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MANUAL DE TERAPIA COMPORTAMENTAL ABA
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Tabela de Conteúdo
Introdução………………………………………………………....................……iii
OBJETIVOS……………………………………... iv
Objetivos gerais
Objetivos específicos
POPULAÇÃO
Usuários
Generalidades……………………………………………………………...……… 3
CONCEITOS BÁSICOS
Técnicas para aumentar conductas deficientes………………………………………4
Técnicas para diminuir comportamentos excessivos………………………………………5
PROCEDIMENTO…………………………………………………………………6
Procedimento de ABA em Neuroavances…………………………………………7
Intervenção ………………………………………………………………………8
Avaliação…………………………………………………………………………9
Egresso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………11
Glossário de termos…………………………………………………………… 12
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INTRODUÇÃO
O presente manual tem como finalidade a descrição do processo terapêutico
ABA, desde a entrada do paciente até a sua alta do programa, são incluídos os
conceitos básicos do modelo terapêutico, a explicação das técnicas, a
delimitação dos profissionais que devem lidar com o paciente e a população a
a que está direcionada este tipo de intervenção.
Se constitui como um manual de consulta que permite obter informações claras
das diferentes técnicas e formas de aplicar a terapia comportamental ABA,
incluindo a explicação dos diferentes instrumentos de avaliação, utilidade e
forma de interpretação de cada um deles.
Este manual desempenha um papel importante no processo de estruturação de planos
terapêuticos dando uma visão clara à equipe clínica e se complementa com o
protocolo de intervenção onde são apresentados os diversos objetivos a trabalhar com
o paciente e os procedimentos a seguir com base no modelo de intervenção.
OBJETIVOS GERAIS
Prover os conhecimentos sobre as intervenções comportamentais e técnicas
inerentes ao modelo de terapias do tipo A.B.A. ou Análise Aplicada do Comportamento,
com o objetivo de facilitar ao nosso pessoal assistencial uma ferramenta técnica que
junto ao treinamento teórico-prático otimizará a intervenção a crianças e
adolescentes diagnosticados com T.E.A.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Constituir uma ferramenta de consulta que permita ao nosso pessoal
assistencial afiançar seus conhecimentos sobre análise aplicada de
conduta e as técnicas de intervenção comportamental.
Prover informações eficazes que otimizem as intervenções e programas
de comportamento.
Prover informações que permitam ao nosso pessoal assistencial
alternadamente ao moldamento das condutas impartir habilidades de
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substituições ótimas que ajudem nossas crianças a adquirir a autossuficiência
requerida segundo sua idade.
POPULAÇÃO
A população alvo para o serviço de terapia comportamental do tipo A.B.A.
está conformado por crianças, adolescentes e jovens com transtorno do espectro do
autismo (DSM-V) entre 2 e 18 anos, os quais apresentam o seguinte critério
diagnóstico
CRITÉRIO DIAGNÓSTICO
A. Deficiências persistentes na comunicação e na interação social em
diversos contextos, manifestando pelo seguinte na atualidade ou por
antecedentes.
A.1 Deficiências na reciprocidade socioemocional; por exemplo:
Acercamento social anormal.
Fracasso na conversa normal em ambos os sentidos.
Diminuição nos interesses, emoções ou afetos compartilhados.
Fracasso em iniciar ou responder interações sociais.
A.2 Deficiências nas condutas comunicativas não verbais utilizadas na
interação social; por exemplo:
Comunicação verbal e não verbal pouco integrada.
Anormalidade no contato visual e na linguagem corporal.
Deficiência na compreensão e uso de gestos.
Falta total de expressão facial e de comunicação não verbal.
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A.3 Déficit no desenvolvimento, manutenção e compreensão de relações, por
exemplo:
Dificuldade em ajustar o comportamento a diversos contextos sociais.
Dificuldades para compartilhar o jogo imaginativo ou para fazer amigos.
Ausência de interesse pelas outras pessoas.
B. Padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesses ou
atividades que se manifestam em dois ou mais dos seguintes pontos,
atualmente ou pelos antecedentes (Os exemplos são ilustrativos, mas não
exhaustivos).
B.1 Movimento, uso de objetos ou fala estereotipada ou repetitiva; por
exemplo
Estereotipias motoras simples.
Alineação de brinquedos.
Mudança de lugar dos objetos.
Ecolalia.
Frases idiossincráticas.
B.2 Insistência na monotonia, inflexibilidade excessiva a rotinas ou padrões
ritualizados de comportamento verbal e não verbal; por exemplo:
Elevada angústia diante de pequenas mudanças.
Dificuldade com as transições.
Padrões de pensamento rígidos.
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Rituais de saudação.
Necessidade de seguir sempre o mesmo caminho ou de comer as mesmas coisas
alimentos cada dia.
B.3 Juros muito restritivos e fixos que são anormais em relação à sua intensidade e
focos de interesse se refere; por exemplo:
Forte vínculo ou elevada preocupação com objetos incomuns.
Interesses excessivamente circunscritos e perseverantes.
B.4 Hiper ou hiperreatividade aos estímulos sensoriais ou interesse incomum por eles
aspectos sensoriais do ambiente; por exemplo:
Aparente indiferença à dor/ temperatura.
Resposta adversa a sons e texturas específicas.
Oler ou tocar excessivamente objetos.
Fascinação visual com luzes ou movimentos.
