocasiona na rigidez e padronização
de processos individuais.
14)Qual é o objetivo da Psicologia no âmbito hospitalar?
a) Favorecer a elaboração simbólica do adoecimento do paciente.
b) Oferecer suporte emocional aos familiares do paciente, bem como à
equipe de enfermagem.
c) Capacitar a equipe hospitalar quanto ao emprego de estratégias para
melhorar a aceitação do paciente quanto às intervenções.
d) Atuar nos casos de saúde mental e intervir na crise emocional.
e) A prática clínica psicológica em um contexto hospitalar é dirigida ao
processo curativo e adaptativo.
15)Quando o psicólogo é chamado para avaliar a demanda de um caso por
solicitação de um membro da equipe multiprofissional, essa é uma situação
de:
a) interconsulta.
b) rotina.
c) consultoria de ligação.
d) assistência à gestão.
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16)Em situações de crise, podem surgir inúmeros conflitos no ambiente
assistencial. Os conflitos da profissão de psicólogo podem ser gerados por
angústias frente à necessidade de tomar uma posição ou fazer uma escolha
diante de um caso desafiador, um dilema ético ou um problema em sua
relação com a instituição. Esse tipo de conflito é definido como:
a) intrapessoal.
b) interpessoal.
c) intergrupal.
d) interorganizacional.
17)Leia o caso a seguir.
A. é um menino de 7 anos que faz tratamento para leucemia. Ele se interna
com frequência para tratamento e tem muita dificuldade em ficar longe dos
pais. Seus pais o acompanham desde a primeira internação e sempre dão a
ele um brinquedo como forma de compensar o sofrimento vivenciado.
Qual o mecanismo de enfrentamento utilizado por A. diante do adoecimento
e da hospitalização?
a) Ganho secundário.
b) Esperança.
c) Religiosidade.
d) Negação.
18)O psicólogo, ao analisar para fins de prognóstico e intervenção nas
condições de luto em uma família, deve:
a) criar estratégias para a emergência de crises de raiva e culpa que, muitas
vezes, acometem os familiares do morto, impedindo que eles expressem
esses sentimentos negativos.
b) oferecer suporte afetivo aos integrantes da família enlutada, visando à
minimização do sofrimento e validando a expressão dos sentimentos
decorrentes da perda.
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c) identificar os vínculos estabelecidos antes do processo de enlutamento, no
sentido de incentivar a família enlutada a voltar-se para atividades que a
façam superar e esquecer a perda.
d) ter conhecimento das fases do processo de luto, para poder lidar de uma
forma produtiva com os recursos disponíveis, incentivando o uso das
defesas de cada integrante do grupo familiar.
19)Leia o caso a seguir.
Uma menina de seis anos de idade hospitalizada sofre de um câncer
avançado sem possibilidade de cura e desconhece seu prognóstico. Os pais,
em sofrimento intenso, não sabem como se comportar com a filha
internada, nem o que fazer em relação ao aniversário da criança, que
acontecerá nos próximos dias.
Considerando que o atendimento psicológico voltado às crianças
hospitalizadas assume características próprias, no caso apresentado, o
psicólogo deverá:
a) utilizar brincadeiras para distrair a criança, mantendo a escolha dos pais
em não revelar o prognóstico da doença.
b) respeitar os desejos dos pais, acima dos desejos da criança, concordando
com as condutas que eles acharem melhor.
c) utilizar brincadeiras, jogos e desenhos com a criança, facilitando a
expressão dos sentimentos e emoções.
d) explicar exames, condutas agressivas e prognóstico desfavorável para a
família, excluindo a criança desse processo devido à sua incapacidade
cognitiva de compreensão.
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GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C D A C D D B C A D
11 12 13 14 15 16 17 18 19
C D B A A A A B C
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PSICOLOGIA E SAÚDE HOSPITALAR
QUESTÕES COM RESOLUÇÃO
1) A intervenção psicológica assume um papel significativo na abordagem de
situações de crise e de alta complexidade. Acerca da atuação do psicólogo
em problemas específicos que representem maiores impactos nos pacientes
e na saúde pública, assinale a alternativa correta.
a) A intervenção psicológica no tratamento da dependência química envolve
o treinamento de novas habilidades e estratégias cognitivas, com
participação passiva do paciente, que não pode ser responsabilizado.
b) A atuação do psicólogo no manejo do transtorno de estresse
pós-traumático restringe-se ao tratamento do quadro já estabelecido e à
manutenção do funcionamento e da qualidade de vida em longo prazo, já
que não é possível pensar em estratégias de prevenção do desenvolvimento
da doença após um evento traumático.
