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4º edição

PLAYBOOK

GUIA PRÁTICO DE
AVALIAÇÃO POSTURAL
SINÔNIMO DE SUCESSO PARA SUAS AULAS
PRESENCIAIS OU CONSULTORIA ONLINE

Flávia Paulino
Fisioterapeuta/Personal Trainer

Atualiza8 - 4ª edição - 01/25


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Flávia Paulino

ESPECIALISTA EM POSTURA

DOCENTE EM CURSOS PRESENCIAIS E ONLINE

Meu nome é Flávia Paulino, sou formada em Fisioterapia


desde 2006, e em Educação Física desde 2012, pós
graduada em biomecânica da atividade física.

Neste manual quero te ensinar e encurtar seu caminho


para você se tornar uma referência em avaliação postural.

Flávia Paulino
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Leia com atenção


aqui
No e-book, os vídeos estão
anexados e hospedados em uma
plataforma segura para garantir um
acesso rápido e confiável.

Para visualizar os vídeos, é


necessário que o leitor de PDF
utilizado tenha suporte para
reprodução de mídia. Caso tenha
dificuldades, recomendamos
instalar o Google Fotos, garantindo
uma experiência prática e sem
complicações no seu aprendizado.

Flávia Paulino
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Sumário
INTRODUÇÃO
Por que avaliar seu aluno?
Para que serve os testes?
Por que trabalhar mobilidade e estabilidade articular?
Por que trabalhar flexibilidade?
Por que trabalhar exercícios em todos os planos de movimento?
Por que realizar testes funcionais?
MÓDULO O1
Ajustes antes de iniciar análise postural
MÓDULO O2
3 tipos de alterações posturais
MÓDULO O0
Anamnese
MÓDULO 03
Análise estática dos pés

MÓDULO 04
Análise estática dos joelhos
Joelho valgo
Condromalácia patelar
MÓDULO 05
Avaliação da pelve e quadril
A importância dos glúteos
Avaliação postural hiperlordose lombar
Teste de força de glúteo
Inflamação no ciático
MÓDULO 06
Avaliação postural da cintura escapular
MÓDULO 07
Avaliação postural hipercifose torácica
Sway back
Cifótica-lordótica
Avaliação postural depressão das escápulas
MÓDULO 08
Avaliação postural escápulas aladas
MÓDULO 09
Teste funcional agachamento
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Vamos começar
por aqui
Consiste em avaliar, inspecionar e determinar atitudes e
desvios posturais dos indivíduos. Avaliação é o ponto de partida
para os profissionais prescreverem um roteiro de treino, é uma
forma de mostrar o resultado obtido entre 3 e 5 meses, que é o
tempo que o profissional tem para fidelizar o aluno.

O intuito da avaliação postural não é melhorar assimetrias,


mas sim promover a mobilidade das articulações e força
muscular.

Sempre avaliar a postura estática e dinâmica juntas, somente


a avaliação estática não determina alterações posturais.
Testes funcionais: serve para comprovar quais músculos
realmente precisam ser alongados ou fortalecidos.

Clique na imagem para assistir ao vídeo


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POR QUE AVALIAR SEU


ALUNO?

Consiste em avaliar, inspecionar e determinar atitudes e


desvios posturais dos indivíduos. Avaliação é o ponto de
partida para os profissionais prescreverem um roteiro de
treino, é uma forma de mostrar o resultado obtido entre 3
e 5 meses, que é o tempo que o profissional tem para
fidelizar o aluno.

O intuito da avaliação postural não é melhorar


assimetrias, mas sim promover a mobilidade das
articulações e força muscular.

Sempre avaliar a postura estática e dinâmica juntas,


somente a avaliação estática não determina alterações
posturais.
Testes funcionais: serve para comprovar quais músculos
realmente precisam ser alongados ou fortalecidos.

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PARA QUE SERVE OS


TESTES?

Os testes funcionais servem para identificar as possíveis


disfunções como encurtamento, tensão ou fraqueza
muscular
Serve também para identificar desequilíbrios estruturais e
funcionais
Estruturais: osso, quando a pessoa nasce assim
Funcional: é desencadeado por desequilíbrio muscular,
funcional.

SE O MÚSCULO NÃO ESTIVER ENCURTADO NÃO TEM


RAZÃO DE ALONGAR

SE O MÚSCULO ESTIVER FORTE NÃO TEM RAZÃO DE


FORTALECER

DA MESMA FORMA QUE O MÚSCULO ENCURTADO OU


FORTE PROMOVE UMA MÁ POSTURA, OS MÚSCULOS
COM EXCESSO DE ALONGAMENTO OU FORTE NÃO TEM
RAZÃO ALONGAR

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POR QUE TRABALHAR MOBILIDADE E


ESTABILIDADE ARTICULAR?

Nosso corpo tem mais de 200 articulações espalhadas


desde o pé até a cabeça e cada uma delas tem uma
função predominante de mobilidade e estabilidade. Se não
existisse as articulações, nosso corpo seria rígido, sendo
assim, cada articulação tem uma necessidade específica
durante o exercício e cada uma delas tem nível especifico
de disfunção.
Ex: se uma pessoa trabalha por horas sentado, provável
que ela tenha perdido a função de mobilidade do quadril e
vai comprometer a articulação acima, que é a estabilidade
lombar, ou seja, se o quadril não faz o seu serviço a lombar
vai fazer, pois não podemos parar de nos movimentar.
Então, se uma articulação de mobilidade não possui sua
característica livre de movimento, uma articulação acima
de estabilidade sofrerá para fazer este trabalho por ela,
criando um:
ALTO GRAU LESIVO

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POR QUE TRABALHAR


FLEXIBILIDADE?

Quando os nossos músculos estão flexíveis ou


alongados promove a hipertrofia dos tendões, ou seja, os
tendões ficam fortes, dificultando o aparecimento de
tendinites e lesões nos tendões.
O alongamento melhora a elasticidade do músculo
obtendo um tônus muscular confortável fazendo com que
ocorra uma melhor amplitude de movimento.

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POR QUE TRABALHAR EXERCÍCIOS


EM TODOS OS PLANOS DE
MOVIMENTO?

Nosso corpo é dividido em 3 planos diferentes, que são


chamados de planos frontal (anterior e posterior) plano
sagital (direito e esquerdo) e o plano transversal (inferior
e superior)
No dia-a-dia fazemos nossas atividades de catar um
objeto no chão ou escovar os dentes em todos estes
planos, senão pareceríamos robôs. Portanto, devemos
treiná-los para obter um ganho muscular uniforme,
prevenir lesões e facilitar as atividades do dia-a-dia, não
permitindo que elas se tornem difíceis.