Além disso, para a aplicação da terapia comportamental ABA, têm-se em
conte os seguintes diagnósticos, que são descritos e classificados de acordo com
CIE-10:
F84.0 Autismo infantil
Autismo atípico
F84.2 Síndrome de Rett
F84.3 Outro transtorno desintegrativo da infância
F84.4 Transtorno hipercinético com atraso mental e movimentos
estereotipados
F84.5 Síndrome de Asperger
F84.8 Outros transtornos generalizados do desenvolvimento
F84.9 Transtorno global do desenvolvimento sem especificação
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USUÁRIOS
Contamos com uma equipe clínica composta por:
Terapeutas Tratantes: São os responsáveis por realizar a avaliação
funcional de cada uma das condutas socialmente relevantes, usando a análise
experimental para determinar as variáveis responsáveis pela aparição das
mesmas, impartindo a moldagem e outras técnicas para alcançar o comportamento
operativa e substituí-la por habilidades e competências básicas como a
comunicação e interação.
Encargados
Profissionais na área de Psicologia.
Profissionais na área de Fonoaudiologia
Profissionais em Terapia Ocupacional.
Profissionais na área de Fisioterapia (Apoio).
Se encarrega de revisar a avaliação funcional de cada
uma das condutas e determinar de acordo com os resultados do método de medição
quais são as prioridades a serem intervencionadas. Levando em conta os comportamentos
excessivos que estão interferindo em maior escala na aprendizagem do supervisor
projetar um plano integral de intervenção composto por comportamentos
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excessivos e habilidades de substituição. Verificará se a intervenção se desenvolve
de forma intensiva, constante e sistemática.
Nossa equipe clínica está capacitada em análise de comportamento
aplicado, recebendo treinamento teórico-prático com uma intensidade de cinco
horas semanais.
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PROCESSO DE INTERVENÇÃO DE INGRESO A EGRESO
ETAPAS DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO
ETAPA INICIAL (ADMISSÃO E AVALIAÇÃO).
ADMISSÃO.
Para acessar os serviços clínicos da NEUROAVANCES IPS S.A.S., os
pacientes podem solicitar o fornecimento de terapias por solicitação direta de
seus pais ou seguindo uma ordem médica de terapias autorizadas pelos
especialistas tratantes do paciente.
Através do departamento de call center ou diretamente com admissões (A
manera telefônica), agenda-se uma primeira entrevista com o coordenador geral,
quem se encarrega de preencher a história clínica e o documento "Entrevista com o
coordenador” e impartirá informações sobre a metodologia e logística do
processo assistencial, o coordenador também ficará encarregado de realizar a
programação para a avaliação funcional e inicial, de acordo com a disponibilidade
nos horários dos profissionais, esta citação será feita por escrito e
deverá especificar a data e a hora da avaliação, assim como os documentos que
devem ser apresentados.
Fotocópia de anexos de sua história clínica e a última junta médica ou consulta com
especialista.
1.2 VALORAÇÃO INICIAL
Para iniciar o processo de intervenção, é necessário que todos os pacientes sejam
realizei uma avaliação funcional inicial, que é realizada por uma equipe
interdisciplinar que possua conhecimento, treinamento e experiência mínima
de 6 meses de trabalho na metodologia ABA.
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A equipe clínica responsável por realizar a avaliação funcional inicial está
integrado por:
Supervisor Clínico.
Fonoaudiólogo.
Psicólogo.
Fisioterapeuta.
Terapeuta Ocupacional.
Esta avaliação funcional é realizada na sala de avaliação onde estão
apresentes o paciente, seus pais e os profissionais que realizarão a
avaliação, tem uma duração de aproximadamente duas horas e consiste em duas
partes: inicialmente se realiza a coleta de dados sobre os antecedentes, os
comportamentos e habilidades que o paciente apresenta levando em consideração
referente à informação fornecida por pais ou responsáveis e à observação
direta do paciente pelos diferentes profissionais expondo-o a diferentes
tarefas e exigências por áreas que permita conhecer os aspectos conservados e
alterados do paciente.
São diligenciados os seguintes formatos de Avaliação:
Formato de avaliação por psicologia.
Formato de avaliação por terapia ocupacional.
Formato de avaliação por fonoaudiologia.
Formato de avaliação por fisioterapia. (se necessário)
Imediatamente após a avaliação, os pais ou responsáveis são informados.
a data em que o supervisor entregará o relatório de avaliação. O qual é
elaborado de acordo com as informações fornecidas pelos pais e responsáveis,
as evidências encontradas pelos terapeutas avaliadores, e os formatos de
avaliação de acordo com cada uma das áreas.
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1.3 ETAPA II (PROCESSO DE INTERVENÇÃO).
Uma vez que o paciente ingressa na instituição, durante os quatorze dias seguintes
se leva a cabo processo terapêutico inicial, que consiste na observação,
medição e priorização das condutas a modificar e/ou aprender, neste
tempo se aplicam os testes FAST-Ferramenta de Avaliação Funcional, MAS-
Escala para avaliação de motivação e FAI - Formulário de entrevista de
avaliação funcional, bem como a identificação e classificação dos reforços.
As primeiras condutas a avaliar são os comportamentos de aprender a
aprender que equivalem a todas as habilidades que o paciente deve ter para
ter um bom processo de aprendizado, estas são:
Permanecer sentado: Tolerar estar sentado por períodos de tempo sem
levantar-se da cadeira.
Prestar atenção: Fazer contato visual com o terapeuta e com os objetos
os estímulos apresentados, assim como as atividades propostas.
Seguimento de instruções: Cumprir instruções simples dentro e fora
da mesa de trabalho.
Reduzir a inquietação: Permanecer com seu corpo e mãos quietas sem
apresentar autoestímulo.
Devolver reforços: Compreender que os reforços são entregues por
períodos de tempo e que deve obedecer à instrução de entrega de
reforços.
Esperar calmo: Esperar calmo para receber algo ou para iniciar uma
atividade sem querer pega o que está na mesa ou apresenta
comportamentos disruptivos.
Aprendizado através de feedback (estabelecer contingências): É
capaz de mudar seu comportamento de acordo com o feedback do
terapeuta, entendendo a relação entre resposta e consequência.