b) Ao tratar de situações de tentativa de suicídio, isto é, situações de crise do
paciente, o psicólogo deverá considerar os fatores envolvidos, avaliar o risco
de suicídio, realizar psicoterapia de apoio ao paciente e encaminhá-lo a
outros serviços de saúde, caso necessário. Não cabe ao psicólogo abordar e
orientar familiares ou amigos do paciente caso haja risco iminente de
suicídio.
c) A intervenção psicológica em caso de acidente de trabalho pode ter como
foco a reabilitação profissional. A condição de afastamento após um
acidente de trabalho associa-se a aspectos psicológicos, como, por exemplo,
a ruptura nos projetos de vida, a perda da identidade pessoal e profissional,
a quebra do cotidiano, a mudança nas relações familiares, o sentimento de
falha, o preconceito gerado por eventual acusação de simulação, entre
outros, por isso é importante o suporte psicológico para o diagnóstico na
área da saúde mental e para a eficácia do programa de reabilitação.
d) O papel do psicólogo na abordagem de situações de luto pode ser
essencial para as pessoas enlutadas após o diagnóstico de uma doença
grave ou a perda de um ente querido, por exemplo. Nesse contexto, uma
importante ferramenta para a intervenção psicológica são os cinco estágios
do luto, segundo o modelo de Kübler-Ross, que correspondem,
respectivamente, a: negação; raiva; depressão; barganha; e aceitação.
Resposta: Letra C
Comentário:
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Questão precisa de conhecimento a respeito da atuação do profissional de
psicologia quanto a intervenção em de situações de crise e de alta
complexidade, bem como possíveis consideração quanto as abordagens nos
casos e suas especificidades.
A) ERRADO. Inicia corretamente ao abordara intervenção no que diz respeito a
dependência química e as ferramentas de habilidades e cognitivas, porém a
participação do paciente é preciso ser ativa e colaborativa, visto ser um trabalho
conjunto profissional-paciente para que haja resultados e efetivação quanto ao
almejado com a demanda.
B)ERRADO. Sim podemos enfatizar que o psicólogo também atua com demanda
de estresse pós-traumático, porém não se restringe ao tratamento do quadro já
estabelecido, pois é um processo que precisa ser visto de forma ampla o
cuidado e as intervenções e não de forma restrita ou limita quanto as
possibilidades de intervenção.
C)CERTO. Alternativa bem completa e corretíssima acerca da intervenção quanto
a acidente de trabalho vendo a execução de reabilitação profissional, levando
em consideração a saúde mental, aspectos psicológicos e percebendo de
maneira ampla as necessidades do trabalho frente a vivência no ambiente de
trabalho e as vulnerabilidades. Analisamos também a reflexo do comentário no
quadro abaixo situado no artigo de Canal e Cruz (2013):
Entre os principais aspectos psicológicos associados à condição de afastamento, os
autores citam ruptura nos projetos de vida, perda da identidade pessoal e
profissional, dificuldade de recolocação no mercado de trabalho, recolocação em
atividades de menor prestígio social e menos qualificadas, quebra do cotidiano,
mudanças nas relações familiares, e sentimentos de falha, de inferioridade e de
inutilidade, além do preconceito gerado pela acusação de simulação. Dessa forma,
a intervenção psicológica é necessária não somente em casos de diagnósticos na
área de saúde mental. O suporte psicológico para trabalhadores em condição de
afastamento se mostra importante para a eficácia dos programas de reabilitação
profissional em geral.
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D) ERRADO. Outra demanda complexa e de intervenção é sobre suicídio, é
relevante compreende fatores de riscos e rede de apoio, realizando os devidos
encaminhamentos e cabe como também é dever do psicólogo abordar e
orientar familiares ou amigos do paciente caso haja risco iminente de suicídio,
diferente do que coloca a alternativa como ausentando-se do papel de prestar
essa abordagem junto a família.
E)ERRADO. No que se refere ao o modelo de Kübler-Ros a respeito do luto,
temos na alternativa respectivamente a sequência a: negação; raiva; depressão;
barganha; e aceitação como coloca a alternativa, vemos o erro ao trocar a ordem
como posta pela autora que deve ser da seguinte forma: negação; raiva;
barganha; depressão; e aceitação, assim primeiro é a barganha e depois a
depressão.
2) Os hospitais possuem características específicas que demandam do
profissional certa adaptação. Nesse contexto, a atividade que não é
abrangida pela atuação do psicólogo hospitalar é a atividade:
a) assistencial.
b) de pesquisa.
c) de ensino.
d) de extensão.
e) de gestão dos serviços de psicologia.