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POR QUE DEVEMOS REALIZAR


TESTES FUNCIONAIS
Tanto o estímulo de alongamento de um músculo quanto
o estímulo de encurtamento podem, por exemplo,
ocasionar hipercifose torácica e alterações morfológicas
no tecido muscular.
Você irá entender o porquê nós devemos realizar
testes funcionais, e não só a avaliação postural estática. O
porquê eu sempre digo que quando o músculo não está
encurtado, ele não tem necessidade de ser alongado, e da
mesma forma, se o músculo já está forte, não tem razão de
ser fortalecido ainda mais.

Não irei entrar em detalhes em fisiologia do exercício e


nem aprofundar em biomecânica, mas você precisa saber
de uma estrutura que é importantíssima para manutenção
de uma postura, pois posturas defeituosas como a
hipercifose torácica e a hiperlordose lombar funcionais
podem causar alterações morfológicas no tecido muscular.
O responsável por deixar esta postura defeituosa é o
sarcômero.

Sarcômero
Figura 01

Figura 02 Figura 03

Músculo alongado Músculo encurtado

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O sarcômero é uma unidade contrátil da fibra muscular,


ele é responsável pela contração e distensão muscular.
Na figura 1, ilustra o sarcômero, na figura 2, o músculo
alongado e, por último, na figura 3, o músculo encurtado.
Existe um determinado número de sarcômeros em cada
músculo, se o músculo estiver em uma posição encurtado
terá menor número de sarcômeros e, como consequência,
haverá maior gasto energético e menor produção de força
deixando o músculo menos eficiente. Por este motivo, se
você fortalecer o músculo já encurtado, ele encurtará mais
ainda e não terá eficiência para aumentar a força e
hipertrofia muscular. Partindo do mesmo princípio, se o
músculo estiver alongado em excesso terá um maior
número de sarcômeros no determinado músculo.

Perceba que na imagem 3, um dos sarcômeros foi


destruído, porém os que restaram precisam retornar a seu
tamanho ótimo, retornando à eficiência muscular. Logo, o
comprimento do músculo acaba sendo diminuído.

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Perceba que na imagem 3, um dos sarcômeros foi


destruído, porém os que restaram precisam retornar a seu
tamanho ótimo, retornando à eficiência muscular. Logo, o
comprimento do músculo acaba sendo diminuído.

Comprimento
Figura 01
normal

Músculo em
Figura 02
posição encurtada

Redução do
Figura 03 número
de sarcômeros

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MÓDULO 01

AJUSTES ANTES DE
INICIAR A AVALIAÇÃO
POSTURAL
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AJUSTES ANTES DE
INICIAR A AVALIAÇÃO POSTURAL

Avaliação postural estática inicia de baixo para cima, ou


seja, dos pés até a cabeça, deve ser rápido e breve, na
inspeção veja os pontos mais grosseiros e que salta aos
olhos, na vista anterior, lateral e posterior.

Esses são os dois pontos antes de iniciar avaliação


postural estática:
1 - Vestimenta
2 - Posicionamento do aluno
1 Vestimenta:
Homens: Descalço, sem meia, bermuda acima do
joelho ou sunga.
Mulheres: Descalço, sem meia, biquini ou top, e
bermuda acima do joelho, coque na cabeça.

2 - Posicionamento do aluno

Posicionar o seu aluno de maneira que você consiga


dar a volta pelo seu corpo sem ter que movimentá-lo
durante a inspeção, para não alterar sua influência
tônica.
Começar a análise postural com o indivíduo em pé, e
sempre começar a inspeção de baixo para cima.
O profissional deve ser o mais breve possível em sua
análise, além de explicar ao avaliado que todos nós
temos assimetrias.
Sempre pedir permissão ao tocar seu aluno.
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AVALIAÇÃO POSTURAL ESTÁTICA

ALTERAÇÕES NOS ALTERAÇÕES NA


OMBROS ESCÁPULA
Rotação interna de
abdução da escápula
ombro
Rotação da escápula
Deslizamento anterior
Alamento da escápula
da cabeça do úmero
Tilt da escápula

ALTERAÇÕES NA
TORÁCICA ALTERAÇÕES NA LOMBAR
Hipercifose torácica Hiperlordose lombar
Retificação lombar

ALTERAÇÕES NO
QUADRIL
ALTERAÇÕES NA PELVE Hiperextensão ou
E QUADRIL
flexão do quadril
Inclinação anterior ou
inclinação posterior da pelve
Inclinação lateral da pelve
ALTERAÇÕES NOS JOELHOS
Joelhos valgo
Joelhos varo
Joelhos recurvato
Condromalácia patelar

ALTERAÇÕES NOS PÉS


Pés pronados
Pés supinados

Flávia Paulino
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AVALIAÇÃO POSTURAL ESTÁTICA


A inspeção da avaliação postural é realizada na vista:
anterior, lateral e posterior.
Para realizar a avaliação é necessário que o seu aluno esteja
descalço, sem meias, de bermuda acima dos joelhos,
Mulheres com os cabelos em formato de coque.

Análise postural na vista anterior

Ombros: simétrico ou assimétrico (análise é feita pela altura


do acrômio de cada lado)

Clavícula verticalizada ou horizontalizada (clavícula não pode


passar de 15º de inclinação

Quadril simétrico ou assimétrico (análise é feita pela altura


do EIAS de cada lado)
Joelhos varo ou valgo

Pés - Hálux valgo ou varo

Análise postural na vista lateral


Cabeça: para frente

Ombros protrusos

Torácica: hipercifose ou retificada

Lombar: hiperlordose ou retificada

Quadril: anterovertido ou retrovertido

Joelhos: hiperextensão ou hiperflexão

Pés: pronados ou supinados

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AVALIAÇÃO POSTURAL ESTÁTICA


Análise postural na vista posterior

Cabeça: inclinada ou rodada

Escápulas: elevadas, deprimidas, aladas, aduzidas, abduzidas,


rotação superior e inferior

Desnivelamento da pelve

Prega glútea: alinhadas ou uma mais alta que a outra

Joelhos rotação interna

Tendão calcâneo: valgo ou varo

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MÓDULO 00

ANAMNESE
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ANAMNESE
Nome:
Data de nascimento:
email:
whatsapp:

1 Qual o objetivo: (por que a pessoa está procurando o


exercício)
2 Em quanto tempo deseja o resultado:
3 Posição que trabalha ( ) em pé ( ) sentada ( )
alterna em pé e sentada
4 Sente dor: ( ) sim ( ) não
5 Qual o local da dor:
6 Como começou a sentir a dor:
7 O que faz para que a dor aumente ou diminua
8 Qual a intensidade da dor de 0 a 10 (0 sem dor e 10
o auge da dor)
9 Quando começou a dor ( )menos de 3 meses ( )
mais de 3 meses.