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Se o paciente apresentar dificuldades em alguma dessas habilidades, o trabalho
durante as primeiras semanas, concentrar-se-á na aquisição das mesmas.
Também é realizada a avaliação de áreas como:
Linguagem expressiva: Capacidade de expressar oralmente palavras, frases
as quais podem ser funcionais, ou seja, com o propósito de dar a conhecer
necessidades ou desejos ou não funcionais que as pronuncia sem nenhuma função
e sem conhecer seu significado.
Linguagem Receptiva: Capacidade de compreender o significado de
palavras e sua representação.
Como se relaciona com seus pares, se apresenta normas
sociais, como é sua interação.
Jogo: As habilidades que ele tem de jogo se possui jogo e utiliza os
brinquedos de forma funcional e apropriada à sua idade.
Autoajuda: Habilidades de independência como comer, escovar os dentes,
lavar suas mãos e dentes por si só.
Depois de coletar a linha de base dos comportamentos anteriormente
descrito a supervisora clínica, na companhia dos terapeutas tratantes
priorizam e elaboram o plano terapêutico e o plano de intervenção dos
diferentes programas os quais terão uma vigência de seis meses ou menos se
são alcançados antes.
De acordo com as necessidades e os objetivos propostos, também se define o
lugar onde será realizada a terapia, estas podem ser realizadas em três espaços
diferentes
TERAPIA EM SEDE
Esta é fornecida nas instalações da IPS e é realizada para facilitar a
socialização do paciente com pares, além de permitir maior generalização
e amplitude de comportamentos e habilidades devido à facilidade para realizar
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mudanças de terapeutas na programação e maior acessibilidade a material de
trabalho.
TERAPIA EXTRAMURAL OU DOMICILIÁRIA:
Esta terapia é realizada na residência do paciente ou em locais públicos e se
programa quando o paciente apresenta comportamentos ou condutas
disruptivas só no esses espaços, o que impossibilita trabalhá-las na sede
da instituição, ou vão ser intervencionadas áreas de autoajuda que devem
trabalhar sob a supervisão e apoio completo dos pais.
Essas terapias têm como objetivo ensinar aos pais o manejo dos
comportamentos excessivos, assim como o processo de ensino de habilidades,
para a realização das mesmas. É necessário que durante o tempo de
intervenção sempre o paciente deve estar acompanhado por algum dos
pais, este deverá ter a disponibilidade para trabalhar ativamente com o
paciente, pois a terapia inclui um espaço para que o acompanhante
intervenha no paciente de acordo com o feedback do terapeuta
carga, realizando modelagem da terapia vista.
O terapeuta sob nenhuma circunstância pode ficar sozinho com o paciente,
sem levar em conta o tempo ou a proximidade do responsável.
TERAPIA NA ESCOLA.
A terapia na escola ou acompanhamento escolar tem como finalidade
proporcionar ferramentas para que o paciente mantenha a atenção na
professora ou os outros crianças, lhe dará reforço pelo seu bom comportamento e
trabalho, fará gestos para a professora se precisar de instruções adicionais ou
intervirá se houver comportamentos inadequados Também está lá para
certifique-se de participar nas atividades sociais.
A meta final do terapeuta deve ser a de "ficar sem trabalho", ou seja,
chegar ao ponto onde sua intervenção seja a mínima necessária e a criança se
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integre as atividades de sua classe juntamente com todos os seus colegas. O
o terapeuta deve aumentar a experiência social e acadêmica de toda a classe.
Não dará atenção "especial" à criança incluída, mas sim será uma ajuda
amigável para todas as crianças. O terapeuta eficaz tornará isso divertido
socializar com o estudante, de forma natural, sem criar ciúmes. Reforçará as
endereços da professora, não se tornará uma professora à parte. Se
manterá permanentemente em contacto com os pais sobre os
progresos do paciente.
1.4 ETAPA III (SEGUIMENTO E DESPECHO).
O acompanhamento do paciente é realizado diariamente e é preenchido
por meio da coleta de DADOS pelos terapeutas que tratam, que é um
formato cabeçalho pelos dados clínicos do paciente seguido do programa
a trabalhar e o objetivo a cumprir do presente programa. O formato DATA
nos arroja dia a dia um resultado interpretado em percentual o qual nos
permite verificar de maneira sequencial o processo realizado, estabelecendo
que 3 dias consecutivos com uma porcentagem de 80-90% está dada por
interiorizada a habilidade ou conduta e se dá abertura à próxima tarefa
discriminada.
Este formato o terapeuta entrega semanalmente ao supervisor que se
encarrega-se de revisar seu correto preenchimento, assim como levar um
seguimento dos avanços obtidos pelo paciente durante a semana.
Posteriormente, o formato DATA é utilizado para a elaboração do relatório.
mensal em que a intervenção é executada por áreas especificando cada
um dos programas e seus respectivos objetivos que se encontram
plasmados de acordo com o plano de intervenção, desenvolvem-se consecutivamente
os avanços por áreas onde se descrevem de maneira detalhada o processo de
aprendizado do paciente, seus avanços, falhas e em que nível se encontra,
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para isso, os terapeutas responsáveis realizam uma média da porcentagem de
sucesso obtido nos últimos três dias de cada objetivo. Assim sendo, o
a equipe terapêutica estabelece uma série de diretrizes, sugestões e
recomendações aos seus familiares e/ou pessoas que se encontram
involucradas em seu processo, os relatórios mensais são preenchidos pelos
profissionais a cargo e é enviado via e-mail ao Coordenador geral, que
encarrega da revisão, verificação e impressão e assinatura do documento.
1.5 ETAPA IV (EGRESSO)
Se considera egressado quando o paciente conclui seu ciclo e intervenções
terapêuticas. Isso pode acontecer por dois motivos:
Porque o paciente conseguiu flutuar seu comportamento de maneira bem-sucedida e
adquiriu habilidades e destrezas que lhe permitirão desenvolver-se
de maneira independente.
