Unidade 2 A NOVA ESCOLA NO CONTEXTO DA ÉPOCA CONTEMPORÂNEA.
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ScribdTranslationsUnidade 2 A NOVA ESCOLA NO CONTEXTO DA ÉPOCA CONTEMPORÂNEA.
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ScribdTranslationsCorrentes pedagógicas contemporâneas.
Ángel Miguel Morillo Soto 100425543
2.1)- A Escola Nova no contexto da época contemporânea.
Neste apartado, nós nos centramos na Escola Nova, suas origens, como se forma, em
em que princípios se baseia e quem são alguns de seus representantes mais significativos.
O termo Escola Nova refere-se a todo um conjunto de princípios que surgem a
finais do século XIX e se consolidam no primeiro terço do século XX como alternativa a
a educação tradicional. Esses princípios derivaram geralmente de uma nova
compreensão das necessidades da infância. A Escola Nova propõe um modelo
didático e educativo completamente diferente do tradicional: vai converter a criança em
o centro do processo de ensino e aprendizagem, o que foi denominado
paidocentrismo, enquanto o professor deixará de ser o ponto de referência
fundamental, magistrocentrismo para se tornar um dinamizador da vida no
aula, a serviço dos interesses e necessidades dos alunos.
A Escola Nova surge na Europa em um contexto histórico propício, pois sua
princípios educativos, sua metodologia escolar sintoniza perfeitamente com o tipo de
ensino que as novas classes médias precisam e desejam, já constituídas como as
forças mais modernas e progressistas de uma sociedade que começa um impetuoso
caminho de mudanças e progresso em campos tão diversos como o político e social ou o
industrial e tecnológico.
2.2)- Característica da escola nova.
Já aqui, assim como fizeram seus antecessores do Renascimento, os novos pedagogos
denunciam os vícios da educação tradicional: passividade, intelectualismo,
superficialidade, enciclopedismo, verbalismo.
a) El Niño
Esta educação tem como base a Psicologia do desenvolvimento infantil. Impõe-se
então a obrigação de ter uma imagem justa da criança, tratar cada um de acordo com seus
aptidões, permitir que a criança dê toda a sua própria medida. A infância é uma idade de
vida que tem sua funcionalidade e sua finalidade, regida por leis próprias e submetida a
necessidades particulares. A educação deve, então, garantir à criança a possibilidade
de viver sua infância felizmente.
b) Relação Professor–Aluno
A relação mestre-aluno sofre uma transformação na Escola Nova. De uma
a relação de poder-submissão que ocorre na Escola Tradicional é substituída por uma
relação de afeto e camaradagem. É mais importante a forma de se comportar do mestre
que a palavra. O mestre será um auxiliar do desenvolvimento livre e espontâneo da criança. A
a autodisciplina é um elemento que se incorpora nesta nova relação, o mestre cede
o poder a seus alunos para colocá-los em posição funcional de autogoverno que os
leve a compreender a necessidade de elaborar e observar regras.
c) O Conteúdo
Se o interesse é considerado o ponto de partida para a educação, a ideia é desnecessária
de um programa imposto. A função do educador será descobrir as necessidades ou o
interesse de seus alunos e os objetos que são capazes de satisfazê-los. Estão convencidos
que as experiências da vida cotidiana são mais capazes de despertar o interesse do que
as lições fornecidas pelos livros.
Trata-se de fazer a escola penetrar plenamente na vida; a natureza, a vida do
mundo, os homens, os acontecimentos serão os novos conteúdos. Em todo caso os
os livros serão apenas um suplemento das outras formas de aprender. A educação é um
processo para desenvolver qualidades criativas na criança.
d) Métodos de Ensino
Se houver uma mudança nos conteúdos, deve haver também uma mudança na forma de
transmiti-los. Introduzem-se uma série de atividades livres para desenvolver a
imaginacão, o espírito de iniciativa e a criatividade. Não se trata apenas de que a criança
assimilando o conhecido, mas sim iniciando no processo de conhecer através da busca,
respeitando sua individualidade.
Isso torna necessário ter um conhecimento mais profundo sobre a inteligência, a linguagem, a
lógica, a atenção, a compreensão, a memória, a invenção, a visão, a audição, e a
destreza manual de cada criança, para tratar cada uma segundo suas aptidões. Propõe-se a
individualização do ensino.
2.3)- Alguns Predecessores e Representantes da Escola Nova:
Adolphe Ferriére
Decroly. Paulo Freire. Roger Cousinet. Edouard Claparéde.
1- Fröebel (1782-1849)
Se apoia nas teorias naturalistas de Rousseau e na experiência prática de
Pestalozzi para projetar um plano de formação adequado à educação infantil
(pré-escolar). Fröebel se mostra contrário à divisão artificial por matérias e projeta um
método integral de ensino-aprendizagem mais relacionado com a realidade das coisas.