Resposta: Letra D
Comentário:
No contexto hospitalar, as atividades de extensão geralmente referem-se a
programas ou projetos que visam estender os serviços e conhecimentos
especializados da instituição para além de seus limites físicos, beneficiando a
comunidade mais ampla. Embora os psicólogos hospitalares possam se
envolver em atividades que impactam a comunidade, como programas de
educação em saúde ou apoio a grupos específicos fora do hospital, a
expressão "atividade de extensão" não é comumente utilizada para
descrever as funções primárias do psicólogo dentro do ambiente hospitalar.
As funções principais do psicólogo hospitalar incluem:
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Assistencial: Oferecendo suporte psicológico a pacientes e suas famílias,
ajudando a lidar com o impacto emocional de doenças e tratamentos.
De pesquisa: Desenvolvendo e participando de pesquisas para melhorar a
compreensão dos aspectos psicológicos da doença, do tratamento e da
recuperação.
De ensino: Instruindo outros profissionais de saúde sobre os aspectos
psicológicos da assistência ao paciente, bem como treinando estagiários e
novos psicólogos.
De gestão dos serviços de psicologia: Coordenando e gerenciando a
prestação de serviços psicológicos dentro do hospital, incluindo
planejamento, avaliação e melhoria da qualidade dos serviços.
3) Acerca das estratégias de enfrentamento coping, assinale a
alternativa correta.
a) Um processo que pode ser desencadeado frente a estressores é a
resiliência.
b) As estratégias de enfrentamento sempre devem ser positivas. Por
exemplo, um motorista que está ansioso no trânsito pode tanto fumar um
cigarro quanto fazer um treino respiratório.
c) Nem todo esforço para lidar com o estressor é uma resposta de coping.
d) A estratégia de enfrentamento do tipo centrado na emoção tem como
função reduzir as sensações emocionais ocasionadas pelas situações
estressoras presentes nas situações que não se pode mudar.
e) Os fatores de risco e de proteção podem ser considerados como variáveis
que interferem na resposta da pessoa a uma situação adversa, sendo que o
primeiro aumenta a probabilidade da resiliência.
Resposta: Letra A
Comentário:
A resiliência é um conceito importante no estudo do coping, que se refere à
capacidade de uma pessoa se adaptar, recuperar ou crescer frente a
adversidades ou estressores. Enquanto o coping envolve estratégias e
processos específicos utilizados por indivíduos para lidar com estressores
internos ou externos, a resiliência é mais amplamente vista como uma
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qualidade ou resultado desse processo de enfrentamento, refletindo a
capacidade de uma pessoa para manter ou recuperar seu equilíbrio
psicológico sob pressão.
4) Camila e Hugo comemoraram muito a notícia da gravidez de seu primeiro
filho, mas a alegria foi interrompida quando Camila sofreu uma perda
gestacional súbita em torno do quarto mês de gestação.
Nessa situação, uma intervenção psicológica em crise:
I. empregará a escuta ativa e a validação dos sentimentos de dor pela perda;
II. informará sobre as reações emocionais esperadas, como o luto e a
frustração;
III. ajudará o casal a distrair sua dor pela perda, evitando comunicações
sobre o ocorrido.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I;
b) III;
c) I e II;
d) I e III;
e) II e III.
Resposta: Letra C
Comentário:
Em situações de perda gestacional, uma intervenção psicológica eficaz se
concentra em fornecer suporte emocional adequado e ajudar no processo
de luto. Isso inclui:
I. Empregar a escuta ativa e a validação dos sentimentos de dor pela perda: É
fundamental para criar um ambiente de suporte e compreensão, permitindo
que os indivíduos expressem livremente seus sentimentos e emoções
relacionados à perda. Validar esses sentimentos ajuda a normalizar a
experiência do luto e promove a cura emocional.
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II. Informar sobre as reações emocionais esperadas, como o luto e a
frustração: Fornecer informações sobre as reações emocionais comuns após
uma perda pode ajudar o casal a entender que o que estão passando é uma
parte normal do processo de luto. Isso pode aliviar qualquer sensação de
isolamento ou anormalidade que possam estar experimentando.
III. Ajudará o casal a distrair sua dor pela perda, evitando comunicações
sobre o ocorrido: Esta abordagem é considerada desadaptativa e pode ser
prejudicial ao processo de luto. Evitar a comunicação sobre a perda e tentar
distrair-se dela não permite que os indivíduos processem adequadamente
seus sentimentos, podendo levar a problemas emocionais mais profundos
no futuro. Portanto, a afirmação III é incorreta e não é uma prática
recomendada em intervenções psicológicas de crise.
