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Fábulas

O documento apresenta uma coleção de fábulas que ensinam lições morais através de histórias de animais. Cada fábula ilustra conceitos como a importância da humildade, a astúcia, e a eficácia da persuasão sobre a força. As histórias enfatizam que mesmo os mais fracos podem ser úteis e que é mais fácil propor soluções do que executá-las.
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Fábulas

O documento apresenta uma coleção de fábulas que ensinam lições morais através de histórias de animais. Cada fábula ilustra conceitos como a importância da humildade, a astúcia, e a eficácia da persuasão sobre a força. As histórias enfatizam que mesmo os mais fracos podem ser úteis e que é mais fácil propor soluções do que executá-las.
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O leão e o rato

Um leão estava dormindo na ladeira de uma montanha, perto dele, alguns ratos
de campo estavam jogando, um dos ratos, para mostrar sua bravura pulou
por cima do leão, mas o leão, tendo bons reflexos, conseguiu pegá-lo.

O rato, vendo que sua vida estava em perigo, suplicou ao leão que por favor que
tivesse piedade e não lhe fizesse mal, já que o que havia feito, não o fez por
maldade, senão mais bem por ignorância.

O leão, vendo que o ratinho falava a verdade, e que além disso era um
animal pequeno e não era digno de ser devorado por ser como ele, o deixou partir.
Pouco tempo depois deste acontecimento, o leão caminhava pela floresta, quando
caiu em uma armadilha, e vendo-se preso na rede, começou a rugir com força.

O rato a quem o leão perdoou a vida estava perto do local e viu como o leão
estava preso na rede, lembrando que o leão lhe perdoou a vida, anteriormente,
correu em seu auxílio, mordendo a rede para libertar o leão.

Moral da fábula o leão e o rato

Nesta fábula de animais de Esopo, a moral nos diz que não há que
menosprezar o mais fraco, pois por menor e insignificante que seja,
podemos precisar da sua ajuda algum dia.

Esopo
O lobo e a cabra

Encontrou um lobo uma cabra que pastava à beira de um precipício. Como não
podia chegar aonde ela estava, disse-lhe:

−Oie amiga, melhor desça pois aí você pode cair. Além disso, olhe este prado onde
estou oi, está bem verde y
crescido.

Mas a cabra lhe disse:

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−Bem sei que não me convidas a comer a mim, mas a ti mesmo, sendo eu teumenu.

Moral: Conheça sempre os malvados, para que não te apanhem com suas
engaños.

Gayo Julio Fedro


O lobo e o cordeiro

Um cordeirinho sedento bebia em um riachinho. Chegou então um lobo em jejum,


buscando brigas e atraído pela fome.

-Como você se atreve a turvar a minha água? -disse mal-humorado ao cordeirinho-.


Castigarei a sua temeridade.

–Não se irrite vossa majestade - respondeu o cordeiro -, considere que estou


bebendo nesta corrente vinte passos mais abaixo, e mal posso turvar-lhe o
água.

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–Você a torna turva - gritou o feroz animal - e eu sei que no ano passado você falou
mal de mim.

--Como eu poderia falar mal, se não havia nascido? Ainda não fui desmamado.

Se não fosses tu, seria teu irmão.

Não tenho irmãos, senhor.

–Pois seria algum de vocês, porque todos vocês têm má vontade comigo.
seus pastores e seus cães. Eu sei disso com certeza e preciso me vingar.

Dito isso, o lobo pega o cordeiro, leva-o para o fundo de suas florestas e
venha, sem mais carro ou processo.

Jean de La Fontaine
O urso, a macaca e o porco
Um urso, dedicado à dança, ensaiava um número com os pés. Não estava muito
bem aprendida, e tinha que se apressar, porque tinha um espetáculo e estava disposto
a ganhar dinheiro na atuação.
De repente, se aproximou para vê-lo uma mona. Ele esteve observando por um bom tempo. O urso,
aproveitou e lhe perguntou:
- Diga, mona, como vai?
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- Muito mal, respondeu ela sem hesitar.


O urso no inícioficou irritado. Que ousada a macaca! Ela não disse que faço mal?
- Por que você diz isso? - disse o urso à macaca - Não é o meu talento para dançar?
Neste momento chegou um porco. Ele estava lá há algum tempo, observando, e gritou entre
aplausos
- Bravo, bravo! Que delícia, que deleite! Que grande dança! Dançarino tão virtuoso não
se encontra assim como assim.
O urso, ao ouvir aquilo, começou a rir. E com humildade lhe disse:
- Quando a macaca me reprovava, cheguei a duvidar. Mas porco, se você me elogia,
muito mal eu devo dançar.
E era verdade, pois você já sabe: se o sábio não aprova, é ruim. Se o tolo aplaude...
Pior!

Tomás de Iriarte
O ABELHÃO E A ABELHA

Com muito esforço e grande zumbido um a utilidade que me corresponde,


dia e embora imperfeita eu seja,

Iba um Abejarrón picando flores, por uma picada faço mil bens;
A tempo que vinha em nada disso você tem,
A pegar materiais uma Abelha as flores sem proveito
Para fazer suas labores. destroças, os madeiros despedaças,
De isso o Abejarrón faz queixa, e por meu dardo estreito,
E fazendo-o parar em sua corrida, tu encaixa onde pode dois
Enfurecido, falou desta maneira: tenazes.
Cansado estou de ouvir suas alabanzas, E não é uma forma de pensar muito reta,

