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Rascunho Relatorio (Salvo Automaticamente)

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ROSE, Ricardo. Hemograma.

Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina


Laboratorial, Rio de Janeiro, v. 48, n. 4, p. 244-245, ago. 2012. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/VXTmhzBwSsmRFN8ZkRHBZ7P/?
format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 abr. 2025.

CÂMARA, Bruno. Corantes usados no esfregaço hematológico. Biomedicina


Padrão, 1 out. 2013. Disponível em:
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/10/corantes-usados-no-esfregaco.html.
Acesso em: 24 abr. 2025.

NAOUM, Paulo Cesar; NAOUM, Flávio Augusto. Interpretação laboratorial


do hemograma. Ciência News, 2013. Disponível em:
https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/Artigos_cientificos/
Interphemo.pdf. Acesso em: 24 abr. 2025.

O estágio é uma etapa essencial para a formação de universitários, durante o


curso de biomedicina é necesário que se realize um estágio supervisionado de 500
horas na área de análises clínicas. O presente relatório, elaborado por Yasmin de
Oliveira Carneiro, estudante do 7° semestre de biomedicina documenta as
atividades realizadas e tudo que foi aprendido durante essa experiência.

Ele foi realizado no Laboratório municipal de Conceição do Coité, local onde


são feitos exames solicitados pelo SUS do município e povoados vizinhos. Além dos
exames que são realizados no local, alguns também serão enviados para o LACEN,
localizado na cidade de Serrinha.

O presente relatório aborda detalhadamente a rotina laboratorial, descrevendo


os processos e procedimentos, técnicas, e a importância de cada setor no auxílio de
diagnósticos.

1. SETOR DE COLETA SANGUÍNEA

Procedimentos:

A rotina laboratorial começa a partir da coleta sanguínea, que é realizada


após a passagem do paciente pela recepção. Quando realizado o atendimento, o
paciente será chamado para realizar a flebotomia, na sala deve-se verificar todos os
dados do paciente para que não ocorra nenhum erro.
Após a verificação dos dados, identifica-se os tubos com as informações,
então faz-se uma análise da veia do paciente previamente a coleta, para localizar a
melhor região onde o sangue será coletado.

Para iniciar o procedimento, é necessário que coloque o garrote no paciente


para melhor visualização da veia, então é realizada antissepsia do local com
algodão e álcool 70%. Com o material já preparado, é preciso retirar o vácuo da
seringa, e assim realizar a punção. Ao finalizar, retira-se o garrote e com um algodão
aplica-se pressão no local onde foi feita a coleta do sangue.

Tubos:

Logo após o fim da coleta, o sangue deverá ser transferido para os tubos de
acordo com os exames solicitados, que são: tubos com EDTA (roxo), que são
utilizados para realizar exames como VHS, hemograma e tipagem sanguínea; tubo
com ativador de coágulo sem gel separador (vermelho) que são utilizados para
realização de exames sorológicos internos como PCR, Fator Reumatoide, ASLO,
beta HCG, VDRL e HIV; tubo com ativador de coágulo e gel separador (amarelo)
que serão colocadas as amostras para serem enviadas ao LACEN.

Além dos tubos utilizados no laboratório municipal, existem outros tubos que
são utilizados para realizar outros tipos de exames como: tubo com citrato de sódio
(azul), heparina de lítio (verde) e fluoreto de sódio com EDTA (cinza).

Distribuição de amostras:

A amostra sanguínea será dividida e colocada nos tubos de acordo com os


exames a serem feitos. No tubo com EDTA a amostra será colocada para realizar o
hemograma, a tipagem sanguínea e o VHS. No tubo com ativador de coágulo serão
colocados os exames realizados no próprio laboratório municipal, como: VDRL, HIV,
Fator Reumatoide (FR), Proteína C reativa (PCR) e ASLO. Serão colocadas as
amostras de sangue a serem enviadas para o laboratório de suporte nos tubos com
gel separador e ativador de coágulo, para serem realizados os exames sorológicos
solicitados.
Setor de Hematologia:

Esfregaço:

Após a coleta de sangue, ao fim da distribuição das amostras nos tubos uma
pequena amostra é colocada sobre uma lâmina para que seja realizado o esfregaço
sanguíneo. A gota do sangue deverá ser espalhada com o auxílio de uma lâmina
extensora, que deve ser colocada em um ângulo de 30°, e assim com um
movimento rápido o esfregaço será feito (Câmara, 2016). Um bom esfregaço
sanguíneo é caracterizado por uma distensão fina e sem falhas ao fim da lâmina,
que é chamada de “franja”.