5) Na medicina paliativa, cresce a importância do trabalho do psicólogo junto a
pacientes terminais. Do ponto de vista psicológico, o ponto central do
trabalho deve ser:
a) eliminar os conflitos emocionais do paciente, particularmente os
relacionados aos seus entes queridos.
b) seguir os protocolos de atendimento fundamentados na literatura da
área, particularmente os que promovem a espiritualidade.
c) adotar uma “empatia técnica”, que protege o psicólogo do sofrimento, mas
aparenta interesse pelo paciente.
d) manter a autoestima e a estabilidade do paciente com o conjunto peculiar
de mecanismos de enfrentamento usados por ele no passado.
e) cuidar da saúde mental da equipe de atendimento, de modo a assegurar
que sejam tomadas as melhores decisões quanto às intervenções a adotar.
Resposta: Letra D
Comentário:
Na medicina paliativa, o objetivo principal não é curar, mas sim oferecer a
melhor qualidade de vida possível para pacientes terminais e seus
familiares. Isso inclui o alívio de sintomas físicos, bem como suporte
emocional, social e espiritual. Do ponto de vista psicológico, é crucial
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reconhecer e validar os mecanismos de enfrentamento que o paciente já
utilizou ao longo de sua vida. Estes mecanismos podem ser muito pessoais e
variar significativamente entre indivíduos, incluindo formas de expressão
emocional, crenças espirituais, ou atividades que trazem conforto e
significado.
6) Em relação ao tratamento de pacientes terminais, analise as afirmativas a
seguir:
I. Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe
multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e
seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da
prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação
impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais,
psicológicos e espirituais.
II. O sofrimento do paciente terminal, bem como o das pessoas que o
cercam, abrange os aspectos biopsicossociais. Esse paciente necessita e é
capaz de compreender que sua vida ainda não acabou na ocasião da notícia,
ele ainda terá planos a realizar.
III. Numa equipe multidisciplinar, o psicólogo poderá atuar como mediador
tanto nas relações entre os profissionais da equipe, quanto nas relações da
equipe com os pacientes – relações estas que nem sempre serão
harmoniosas num primeiro momento, dada toda a carga emocional
presente na revelação de um diagnóstico trágico. A presença desse
profissional poderá ser decisiva na resolução de conflitos existenciais que,
possivelmente, eclodirão nessa situação de terminalidade imposta pela
doença.
Assinale:
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Resposta: Letra D
Comentário:
Cada uma das afirmativas toca em aspectos fundamentais dos cuidados
paliativos e do tratamento de pacientes terminais, destacando a abordagem
holística e multidisciplinar necessária para atender a complexidade dessas
situações:
I. Descreve acertadamente os Cuidados Paliativos como uma abordagem
multidisciplinar focada na melhoria da qualidade de vida de pacientes e
familiares enfrentando doenças ameaçadoras à vida. Esta definição abrange
a importância da prevenção e alívio do sofrimento, através de uma avaliação
cuidadosa e tratamento de sintomas de diversas naturezas - físicos, sociais,
psicológicos e espirituais.
II. Reconhece o sofrimento multidimensional do paciente terminal e a
importância de manter a esperança e a continuidade dos planos, mesmo
diante de um diagnóstico terminal. Esta afirmativa sublinha o aspecto
biopsicossocial do sofrimento e a capacidade do paciente de ainda encontrar
significado e propósito na vida, apesar da proximidade da morte.
III. Destaca o papel vital do psicólogo dentro da equipe multidisciplinar de
cuidados paliativos, não apenas no suporte direto ao paciente e familiares,
mas também como mediador nas complexas dinâmicas de relacionamento
entre membros da equipe de cuidados e entre a equipe e o
paciente/familiares. Esta função é crucial para manejar as tensões e conflitos
que podem surgir em contextos de cuidado terminal, onde as emoções
estão intensificadas.
Todas essas afirmativas juntas formam uma visão abrangente e integrada
dos cuidados paliativos, refletindo a complexidade e a necessidade de uma
abordagem sensível, empática e multidisciplinar no tratamento de pacientes
terminais. Assim, todas estão corretas.
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Questões
7) Em relação às fases do luto, é correto afirmar que a terceira fase, segundo
Kübler-Ross, é a fase da:
a) raiva.
b) barganha.
c) depressão.
d) negação.
Resposta: Letra B
Comentário:
Segundo o modelo de Kübler-Ross, as fases do luto são:
Negação: A pessoa se recusa a acreditar na perda ou no diagnóstico grave,
usando isso como mecanismo de defesa inicial.
Raiva: Quando a negação não pode mais ser sustentada, a dor emocional
emerge, frequentemente expressa através da raiva, que pode ser
direcionada a si mesmo, aos outros, a uma entidade superior ou à situação
em geral.