Porque, apesar de um trabalho intensivo por parte da equipe técnica, não se
alcança um progresso do paciente em diferentes áreas, ocorreu um
estancamento devido à funcionalidade ou complicações clínicas do
mesmo.
Em ambos os casos, a equipe terapêutica, de acordo com a evolução do paciente, propõe
critérios e argumentos que posteriormente são apresentados e emitidos diante de sua
médico especialista tratante ou junta médica que determina neste caso a
culminação do processo terapêutico e posteriormente a alta do paciente de
maneira satisfatória.
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CONCEITOS BÁSICOS DO MODELO
A análise aplicada do comportamento (ABA) é uma ciência afiliada à
psicologia comportamental, com suas próprias filosofias modelos, conceitos e
aplicações baseadas no condicionamento operante, uma forma de
ensino que postula que todo comportamento seguido de uma consequência
positiva para o indivíduo aumenta a probabilidade de que tal comportamento se
mantenha ou se incremente. (CITA)
A terapia ABA consiste no moldar comportamentos disruptivos ou comportamentos
problema em uma criança, por meio de uma série de passos que permitem que associe a
aparecimento de um comportamento favorável com um reforço positivo. Estudos
realizados com esta técnica evidenciaram que tem grande eficácia em pacientes com
transtornos do espectro autista. (CITA)
CONDICIONAMENTO OPERANTE
A intervenção é baseada no condicionamento operante, partindo de
a premissa de que toda conduta tem um estímulo que a desencadeia, um ambiente ou
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ambiente que a reforça (A incrementa ou decrementa) e haverá uma resposta
que implica uma consequência (positiva ou negativa). ( CITA)
Na análise aplicada do comportamento ABA, os comportamentos são moldados.
através da manipulação dos estímulos e das consequências do ambiente.
Consideremos que, se tivermos controle sobre essas três variáveis, poderemos ter
o controle sobre as próprias condutas, já que, se entendermos os eventos do
ambiente que causam que a conduta ocorra, poderemos mudar os
acontecimentos do ambiente para mudar o comportamento. (citação)
Rojas, F (2001) explica de maneira concisa, os princípios básicos pelos
que se rige o análise aplicado do comportamento (ABA), afirmando que o
o reforço positivo ocorre quando um estímulo prazeroso é fornecido. O
reforço negativo, consiste na eliminação de algo que perturba,
incomoda ou molesta. Em ambos os casos, espera-se que a resposta se repita
adequada do indivíduo. O reforço consiste em dar a resposta correta
imediatamente após o indivíduo dar a sua.
PARADICMA A-B-C-
A este análisis lo llamamos conducta de três termos ou relação tripla de
contingência. É a relação entre antecedente, comportamento e consequência.
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ANTECEDENTE
Uma grande parte do comportamento humano é determinada pelos eventos ou
estímulos ambientais que aparecem antes do comportamento (Vicent Carbone).
São condicionadores ambientais ou estímulos
(personas, lugares, palavras, sons, elementos visuais) que ocorrem antes de
uma conduta determinada, "Estímulos ambientais, Estímulos discriminativos"
(SD). (cita)
CONDUTA
É o comportamento exibido em resposta a um estímulo ou antecedente
prévio. É tudo o que as pessoas fazem, dizem ou pensam. A conduta está
envolvida com as ações emitidas. Se dizemos que uma pessoa está brava
não estamos identificando o comportamento da pessoa, apenas estamos rotulando-o
conducta. No entanto, se identificamos o que a pessoa diz ou faz
quando ela está brava, então sim estamos identificando o comportamento. (citação)
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CARACTERÍSTICAS DA CONDUTA
É tudo o que as pessoas fazem ou dizem.
Tem uma ou mais dimensões.
Pode ser observada, descrita ou gravada.
Produzir um impacto no ambiente.
É sistematicamente influenciada pelos eventos do ambiente.
A conduta pode ser aberta - exposta ou encoberta - evento privado.
A conduta exposta é uma ação que pode ser observada e gravada por uma
persona diferente daquela que está envolvida na conduta
As dimensões físicas do comportamento podem ser medidas em frequência, duração e
Intensidade.
Como terapeutas, devemos pensar em termos concretos, não em rótulos.
"etiquetas" a problemas concretos e cotidianos, já que modificamos condutas e não
etiquetas
CONSEQUÊNCIA
O que segue ao comportamento, conduta ou resposta. Isso pode ser um reforço, castigo.
a extinção (Robert Schramm).
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São condições ambientais que seguem a um comportamento de forma relativamente imediata
e que afeta a probabilidade de ocorrência futura desse comportamento.
TIPOS DE CONSEQUÊNCIA
As consequências se dividem em:
Consequências que aumentam a taxa de ocorrência do comportamento
(Consequências reforçadoras, estímulo reforçador ou reforçador) o processo envolvido
será reforço.
Consequências que diminuem ou reduzem a taxa de ocorrência do comportamento
(Estímulo punitivo ou castigo), sendo o processo conhecido como castigo.
SETE DIMENSÕES DAS INTERVENÇÕES BASEADAS EM A.B.A.
1.Aplicado: Os princípios da aprendizagem são utilizados para resolver problemas
sociais, toda conduta é aprendida e extinta.
2.Comportamental: São estabelecidas metas comportamentais observáveis, mensuráveis, e
quantificáveis.
3. Analítico: São obtidos dados a cada momento, que mostram que a intervenção
é responsável pela mudança no comportamento em relação a variáveis ambientais
(antecedentes e consequências).
4.Tecnológico: Os procedimentos comportamentais que forem utilizados devem ser explícitos.
e claros (metas, passos, procedimentos).
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5.Conceitual: Nos análises e projetos de intervenção, os conceitos são considerados
derivados da Análise comportamental para explicar os processos de aprendizagem e de
mudança comportamental.