Peça autorização do aluno para tirar fotos e filmar


todos os testes funcionais, mostre o Antes e o Agora
dos testes. Esta é uma das formas de fidelizar aluno.

Anote todas as alterações posturais e déficits de


movimento nos testes funcionais, faça em forma de
coluna (mobilidade, flexibilidade, força, equilíbrio,
liberação miofascial).

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MÓDULO 02

3 PRINCIPAIS TIPOS DE
ALTERAÇÕES POSTURAIS
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3 PRINCIPAIS TIPOS DE
ALTERAÇÕES POSTURAIS

Existem 3 principais tipos de alterações posturais, essas são


as mais comuns:

Onde a coluna é retificada ou reta,


pode ser somente na lombar
pode ser somente na torácica
pode ser em toda coluna vertebral

Onde ocorre um S na coluna vertebral NA


VISTA LATERAL;
Hiperlordose lombar
Hipercifose torácica

Onde ocorre uma cifose longa em toda


coluna vertebral:
Cifose em toda coluna deixando os
músculos lombares fracos
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MÓDULO 03

AVALIAÇÃO DOS
PÉS
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PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO DOS PÉS

Os movimentos de pronação e supinação dos pés são


elementos fundamentais da biomecânica humana,
desempenhando um papel essencial na absorção de impactos
e na estabilidade durante a marcha. No entanto, quando
ocorrem de maneira excessiva ou insuficiente, podem causar
desequilíbrios posturais.

Pronação Excessiva (Hiperpronação)

Ocorre quando o arco longitudinal do pé colapsa, resultando


em um padrão de pé plano.
O peso corporal é distribuído de maneira excessiva na borda
interna do pé.
Pode estar associada a condições como joelho valgo, fascite
plantar e dores articulares nos tornozelos, joelhos e lombar.

Principais Músculos Fracos na Hiperpronação

Fibulares: São importantes para a estabilidade lateral do


tornozelo e do pé. Na hiperpronação, a fraqueza desses
músculos reduz o controle lateral, contribuindo para um
colapso maior do arco plantar.

Extensores dos Dedos (Extensor Longo dos Dedos):


Responsáveis por levantar os dedos durante a marcha e
estabilizar a parte anterior do pé. Quando fracos, prejudicam a
eficiência do movimento e contribuem para desequilíbrios
posturais.
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PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO DOS PÉS

Tibial Posterior: Um dos principais estabilizadores do arco


plantar. A fraqueza do tibial posterior é uma das causas mais
comuns da hiperpronação, já que ele perde a capacidade de
sustentar o arco, aumentando o colapso medial do pé.

Definição de Supinação

A supinação refere-se ao movimento do pé inclinado para fora,


especialmente durante a fase de propulsão da marcha, sendo
fundamental para estabilidade e força no momento do
impulso.

Supinação Excessiva (Hipersupinação)

Caracteriza-se por um arco plantar elevado, também


conhecido como pé cavo, onde o arco longitudinal medial tem
formato de meia lua.
Há uma maior pressão na borda externa do pé, reduzindo a
área de contato com o solo.
Frequentemente associada à instabilidade articular e maior
suscetibilidade a entorses.

Principais Músculos Fracos na Hipersupinação

Tibial Anterior: Esse músculo é essencial para a dorsiflexão e


estabilidade do pé. Quando fraco, dificulta o controle do arco
plantar e agrava o padrão de supinação.
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PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO DOS PÉS

Flexores dos Dedos (Flexor Longo dos Dedos e Flexor Longo


do Hálux): Esses músculos, que ajudam na estabilização e
flexão do arco plantar, tendem a ser insuficientes na
supinação, prejudicando o suporte do arco e a absorção de
impacto.
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AVALIAÇÃO POSTURAL PÉS

Existem 2 tipos de alterações nos pés: estrutural e


adquirido.
Estrutural: é quando a pessoa já nasce com este tipo
de postura, é uma questão óssea e não tem como
mudar.
Adquirido: é desencadeado por desequilíbrio muscular,
por maus hábitos que adquirimos durante a vida.
Algumas alterações no formato dos pés como pé pronado
pode mudar toda a estrutura do membro inferior, deixando
o joelho valgo e, acarretando rotação de quadril.

Faça a seguinte inspeção na vista frontal, lateral e posterior


dos pés:
Na vista frontal observe a posição do hálux: se é valgo,
se apresenta joanete.
Na vista lateral observe se os pés são pronados ou
supinados, se teu aluno descarrega o peso na parte
anterior ou posterior do pé.
Na vista posterior observe o tendão do calcâneo:
verticalizado, valgo ou varo.

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AVALIAÇÃO POSTURAL PÉS

Vista frontal

Hálux valgo: é um desvio ósseo, ocorre quando há um desvio


do dedo hálux, aproximando do segundo dedo. Promove uma
concavidade na parte interna do dedão. Muitas vezes pessoas
que apresentam hálux valgo, também desencadeiam joanete.

Joanete: é uma deformidade óssea, que é formada na


articulação na base do dedo hálux, o intuito dos exercícios é
diminuir as dores nos pés e não acabar com esta
deformidade, pois como já acima mencionado é uma
deformidade óssea.

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AVALIAÇÃO POSTURAL PÉS

Vista lateral

Pé pronado: é quando o arco longitudinal é diminuído, é reto.


Durante a marcha, o pé toca o solo com o calcanhar rodando
internamente. O pé coloca toda impulsão no hálux. (imagem
02). Quando o indivíduo apresenta este tipo de pisada, os
músculos tibial posterior e abdutor do hálux estão fracos.
Na dorsiflexão de tornozelo há uma combinação de eversão
do pé.

Pé supinado: onde o arco plantar forma uma meia-lua.


A pisada de uma pessoa com o pé supinado: inicia a marcha
na parte lateral do calcanhar e mantém em toda parte externa
do pé, impulsionando no dedo mínimo. Pisada é na parte
lateral do pé. (imagem 02)
Na flexão plantar de tornozelo há uma combinação de
inversão do pé.

