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Modulo II Eletropneumaticaplc

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2 – Elementos de Lógica

e
Eletropneumática

1
2.1 - Elementos da lógica pneumática

- a elaboração dos sinais nos comandos pneumáticos: acontece segundo as


regras da lógica binária;

- a lógica binária: é objeto de estudo da álgebra booleana;

- na álgebra booleana: os valores das grandezas podem ser somente “0” (zero ou
nível lógico 0 ou OFF) ou 1 (um ou nível lógico 1 ou ON);

- na lógica pneumática: o nível lógico 0 NL[1]


(NL[0]) é representado pela ausên NL[0] P = Plinha
cia de pressão (0 bar) e o nível lógico P = Patm t
1 (NL[1]) pela presença de pressão;

- operações lógicas fundamentais: OU (OR), E (AND), e NÃO (NOT);


2
• a operação lógica OU:

- é uma soma lógica entre variáveis binárias;

+24VDC Tabela da Verdade

A B Entradas Saída
S
A B S
A B
0 0 0
0 1 1
S
1 0 1
0VDC 1 1 1

função Booleana

sempre que pelo menos uma das


na lógica OU: chaves é acionada (qualquer entrada S = A+B
em ON), a lâmpada liga (saída em ON)!
3
• a operação lógica E:

- é um produto lógico entre variáveis binárias;

+24VDC Tabela da Verdade

A Entradas Saída
S
A B S
A B
B 0 0 0
0 1 0
S
1 0 0
0VDC 1 1 1

a lâmpada é ligada (saída em ON)


na lógica E: somente se ambas a chaves são S=A B
acionadas (simultaneamente em ON)!
4
• a operação lógica NÃO:

- é uma operação de inversão (ou complemento) do nível lógico;

+24VDC

A Tabela da Verdade S

Entrada Saída 4 2
A 14
A S
0 1 5 1 3

S
1 0
0VDC

indicativo de complemento

na lógica NÃO: a lâmpada liga (ON) sempre que a


S=A
chave não é acionada (OFF)!
5
• funções lógicas mistas:
+24VDC

A B

- representam condições es-


S = (A + B) C
pecíficas de acionamento C
numa lógica de comando;
S

0VDC

- Exercício 1

Considere a situação na qual uma lâmpada S é acionada por duas chaves – A e


B. Construa a Tabela da Verdade, escreva a Função Booleana e construa o
circuito elétrico que implemente os seguinte acionamentos:

a) a lâmpada só deve ser acesa se e somente se uma das chaves estiver


acionada (ON) e a outra não acionada (OFF);
b) a lâmpada só deve ser acesa somente quando as duas chaves estiverem no
mesmo estado, ou seja, ambas acionadas ou ambas não acionadas.
6
+24VDC
Tabela da Verdade
A A
Entradas Saída
A B S
a) 0 0 0 B B OU
Exclusivo
0 1 1
S=A B+A B
1 0 1
1 1 0 S

0VDC
+24VDC

A A Tabela da Verdade

Entradas Saída
E
B B A B S Exclusivo
b)
0 0 1
0 1 0
S=A B+A B
S 1 0 0
1 1 1
0VDC 7
2.2 - Relés industriais

- relés:

• dispositivos eletromecânicos empregados


no acionamento de cargas elétricas;

• de uso comum na indústria, na


implementação de controles sequenciais;

A1 A2
• são:

rápidos - apresentam baixo tempo de comutação;

resistentes a atmosferas agressivas como do ambiente industrial;

conceitualmente simples;

tipicamente utilizados em tarefas de comando;


8
- exemplo:

3 ~ 60Hz - 220V
L1
L2
L3
N

U V W
painel
de motor
comando máquina

o painel de comando: contém os dispositivos eletromecânicos (relés, botões,


chaves, etc.) interligados por fios em um circuito (circuito de comando);

o circuito de comando: construído em função da lógica necessária para o


controle desejado do processo (máquina/motor);

dois estados distintos: variável binária;


um contato de relé
aberto e fechado 9
- a operação dos dispositivos no circuito de
comando: baseia-se no acionamento ou não dos lógica de
relés, que em muitos casos operam de forma intertravamento
mutuamente exclusiva;

- a lógica no circuito de comando: é implementada lógica fixa


pela interligação de fios elétricos; (hardwired)

o algoritmo que o sistema executa é implementado em


na lógica fixa hardware, de forma que em uma eventual alteração de
funções, o circuito também deve ser alterado!