6.Efetivo: Faz-se o acompanhamento dos resultados alcançados nos processos, de acordo com
as metas de intervenção que se planteiam.
7.Geralização: As habilidades ou comportamentos são garantidos para se generalizarem
a diferentes contextos, primordialmente os ambientes naturais onde se requer a
habilidade ou conduta que se intervém.
ANÁLISE APLICADA DA CONDUTA A.B.A.Cada conduta indicada
se divide em passos manejáveis e cada passo é reforçado usando técnicas de
modificação comportamental. Depois de algum tempo, são fornecidos ensaios para
aplicar as habilidades aprendidas em situações mais complexas, em novos
cenários e ambientes (generalização). Dessa forma, as competências básicas
como a comunicação ou interação com outros pode ser dominada.
OBJETIVOS DE A.B.A.
Desenvolver comportamentos esperados.
Incrementar condutas de baixa presença ou pouca qualidade.
Extinguir comportamentos inadequados que afetam a interação social.
Manter e generalizar comportamentos apropriados.
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CARACTERÍSTICAS DA MODIFICAÇÃO DA CONDUTA
1. Está focalizada na conduta: os procedimentos são projetados para modificar
uma conduta, não para mudar uma característica ou traço pessoal.
2. Trabalhe sobre os excessos (diminuir) e déficits (aumentar).
3. Não são utilizadas etiquetas.
4. Se trabalha sobre a Conduta Branco: Conduta a ser modificada.
5. Enfatiza eventos ambientais atuais: Isso implica avaliar e modificar os
acontecimentos ambientais atuais que estão funcionalmente relacionados com
a conduta.
6. Descrição precisa dos procedimentos para a modificação do comportamento
implicam mudanças específicas nos eventos ambientais funcionalmente
relacionados com o comportamento.
7. Os procedimentos de modificação do comportamento são utilizados por
profissionais ou treinados nessa disciplina.
8. Medição da mudança de comportamento: a marca registrada da modificação da
conduta é a ênfase que se faz na medição da conduta antes e depois de
a intervenção para documentar a mudança de comportamento como resultado da
aplicação dos procedimentos apropriados.
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9. Desenfatizar os eventos do passado como causa do comportamento: O processo de
a modificação do comportamento destaca os eventos do ambiente atual como a causa
da conduta.
10. Rejeição da teoria que desenvolve hipóteses sobre as causas do comportamento que
nunca puderam ser medidas ou manipuladas para demonstrar a relação funcional
da conduta que estão tentando explicar.
OBSERVAÇÃO E REGISTRO
Um aspecto fundamental no processo de modificação do comportamento é registrar aquele
ou aquelas condutas que tenham sido escolhidas para sua mudança.
O processo deve medir a conduta ou as condutas escolhidas para serem modificadas.
denomina Avaliação Comportamental.
Medir o comportamento escolhido antes e depois do tratamento permite determinar se a
a conduta mudou depois que o tratamento foi implementado.
Observar, coletar dados e medir linhas de base nos permite definir o comportamento "Branco".
isso leva a identificar o que a pessoa faz ou diz que constitui a conduta
em excesso ou deficitária escolhida para a mudança.
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Estas “Conductas Branco” as vamos a descrever incluindo verbos ativos que descrevem
conductas específicas que a pessoa exibe levando em conta que uma definição
conductual é objetiva e não ambígua.
A logística da observação e do registro requer um observador, um período de
observação, o lugar de observação ambientes naturais e controlados, o momento onde
observar e registrar escolhendo um método de observação e registro que pode ser:
Registro Contínuo: Neste tipo de registro, o observador escreve tudo o que
ocorre em relação ao ambiente e ao comportamento do sujeito. Registra-se tudo o que
condutas do sujeito conforme as emite, ou seja, que são registradas várias
condutas. Neste caso, não se especifica previamente a conduta que vai ser
medir, se realiza em tempo real.
Registro por Intervalos: este procedimento é empregado para registrar condutas
discretas. Consiste em dividir a sessão em períodos iguais de tempo e registrar o
número de vezes que ocorre a Conduta-alvo (Conduta escolhida) em cada
intervalo.
Independentemente do método utilizado, é fundamental registrar a conduta.
imediatamente, dessa forma é menos provável que o observador cometa erros
por omissão ou esquecimentos e utilizar uma ficha de registro que neste caso é o inventário
comportamental com linha de base de 14 dias.
BASES TEÓRICAS DA METODOLOGIA A.B.A.
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CONDICIONAMENTO:
O termo condicionamento refere-se a todo processo, que inclui a operação de
apresentar os dois estímulos juntos e o resultado que observamos no final quando
apresentamos apenas o estímulo condicionado.
Para que exista condicionamento clássico é necessário que haja primeiro um comportamento.
incondicionada (Resposta reflexa diante de um estímulo) e com o condicionamento adquire
essa resposta diante de um novo estímulo.
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO:
Iván Petrovich Pavlov, fisiologista russo, que durante uma investigação sobre a
a digestão descobriu um dos grandes princípios da aprendizagem: Condicionamento
Clássico ou Condicionamento Respondente, que consiste na criação de uma conexão
entre um estímulo novo e um reflexo já existente, portanto, é um tipo de aprendizado
segundo o qual um estímulo originalmente neutro, que não provoca uma resposta, chega a
poder provocá-la graças a uma conexão associativa deste estímulo com o estímulo que
normalmente provoca essa resposta.
CONDICIONAMENTO OPERANTE:
Edward Thorndike foi quem descobriu o condicionamento operante.