Barganha: Nesta fase, a pessoa tenta negociar com uma entidade superior
ou consigo mesma, buscando uma maneira de evitar a perda ou diminuir o
sofrimento, prometendo mudanças de comportamento ou fazendo
concessões em troca de mais tempo ou alívio da dor.
Depressão: O indivíduo começa a enfrentar a extensão da perda, levando a
sentimentos de tristeza profunda, desesperança e desespero.
Aceitação: Finalmente, a pessoa começa a aceitar a realidade da perda, o
que não significa estar feliz ou bem com o que aconteceu, mas sim
reconhecer a realidade da situação e começar a se ajustar a ela.
Assim, a fase da barganha é identificada como a terceira etapa no modelo de
Kübler-Ross para as fases do luto.
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Questões
8) Diante de uma pessoa em internação hospitalar, a(o) psicóloga(o) deverá
estar atenta(o) a algumas situações. A esse respeito, assinale a alternativa
correta.
a) Só possibilitar a escuta clínica se conseguir um local que resguarde o sigilo
do atendimento.
b) Não disponibilizar tempo e atenção aos impactos emocionais na família da
pessoa internada, decorrentes dessa situação, uma vez que sua atenção só
pode ser dispensada à pessoa acamada.
c) Pessoas internadas podem vivenciar esse processo de uma forma
desadaptativa, necessitando de intervenções na reorganização de rotina, no
manejo ambiental e no seu próprio reconhecimento como ser
biopsicossocial.
d) Em situação de adoecimento em que não há o prognóstico de cura, não é
previsto que a(o) psicóloga(o) que atende a pessoa hospitalizada proponha
intervenções breves e pontuais.
e) Hoje em dia, não existem mais situações em que uma pessoa
hospitalizada apresenta um comportamento de negação da doença, pois os
meios de buscar informações estão ao alcance de todos.
Resposta: Letra C
Comentário:
A letra c destaca a importância de considerar as necessidades
biopsicossociais dos pacientes internados, que podem experimentar o
processo de internação de maneira desadaptativa. Isso significa que eles
podem ter dificuldades em se ajustar à nova rotina hospitalar, enfrentar
desafios ambientais específicos do hospital, e lutar com a mudança em sua
autopercepção como indivíduos enfrentando desafios de saúde.
Intervenções que focam na reorganização da rotina, manejo ambiental, e no
reconhecimento das necessidades biopsicossociais do paciente são
essenciais para apoiar a adaptação e o bem-estar durante a internação.
9) Chiattone (in: ANGEROMI-CAMON, 2003), ao abordar a hospitalização de
crianças, alerta que existem vários fatores inerentes à hospitalização e várias
consequências nocivas dessa medida que contribuem para o aparecimento
de problemas emocionais graves e, ainda, diversas outras iatrogenias, entre
as quais a mais importante delas se refere às infecções hospitalares. No
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Questões
entanto, o autor aponta que o maior malefício inerente ao processo de
hospitalização se refere a outro aspecto, assumido e generalizado nas
enfermarias pediátricas. Assim, assinale a opção que apresenta esse
aspecto.
a) Separação da mãe.
b) Idade da criança.
c) Desmame agressivo.
d) Interrupção da escolaridade.
e) Medo do desconhecido.
Resposta: Letra A
Comentário:
Chiattone destaca a separação da mãe (ou dos cuidadores principais) como
um dos maiores malefícios inerentes ao processo de hospitalização em
crianças. Esta separação pode ter um impacto emocional significativo,
contribuindo para o aparecimento de problemas emocionais graves. As
crianças, especialmente as mais jovens, podem ter dificuldade em
compreender a situação e sentir-se inseguras e ansiosas longe de seus
principais cuidadores. Essa separação pode interferir no seu bem-estar
emocional e no seu processo de recuperação, além de potencialmente levar
a traumas relacionados à hospitalização. Reconhecer e mitigar esse impacto,
quando possível, é crucial no cuidado pediátrico, através de práticas como a
presença dos pais durante a internação e a implementação de políticas
hospitalares que favoreçam essa proximidade.
10)Com relação às tarefas do psicólogo hospitalar, de acordo com Romano
(1999), assinale a opção correta.
a) Quanto à atenção ao doente, o psicólogo pode atuar de forma direta, por
meio de interconsulta, detectando fatores iatrogênicos no funcionamento
dos serviços hospitalares.
b) As relações do paciente com grupos (familiar, equipe multiprofissional e
grupos de outros pacientes) são de interesse secundário para o psicólogo
hospitalar.
c) Existem três níveis essenciais para a atuação do psicólogo em hospitais: o
psicodiagnóstico, o psicoterapêutico e o psicoprofilático.