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AVALIAÇÃO POSTURAL PÉS

Vista posterior

Tendão calcâneo valgo: é quando a parte convexa do tendão


está para dentro. Na maioria das vezes, pessoas que
apresentam tendão valgo, também têm pé pronado. (imagem
03)

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TESTE PRONAÇÃO DO PÉ
ESTRUTURAL OU FUNCIONAL
Teste para Diferenciar Pronação Estrutural ou Funcional

Este teste avalia se a pronação dos pés é causada por fatores


estruturais (ossatura) ou funcionais (musculatura e hábitos
posturais).

Posicionamento do Teste:
O aluno deve estar de pé, com os pés descalços, e ser solicitado
a realizar o movimento de flexão plantar do tornozelo (subir na
ponta dos pés).

Observação do Movimento:

Durante a execução, o avaliador observa o comportamento do


arco longitudinal dos pés:
Pronação Funcional: Se, durante o movimento, o arco
longitudinal plantar aparecer e formar a "voltinha" característica,
indica que a pronação é funcional.
Pronação Estrutural: Se o arco não aparecer mesmo com a
flexão plantar, é um indicativo de que a pronação é estrutural e
não pode ser corrigida por exercícios.
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Este teste avalia a mobilidade do tornozelo, verificando a


amplitude de movimento e a capacidade funcional da articulação.

Posicionamento do Teste:
O aluno deve posicionar o pé próximo a uma parede, com os
dedos apontando diretamente para ela. O calcanhar deve
permanecer firmemente no chão durante o teste.

Execução do Movimento:
O aluno é orientado a levar o joelho em direção à parede, sem
permitir que o calcanhar se eleve.

Análise do Resultado:
Mobilidade Adequada: O aluno consegue ultrapassar o
alinhamento do joelho em relação à ponta do pé sem
dificuldades.
Falta de Mobilidade: Se o aluno não conseguir alcançar a parede
com o joelho ou apresentar elevação do calcanhar, indica falta de
mobilidade no tornozelo.
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EXERCÍCIOS PARA OS PÉS


PRONADOS E SUPINADOS

Só tocar na imagem abaixo ou abra o QR code para ser


direcionado ao vídeo dos exercícios

Exercícios pés supinados

Exercícios pés pronados


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ANOTAÇÕES
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MÓDULO 04

AVALIAÇÃO DOS
JOELHOS
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AVALIAÇÃO POSTURAL JOELHOS

Os joelhos têm uma relação grande com os pés e o quadril.


Existem dois tipos de desvios posturais, o adquirido e o
estrutural.
Adquirido: ocorre quando há um desequilíbrio muscular
desencadeado por má postura.
Estrutural: Quando a pessoa já nasce com essas alterações.
É a estrutura física da pessoa, o osso nasceu assim.
Neste guia iremos abordar somente os desvios posturais
adquiridos.
Para descobrir se teu aluno apresenta joelho valgo adquirido,
repare na posição dos pés, joelhos e quadris.

Os joelhos são considerados uma complexa articulação do


corpo humano, sendo formada pela articulação
femoropatelar e tíbiofemoral. Por sustentar altas forças está
situado entre 2 braços de alavanca mais longas do corpo,
que são o fêmur e tíbia. Por isso, essa articulação torna-se
suscetível a lesões.
Na flexão de joelhos: é a posição de maior instabilidade
e está sujeita a lesões ligamentares e de menisco.
Na extensão de joelhos: é a posição de maior
estabilidade e está sujeita a fraturas e rupturas
ligamentares.

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De acordo com Cintas 2021, mostra que no exercício


de agachamento, a maior força de estresse na articulação
femoropatelar foi de 75° a 90º de flexão de joelho. Para
minimizar esse estresse femoropatelar, a autora sugere
que o exercício de agachamento deva ser realizado de 0° a
45°de flexão de joelho, não podendo ultrapassar 90° de
flexão.

Cintas, 2021 ressalta que o mau alinhamento do joelho


no plano frontal, a instabilidade patelar e as dores no joelho
podem ser causa de alterações em valgo ou varo, alterando
a função dos joelhos e ocasionando sobrecarga
compressiva em alguns pontos da articulação, dependendo
de qual desalinhamento apresenta. Favorecendo assim, o
surgimento de processos disfuncionais e, até mesmo,
patologia das articulações, bem como desgastes e
condromalácia.

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Patela Patela
alinhada desalinhada

Na vista anterior a análise é para descobrir se os


joelhos se encontram em valgo ou varo.
Valgo: ou também conhecido como joelho em X, é
quando os joelhos estão mais próximos um do
outro e os maléolos mediais dos tornozelos estão
mais afastados.
Varo: é quando os joelhos se encontram afastados
mesmo quando os maléolos estão juntos.

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JOELHO VALGO

O joelho valgo é uma condição em que os joelhos se inclinam


para dentro, formando um "X", isto pode acontecer por
diversos motivos.
Ângulo Q aumentado - que é uma medição entre a crista
ilíaca e a parte medial da patela.
desequilíbrio muscular - onde o tensor da fáscia lata
(trato ilio tibial) se encontra encurtado.
Genética - Quando a pessoa nasce assim por uma
questão óssea ou estrutural.
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EXERCÍCIOS PARA OS JOELHOS


VALGO E VARO

Só tocar na imagem abaixo ou abra o QR code para ser


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Exercícios para os joelhos


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ANOTAÇÕES
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A CONDROMALÁCIA PATELAR
OU DESGASTE NO JOELHO

É caracterizada pelo amolecimento e degeneração da


cartilagem, que é uma condição crônica degenerativa associada
à fraqueza e à inibição muscular.
Sua classificação vai de graus mais simples até os mais graves
que é contato de osso com osso.

Suas principais causas funcionais são:


Alterações em valgo
Ângulo Q aumentado.
Valgo dinâmico durante os exercícios: agachamento uni e bi
podal, afundo.
Instabilidade patelar
Músculo vasto medial ineficiente
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4 passos simples para iniciar o programa de treinamento para


alunos com condromalácia patelar

Realizar uma avaliação postural estática global enfatizando os


membros inferiores
Realizar testes funcionais de flexibilidade de isquiotibiais e
flexores de quadril.
Realizar o teste do agachamento.
Realizar testes de hipermobilidade de patela.