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Observou que gatos encerrados em (caixas problema) nas quais deveriam aprender a se mover
vários cadeados para poder sair. Mediu o tempo e observou que os gatos saíam cada vez
mais rápidos. Enuncio com isso e outros dados a (Lei do Efeito): Quando um estímulo vai
seguido de uma resposta e esta de uma recompensa, as conexões entre o
estímulo e a resposta. Esta lei foi refinada mais tarde por Skinner, que descobriu
uma série de processos operantes básicos, estabeleceu a metodologia da análise do comportamento
e disseminou seus conhecimentos ao público.
Começou estudando os ratos para estudar a lei do efeito de Thorndike e o
condicionamento de Pavlov. Projetando ao acionar uma caixa com uma alavanca e um
comedouro, ao acionar a alavanca, jogava uma bola de comida no comedouro.
Apertar a Alavanca
Reforçador.
A esta resposta chamamos de resposta operante, justamente porque se incrementa e se
mantém-se pelo reforço. A resposta e seu reforço formam um operante.
Para que se chamem reforçadores, é necessário saber que o estímulo consequente aumenta.
(ou mantém) uma conduta.
EXTINÇÃO: Skinner foi o primeiro a descobrir como a conduta se extingue desde o
momento que deixa de aparecer o reforçador.
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PROGRAMAS DE REFORÇO
Descobriu como a conduta se mantém quando é reforçada de forma intermitente, em
função do número de respostas.
DISCRIMINAÇÃO
Descobriu como o comportamento pode depender de um estímulo antecedente: Quando o
se o estímulo está presente, a conduta ocorre; quando não está presente, a conduta não ocorre.
produzir. Este estímulo antecedente à conduta é chamado de Estímulo Discriminativo.
Por exemplo, uma criança pode ser agressiva com sua mãe e estar muito calma quando está
com seu pai.
ENCADENAMENTO
É uma sequência de Estímulos Discriminativos e Respostas (Comportamentos) em que cada
resposta (cada conduta) exceto a última, constitui o ED: estímulo
discriminativo para a seguinte resposta.
Comportamentos complexos são desmembrados em condutas mais simples para poder
trabalhar com cada uma delas de forma separada (Discriminada) como elos de uma
cadeia.
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Quando se está ensinando uma encadeação, deve-se selecionar um estímulo que sirva
de estímulo discriminativo, por cada passo da cadeia.
A cada passo da cadeia corresponde uma instrução verbal que o terapeuta emite,
uma senha ou imagem.
TIPOS DE ENCADENAMENTO
1. APRESENTAÇÃO DA TAREFA COMPLETA: Este encadeamento supõe
que a criança tenta todos os passos da cadeia do começo ao fim de
cada ensaio e continua até que aprende todos os passos.
2. APRESENTAÇÃO DA TAREFA COMPLEXA: Este encadeamento supõe
que o menino tenta todos os passos da cadeia desde o início até o fim de
cada ensaio e continua até que aprende todos os passos.
3. ENCADENAMENTO PARA A FRENTE: Neste caso, ensina-se primeiro o
eloss do eslabón inicial, depois o primeiro e o segundo são ensinados juntos, depois os três
primeiros e assim consecutivamente até aprender a cadeia completa.
4. ENCADENAMENTO PARA TRÁS: Esta é a variante mais utilizada de
encadeamento e implica ensinar a cadeia começando pelo último elo.
Este procedimento é o mais utilizado pela proximidade com o reforçador, ou seja, se
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pode fortalecer com maior imediata desde o início da aprendizagem do último
eslabão da cadeia.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO
A avaliação funcional do comportamento é a que nos permite entender os problemas de
conduta e os fatores responsáveis pela mesma, identificando a função do problema de
conduta.
A análise funcional, que é típica da modificação de comportamento (e talvez a mais
definitorio de estas) alude à relação funcional entre as respostas e os estímulos
antecedentes e consequentes. A relação que se estabelece com uma função determinada:
ex. Juan chora para que o deixem comer o que quiser... Essa é a relação que eu quero
descobrir com a avaliação funcional.
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Basicamente, na análise funcional, o que registramos é o que acontece antes (e é
possivelmente o estímulo antecedente ou estímulo discriminativo para a resposta)
conduta e as consequências da conduta (estímulo reforçador).
Para realizar a avaliação funcional do comportamento, são utilizados métodos de avaliação
funcional
Diretos.
Indiretos.
Experimentais (Análise Funcional)
ANTECEDENTE CONDUTURAL
Nos análises funcionais costumam ser especificados antecedentes remotos (Coisas que explicam
a tendência a optar por esse comportamento) e próximos (Os que costumam desencadear a
conduta).
Por outro lado, as situações não precisam ser topograficamente iguais necessariamente,
o importante é que evoquem a conduta. Embora as situações sejam muito diferentes
topograficamente podem ser similares funcionalmente.
31
CONSEQUÊNCIA
Em teoria, qualquer comportamento que não é reforçado se extingue, portanto, tem que existir
algum reforçador associado à emissão da conduta que estamos analisando.
Existem consequências a curto prazo e a longo prazo de qualquer conduta. As
as consequências a curto prazo são aquelas que, na maioria dos casos, mantêm as
condutas.
Os comportamentos problemáticos são funcionais e servem ao indivíduo como propósito para
controlar o ambiente e alcançar algo que quer ou precisa; esses comportamentos são adaptativos
já que representam para o indivíduo a estratégia mais satisfatória para alcançar o propósito
que persegue.
Como as condutas problemáticas servem ao indivíduo como propósito para alcançar algo que
querer ou precisar devemos identificar de forma precisa esse propósito para implementar uma
intervenção apropriada que lhe permita alcançá-lo.
A estratégia mais eficaz para reduzir o comportamento indesejado é substituí-lo por outro que
implica uma destreza ou aquisição de habilidade que cumpra a mesma função da
conduta a reduzir/ eliminar.
Por que ocorrem os comportamentos?
Tudo o que fazemos tem um propósito...
Ganhar coisas boas.
Evitar coisas más.