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d) O psicólogo hospitalar deve atuar em acordo com as tarefas maiores do
hospital, que se equivalem às da sua profissão: a assistência ao paciente e
seus familiares, responsabilizar-se pelo ensino e desenvolver pesquisas.
e) O que define um psicólogo hospitalar é a atuação clinica segundo uma
linha teórica específica dentro do ambiente hospitalar.
Resposta: Letra D
Comentário:
De acordo com Romano (1999), a atuação do psicólogo hospitalar deve estar
alinhada às principais funções do hospital, que incluem:
● A assistência ao paciente e seus familiares: Isso implica oferecer suporte
emocional, ajudar na adaptação à hospitalização e ao tratamento, e
auxiliar no manejo de questões psicológicas que emergem no contexto
da doença e do tratamento.
● Responsabilizar-se pelo ensino: Isso pode incluir a formação e
supervisão de estudantes de psicologia em estágio hospitalar, bem como
o treinamento de outros profissionais de saúde em aspectos psicológicos
do cuidado ao paciente.
● Desenvolver pesquisas: O psicólogo hospitalar pode investigar questões
relacionadas à saúde mental no contexto hospitalar, a eficácia de
intervenções psicológicas específicas, e outros temas relevantes para
melhorar a qualidade do cuidado e dos resultados para pacientes e
familiares.
11)De acordo com A. Simonetti, para o melhor exercício de suas funções no
contexto hospitalar, o psicólogo deseja que o paciente fale, de modo a
simbolizar seu sofrimento.
Tendo isso em vista, é correto afirmar que, na visão do autor, ao conversar
com o paciente, o psicólogo deve:
a) Selecionar temas de conversa que desviem a atenção do paciente da
doença e do sofrimento.
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b) estimular o paciente a olhar para o lado positivo da vida, caso se mostre
deprimido, visando à promoção da saúde.
c) considerar o enfrentamento realista da doença como o objetivo de sua
atuação, e não sua condição.
d) evitar silêncios prolongados, tomando a iniciativa da fala quando o
paciente se cala, a fim de evitar o aumento da ansiedade.
e) dissolver as estratégias defensivas que identifiquem no discurso do
paciente, em particular a negação.
Resposta: Letra C
Comentário:
De acordo com A. Simonetti, a abordagem psicológica no contexto hospitalar
deve facilitar que o paciente fale sobre seu sofrimento, a fim de simbolizá-lo.
Isso implica ajudar o paciente a enfrentar sua situação de maneira realista,
reconhecendo tanto os aspectos emocionais quanto práticos da doença e do
tratamento. O objetivo dessa atuação é permitir que o paciente integre a
experiência da doença em sua vida de uma maneira que faça sentido para
ele, sem necessariamente focar na condição de doença em si, mas no
processo de enfrentamento.
a) Selecionar temas de conversa que desviem a atenção do paciente da
doença e do sofrimento pode ser útil em alguns contextos, mas não atende
ao objetivo principal de simbolizar o sofrimento e enfrentar a realidade da
doença.
b) Estimular o paciente a olhar para o lado positivo da vida pode ser
benéfico, mas é importante também validar os sentimentos negativos e
permitir que o paciente expresse seu sofrimento, não apenas focar no
positivo.
d) Evitar silêncios prolongados pode ser uma estratégia para manter a
conversa fluindo, mas os silêncios também podem ser terapêuticos e
permitir ao paciente um espaço para refletir e processar seus sentimentos.
e) Dissolver as estratégias defensivas, como a negação, é uma parte
importante do trabalho terapêutico. No entanto, é crucial abordar essas
defesas de maneira sensível e apoiadora, reconhecendo que elas podem
servir como mecanismos de coping importantes em certos estágios do
enfrentamento da doença.
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12)Segundo Ricardo Sebastiani (em Angerami Camon, 2014), no Brasil, a
psicologia da saúde foi denominada “psicologia hospitalar” devido:
a) à força econômica e política de grandes grupos e instituições hospitalares
no país a partir da década de 1950.
b) à hierarquização do atendimento à saúde que dá prioridade ao modelo
médico em detrimento do psicológico e assistencial.
c) às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), que vê o hospital como
porta de entrada para o atendimento em saúde pública.
d) a um modelo em parte importado dos Estados Unidos, que tem o hospital
como símbolo máximo de atendimento à saúde.
e) à vocação sanitarista do país decorrente do grande número de epidemias
que o assolaram até a década de 1930.
