MEDICINA
ALLAN TRINDADE SANTOS
DAVI DA SILVA LIMA LEITE
EMILLY PASSOS DOS SANTOS
HELLEN MENDES FUGUEIRO
IASMIN VICTÓRIA DA PAZ SANTOS
JOÃO VITOR DA SILVA DE CERQUEIRA
KENNEDY ALLAN JOSÉ LUCAS
MARIA PRICILA DE JESUS REIS
DIAGRAMA DE CONTROLE –
NIH por HIV – ESTADO DE SÃO PAULO (P1 – 4ºA)
FEIRA DE SANTANA
2025
DIAGRAMA DE CONTROLE – HIV – SÃO PAULO (P1)
FONTE: SIH/ DATASUS, 2025.
FONTE: SIH/ DATASUS, 2025.
Análise Epidemiológica:
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é um retrovírus que compromete
progressivamente o sistema imunológico, podendo levar à AIDS se não tratado. Ele é
transmitido principalmente por via sexual sem proteção, uso de drogas injetáveis com
seringas compartilhadas e transmissão vertical. O tratamento com antirretrovirais é
essencial, reduzindo a carga viral, prevenindo complicações e evitando novas
transmissões.
Situação epidemiológica atual:
§ Observando os dados de 2015 a 2025, nota-se uma tendência geral de queda nas
internações hospitalares por HIV em São Paulo.
§ Em 2025, todos os valores até junho estão abaixo da mediana histórica e muito
distantes do limite de alerta (percentil 75%), o que mostra que não
existe surto nem elevação inesperada.
§ O mês de junho apresentou o número mais baixo (194 internações), bem abaixo
da mediana (308). Isso pode representar tanto maior eficácia no manejo
ambulatorial (menos complicações que levam à internação) quanto possível
subnotificação ou atraso no registro dos casos.
§ O padrão observado indica estabilidade com tendência de redução, o que é
positivo, mas ainda exige vigilância constante.
Medidas de controle e prevenção sugeridas:
1. Vigilância epidemiológica
• Monitorar a qualidade das notificações e checar possíveis falhas de registro.
• Investigar se a queda acentuada em alguns meses se deve a melhorias reais ou a
subnotificação.
2. Prevenção combinada
• Reforçar campanhas de incentivo ao uso de preservativos.
• Ampliar a cobertura de PrEP e PEP em populações vulneráveis.
• Ações educativas em escolas, universidades e locais de grande circulação.
3. Diagnóstico precoce
• Intensificar testagem rápida e gratuita em unidades básicas de saúde,
maternidades, presídios e centros de testagem.
• Aumentar a busca ativa de casos em populações-chave.
4. Tratamento e acompanhamento
• Garantir início imediato da TARV após o diagnóstico.
• Reforçar acompanhamento para evitar abandono do tratamento.
Com base no diagrama de controle, podemos dizer que em São Paulo não há sinais de
surto de HIV em 2025, já que os valores estão abaixo da mediana e do percentil 75%. Isso
mostra uma redução consistente nas internações hospitalares por HIV, provavelmente
reflexo do melhor acesso ao tratamento e estratégias de prevenção.
Porém, ainda é necessário manter vigilância epidemiológica para descartar subnotificação
e ampliar medidas de prevenção, diagnóstico precoce e adesão ao tratamento.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Informações Hospitalares do SUS – SIH/SUS.
TabNet. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niba.def.
Acesso em: 1 set. 2025.