- o controle executado pelo circuito circuito de


de comando: é sequencial, e as comando
entradas saídas
entradas e as saídas com o pro- 1 1
cesso são sinais discretos (on-off); processo
0 0
10
2.3 - Tecnologia dos comandos elétricos

13

21

31

43
A1
- contator eletromagnético: -Ki

A2

14

22

32

44
K relés de sistemas de automação e contatores;
KA relés auxiliares;

1 1 2
- botão pulsador: -Sj
3 4
4

S aparelhos mecânicos de ligação para circuitos de comando: botões a


impulsão, interruptores de fim-de-curso, comutadores, etc.;
11
1
3

13

23
1 2 1 2 3
- chave seletora: -Sk -Sl

14

24
2
4
duas posições três posições

X1
cor significado
verde motor ligado
- sinalizador luminoso: -Hm vermelho sistema energizado, emergência
amarelo condição anormal
X2

branco neutro (informação geral)

H dispositivos de sinalização: sinalizador luminoso, alarme sonoro, etc.;

12
- nas aplicações com pneumática: tipicamente acionam válvulas, que necessá-
riamente devem possuir comando elétrico (monoestáveis ou biestáveis);

- todos os dispositivos de comando (botões, chaves, sensores, fins de curso,


etc.) devem gerar sinais elétricos;

- exemplo:
-F11 2
1
A +24VDC

3
-M -D

4
G D

3
-G
YA 4 2

4
YA+ YA-
M

5 1 3

A1
A1
-YA+ -YA-

A2
A2
0VDC
13
2.4- Estudo de Caso
• atuador linear cuja haste oscila entre dois fins de curso (operação cíclica):

• condição inicial: haste totamen A


te recuada, pressurizada, acio-
nando o fim de curso G (1NA);

• M (pulsador, 1NA): inicio de ci- G D


clo – quando pressionado, a YA 4 2
YA+
haste deve oscilar entre os fins
de curso G e D (1NA); M A
5 1 3
• A (pulsador, 1NF): finalizador
H1 H2
de ciclo – quando pressionado,
as oscilações finalizam em G;

• H1 (GN): deve ser ligado sempre que o atuador entrar em ciclo, e H2 (RD)
deve ficar ligado sempre que o sistema estiver energizado;
• todo movimento é iniciado e finalizado com o fim de curso G acionado.
14
• no sistema anterior:

geração de força - válvula: acionador


a pneumática
e movimento - cilindro: atuador

a eletricidade/ - lógica fixa


eletrônica - sistemas programáveis controle

• sistemática de implementação: A

a) definir o circuito pneumático;


YA 4 2
(*)
YA+
• a válvula de controle do cilindro:
5 1 3
necessariamente piloto elétrico;

piloto simples ou duplo (*)?


15
b) Implementar o controle;

- supondo-se o uso de dispositivos elétricos para +24VDC no comando:


+24VDC

1
-F11 contato de selo

73
13
13
13
3
-M -KA1 -G -KA2 -KA1

74
14
14

14
4

43
1

-KA1

44
-A
2

1
-D
2
A1

X1
A1

X1
1
( )
-KA1 -KA2 -YA+ -H1
(ciclo_on) -H2
A2

A2

X2

X2
0V 2

( ) KA1 – relé auxiliar: enquanto energizado, o sistema permanece em ciclo;


16
- Exercício 2

Na figura ao lado: A
M N O
H1 H2

• o atuador A é pneu-
mático rotativo;

• os botões M e N (ambos 1NA/1NF): ligam os movimentos de giro do eixo do


atuador nos sentidos horário e anti-horário, respectivamente;

• o botão O (1NF): desliga geral - quando pressionado, provoca a des-


energização do atuador independentemente do sentido movimento do giro em
curso;

• H1 (GN), H2 (BL) - indicam o sentido giro do eixo do atuador: horário e anti-


horário, respectivamente.
17
A

YA
Anti- Hor
Hor
-F11
1 2 2

-O
1
3

13

13

43

43
-M -K1 -N 3 -K2 -K1 -K2
14

44
4

14

44
21

21
1

-N -M -K2 -K1
2

22

22
A1

A1

X1

X1
1

1
ANTI-
-K1 -K2 HOR -H1 -H2
HOR
A2

A2

X2

X2
2

2
18
- supondo-se o uso de atuador linear:

A FCA- FCA+

YA1 4 2 YA2 4 2

YA+ YA-

5 1 3 5 1 3

19
- Exercício 3
A M N O RST EM
Na figura ao lado: A é um atua-
dor pneumático rotativo;

• os botões pulsadores M e N (ambos 1NA/1NF): ligam os movimentos do eixo


do atuador nos sentidos horário e anti-horário, respectivamente;

• o botão O (pulsador, 1NF): é um desliga geral;

• o botão pulsador EM (EMergência - 1NA) é de maior prioridade: quando


pressionado provoca a parada total do sistema; nesta situação, o motor deve
ser desenergizado e o controle deve somente responder a comandos de
desligamento (toques em O);

• RST (ReSeT,) é um botão pulsador (1NF) que tem operação contrária à do


botão EM; quando pressionado, retira o sistema do estado de emergência e ele
(o sistema) deve voltar a executar o mesmo movimento que vinha executando
antes de EM ser pressionado; somente RST tira o sistema da emergência;

• se EM for pressionado antes de M ou N: o sistema entra em emergência e


somente deve responder aos toques nestes botões após um toque em RST.
20
A

YA
ANTI-
HOR
HOR
-F11
1 2

13
3

2
-EM -K1 -O
4

1
14

13

13

51
3
-RST -M -K2 -N -K3 -K1

14
4

14

52
21

31

43

43
-K1 -K1 -K2 -K3
22

32

44

44
43

73

21

21
1

1
-N -K1 -M -K1 -K3 -K2
2

2
44

74

22

22
A1

A1

A1

1
ANTI-
-K1 -K2 -K3 HOR
HOR
A2

A2

A2

2
21
SISTEMAS COM LÓGICA SEQUÊNCIAL
O método que vamos apresentar é conhecido como “Método da Cadeia Estacionária”.
Ele é aplicado para conseguirmos fazer o Circuito Elétrico necessário para Automatizar
Equipamentos ou Dispositivos acionados por Atuadores Elétricos, Hidráulicos ou
Pneumáticos.

De posse desse Esquema Elétrico, poderemos com certa facilidade “traduzí-lo” para a
Linguagem de Programação Ladder do PLC que estamos utilizando.

A “idéia básica” é num Diagrama Elétrico com os dois Barramentos dispostos na


horizontal da esquerda para a direita vamos energizando as linhas verticais que formam
a lógica de intertravamentos necessários para se obter o CICLO DE OPERAÇÃO da
Máquina, o qual é definido como uma sucessão de letras maiúsculas - que representam
os Atuadores - seguidas dos sinais “+” ou “-” para indicar o sentido do movimento
realizado pelo Atuador (Linear ou Rotativo).

Atuadores Lineares = Cilindros Hidráulicos ou Pneumáticos : “ + “ indica distensão da


haste e “-” a retração da mesma .

Atuadores Rotativos = Motores Elétricos, Hidráulicos ou Pneumáticos: “+” indica giro


horário do eixo e “-” a rotação anti-horária do mesmo .

Exemplo de Ciclo de Operação : A+ A- B+ B- onde A e B representam 2 cilindros


pneumáticos. 22
SISTEMAS COM LÓGICA SEQUÊNCIAL

(a) (c)

(b) (d)

23
SISTEMAS COM LÓGICA SEQUÊNCIAL

Seqüência em execução Término do Ciclo de Operação

Como podemos observar nos croquis apresentados, notamos que as “barras” verticais vão
sendo ativadas sequencialmente, formando uma espécie de “grade”, cujo aspecto originou
o nome dado à esse Método de Projeto (“Cadeia” Estacionária).

Quando a última vertical for energizada, todas as travessas serão desligadas, deixando o
equipamento pronto para uma nova execução (Partida) .
24
SISTEMAS COM LÓGICA SEQUÊNCIAL

FC1 K1 PR1 K2

FC = fim - de - curso
K (n + 1) K1
PR = pressostato

K1 K2

O número de Relés Auxiliares (K) identificado pela variável “n” é calculado como sendo o
número de movimentos existentes no Ciclo de Operação da Máquina + 1. A implementação do
método segue a “idéia básica” anterior e mostrada acima num trecho de um Esquema Elétrico
onde observamos que a ocorrência do evento que ativa a vertical da esquerda, habilita a
energização da barra da direita e assim sucessivamente, até que a última travessa vertical seja
ligada, “derrubando” todas as existentes pela abertura do contato dado por K (n + 1);
25
MÉTODO DE PROJETO : “ CADEIA ESTACIONÁRIA “
• SERVE PARA COMANDAR VÁLVULAS DE SIMPLES E / OU DUPLO SOLENÓIDE !