Uma conduta inadequada é a forma que a criança encontra para comunicar o que deseja.
Para a avaliação funcional da conduta, são aplicados os testes:
trinta e dois
FAST - FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL
MAS - ESCALA PARA AVALIAÇÃO DA MOTIVAÇÃO
FAI- FORMULÁRIO DE ENTREVISTA DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL
Estas provas nos permitem determinar qual é a função dos problemas de conduta, os
quais podem ser:
Obter atenção
Obter elementos tangíveis ou acessar atividades.
Escapar de situações.
Evitar situações.
Obter sensações.
REFORÇO
É o processo pelo qual o comportamento é reforçado pela consequência imediata que o
siga. Quando um comportamento é reforçado, é muito mais provável que ocorra no futuro.
A conduta que é fortalecida através deste processo é chamada de Conduta Operante.
A consequência que fortalece o comportamento operante é chamada de Reforçador.
IDENTIFICAÇÃO DE REFORSOS
Na avaliação, pergunta-se sobre as preferências da criança e posteriormente durante a
intervenção é realizada uma observação direta usando qualquer um destes métodos:
Apresentação de um estímulo de cada vez.
Apresentação de dois estímulos ao mesmo tempo.
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Apresentação de múltiplos estímulos.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO SEU ORIGEM
Primários ou Incondicionados: São aqueles que têm um valor inato como
reforço. São todos aqueles que satisfazem uma necessidade biológica. (Comida,
bebida etc.).
Secundários ou Condicionados: São aqueles que se adquirem de associações
com os reforços primários.
CATEGORIZAÇÃO DOS REFORÇOS
Comestíveis: Tudo que é comida, alimentos e bebidas.
Sociais: São comportamentos de outras pessoas, como elogios,
parabéns
de espanto), contato físico (abraço, cócegas, carícias).
Todas aquelas que sejam gratificantes para o sujeito. Exemplo:
Colorir, jogos de tabuleiro.
Sensoriais: Controlados pelos sentidos, visuais, olfativos, táteis, auditivos, e
proprioceptivos. Todos aqueles que geram uma sensação agradável ao indivíduo.
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Materiais: Também chamados de tangíveis, incluem-se todos aqueles que podemos
tocar, cheirar, olhar.
HORÁRIO DE REFORÇOS
Inicialmente deve ser imediato. Para criar a contingência.
Deve estar baseado na linha de base: exemplo se um comportamento se apresentar
a cada cinco minutos, devemos reforçar antes que ocorra o comportamento.
A duração do reforço deve ser em uma proporção menor que a duração de
a sessão.
DESENVOLVIMENTO DE REFIS
1. Observar e identificar as preferências da criança.
2. Expor-lhes a reforços potenciais.
3. Ensinar a usar os reforços.
4. Vender o reforço.
5. Colocar reforços "Potenciais" junto com reforços atualizados.
6. Ser parte do reforço.
7. Expandir o uso do reforço.
8. Analisar o que a criança gosta sobre o reforço.
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REGRAS DE APLICAÇÃO DOS REFORÇOS
Reforços devem ser reforçadores, a pessoa tem que desejá-los.
Reforços devem ser conquistados, não devem ter acesso ao estímulo de forma livre.
Associar reforços tangíveis com reforços sociais.
Inicialmente, o reforço deve ser entregue imediatamente após ocorrer o comportamento
desejada.
Reduzir a frequência o mais cedo possível.
O QUE É REFORÇO?
Toda consequência que ocorre após um comportamento, que aumenta a
probabilidade de que isso se repita.
REGRAS DE APLICAÇÃO
Etiquetar o comportamento que está sendo reforçado.
Usar uma variedade de reforços.
Utilizar reforços diferenciais.
36
O reforço não é usado como suborno.
Sólo es reforço se aumentar a aparição do comportamento trabalhado.
REFORÇO POSITIVO
É um procedimento que consiste em apresentar um reforçador positivo após uma
conduta com o objetivo de mantê-la ou aumentá-la.
REFORÇO NEGATIVO
Remoção, término, redução ou adiamento de um estímulo aversivo que leva a
um aumento futuro de uma resposta.
TÉCNICAS DE REFORÇO DIFERENCIAL
Reforço Diferencial de Comportamentos Alternativos:(RCA) Consiste em reforçar uma
conduta que é alternativa, embora não necessariamente incompatível à conduta que se
deseja eliminar.
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Exemplo: Um paciente que realiza autoestimulações orais (Ecolalia) constante,
quando realiza a habilidade de colorir, permanece em silêncio ou diminui sua
conduta.
Reforçamento Diferencial de Condutas Incompatíveis: (RDCI) Consiste em reforçar
uma conduta que é incompatível ou não pode ser realizada ao mesmo tempo que a conduta
que se deseja eliminar.
Exemplo: No caso de estereotipias motoras, buscam-se atividades nas quais o
o paciente tenha que utilizar suas mãos, freando assim o bater de asas.
Regras de Aplicação de RCI/ RCA
Selecionar um ou mais comportamentos Alternativos / Incompatíveis com o comportamento a
eliminar.
Selecionar reforçadores que são potentes e que podem ser fornecidos
consistentemente.
Reforçe o comportamento alternativo e/ou incompatível.
Não reforce o comportamento problemático.
Quando os comportamentos incompatíveis não estão presentes no repertório comportamental
do aprendiz, as mesmas devem ser ensinadas.
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É importante que o sujeito execute o comportamento alternativo em todos os contextos
habituales.
A seleção de um comportamento alternativo para substituir um comportamento
problemática
Deve ser uma conduta que o aprendiz seja capaz de realizar ou que possa ser
ensinar.
Deve ser mais fácil de realizar do que o comportamento problemático (Levantar
a mão Vs. Bater na mesa.
Deve ser um comportamento que os outros perceberão como positivo e o reforçarão de
maneira natural.
