0% acharam este documento útil (0 voto)
15 visualizações10 páginas

Biofísica Renal

O documento aborda a biofísica renal, destacando as funções dos rins, como a excreção de produtos do metabolismo e a regulação do equilíbrio de água e eletrólitos. Descreve a estrutura do néfron, suas porções e o processo de filtração glomerular, além de discutir a reabsorção tubular e os mecanismos envolvidos na reabsorção de sódio. Também menciona a importância do fluxo renal plasmático e a relação entre pressão e filtração glomerular.

Enviado por

souzabrunaa2
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
15 visualizações10 páginas

Biofísica Renal

O documento aborda a biofísica renal, destacando as funções dos rins, como a excreção de produtos do metabolismo e a regulação do equilíbrio de água e eletrólitos. Descreve a estrutura do néfron, suas porções e o processo de filtração glomerular, além de discutir a reabsorção tubular e os mecanismos envolvidos na reabsorção de sódio. Também menciona a importância do fluxo renal plasmático e a relação entre pressão e filtração glomerular.

Enviado por

souzabrunaa2
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 10

Bruna Souza - MED XXI UNICAP

Biofísica Renal
O rim participa:

• Excreção de produtos indesejáveis do metabolismo e de substâncias químicas estranhas;


• Regulação do equilíbrio de água e eletrólitos;
• Regulação da osmolaridade dos líquidos corporais e da concentração de eletrólitos;
• Regulação da pressão arterial;
• Regulação do equilíbrio ácido-base;
• Secreção, metabolismo e excreção de hormônios;
• Gliconeogênese.

Localização do rim:

• Cada rim tem cerca de 10 cm de comprimento, 5 cm de largura e 2,5 de espessura (tamanho de uma
mão fechada, parece uma manga espada ou o típico formato de feijão);
• Massa individual de 150 g e estão localizados superiormente na parede posterior da cavidade
abdominal, atrás do peritônio parietal (espaço retroperitoneal).

Néfron

• O néfron é a unidade básica do rim


• Funcionamento do néfron:
• A - Setor de circulação sanguínea
o A1 - artéria aferente
o A2 - artéria eferente
o A3 - capilares peritubulares
o A4 - vasos retos
o A5 - veia renal
• B - Setor de circulação da urina
o B1 - cápsula de Bowman
o B2 - glomérulo
o B3 - túbulo proximal
o B4 - alça de henle ramo descendente
o B5 - alça de henle ramo ascendente
o B6 - túbulo contorcido distal
o B7 - túbulo coletor C - Capilar glomerular D - estruturas em contato anátomo-funcional
• C - Capilar glomerular
• D - Estruturas em contato anátomo-funcional

Porções do néfron

• Sangue chega pela artéria aferente → Cápsula de Bowman


• Túbulo contorcido proximal
• Propriedade de alça de henle
o Descendente - reabsorção de água através dos canais de aquaporina
o Ascendente - bomba de sódio e potássio, reabsorção do sódio e do cloreto e secreção do
potássio.
• Túbulo contorcido distal - reabsorção e secreção de H+.
• Túbulo coletor
Bruna Souza - MED XXI UNICAP

• Túbulo contorcido proximal → Alça de Henle → ramo descendente fino → ramo ascendente fino →
ramo ascendente grosso → túbulo contorcido distal → ducto coletor. através da arteríola eferente vai
gerar líquido peritubular. Ao lado dos túbulos néfrons - líquido Peri tubular - fruto de intensa troca
(pode ocorrer secreção ou reabsorção de substâncias).

Fluxo Renal Plasmático (FRP)

• É a quantidade de plasma que entra na artéria renal, medida em ml/min


• Em um adulto do sexo masculino, o FRP é da ordem de +/- 600 ml/min
• Quando se conhece o hematócrito, pode-se calcular o fluxo renal sanguíneo (FRS), que é o volume
total de sangue (plasma + hemácia). A quantidade de plasma que o indivíduo tem depende do
hematócrito → isso é importante pois o rim filtra o plasma, então sabendo a quantidade de células é
possível reduzir do volume total
• Exemplo:
O FRP de um indivíduo é 600 ml/min. Para um hematócrito de 45%, calcular o FRS. O volume de
plasma é 100% - 45% = 55% e vale 600 ml/min. Então: 55% - 600 ml/min 100% - x x = 1100 ml/min
• Com um FRS de 1100 ml/min, a percentagem de sangue que passa pelo rim é de cerca de 20% do
total que circula no organismo, que é de 5600 ml/min.
• Esses números mostram que a circulação renal é muito ativa, pois os dois rins representam menos de
1% da massa corporal.