que eu não sei por que te tributam que o que é útil e tem habilidades
todas são desconfianças, Tal qual é, se perdoa seu defeito?
e mistérios ocultos da sua obra: Mas se são suas graças falsidades,
se os bens e males são computados, Calúnia, roubo e vício sobre vício,
casais vão as cargas, nada sobra, Haverá lugar para o mesmo benefício?
e se você der mel e cera em suas colmeias, Se algum parecer contradizer
também dá picadas infernais. Tenha-as com a Abelha que diz isso.
Querido, nossa Abelha lhe responde,
você tem razão, mas eu dou José Núñez de Cáceres
A águia, a gata e a javali Quando você tirar suas crias para o
Uma águia nidificou sobre uma sobreira. monte,
Al pé criava certa Jabalina, As deve devorar; assim disponha-se.
E era um buraco do tronco corpulento A Gata, aparentando que temia,
De uma gata e seus filhotes aposento. Se retirou para o seu quarto e não saiu.
Esta grande trapaceira Sino de noite, que com astúcia
Suba ao ninho da Águia altaneira, Abastecia sua pequena gruta.
E com lágrimas fingidas ela diz: A Jabalina, com tão triste nova,
Ai de mim miserável! Ai infeliz! Não saiu de sua caverna.
Este sim que é trabalho: A Águia, na ramagem temerosa
A vizinha que habita o quarto de baixo, Fazendo sentinela, não descansa.
Como você mesma vê, o dia passa Enfim, a ambas as famílias a fome
Fundando os alicerces da casa. mata
A apaziguará, e ao ver a traidora E dela fez víveres a Gata.
Por terra a nossos filhos, os Moraleja: Jovens, olho alerta, grande
devora. cuidado, que um fofoqueiro é amigo
Depois que deixou a Águia assustada, disfarçado, com taça de amizade
Na caverna se desce em silêncio, cobrem suas pistas e assim causam o mal
E diz à porquinha: "Boa amiga, suas artimanhas.
Deves saber que a Águia inimiga,

Autor Samaniego
O nariz e os olhos

Pôs-se a nariz mal-humorada


E disse aos dois olhos:
Já me têm vocês chateada
Carregando os óculos.

Para mim não se fizeram. Que os sue.


Aquele que por eles olha
E dizendo e fazendo, se sacode,
E os joga na rua.

Seu dono continua andando, e como é míope,


Dá um tropeço e cai,
E o nariz se achata .... E do topo
Aosolhossubtrai.

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Servindo aos outros frequentemente


Serve-se a si mesmo;
E sempre custa caro o imprudente
Egoísmo selvático.

Rafael Pombo
O grilo mestre

Lá em tempos muito remotos, um dia dos mais quentes do inverno, o Diretor


da Escola entrou surpreendentemente na sala de aula onde o grilo dava aos grilinhos seu
aula sobre a arte de cantar, precisamente no momento da exposição em
que lhes explicava que a voz do grilo era a melhor e a mais bela entre todas as
vocês, pois era produzido pelo adequado atrito das asas contra os
costados, enquanto os pássaros cantavam tão mal porque se empenhavam em
fazê-lo com a garganta, evidentemente o órgão do corpo humano menos
indicado para emitir sons doces e harmoniosos.

Ao ouvir aquilo, o Diretor, que era um grilo muito velho e muito sábio, assentiu
várias vezes com a cabeça e se retirou, satisfeito por que na Escola tudo
siguiera como en seus tempos.

Augusto Monterroso
O congresso dos ratos

Era uma vez uma família de ratos que vivia na despensa de uma casa, mas
temendo sempre os ataques de um enorme gato, os ratos não queriam sair. Já
fora de dia ou de noite este terrível inimigo os tinha vigiados. Um belo dia
decidiram pôr fim ao problema, por isso realizaram uma assembleia a pedido
do chefe dos ratos, que era o mais velho de todos. O chefe dos ratos disse a
Os presentes: - Eu os mandei reunir para que juntos possamos encontrar uma
solução. Não podemos viver assim! - Peço a palavra! - Disse um ratinho muito atencioso -
Colocamos um sino no gato, e assim saberemos a todo momento por onde ele anda. O
o som nos colocará em alerta e podremos escapar a tempo. Tão interessante
a proposta foi aceita por todos os roedores entre grandes aplausos e felicidade.
Com o sininho estariam salvos, porque seu tilintar avisaria da chegada
do inimigo com o tempo para se colocar a salvo.- !Silêncio!–Gritou o rato chefe,
para depois dizer: Fica pendente uma questão importante: Quem de todos lhe
pôr o sininho no gato? Ao ouvir isso, os ratinhos ficaram repentinamente
calados, muito calados, porque não podiam responder a aquela pergunta. De repente
todos começaram a sentir medo. E todos, absolutamente todos, correram de
novo a suas cavernas, famintos e tristes.

Moral: É mais fácil propor ideias do que colocá-las em prática

Jairo Anibal Niño


O vento do norte e o sol

O vento do norte e o sol disputavam sobre seus poderes, e para ver quem era o
mais forte decidiram conceder uma palma a quem despojasse um viajante de seus
vestidos. O vento do norte começou primeiro, soprou com violência, mas o homem
apertou suas roupas contra si, o vento do norte então atacou com mais força,
mas o homem, incomodado com o frio, vestiu outro vestido. O vento do norte,
vencido, se lo entregou ao sol. Este começou a iluminar suavemente e o homem se
despojou-se de seu segundo vestido, depois lentamente enviou seus raios mais

ardentes, até que o homem, não podendo mais resistir ao calor, tirou suas
roupas para ir nadar no rio vizinho. Moral da história: É muito mais poderosa a
persuasão que a violência.

David Sánchez Juliao

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