A franja será a parte utilizada para fazer a contagem diferencial dos


leucócitos, e observação das hemácias, processo extremamente importante para o
auxílio no diagnóstico.

Método de coloração

Para a leitura no microscópico, as lâminas hematológicas deverão passar por


um processo de pigmentação das células. Inicialmente, logo que as lâminas
estiverem secas, elas deverão ser mergulhadas no corante fixador por 10 segundos.
Em seguida, deve-se mergulhar no corante Giemsa, de cor vermelha também por 10
segundos, ele irá corar as estruturas acidófilas como, hemácias, citoplasma,
filamentos citoplasmáticos e fibras extracelulares. Por fim, a lâmina deve ser
banhada pelo corante azul de metileno por 20 segundos, que pigmenta as estruturas
basófilas, como: heterocromatina, nucléolo, RNA ribossômico, matriz extracelular da
cartilagem (Câmara, 2013).

Hemograma

O hemograma é um dos exames mais requisitados pelos médicos e


profissionais da saúde, com ele é possível a identificação de fatores essenciais no
auxílio do diagnóstico dos pacientes.

No laboratório, assim que a amostra sanguínea é coletada e colocada no tubo


correto (com EDTA), ela será colocada em um aparelho homogeneizador, para
assim poder passar pela máquina de hemograma. O equipamento absorve uma
pequena quantidade de amostra, que passa por um processamento de contagem
total das células. O hemograma é dividido em 3 categorias, série vermelha
(eritrograma), série branca (leucograma) e plaquetas.

No eritrograma serão mostradas as seguintes características: Contagem de


eritrócitos; Dosagem da hemoglobina (Hb); Hematócrito (Ht); Volume Corpuscular
Médio (VCM); Hemoglobina Corpuscular Média (HCM); Concentração da
Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM).

No leucograma, o equipamento fará uma uma contagem total dos leucócitos


(CTL), e para confirmar essa contagem os biomédicos realizam a leitura da lâmina
sanguínea, que será a contagem diferencial (CDL). As células a serem identificadas
são: Neutrófilos (bastão e segmentados), eosinófilos, basófilos, linfócitos e
monócitos. O aumento significativo de cada uma dessas células pode significar a
presença de algumas condições, e assim pode ser fundamental no diagnóstico.

O plaquetograma indicará quantitativamente as plaquetas (CP: 103 /mm3),


sendo considerado trombocitose quando o valor da alto e trombocitopenia um valor
abaixo do valor de referência.

Automatização setorial

A automatização laboratorial é um fator que auxiliou muito na otimização e


padronização de resultados.

Caso Clínico

Paciente Y.O.C, 45 anos, sexo masculino vem reclamando de cansaço


extremo e sangramento nas gengivas. Ela também relata fadiga, febre e hematomas
aparecendo pelo corpo. Foram realizados exames laboratoriais, que mostraram os
seguintes resultados: Hemácias: 2,85 milhões/mm³ (↓); Hemoglobina (Hb): 9,1 g/dL
(↓); Hematócrito (Ht): 27,3% (↓); VCM: 95,8 fL (normocítico); HCM: 31,9 pg
(normocrômico); CHCM: 33,2 g/dL (normal); RDW: 17,2% (↑); Leucócitos totais:
18.700/mm³ (↑); Blastos: 52% (↑↑); Segmentados: 12%; Bastonetes: 4%; Monócitos:
18%; Linfócitos: 10%; Mielócitos: 2%; Metamielócitos: 2%; Plaquetas: 30.000.

Esse paciente foi diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda, iniciando


assim sua quimioterapia,

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