→ EXEMPLO : “ FURADEIRA DE BANCADA “ CICLO REQUERIDO = A+ B+ B- A-

COMANDOS AUTOMÁTICOS DA MORSA DE FIXAÇÃO E DO MANDRIL ( AVANÇO / RETORNO )

→ CIRCUITO PNEUMÁTICO : PEÇA

S1 S2
CIL. “A” CIL. “B”

MORSA

S3
MANDRIL

S4
BROCA
SL-1 SL-2 SL-3 SL-4

SENSORES
MAGNÉTICOS

SILENCIADORES AR COMPRIMIDO
26
MÉTODO CADEIA ESTACIONÁRIA : PROCEDIMENTOS

• NUMERO DE RELÉS = NÚMERO DE MOVIMENTOS + 1

• NO EXEMPLO DADO TEMOS :

NÚMERO DE MOVIMENTOS = 4

• PORTANTO O NÚMERO DE RELÉS NECESSÁRIOS SERÁ : 4 + 1 = 5

RELÉS : K1 / K2 / K3 / K4 / K5

• A TÉCNICA CONSISTE EM MANTER-SE UM RELÉ ENERGIZADO DURANTE TODO DO CICLO : k1 ;

• VAMOS CHAVEANDO CONSECUTIVAMENTE OS OUTROS RELÉS, CONVENIENTEMENTE ;

• O ÚLTIMO RELÉ ( AUXILIAR K5 ) DERRUBA TODOS OS ANTERIORES E DEIXA O CIRCUITO DESLIGADO ;

27
PROJETO DO COMANDO ELÉTRICO : LÓGICA FIXA
• DESCRIÇÃO DO CICLO DE FUNCIONAMENTO :

→ OPERADOR COLOCA A PEÇA ( MANUALMENTE ) ;


→ OPERADOR ACIONA O BOTÃO PARTIDA ( B1 ) ;
→ MORSA PRENDE A PEÇA ;
K5
→ MANDRIL DESCE E USINA O FURO ;
→ MANDRIL SOBE E RETIRA A BROCA ;
K4
→ MORSA ABRE E LIBERA A PEÇA .

S2 S4 S3 S1 K3

A+ B+ B- A- K2

SL-1 SL-1 SL-3 SL-3 SL-4 SL-2 K1

K1 K2 K3 K4 K5

B1
28
CIRCUITO ELÉTRICO DE COMANDO

L1
B1 K1 S2 K2 S4 K3 S3 K4 S1 K5 K1 K4 K2 K3

K1 K2 K3 K4 K2 K3
K5

L2
K1 K2 K3 K4 K5 SL-1 SL-2 SL-3 SL-4

RELÉS AUXILIARES ( COMANDO ) SOLENÓIDES ( POTÊNCIA )


29
3 - Controladores Programáveis

GE Fanuc CPU 351 A A


SERIES 90-30 B B

30W POWER SUPPLY MEMORY PROTECT TWO


PROGRAMMABLE ON AXIS
CONTROLLER
INPUT
OFF CO
100-240 VAC MM
50/60 HZ 40VA

120 VDC 50W PORT 1 A


RS-232
B
24 VDC
OUTPUT
0,5A MAX

B PORT 2
A RS-485
T
T
E
R
Y

30
3.1 - Introdução
3.1.1 - Lógica fixa

- técnica tradicionalmente utilizada para a implementação de sistemas de controle


industrial;

- baseada no uso de dispositivos discretos, como:


relés eletromecânicos;

transistores e portas lógicas, etc.;

principal desvantagem: dificuldade na alteração de funções!

as regras que governam o sistema de controle e as ações que devem


ser iniciadas são determinadas pelas conexões internas; se as regras
mudam, as conexões têm que ser alteradas!
31
3.1.2 - Conceito

-F11
1 2

21

43

43

43

43
-KA5 -KA5 -KA2 -KA3 -KA1

44

44

44

44
22

13

13

23
13

13

13

13
3
3

23
3
-B1 -KA1 -D2 -KA2 -D1 -KA3 -G2 -D2 -KA2
-G1 -G2
14

14

14

14
14

14

24
4
4

24
4
21
-KA2

22
A1

A1

A1

A1

A1
1

1
-KA1 -KA2 -KA3 -YA+ -KA4 -KA5 -YA-
A2

A2

A2

A2

A2
2

2
o controle em lógica fixa é
substituído por um sistema
eletrônico programável, de grande
versatilidade na alteração de
funções (reprogramação);
32
3.1.3 - Variáveis de um processo industrial