As tarefas que o rim desempenha são realizadas através da filtração, excreção e reabsorção de íons,
metabólitos, substâncias endógenas e exógenas. Assim, são três processos bem delineados:

o Filtração glomerular: onde o rim filtra do plasma sanguíneo todas as substâncias de baixa
massa molecular, retendo a quase totalidade das proteínas. Ocorre no glomérulo
o Reabsorção tubular: escolhe as substâncias que devem voltar, e devolve essas substâncias ao
meio interno. Esse processo se passa nas estruturas que vêm após o glomérulo
o Secreção tubular: o rim expulsa substâncias que foram filtradas, mas devem ser excretadas
em quantidade maior do que a filtrada. Ocorre em estruturas pós- glomerulares. Existem
processos de secreção ativos e passivos

Filtração glomerular

• O rim filtra do plasma sanguíneo todas as substâncias de baixa massa molecular (água, sódio,
potássio, cloreto, glicose, ácido úrico e creatinina), retendo quase a totalidade das proteínas.
o A passagem do glomérulo para a cápsula e túbulos, ocorre através de poros de filtração nos
capilares e na cápsula de Bowman. Esse filtrado ocorre para moléculas de até 5 quilodalton -
passa no rim e formam um filtrado: ultrafiltrado, concentração de eletrólitos similar ao
plasma
• A pressão sanguínea no glomérulo é maior do que a pressão no interior da cápsula do glomérulo: esse
é o gradiente de pressão que proporciona a força motriz para a filtração
• O filtrado glomerular é virtualmente isento de proteínas e outras macromoléculas
• Do volume de plasma que entra no rim, cerca de 1/5 é filtrado, e 4/5 continuam no setor sanguíneo.
Para efeitos práticos, as concentrações, exceto a de proteínas, são iguais nos dois setores, filtrado e
plasma
Bruna Souza - MED XXI UNICAP

Relação entre pressão líquida de filtração e filtração glomerular

A pressão líquida de filtração é a força resultante que empurra o plasma do sangue para dentro da cápsula de
Bowman (ou seja, que permite a filtração acontecer):

FG= Kf [(Pcg- Peb) – πcg]

• FG → filtrado glomerular (envolve rigidez e a constituição da membrana do glomérulo, a barreira que


permite a diálise) → é o volume filtrado por minuto
• Kf → coeficiente de filtração (equação de Frank-Starling que descreve o movimento de líquido nos
capilares do corpo todo) → depende da área e permeabilidade dos capilares glomerulares → Se
houver uma alta área de troca + alta permeabilidade o Kf será alto também
• Pcg → pressão hidrostática no capilar glomerular (proporcional a sistêmica. Se houver obstrução,
aumenta essa pressão) → é a força que empurra o líquido para fora
• Peb → pressão hidrostática no espaço de Bowman (água e outras substâncias neste processo servem
como força contra o processo de filtração) → resiste à saída do líquido dos capilares
• πcg → pressão osmótica no capilar glomerular/coloidosmótica das proteínas plasmáticas (depende da
concentração da albumina, que exercem essa pressão coloidosmótica dentro do capilar, tendendo a
atrair água e substâncias de volta para o capilar, contra a filtração) → resiste à saída de água,
puxando líquido de volta para o capilar

OBS: a filtração depende da membrana existente no glomérulo (filtra 5k dalton), pressão capilar
glomerular, pressão hidrostática no espaço de bowman (depois da filtração) e pressão coloidosmótica
(força que as proteínas exercem repuxando para o plasma, onde tá em maior quantidade).