Teste especifico para descobrir o mau pensionamento da patela


Deixe seu aluno em decúbito dorsal, com os membros
inferiores estendidos e relaxados.
Desequilíbrio muscular: o profissional irá ficar na lateral do
aluno, você irá empurrar a borda medial da patela enquanto
se palpa sua margem lateral, a fim de verificar se a patela é
ou não passível de correção, pelo menos até a posição
neutra.
O teste se torna positivo quando empurra a patela
lateralmente, e ela não volta à sua posição neutra.

Caso busque aprofundar seus conhecimentos e se sentir mais


confiante ao prescrever exercícios para esse tipo de aluno, acesse
o link abaixo.
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MÓDULO 05

AVALIAÇÃO
PELVE E LOMBAR
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AVALIAÇÃO
QUADRIL, PELVE E LOMBAR

O quadril, a pelve e a lombar desempenham papéis


fundamentais na estabilidade e no movimento do corpo
humano. Essas estruturas formam um complexo interligado
que suporta o peso corporal, permite a mobilidade em
múltiplos planos e garante o equilíbrio postural. Quando
ocorre um desalinhamento ou disfunção em qualquer uma
dessas áreas, o impacto se reflete em toda a cadeia cinética,
comprometendo tanto o movimento quanto a funcionalidade.

O Quadril

O quadril é uma articulação esferoide formada pela cabeça


do fêmur e o acetábulo do osso ilíaco. Ele é essencial para a
transferência de força entre os membros inferiores e o
tronco, proporcionando mobilidade e estabilidade.

Funções do Quadril

Mobilidade: Permite movimentos como flexão, extensão,


abdução, adução, rotação interna e externa.
Estabilidade: Atua como suporte do peso corporal em
posturas estáticas (como ficar em pé ou sentada) e
dinâmicas (como caminhar ou correr).
Absorção de Impacto: Amortece a carga transferida
durante atividades físicas.
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Desalinhamentos Comuns no Quadril

Quadril assimétrico: Um lado mais elevado que o outro,


geralmente devido à disfunção muscular, postura
inadequada ou pode ser causado por discrepância de
membros inferiores
Rotação do quadril: Alterações no posicionamento do
acetábulo que afetam a marcha e o alinhamento postural.
Rotação interna e externa.

Rotações externa de quadril

Trata-se da capacidade de girar o fêmur para fora em relação


ao eixo do corpo, o que é importante tanto em movimentos
cotidianos quanto em atividades físicas.

Músculos Envolvidos na Rotação Externa do Quadril

Glúteo Máximo:: Um dos mais potentes rotadores


externos, especialmente durante atividades de extensão
do quadril, como subir escadas ou levantar pesos.
Piriforme: Atua como rotador externo em posição neutra
e é um estabilizador importante da articulação
coxofemoral.
Gêmeo Superior e Inferior:: Pequenos músculos
localizados na pelve, que ajudam na rotação externa e na
estabilização do quadril.
Obturador Interno e Externo: Músculos profundos que
desempenham papel crucial na rotação externa e na
estabilização da cabeça do fêmur no acetábulo.
Quadrado Femoral: Um estabilizador potente que também
auxilia na rotação externa.
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Rotação externa de quadril que afetam a postura

Quando o quadril é mantido permanentemente em rotação


externa, seja devido a padrões posturais inadequados, hábitos
de movimento ou condições biomecânicas, há uma tendência
ao encurtamento crônico de músculos específicos. Entre os
músculos mais afetados estão os rotadores externos do
quadril, como o piriforme, que, ao se encurtar, pode comprimir o
nervo ciático, ocasionando a síndrome do piriforme.
Outros músculos frequentemente encurtados incluem o
obturador interno e externo, os gêmeos superior e inferior, além
do quadrado femoral. O glúteo máximo, um dos principais
rotadores externos, também pode se tornar rígido, prejudicando
a flexibilidade e limitando movimentos importantes, como
agachamentos e corridas.
A rotação externa mantida impacta negativamente a
funcionalidade corporal. Ela reduz a mobilidade do quadril,
limita a rotação interna e gera padrões compensatórios. Essas
compensações podem incluir inclinação lateral ou posterior da
pelve, sobrecarga na região lombar, alterações na marcha e
rotação externa excessiva dos pés. Como consequência,
surgem dores lombares, tendinites e instabilidade articular,
aumentando o risco de lesões.
Para corrigir os impactos desse encurtamento muscular, é
essencial adotar uma abordagem integrada. O alongamento
dos rotadores externos, como o piriforme, o obturador interno e
o glúteo máximo, deve ser priorizado. Paralelamente, o
fortalecimento dos rotadores internos do quadril é fundamental
para restaurar o equilíbrio muscular. Além disso, mobilizações
articulares são indispensáveis para ampliar a amplitude de
movimento e melhorar a elasticidade dos tecidos.
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Rotação interna de quadril

A rotação interna do quadril é o movimento em que o fêmur


gira em direção ao centro do corpo. Esse movimento
desempenha um papel essencial na estabilização e na
mobilidade do quadril, sendo fundamental para a execução de
atividades cotidianas e esportivas. Apesar de ser um
movimento menos percebido no dia a dia, sua limitação ou
fraqueza pode gerar desequilíbrios posturais e impactar
negativamente a funcionalidade corporal.

Músculos Envolvidos na Rotação Interna do Quadril

Glúteo Médio (fibras anteriores): Atua como rotador interno


em posições específicas do quadril, especialmente em
flexão.
Glúteo Mínimo (fibras anteriores): Contribui
significativamente para a rotação interna, especialmente
durante a caminhada e corrida.
Tensor da Fáscia Lata (TFL): Importante para a
estabilização dinâmica do quadril e rotação interna em
atividades de carga.
Adutor Longo e Adutor Magno: Embora sejam conhecidos
por sua função primária na adução do quadril, também
auxiliam na rotação interna em posições específicas.
Grácil: Auxilia na rotação interna, especialmente em
combinação com a adução.
Semimembranoso e Semitendíneo (isquiotibiais):
Contribuem para a rotação interna quando o joelho está
estendido.
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Rotação interna de quadril que afetam a postura

Encurtamento de Músculos Rotadores Internos


Músculos como o glúteo mínimo (fibras anteriores), tensor
da fáscia lata (TFL), adutores (adutor longo e magno) e
semimembranoso tendem a ficar encurtados, dificultando o
retorno do quadril à posição neutra. Esse encurtamento pode
levar à rotação interna do fêmur e ao joelho valgo,
comprometendo a marcha e aumentando a sobrecarga
articular.
Músculos como o glúteo máximo, piriforme e obturadores
tornam-se fracos com o desuso prolongado, reduzindo a
estabilidade do quadril e agravando a rotação interna
excessiva, o que contribui para o desequilíbrio muscular e
postural.
A rotação interna excessiva pode causar inclinação
anterior ou lateral da pelve, gerando compensações na
lombar, como hiperlordose, e nos joelhos, predispondo ao
joelho valgo. Esses desalinhamentos alteram a postura global
e aumentam a carga sobre as articulações.
A pressão constante sobre a articulação coxofemoral e o
trato iliotibial favorece dores no quadril, joelhos e tornozelos.
A marcha inadequada, como a pisada pronada, intensifica a
inclinação anterior da pelve e a tensão na parte interna dos
joelhos, perpetuando dores e limitações funcionais.
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A Pelve

A pelve conecta a coluna vertebral aos membros inferiores


e é composta pelos ossos ilíacos, sacro e cóccix. Seu
alinhamento é crucial para o equilíbrio do corpo e a
distribuição uniforme de cargas.