NL(1) = ON;
• variáveis digitais: são sinais binários:
NL(0) = OFF;

representam grandezas que assumem condições distintas no processo;

V (v) V (v)

v1 v1

t (s) t (s)
discreta pulsante

valores
- comumente representadas por tensão elétrica: 24VDC;
habitualmente
220VCA; utilizados
33
3.2 - Arquitetura de um controlador programável

Periféricos

Memória
Dados Programa

Unidade de CPU Unidade de


entrada saída

Fonte de alimentação

Sensores Atuadores
(input) (output)
34
cpu:

• é o coração do sistema;
• controla todo o fluxo de informações;
• executa funções de cálculo, manipulação de dados e verificação de erros;

entrada e saída (I/O):


• troca dados com o programador, com o processo e com a rede de comunicação;

memória:

• armazena todas as informações necessárias para a operação do controlador


(programas de controle, set-points, estados de variáveis do processo, etc.);
• composta basicamente por duas áreas: dados (RAM) e programa (ROM);
• a RAM: armazena dados temporários (tabelas, rascunhos de cálculos, etc.) e o
programa do usuário (em área não volátil com bateria back-up);
• a ROM: armazena os programas básicos - firmware, rotinas de controle, etc;
35
início da varredura
tarefas internas
tarefas
internas
I/O N
habilitado?

S
leitura das entradas
data input

plc em N
run?

S
resolução da lógica tarefas
internas
scan time
do plc
I/O N
habilitado?

S
data output
geração das saídas

atendimento
comunicação com ao terminal de
o programador programação

comunicação comunicação
com a rede com o sistema

cálculo do checksum diagnóstico


do programa

Adaptado de GE-Fanuc séries 90™-30 Manual


36
- influência do scan time - disco com came que gira e aciona um fim de curso:

disco - N = rotação, em rpm;


- ω = velocidade angular,
came em rd/seg;
θ
- θ = ângulo de
ativação, em rd;

- relações básicas:
fim de curso θ=ωt e ω=2πN
N, ω 60

- tempo no qual o contato fica acionado pelo came: θ


t=
ω

θ 60 π
- supondo N = 1740 rpm t= = = 3,45 ms;
e θ = 36º (= π/5 rd): 2πN 5
60 2 π 1740

se tscan > 3,45mseg, a ativação do contato pode não ser detectada!


37
3.3 - Programação
3.3.1 – Introdução

- um plc troca basicamente - com o processo, durante o controle


três tipos de informações - com o usuário, durante a programação
com o mundo exterior - com a rede, na comunicação com o sistema;

uma vez corretamente programado, ele é colocado em operação


(RUN) e não necessita mais de intervenções do operador, a não
ser em casos excepcionais (reprogramação);

“encadeamento lógico de todos elementos de programação


- programa e estruturas necessárias para o devido processamento de
(IEC61131-3) sinal, requerido para o controle de uma máquina ou
processo por um sistema de controlador programável”;
38
- o desenvolvimento de aplicativos envolve 2 fases:

clp
- programação e compilação:

programa terminal de interface de memória RAM


ucp
do usuário programação comunicação (usuário)

- simulação e depuração:

terminal interface clp simulador

- possibilita o teste do programa e a validação da lógica;


- permite a geração externa (pelo operador) de entradas e
o simulador visualização das saídas proporcionadas pelo programa;
- pode fazer parte do sistema de programação ou ser um
hardware externo;
39
3.3.2 – Linguagens de programação

- facilitam o desenvolvimento de aplicativos;


- são linguagens de alto nível - simplificam a interface com o usuário;
- adequadas ao controle em tempo real;

LD - Ladder Diagram - diagramas ladder;


FBD - Function Block Diagram - diagramas de blocos funcionais;
IL - Instruction List - listas de instruções;
ST - Structured Text - texto estruturado;
SFC - Sequencial Function Chart - Gráficos de Comando por Etapas e Transições;

• linguagem ladder (LD)


- uma das primeiras linguagens desenvolvidas para a programação de clp’s;
- muito semelhante aos circuitos de comando - facilita o entendimento do
programa pelos operadores de processos;
- universal: praticamente todos os clp’s são programáveis em ladder ;
40
- elementos básicos da lógica:

A
contato normalmente aberto – indica uma variável normal (no caso, A);

B contato normalmente_ fechado – indica o complemento de uma


variável (no caso, B);

abertura de um ramo para a colocação de contatos em paralelo;

fechamento de um ramo paralelo;

Y
aplicação de um resultado à uma saída Y (ou à uma variável interna);

- em um programa ladder: os elementos anteriores são interligados (série,


paralelo) formando instruções (linhas de comando) com operações lógicas;
41
- exemplo:
instrução

IN0 IN1 IN3 B3:0

IN2

B3:0 IN4 OUT0

OUT0 IN5

num programa ladder : as instruções são processadas da esquerda para a


direita e de cima para baixo, sequencialmente;

na análise da instrução: sempre que a lógica for verdadeira, “imaginar uma


corrente elétrica” da esquerda para a direita, ligando a saída;

as linhas laterais verticais: representam fontes de energia;


42
- exemplo de aplicação - atuador linear cuja haste oscila entre dois fins de curso;

• condição inicial: haste totalmen A


te recuada, pressurizada, acio-
nando o fim de curso G (1NA);

• M (pulsador, 1NA): inicio de ci- G D


clo – quando pressionado, faz YA 4 2
YA+
com que a haste oscile entre
os fins de curso G e D (1NA); M A
5 1 3
• A (pulsador, 1NF): fim de ciclo H1 H2
– quando pressionado, finaliza
as oscilações em G;

• H1 (GN): deve ser ligado sempre que a haste estiver estacionada em G;

• H2 (RD): deve ser ligado sempre que a haste estiver em movimento;

• todo movimento é iniciado e finalizado com o fim de curso G acionado.


43
RUNG1

M A G D IN0 IN1 B3:0


( )

B3:0

COM

IN2 B3:0 IN3 OUT0


( )
IN0
IN1
IN2
IN3
IN4
IN5
IN6
IN7
OUT0 OUT0
1-1IC1
IN
1-1OC1
OUT
OUT0
OUT1
OUT2
OUT3
OUT4
OUT5
OUT6
OUT7
B3:0 OUT2
( )
COM

IN2

OUT2 OUT1
( )

YA+ H1 H2
END

44
X1

14

34
24
12

22

32
1
- painel do

A1
EM PILOTO
laboratório: (24VCC)
R1, R2, R3
(24VCC)

A2
X2

11

21

31
2
X1 X1 CONTADOR TEMPORIZADOR
GERAL
PWR OK
INPUT/OUTPUT
GE Fanuc A A A CMM 321

NA POS NEG
OK ANALOG LAN
CURRENT/ OK ETHERNET
SERIES 90-30 RUN B B VOLTAGE INTERFACE SER
B
BATT USOK STT

30W POWER SUPPLY INPUT INPUT INPUT/OUTPUT


PROGRAMMABLE 24 VDC 24 VDC INPUT
OUTPUT
8 PT ANALOG
CONTROLLER
POS / NEG POS / NEG 24RLY
VDCOUT CURRENT/

X2
LOGIC LOGIC VOLTAGE

INPUT
A1

A2
A1

A2
POS / NEG LOGIC
A1 IN1 X2 C ALIM
100-240 VAC A3 A3
50/60 HZ 40VA A2
A4 A4 IN2
A5 A5
120 VDC 50W A3
A6 A6
IN3
1 X1
NF
A7 A7
A4
A8 OUTPUT
24 VDC 8 PT
OUTPUT B1 RLY OUT IN4
0,5A MAX. A5
B2 B1

B
A
T
B3

B4

B5
B2

B3
B4
A6 OUT1
EMERGÊNCIA
A7
T B5 OUT2

POS NEG R E2 E1
B6
E
R B7 B6
Y A8 4 to 20mA
B8 B7 -10 to +10 VDC

2 X2

A1 A2 A1 A2 A1 A2
R1 R2 R3
B1 B2 14 11 12 14 11 12 14 11 12 B3 B4

24 21 22 24 21 22 24 21 22

34 31 32 34 31 32 34 31 32
3 4 3 4 3 4 3 4

1 2 1 2 NA C NF NA C NF NA C NF 1 2 1 2

1
1

3
1
3

1
3

1 2 1 2
-B1 -B2 -B3 -B4

2
2

4
2
4

2
4

45

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