Filtração efetiva

• As pressões envolvidas na filtração:


o Pcg: é a pressão que empurra o plasma para fora dos capilares, em direção ao espaço de
bowman. Ela favorece a filtração
Bruna Souza - MED XXI UNICAP

o Peb: é a pressão na cápsula de bowman. Essa pressão representa a resistência oferecida pelo
líquido já presente no espaço de bowman. Se opõe à filtração “tentando” empurrar o líquido
de volta para o capilar
o P π: é a pressão oncótica do capilar glomerular. Essa força de sucção das proteínas no sangue,
puxa a água de volta para o capilar, ou seja, também se opõe à filtração

!! Alterações no quadro clínico do paciente podem afetar parâmetros da filtração e assim reduzir a filtração
efetiva. Ex: Cálculos renais ou aumento da concentração de proteínas!!

Variações na filtração glomerular

• Constrição da arteríola aferente → Reduz o FPR e a FG

Quando há uma obstrução na arteríola aferente há uma menor quantidade de sangue chegando (menor fluxo
renal plasmático) assim por consequência há uma menor filtração glomerular

Ex: pacientes com insuficiência cardíaca reduzem a filtração glomerular

• Constrição da arteríola eferente → reduz o FPR e aumenta a FG

Como a constrição ocorre depois do glomérulo (na arteríola eferente), o sangue tem mais dificuldade de sair
dos capilares glomerulares. Isso faz com que a pressão dentro do glomérulo (P<sub>cg</sub>) aumente. Essa
pressão maior favorece a passagem de líquido para a cápsula de Bowman, aumentando a taxa de filtração
glomerular (FG), mesmo que o fluxo plasmático total (FPR) diminua. No entanto, mesmo a FG aumentar isso
não significa maior eliminação pois cerca de 99,9% é reabsorvido

Ex: estenose da artéria renal, síndrome nefrótica, desidratação severa

• Moléculas presentes no filtrado glomerular


o Glicose, água, sais, ureia, aminoácidos, íons (Na+, K+, Cl-, HCO3-), creatinina
Bruna Souza - MED XXI UNICAP

Ritmo de filtração glomerular (RFG)

• Representa a quantidade de plasma (volume) que é filtrado por minuto e é cerca de 21% do fluxo
renal plasmático.
• É um parâmetro importante na nefrologia
• 600 ml/min - 100% x - 21% x = 125 ml/min
• Esse RFG em 24 h é: RFG = 125 ml/min x 60 min/h x 24 = 180000 ml/24h
• Ou seja, 180 L em 24h. Quando se compara ao volume de urina excretada, que normalmente vai de 1
a 2 litros, vê-se que 99% ou mais do filtrado é reabsorvido e apenas 1% é transformado em urina.
• O RFG pode ser medido quando se usa uma substância que, sendo filtrada, não é reabsorvida, nem
secretada.
• Como o RFG representa o volume de líquido que é retirado do plasma que passa no glomérulo, o que
resta é o fluxo de plasma que vai para a arteríola eferente (volta para circulação). Esse é exatamente
o Fluxo Eferente Plasmático (FEP), que tem grande importância em nefrologia: FEP = FRP – RFG

Reabsorção tubular

• É o processo onde a água e substâncias dissolvidas (do filtrado glomerular) passam dos túbulos de
volta para o sangue dos capilares peritubulares
• Ocorre em todo comprimento do túbulo renal, mas a maior parte ocorre no túbulo contorcido
proximal
• Cada segmento vai ser especializado em algum tipo de substância
• A glicose é completamente reabsorvida
o 180 a 200 mg/dl limiar máximo de reabsorção renal.
o Por que falamos de Diabetes? presença de glicose na urina, lesão renal alta osmolaridade,
redução da capacidade de filtração renal → insuficiência renal → hemodiálise
o Qual mecanismo de reabsorção da glicose? Filtrada por diálise e reabsorvida no TCP, por
bombas de sódio-glicose, retiram do lúmen do túbulo proximal e colocam no espaço
peritubular → capilar peritubular → arteríola eferente.
• 99% da água e sódio são reabsorvidos
o Grande parte da água e sódio tb no TCP
o Também por bomba → pra onde o sódio vai, a água vai atrás
o Bombas de sódio retirando do lúmen e passando pro espaço peritubular e o gradiente
eletroquímico atrai a água
• 50% da ureia são reabsorvidos
o Principal composto nitrogenado não proteico
o De todos substratos, a ureia é o principal, compõe entre 2 a 3%
o Qual motivo da ureia ser reabsorvida? A ureia faz parte do sistema da amônia que regula o PH
→ sistema tampão alcalino. Regulação acidobásica.
o Parâmetro confiável de função renal? Não é tão confiável, pois o 50% varia.
• Alguns produtos residuais como a creatinina, não são reabsorvidos completamente, permanecendo
nos túbulos e fazendo parte da urina
o Metabólito fruto da fosfocreatina
o Excreção exclusiva pelos rins, uma vez filtrada, não é reabsorvida.
o É possível fazer cálculo para avaliar taxa de filtração glomerular
▪ valores de creatinina dependem da massa, idade e gênero
• A reabsorção pode ocorrer por processos ativos ou passivos. Ex: o sódio é transportado é
Transportado por processos ativos e a água e o cloreto por processos passivos
Bruna Souza - MED XXI UNICAP