Resposta: Letra D
Comentário:
Ricardo Sebastiani observa que, no Brasil, a denominação "psicologia
hospitalar" em vez de "psicologia da saúde" ocorre, em parte, devido a um
modelo em parte importado dos Estados Unidos, onde o hospital é visto
como um símbolo máximo de atendimento à saúde. Essa perspectiva reflete
a importância e a centralidade dos hospitais no sistema de saúde e na
prestação de cuidados médicos, influenciando a maneira como diferentes
profissões de saúde, incluindo a psicologia, se organizam e são percebidas
dentro desse contexto.
13)A atuação do profissional de psicologia no ambiente hospitalar é marcada
por inúmeras diferenças em comparação ao atendimento no consultório; na
instituição hospitalar, seu trabalho estará baseado nas regras e nos valores
da mesma, além de estar inserido em uma equipe de saúde, devendo,
portanto, redefinir seus limites no espaço institucional, e também terá de
adaptar suas condutas à dinâmica mais acelerada e aos acontecimentos
inesperados do contexto hospitalar, mantendo a flexibilidade na atuação.
Sobre o trabalho do psicólogo no ambiente hospitalar, assinale a
alternativa CORRETA.
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Questões
a) O trabalho do psicólogo na atenção hospitalar impõe a necessidade de
sistematização dos processos de trabalho, com vistas priorizar o papel do
psicólogo na área.
b) Um dos primeiros passos para a estruturação de um serviço de psicologia
no hospital é a realização de um diagnóstico institucional.
c) As prioridades de atuação serão estabelecidas pela equipe médica e suas
especificações deverão constar do diagnóstico elaborado pelo psicólogo.
d) A utilização de protocolos no âmbito hospitalar, essencial para a atuação
da equipe médica e de enfermagem, não é uma diretriz na atuação do
psicólogo.
e) A sistematização prévia de técnicas psicológicas, desde avaliações
preparatórias até intervenções clínicas, ocasiona na rigidez e padronização
de processos individuais.
Resposta: Letra B
Comentário:
A realização de um diagnóstico institucional permite ao psicólogo
compreender melhor o contexto em que irá atuar, identificando as
necessidades específicas dos pacientes, da equipe e da instituição como um
todo. Esse entendimento é fundamental para que o psicólogo possa planejar
e implementar intervenções psicológicas eficazes, que se integrem
harmoniosamente aos cuidados de saúde já existentes e contribuam para o
bem-estar geral dos pacientes e da equipe.
14)Qual é o objetivo da Psicologia no âmbito hospitalar?
a) Favorecer a elaboração simbólica do adoecimento do paciente.
b) Oferecer suporte emocional aos familiares do paciente, bem como à
equipe de enfermagem.
c) Capacitar a equipe hospitalar quanto ao emprego de estratégias para
melhorar a aceitação do paciente quanto às intervenções.
d) Atuar nos casos de saúde mental e intervir na crise emocional.
e) A prática clínica psicológica em um contexto hospitalar é dirigida ao
processo curativo e adaptativo.
Resposta: Letra A
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Comentário:
A letra A aponta para o objetivo central da Psicologia no âmbito hospitalar,
que é auxiliar o paciente a compreender e integrar a experiência do
adoecimento em sua vida de uma maneira significativa. Isso envolve a
elaboração simbólica, ou seja, ajudar o paciente a atribuir significados à sua
experiência de doença, facilitando o processo de enfrentamento, adaptação
e, quando possível, recuperação. Esta abordagem considera que a maneira
como o paciente percebe e simboliza sua condição de saúde influencia
diretamente seu bem-estar emocional e sua capacidade de lidar com a
doença.
15)Quando o psicólogo é chamado para avaliar a demanda de um caso por
solicitação de um membro da equipe multiprofissional, essa é uma situação
de:
a) interconsulta.
b) rotina.
c) consultoria de ligação.
d) assistência à gestão.
Resposta: Letra A
Comentário:
A interconsulta ocorre quando um membro da equipe multiprofissional de
um ambiente hospitalar ou ambulatorial solicita a avaliação ou intervenção
de um psicólogo para um caso específico. Esse processo facilita a
colaboração interdisciplinar, permitindo que diferentes especialistas
contribuam com suas competências específicas para o cuidado integral do
paciente. A interconsulta visa a integrar a assistência, melhorando a
qualidade do tratamento e atendimento ao paciente, ao considerar não
apenas suas necessidades físicas, mas também emocionais e psicológicas.
16)Em situações de crise, podem surgir inúmeros conflitos no ambiente
assistencial. Os conflitos da profissão de psicólogo podem ser gerados por
angústias frente à necessidade de tomar uma posição ou fazer uma escolha
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diante de um caso desafiador, um dilema ético ou um problema em sua
relação com a instituição. Esse tipo de conflito é definido como:
a) intrapessoal.
b) interpessoal.
c) intergrupal.
d) interorganizacional.