Concebe que a educação deve respeitar o livre desenvolvimento das capacidades de cada um
educando, como se tratasse das plantas de um jardim, daí o nome genérico de
sus instituições Jardim de Infância ou jardim de crianças.
2- Pestalozzi (1746-1827)
Foi um dos primeiros pensadores que podemos denominar como pedagogo no
sentido moderno do termo. Reformador da pedagogia tradicional, dirigiu seu trabalho
em direção à educação popular.
A pedagogia de Pestalozzi centra-se na educação infantil e escolar e, desde 1811, ele
e seus colaboradores mencionam o sistema pestalozziano com o nome de “educação
muito elemental”. Consiste em fazer com que o processo de desenvolvimento humano (sensitivo,
intelectual e moral) siga o curso evolutivo da natureza da criança, sem se adiantar
artificialmente ao mesmo.
Método
O método de Pestalozzi é um método lógico, baseado na concepção analítica e
sistemática” do ensino e da aprendizagem.
3-Maria Montessori.
Nasceu em 1870 em Chiaravalle, Itália, em uma família burguesa católica e
faleceu na Holanda em 1952, aos 81 anos de idade. Estudou engenharia aos 14 anos,
depois estudou biologia e por último foi aceita na Faculdade de Medicina da
Universidade de Roma "La Sapienza". Apesar de seu pai ter se oposto no início, ele
formou-se em 1896 como a primeira mulher médica na Itália. Foi membro da Clínica
Psiquiátrica Universitária de Roma. Mais tarde, estudou antropologia e obteve um
doutorado em filosofia, época em que assistiu a um dos primeiros cursos de
psicologia experimental. É contemporânea de Freud e desenvolveu a sua própria
classificação de doenças mentais.
Ele percebeu que essas crianças tinham potencialidades que, embora estivessem
diminuídas, podiam ser desenvolvidas e que eram dignas de uma vida melhor sem
representar uma carga para a sociedade. Aqui decide dedicar-se às crianças pelo resto de seu
vida.
Método Montessori:
É um método educacional alternativo que se caracteriza por enfatizar a atividade.
dirigida pelo menino e observação clínica por parte do professor. Esta observação tem
a intenção de adaptar o ambiente de aprendizagem da criança ao seu nível de desenvolvimento.
Distribui a educação das crianças em grupos de três anos, correspondentes a períodos
sensíveis do desenvolvimento:
De 0 a 3 anos
anos.
4- Ovide Decroly (1871-1932)
foi um pedagogo belga que se educou em um ambiente aberto e com a influência de uma
sensibilidade pela busca científica graças ao seu pai.
Introduza os centros de interesse como proposta pedagógica baseada no respeito pelo
criança e sua personalidade com o objetivo de preparar as crianças para viver em liberdade. Se
opôs-se à disciplina rígida, apostando em criar um ambiente motivador com grupos
homogêneos baseados na globalização, na observação da natureza e na escola
activa. Decroly começou a se interessar pelos problemas dos deficientes mentais.
Aplicou o método científico à investigação dos fatores que podem modificar de
forma favorável, a evolução intelectual, afetiva e motora das crianças que submetia a sua
observação.
5- Paulo Freire (1921-1997).
É conhecido pelo seu trabalho influente Pedagogia do oprimido, que geralmente se
considera um dos textos fundamentais do movimento de pedagogia crítica.
Além disso, entre outras ideias, Freire propunha a autonomia como fundamento pedagógico.
na escola.
Uma das principais contribuições de Freire para a educação é sua crítica à educação
tradicional, chamada educação bancária; uma pedagogia centrada no mestre e não em
o aluno, uma pedagogia que não leva em conta a experiência e os conhecimentos dos
estudantes.
Frente a esta situação ética, Freire (1997) aponta que devemos retomar posições que
nos levem a nos comprometer com uma busca de consequências e alternativas de
solução para, dessa forma, ser coerentes em nosso trabalho pessoal, como
cidadãos, como mestres na sala de aula ou onde quer que estejamos. Freire fala de um
compromisso ético que todo educador deve assumir. Para Freire (1997), quando falamos
de ética e de postura essencialmente democrática, porque ao não ser neutra a prática
educativa, a formação humana, implica escolhas, rompimentos e disposições.
Desde sua perspectiva, Freire mostra que educar requer examinar a educação.
desde um ponto de vista da ideologia, no entanto, se oculta e em vez de ser
conscientes, só consentimos dócilmente que o que vemos é a realidade sem duvidar,
admitindo docilmente em tudo o que nos é imposto; acarretando as transgressões em
o plano da ética universal do ser humano, impostas por sistemas capitalistas,
neoliberais, em prol da globalização.