Funções da Pelve

Estabilidade do Tronco: Suporta os órgãos internos e serve de


base para a coluna.
Movimentação: Permite rotação anterior, posterior e lateral,
ajustando a postura de acordo com as necessidades do
movimento.
Intermediação de Forças: Transmite forças geradas no tronco
para os membros inferiores e vice-versa.

Alterações Posturais da Pelve

Inclinação Anterior: A pelve é inclinada para frente,


geralmente associada à hiperlordose lombar.
Inclinação Posterior: A pelve é inclinada para trás,
resultando em retificação da curvatura lombar.
Inclinação Lateral: Um lado da pelve está mais elevado,
frequentemente associado a escoliose ou discrepâncias
de membros inferiores.
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A Lombar

A região lombar é formada por cinco vértebras (L1 a L5) e é


a base de sustentação da coluna. Sua curvatura natural
(lordose) é essencial para a absorção de impacto e o equilíbrio
postural.

Funções da Lombar

Suporte de Peso: Sustenta a maior parte do peso do


tronco.
Mobilidade e Flexibilidade: Permite movimentos de flexão,
extensão, inclinação lateral e rotação.
Proteção: Envolve e protege estruturas neurais, como a
medula espinhal e os nervos lombares.

Alterações Posturais da Lombar

Hiperlordose Lombar: Curvatura excessiva da região


lombar, geralmente associada a fraqueza do core e
encurtamento dos músculos flexores do quadril.
Retificação Lombar: Perda da curvatura natural,
geralmente causada por má postura ou rigidez muscular.
Escoliose Lombar: Curvatura lateral da coluna que afeta a
simetria do tronco.
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AVALIAÇÃO ESTÁTICA
DO QUADRIL E LOMBAR

Quadril: a inspeção será pela hiperextensão e a pelve em


inclinação anterior e posterior
Anterior: Quando a articulação do quadril se
hiperextende, desencadeando uma inclinação posterior
da pelve ( que é quando a pelve se horizontaliza)

Hiperextensão do quadril

Inclinação posterior
da pelve

Hiperflexão do quadril
Inclinação anterior
da pelve
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AVALIAÇÃO POSTURAL
HIPERLORDOSE LOMBAR
A hiperlordose lombar é um desequilíbrio muscular entre
os músculos que cruzam a articulação do quadril e a
lombar, os músculos flexores de quadril (psoas) são
curtos, mantêm a pelve em inclinação anterior e a região
lombar em hiperextensão (hiperlordose lombar) na posição
em pé, deixando os músculos reto do abdômen, oblíquos e
glúteos, fracos.
Quanto maior a hiperlordose lombar, maior o encurtamento
dos músculos iliopsoas e mais o indivíduo terá fraqueza
dos músculos abdominais.
Indivíduos que desencadeiam este desequilíbrio muscular
apresentam muita tensão entre as vértebras L1 a L5, por
conta da sobrecarga e encurtamento dos músculos
lombares (quadrado lombar, grande dorsal, eretores da
espinha)

Fraqueza de
encurtamento e tensão
abdominais
dos músculos lombares
(superior e inferior)

Inclinação anterior da pelve


Fraqueza de
glúteo máximo e médio
encurtamento flexores de quadril
(iliopsoas, sartório, tensor fáscia lata

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TESTE PARA IDENTIFICAR


HIPERLORODOSE LOMBAR
Este teste avalia a presença de hiperlordose lombar observando
o alinhamento da coluna e da pelve enquanto o indivíduo
permanece na posição de joelhos. É uma ferramenta útil para
identificar desequilíbrios musculares e padrões posturais que
favorecem uma curvatura excessiva na região lombar.

Como Realizar o Teste

1. Posição Inicial:
O indivíduo deve ajoelhar-se em uma superfície firme,
como um colchonete, com as coxas perpendiculares ao
chão e os joelhos alinhados com os quadris.
Os braços podem ser mantidos cruzados à frente do
corpo ou relaxados ao lado.
2. Execução do Teste:
Peça ao indivíduo que mantenha a posição estática
enquanto você avalia o alinhamento da pelve e da
coluna lombar.
Observe a curva lombar (lordose) e o posicionamento
da pelve em relação ao tronco.
3. Observação:
Hiperlordose Lombar Visível: A curvatura da região
lombar está acentuada, com projeção anterior da pelve.
Esse padrão pode estar associado a encurtamento dos
músculos flexores do quadril (iliopsoas) e fraqueza dos
abdominais e glúteos.
Alinhamento Neutro: A curvatura lombar está
preservada dentro do padrão anatômico, sem sinais de
desalinhamento evidente.
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EXERCÍCIOS PARA
HIPERLORDOSE LOMBAR

Só tocar na imagem abaixo ou abra o QR code para ser


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Exercícios hiperlordose lombar


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ANOTAÇÕES
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INFLAMAÇÃO NO CIÁTICO

Quando chegar alunos com ciático inflamado NÃO


ALONGAR, O ALONGAMENTO AUMENTA O PROCESSO
INFLAMATÓRIO.
Você deve avaliar com palpação o trajeto do nervo, desde
a lombar até o pé, achar os locais de tensão, fazer
liberação nas regiões tensas e verificar pontos de
hipomobilidade, na lombar, joelho, tornozelo e pé (uma
dessas regiões está hipomóvel)
Toda passagem do nervo pode sofrer compressão,
alterando a informação, a velocidade de condução de
impulso.
Possíveis pontos de compressão: lombar, piriforme,
bíceps femoral, sóleo, cabeça da fíbula, túnel do tarso.