Resposta: Letra A
Comentário:
Conflitos intrapessoais ocorrem dentro de um indivíduo e estão relacionados
às suas angústias, dúvidas, necessidades de tomar decisões ou enfrentar
dilemas éticos. No contexto da profissão de psicólogo, esses conflitos podem
surgir quando o profissional se depara com casos desafiadores, dilemas
éticos ou problemas em sua relação com a instituição. Esses conflitos
envolvem um processo de reflexão interna e decisão sobre a melhor
maneira de proceder, ponderando princípios éticos, pessoais e profissionais.
17)Leia o caso a seguir.
A. é um menino de 7 anos que faz tratamento para leucemia. Ele se interna
com frequência para tratamento e tem muita dificuldade em ficar longe dos
pais. Seus pais o acompanham desde a primeira internação e sempre dão a
ele um brinquedo como forma de compensar o sofrimento vivenciado.
Qual o mecanismo de enfrentamento utilizado por A. diante do adoecimento
e da hospitalização?
a) Ganho secundário.
b) Esperança.
c) Religiosidade.
d) Negação.
Resposta: Letra A
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Comentário:
No contexto descrito, o menino A. recebe um brinquedo de seus pais a cada
internação como forma de compensação pelo sofrimento vivenciado devido
ao tratamento de leucemia e à dificuldade de ficar longe de casa. O ganho
secundário refere-se à obtenção de benefícios indiretos decorrentes de uma
situação adversa, como adoecimento ou hospitalização. No caso de A., o
ganho secundário é representado pela recepção de brinquedos como uma
forma de compensação pelo desconforto e pela ansiedade associados à sua
condição e internações frequentes.
18)O psicólogo, ao analisar para fins de prognóstico e intervenção nas
condições de luto em uma família, deve:
a) criar estratégias para a emergência de crises de raiva e culpa que, muitas
vezes, acometem os familiares do morto, impedindo que eles expressem
esses sentimentos negativos.
b) oferecer suporte afetivo aos integrantes da família enlutada, visando à
minimização do sofrimento e validando a expressão dos sentimentos
decorrentes da perda.
c) identificar os vínculos estabelecidos antes do processo de enlutamento, no
sentido de incentivar a família enlutada a voltar-se para atividades que a
façam superar e esquecer a perda.
d) ter conhecimento das fases do processo de luto, para poder lidar de uma
forma produtiva com os recursos disponíveis, incentivando o uso das
defesas de cada integrante do grupo familiar.
Resposta: Letra B
Comentário:
Esta abordagem é fundamental no processo de luto, pois reconhece a
importância do suporte emocional e da validação dos sentimentos dos
familiares enlutados. Ao oferecer um espaço onde os sentimentos de dor,
saudade, raiva, culpa e outros possam ser expressos livremente e sem
julgamento, o psicólogo ajuda a família a processar a perda de forma mais
saudável. A validação desses sentimentos contribui para que os familiares se
sintam compreendidos e apoiados, o que é crucial para a elaboração do luto
e a adaptação à nova realidade sem a presença do ente querido.
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19)Leia o caso a seguir.
Uma menina de seis anos de idade hospitalizada sofre de um câncer
avançado sem possibilidade de cura e desconhece seu prognóstico. Os pais,
em sofrimento intenso, não sabem como se comportar com a filha
internada, nem o que fazer em relação ao aniversário da criança, que
acontecerá nos próximos dias.
Considerando que o atendimento psicológico voltado às crianças
hospitalizadas assume características próprias, no caso apresentado, o
psicólogo deverá:
a) utilizar brincadeiras para distrair a criança, mantendo a escolha dos pais
em não revelar o prognóstico da doença.
b) respeitar os desejos dos pais, acima dos desejos da criança, concordando
com as condutas que eles acharem melhor.
c) utilizar brincadeiras, jogos e desenhos com a criança, facilitando a
expressão dos sentimentos e emoções.
d) explicar exames, condutas agressivas e prognóstico desfavorável para a
família, excluindo a criança desse processo devido à sua incapacidade
cognitiva de compreensão.
Resposta: Letra C
Comentário:
Este enfoque ressalta a importância de utilizar métodos adaptados à idade e
ao desenvolvimento cognitivo e emocional da criança para ajudá-la a
expressar e processar seus sentimentos e emoções. Brincadeiras, jogos e
desenhos são ferramentas valiosas na terapia com crianças, pois oferecem
um meio pelo qual elas podem comunicar suas experiências, medos, desejos
e entendimento da sua situação de maneira simbólica e menos
intimidadora. Este método promove o bem-estar emocional da criança e
apoia seu processo de coping, considerando sua fase de desenvolvimento e
capacidade de compreensão.
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