Reabsorção de sódio

• Lúmen do túbulo:
o Onde o filtrado urinário passa
o Alta concentração de sódio (14mOsm), aqui o potencial é -20mV
o O sódio se move para dentro da célula passivamente pela diferença de concentração e carga
elétrica (Ge)
o No lúmen do túbulo, o Na+ está em concentração maior do que dentro da célula tubular, e o
gradiente osmótico (G0) é favorável ao transporte para o interior da célula
o Os dois gradientes Go e Ge se somam e conduzem passivamente o Na+ para dentro da célula
o A água (H₂O) também segue o sódio, por osmose
• Nas células tubulares:
o Potencial elétrico dentro da célula é de -70mV
o O sódio é transportado ativamente da célula para o líquido peritubular
o Para o espaço peritubular, tanto o Ge como o Go são desfavoráveis e o transporte é ativo. Por
transporte ativo para o espaço peritubular. → retorno do sódio para circulação por gradiente
eletroquímico
o Dentro da célula a concentração de sódio é muita baixa (12 mOsm), comparado ao exterior
• No líquido peritubular:
o A pressão osmótica é alta (300 mOsm), favorecendo o movimento de água do túbulo para o
sangue
o O sódio se move das células tubulares para o líquido peritubular
• No sangue (VASO RETO):
o Há saída e entrada de substâncias
o PHID: pressão hidrostática
o Água e Sódio podem se mover passivamente

! 60% do sódio absorvido é no TCP, os outros 40% são nos outros túbulos néfricos

Reabsorção de água (H2O)

• Inicialmente há a retirada de soluto, principalmente, sódio do túbulo


• Quando esse Na+ sai do filtrado, o lúmen fica com mais água e menos sal. Isso cria um gradiente
osmótico e a água sai do túbulo para acompanhar o sódio → onde a sódio vai a água vai atrás
Bruna Souza - MED XXI UNICAP

• Esse transporte de água é passivo, e contribui para reabsorção de mais de 80% de volume de água
que ocorre principalmente no TCP
• Uma pequena parte é reabsorvida na alça de henle e o resto depende do ADH, que age no túbulo
distal, principalmente no tubo coletor

• COM ADH:
o o ADH aumenta a reabsorção de água
o a água sai do túbulo para o sangue, assim terá menos água na urina. Desse modo, ela fica
mais concentrada e em menor volme
o O ADH faz o TCD e Tubo coletor ficarem permeavéis à água → a água consegue atravessar
• SEM ADH:
o Sem o ADH, o túbulo distal e o tubo coletor ficam impermeáveis á água, assim não consegue
sair do túbulo. Como resultado a urina fica mais diluida e em maior volume
o TCP não altera praticamente nada. Já no ramo descendente, como sabemos que está
absorvendo água? tem aquaporina → reabsorção exclusiva de água. No ascendente → sem
aquaporinas, mas tem bomba Na K 2Cl (reabsorvem sódio e cloreto e secretam potássio)

Reabsorção de Cloreto (Cl-)

• A reabsorção de Cl- é passiva, e se faz de dois modos:


o Acoplada à entrada de Na+
▪ Quando o sódio entra (ou é reabsorvido), o cloreto segue junto para manter o
equilíbrio de cargas elétricas
o Pelo gradiente osmótico que se forma quando a concentração de cloreto aumenta pela
retirada de água do túbulo.
▪ Quando a água é reabsorvida (sai do túbulo), o líquido que sobra fica mais
concentrado em Cl⁻
▪ Aí o Cl⁻ acaba saindo passivamente para equilibrar as concentrações
Bruna Souza - MED XXI UNICAP