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INFLAMAÇÃO NO CIÁTICO

Trajeto do nervo ciático

Inicia em L4 até S3
Passa por baixo do
músculo piriforme
Passa por baixo do Músculo bíceps
femoral, póstero lateral da perna
Antes dos joelhos, se divide em:
Nervo tibial e fibular comum
Nervo fibular
comum se divide: Nervo tibial, passa pelo
Fibular superficial sóleo
Fibular profundo Túnel do tarso, tornozelo,
maléolo medial até os pés

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MÓDULO 06

AVALIAÇÃO
CINTURA ESCAPULAR
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AVALIAÇÃO POSTURAL
CINTURA ESCAPULAR

A cintura escapular é composta pelas seguintes estruturas:


úmero
clavícula
externo
escápula
Quando ocorre alteração no posicionamento de alguma
dessas estruturas da cintura escapular afeta todas as outras.
Exemplo: abdução das escápulas ocasiona mudança no
posicionamento do úmero em rotação interna, clavícula
verticalizada e depressão da caixa torácica.

Úmero e clavícula: a inspeção no posicionamento do úmero é


na vista lateral e anterior.
Na vista anterior é analisado se há uma rotação interna de
ombros, onde a clavícula se encontra horizontalizada (onde a
extremidade da clavícula do lado do externo está no mesmo
alinhamento do que a extremidade da clavícula do lado do
úmero) ou verticalizada (onde a extremidade da clavícula do
lado do externo está abaixo do que 15º, ou seja, a
extremidade da clavícula do lado do úmero está bem mais
alta do que 15 graus. .
Na vista lateral: a inspeção é para detectar se há o
deslizamento anterior da cabeça do úmero, onde a cabeça do
úmero está a frente do cotovelo.

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AVALIAÇÃO POSTURAL
CINTURA ESCAPULAR

Escápulas: a inspeção no posicionamento das escápulas é na


vista posterior.
Para ter um bom alinhamento das escápulas no
posicionamento horizontal, a vértebra torácica de T2 deve
estar no mesmo alinhamento do ângulo superior da escápula
e na borda posterior do acrômio. Já no posicionamento
vertical das escápulas, o ângulo superior da escápula deve
estar na mesma linha do ângulo inferior da mesma.

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MÓDULO 07

AVALIAÇÃO
HIPERCIFOSE TORÁCICA
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AVALIAÇÃO POSTURAL
HIPERCIFOSE TORÁCICA

De acordo com Janda e Kendall et al., 2007, a hipercifose


torácica é uma alteração postural muito comum pelos
maus hábitos de vida que adquirimos nos últimos tempos,
tais como: ficar muito tempo sentada em uma posição
ruim, excesso do uso de celular ficando muito tempo com
cabeça baixa, vão deixando os músculos fracos e
encurtados.

Entendendo a Hipercifose Torácica


A hipercifose torácica é um aumento exagerado da
curvatura da coluna torácica, comumente associado a:
Protração dos ombros (ombros para frente)
Encurtamento dos músculos peitoral maior fibras
superiores e menor
Enfraquecimento dos músculos dorsais e
estabilizadores da escápula
Redução da mobilidade torácica

A hipercifose torácica pode se manifestar em diferentes


regiões das costas, sendo localizada na parte superior,
média ou inferior ou em toda coluna torácica. O local mais
visível da curvatura cifótica indica onde a mobilização
torácica deve ser priorizada para restaurar a extensão da
coluna e corrigir o desalinhamento postural. Essa região de
maior acentuação da cifose geralmente está associada ao
encurtamento das fibras do peitoral maior.

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Sahrmann, 2010, as curvaturas naturais da coluna vertebral


são: extensão ou lordose, localizada na lombar e cervical; e
cifose ou flexão, presente na torácica e no sacro. Essas
curvaturas naturais servem para absorver impactos e
funcionam como molas que facilitam a movimentação da
coluna em todos os planos. Quando essas curvaturas se
excedem ou se acentuam, são denominadas hipercifose ou
hiperlordose.

O que é e onde ocorre a hipercifose torácica?


A hipercifose torácica é uma alteração em que a curvatura
natural da coluna na região torácica se torna excessiva,
provocando uma flexão exagerada da coluna e impactando
diretamente a postura.

É comum que a hipercifose, sendo uma alteração primária,


desencadeie alterações secundárias, como nos ombros, a
posição da cabeça. Ela também pode gerar abdução das
escápulas e, em alguns casos, alterar o posicionamento da
lombar.

Existem três tipos principais de hipercifose torácica:


Cifose longa: Afeta toda a extensão da região torácica,
iniciando no final da cervical (C7) e se estendendo até a
transição toracolombar. Nessa condição, o osso é mais
projetado para frente do que o normal, resultando em uma
curvatura extensa e uniforme. Está associada a depressão
e rotação inferior da escápula, além de um tilt escapular.
Cifose alta: Concentra-se em um arredondamento na parte
superior da coluna torácica, com retificação da parte
inferior, criando a conhecida "corcunda de viúva". Essa
condição geralmente apresenta tilt escapular, causado pela
tensão excessiva do elevador da escápula, que puxa a
escápula horizontalmente. O arredondamento superior
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cabeça, rotação interna dos ombros e deslizamento anterior


da cabeça do úmero, tensionando o trapézio superior. Pessoas
com esse tipo de postura frequentemente relatam dores na
parte medial e inferior da escápula, bem como na cervical.
Cifose inferior (lombotorácica): Está localizada na parte
inferior da região torácica, enquanto a parte superior
permanece retificada. É comum em pessoas que passam
muito tempo em frente ao computador, resultando em uma
postura curvada.

Como Avaliar a Hipercifose torácica?


A avaliação pode ser realizada por meio de análise estática e
testes funcionais.
Análise Estática: Na vista de perfil, observa-se o ápice da
cifose e o arredondamento na região torácica.
Testes Funcionais de Mobilidade Torácica: Em decúbito
ventral, avalia-se se há mobilidade suficiente na região
torácica para determinar o grau da limitação.

Estratégias de Correção
1. Melhorar a Mobilidade Torácica:
Realizar exercícios de extensão torácica no ponto de
maior acentuação da curvatura.
Utilizar rolos ou barras de mobilidade para ampliar a
amplitude de movimento.
2. Alongamento: Focar no alongamento de peitoral maior e
menor, além dos músculos elevador da escápula e
músculos da nuca, se a hipercifose for alta.
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ALTERAÇÕES POSTURAIS ACOMPANHADAS PELA


HIPERCIFOSE TORÁCICA

A hipercifose torácica quando é desencadeada por desequilíbrio


muscular vem acompanhada de outras alterações:
Cabeça anteriorizada
Rotação interna de ombro
Hiperlordose cervical
Hiperlordose lombar ou retificação lombar
Clavícula horizontalizada

Cabeça
anteriorizada
Hiperlordose Rotação interna de ombro
cervical
Deslizamento anterior da
cabeça do úmero
Alterações
posturais na lombar

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A solução para um aluno com hipercifose torácica não


está no fortalecimento direto do peitoral maior e menor,
mas sim no reequilíbrio muscular e na melhora da
mobilidade torácica. Seguindo essa estratégia, você
garantirá um progresso postural sustentável, prevenindo
dores e disfunções futuras.
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O PROBELMA DE FORTALECER PEITORAL

Aumento da Protração dos Ombros


O peitoral maior e menor são músculos que realizam a
adução e protração dos ombros.
Em indivíduos com hipercifose, esses músculos já estão
encurtados e hipertônicos.
Fortalecê-los sem corrigir a postura apenas amplifica a
projeção dos ombros para frente.

Redução da Mobilidade Torácica


O aumento da tensão no peitoral menor restringe a
mobilidade torácica, essencial para uma postura
equilibrada.
Isso compromete a expansão da caixa torácica, podendo
afetar a capacidade respiratória do aluno.

Comprometimento da Função Escapular


A escápula precisa de mobilidade e estabilidade para um
movimento funcional adequado.
O encurtamento do peitoral menor inclina a escápula
para frente, reduzindo a eficiência dos músculos
estabilizadores, como serrátil anterior e trapézio inferior.

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EXERCÍCIOS PARA
HIPERCIFOSE TORÁCICA

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Exercícios hipercifose torácica


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ANOTAÇÕES
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AVALIAÇÃO POSTURAL
DEPRESSÃO DAS ESCÁPULAS

Para avaliar a depressão das escápulas ache a segunda


vértebra torácica e o ângulo superior da escápula. Trace
uma linha entre esses dois pontos.
Caso T2 esteja mais alta do que o ângulo superior da
escápula é porque tem uma depressão escapular.
Quando seu aluno apresenta esta alteração postural os
músculos trapézio superior podem estar alongados e
fracos, além do músculo serrátil anterior também estar
fraco.
Os músculos peitoral maior e menor, grande dorsal
encurtados.

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MÓDULO 08

AVALIAÇÃO
ESCÁPULA ALADA
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AVALIAÇÃO POSTURAL
ESCÁPULAS ALADAS

Escápula alada: ocorre quando a escápula desgruda do


gradil costal, deixando a escápula visível. Isto ocorre
porque o músculo serrátil anterior está pouco ativo e há
possível encurtamento de trapézio superior e peitoral
menor.
Serrátil anterior junto com subescapular formam a 4ª
articulação do ombro escapulotorácica e dão
estabilidade para a escápula. Se o serrátil estiver pouco
ativado ele muda a posição da escápula deixando ela
alada. Além de possível perda de mobilidade dos
ombros e torácica.
*Para fortalecer o músculo serrátil anterior executa-se
movimentos na rotação superior da escápula e flexão de
ombros.

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EXERCÍCIOS PARA
ESCÁPULA ALADA

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MÓDULO 09

TESTE FUNCIONAL
AGACHAMENTO
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TESTE FUNCIONAL
AGACHAMENTO

A posição do aluno para realizar o teste:


Pés paralelos no mesmo alinhamento dos ombros, levar o
bastão acima da cabeça, realizar o movimento do
agachamento, no máximo duas repetições.
a análise será na vista frontal e lateral :
A análise na vista frontal: se os pés pronam, se os
joelhos se movimentam em valgo ou varo, se o bastão
abaixa.
A análise na vista lateral : se os calcanhares levantam,
se promove uma retroversão lombar ou hiperlordose
lombar da coluna e quadril, se o tronco se inclina para
baixo.

Corrigir todas estas disfunções observadas durante o


teste

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TESTE FUNCIONAL
AGACHAMENTO
De acordo com o livro: Fisioterapia ortopédica e medicina do esporte

O teste do agachamento com as mãos acima da cabeça


utilizando um bastão é o exercício mais completo para
detectar disfunções nos nossos alunos.
As principais disfunções detectadas neste teste:
O valgo dinâmico durante o exercício do agachamento,
se não tratado, as disfunções podem desencadear
condromalácia patelar, pela mudança da biomecânica
durante o movimento. Corrigir o pé pronado e valgo
dinâmico.
Alterações na pelve e quadril durante o teste: aumento
da lordose lombar significa encurtamento dos músculos
lombares, evite este exercícios com peso nas costas
com alunos com esta alterações, podem desencadear
escorregamento de vértebras.
Diminuição da curvatura lombar (retroversão), pode ser por
conta de falta de mobilidade de tornozelo, o aluno promove
uma retroversão da pelve para compensar na falta de
mobilidade de tornozelo.
Abaixar o bastão durante o movimento: pode ser
encurtamento dos músculos peitoral e grande dorsal,
alongar os devidos músculos se encurtados

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TESTE DO AGACHAMENTO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KENDALL; Elizabeth. Músculos, provas e funções, postura e
dor, editora Manole. Quinta edição.

Janda, V. Muscle strength in relation to muscle length,


pain and muscle imbalance. International Journal of
Rehabilitation Research.,1999

BIANCO, Roberto. Cinesiologia e biomecânica dos tecidos.


2012.

MATOS, de Oslei. Avaliação Postural e Prescrição de


exercícios corretivos, 2ª edição, revisada e ampliada. Editora
Phorte. São Pauloi, 2014.

CINTA, Janaina. Avaliação Postural , premissa do sucesso


para seu atendimento. 2ª edição. Editora Sarvier, São Paulo,
2021.

Souza, de Ricardo Martins. Biomecânica, aspectos


históricos e conceituais. Editora intersaberes, 2018.

Carnaval E. Paulo. Musculação Aplicada. Editora Sprint

Sahrmann, S. A. . Diagnóstico e tratamento das síndromes


de disfunção do movimento. Manole. 2010

MENOSSI, Berlis Ribeiro Dos Santos, BERNARDELLI, Rinaldo


Junior, 137 -KINESIOLOGYCALANATOMYANALYSIS AND
BIOMECHANICS OF STRECHING EXERCISES. ARTICLE I -
2007

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