Reabsorção de bicarbonato (HCO3-)

• A reabsorção de HCO3- é ligada ao sódio (NA+) e ao H+ (íon hidrogênio)


• No lúmen do túbulo, onde fica o filtrado, o bicarbonato se junta com o H+ (que é secretado
pelas células tubulares) formando o ácido carbônico – H2CO3
• O ácido carbônico rapidamente se transforma em CO2 + H2O, graças a anidrase carbônica
• CO2 atravessa facilmente a célula tubular
• Dentro da célula, o CO2+H20 formam de novo H2CO3, que se separa em:
o H+ (que volta para o túbulo, para continuar o ciclo)
o HCO3- (bicarbonato)
• O HCO3- é então reabsorvido para o sangue junto com o Na+

Reabsorção tubular

• Arteríola aferente → ultrafiltrado na cápsula de bowman (glicose, aminoácidos, água e alguns sais
• Túbulo contorcido proximal → boa parte do ultrafiltrado vai ser reabsorvido no TCP Água por osmose,
glicose, aminoácidos e alguns sais.
• Alça de henle (alça néfrica)
o ramo descendente → reabsorção de h2o pelas aquaporinas (osmose porque nessa circulação
tem uma osmolaridade maior de Na. Aquaporinas aderidas na parede) → filtrado glomerular
se torna mais concentrado, volume do líquido é menor.
o ramo ascendente → cloreto e Na → ↑ osmolaridade bomba de Na/K/2Cl
o Túbulo contorcido distal → secreção de H+ (bomba de H - vai do espaço peritubular para
dentro do lúmen para ser excretada pela urina) e reabsorção de água e Na. água e sódio,
principalmente, água reabsorvida pela secreção do ADH pela neuro-hipófise.
o Ducto coletor → há reabsorção de água, modulada pelo ADH

Secreção tubular

• Pequenas quantidades de substâncias específicas se movam dos capilares peritubulares para os


túbulos
• Este processo envolve a secreção ativa de substâncias tais como íons potássio K+, íons H+, ácido úrico,
amônia e drogas
Bruna Souza - MED XXI UNICAP

• Filtrado glomerular e urina (recolhidos na pelve renal): passagem de creatinina (creatinina não é
secretada nem reabsorvida, por isso ela é um bom parâmetro de ritmo de filtração glomerular),
substâncias estranhas e drogas para o TCP. Passagem de H+, amônia, potássio para o TCD.

Excreção

• Quantidade de substância excretada por unidade de tempo


• Intensidade da excreção (carga eliminada da substância) = volume urinário pela concentração urinária
da substância
• É o resultado efetivo da filtração, reabsorção e secreção

Depuração renal / Clearance renal

• Depuração renal é volume de plasma inteiramente depurado de uma substância, pelos rins, por
unidade de tempo
• Quanto do sangue o rim consegue "limpar" de uma substância em determinado tempo
Bruna Souza - MED XXI UNICAP

• Por várias razões, a C da creatinina é mais indicativa da função renal do que a C da ureia.
• Quanto maior a reabsorção de uma substância, menor sua depuração → alto nível de
reabsorção, mas tempo vai levar para ser eliminada
• A ureia teve muito menor depuração para o mesmo paciente. Creatinina teve depuração
superior
• boa parte da ureia é reabsorvida

Depuração de substâncias

• A depuração de substâncias é variável o que reflete as diferenças no processamento renal


• Albumina
o Depuração: 0
o Não é filtrada nos capilares glomerulares
• Inulina
o Polímero de D-frutose (5200Da)
o Livremente filtrada, mas não é reabsorvida nem secretada
o Sua depuração mede a intensidade da filtração glomerular
o Marcador glomerular
• Ureia
o A ureia é livremente filtrada
o É reabsorvida na maioria dos segmentos do néfron
o Reabsorvida por difusão simples
• PAH
o Ácido para-amino-hipúrico (PAH)
o Possui alta depuração pois é filtrado e secretado
o Usado para medir o fluxo renal plasmático (FRP)

Você também pode gostar