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Reforço Diferencial de Outras Condutas (RDO):
Reforça a ausência de comportamento inadequado durante um período determinado de
tempo, em outras palavras, RDO fornece reforço quando o indivíduo não emite a
conduta problema durante um tempo específico.
Exemplo: Se um indivíduo bate a cabeça com uma frequência de três vezes
por minuto como média na linha de base, começaria com intervalos de 15
20 segundos para garantir ao máximo o acesso ao reforço. Se o sujeito
não se bate a cabeça, durante o intervalo, receberá o reforço
imediatamente ao final deste. Se bater a cabeça, vai parar, não se lhe
dará reforço e se iniciará um novo intervalo.
Regras de Aplicação: RDO
É necessário selecionar reforcedores específicos e potentes.
Embora num primeiro momento o intervalo temporal seja breve, quando
diminui o comportamento problema, o intervalo pode ser ampliado.
No RDO é melhor utilizar programas de intervalo variável do que de intervalo fixo.
fijo, porque são mais difíceis de generalizar.
O requerimento de omissão pode ser estabelecido ao longo do intervalo, ou em um
momento específico do intervalo.
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Convém utilizar um cronômetro de sinal audível para não esquecermos de
reforçar nos momentos estabelecidos no programa.
Reforço Diferencial de Taxas Baixas de Resposta: (RDTB)
Se utiliza quando se deseja reduzir certos comportamentos, mas não eliminá-los.
Consiste em reforçar o sujeito por manter uma taxa de conduta mais baixa da
observada na linha de base.
CONTROLE DE ESTÍMULOS
O controle de estímulo ocorre quando a frequência, latência e amplitude de uma resposta é
alterada na presença de um estímulo antecedente.
Diante de certos estímulos, costumamos emitir certos comportamentos que talvez não emitíssemos.
de não se apresentarem tais estímulos.
Exemplo: Diante da Câmera, posar.
41
O controle de estímulos é adquirido quando as respostas são reforçadas na presença
de um estímulo específico, chamado Estímulo Discriminativo. (sd) e não na presença de
outros estímulos conhecidos como Estímulos Delta.
Estímulos Discriminativos: Todo aquele estímulo que serve de indicador de que uma
a resposta pode ser reforçada.
Estímulos Delta: Todo aquele estímulo que serve de indicador de que uma resposta não será
reforçada.
Generalização de Estímulos
Não se responde apenas ao estímulo discriminativo concreto diante do qual a emissão da
A resposta foi reforçada, mas também se responde a estímulos com características
similares.
Câmera digital - Câmera de celular
Posar
COMPONENTES DE UMA TAREFA DISCRIMINADA
As tarefas discriminadas são uma metodologia específica utilizada para maximizar o
aprendizagem. É um processo de ensino projetado para desenvolver a maioria de
habilidades, incluindo as cognitivas, de comunicação, sociais e de autoajuda.
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A unidade básica de ensino chamada tarefa, tem um princípio e um final distintivo, razão
por la qual recebe o nome de “Discriminada”. O ensino requer inúmeras tarefas,
com o objetivo de fortalecer a aprendizagem.
As tarefas discriminadas promovem:
Um método de ensino sistemático.
Forma de impartir informação em pequenos passos.
Proporciona oportunidades de desenvolver a habilidade.
Provee consequências de forma imediata.
Oportunidades de prática constante.
COMPONENTES DE UMA TAREFA DISCRIMINADA
É o estímulo antecedente gerador de uma resposta
Deve ser clara.
A complexidade da linguagem deve ser baseada no nível de habilidade individual.
Se dá de uma só vez.
As palavras utilizadas na instrução precisam corresponder à resposta
desejada para estabelecer contingências.
Resposta: É a ação emitida pelo indivíduo após o estímulo antecedente.
É preciso conhecer as expectativas e o objetivo antes de esperar a resposta.
Se deve avaliar com exatidão (Atividade e Habilidade)
Deve-se avaliar a qualidade do comportamento.
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Consequência: Cada ensaio deve ter uma consequência para que sejam discretos ou
diretos, a consequência é o fim do ensaio, sem consequência a fase estaria errada
constituída.
Usar uma linguagem levando em conta o nível ou capacidade do paciente.
Fornecer informações que possam facilitar a aprendizagem.
Fornecer feedback positivo (R+) ou corretivo com base na resposta do
menino.
Intervalo: É o compasso de espera que é fornecido entre cada um dos componentes
e permite:
Dar um tempo para que o terapeuta possa processar as respostas emitidas e as
intervenções executadas
Tempo para que a criança possa processar as informações recebidas e melhorar sua
resposta.
Tempo para preencher os dados.
Tempo para mudar materiais e/ou reforços.
O intervalo utilizado entre a instrução e a resposta deve ser de três a cinco segundos.
o intervalo utilizado entre a resposta e a consequência deve ser no máximo de meio
segundo, o intervalo utilizado entre ensaio e ensaio deve ser de três a cinco segundos.
ENSINO INCIDENTAL
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Toda situação de aprendizagem pode ser dividida em "Ensaios" que vão desde a
apresentação de um estímulo até a administração de uma consequência. No ensaio
discreto o terapeuta tem controle sobre a apresentação de um estímulo (ou seja, tem
controle sobre quando inicia e quando termina o ensaio. Na educação incidental, o
o terapeuta tem pouco controle sobre o início e a finalização dos ensaios.
O ensino incidental apoiou-se na utilização de situações cotidianas para dar
início de um ensaio. Assim, o terapeuta observa a criança e espera oportunidades de interação
que lhe permitam dar início a um ensaio (ou seja, dar à criança uma instrução)
INSTIGAÇÃO
São estímulos suplementares antecedentes usados para ocasionar uma resposta correta
na presença de estímulos discriminativos (SD) que eventualmente controlam o comportamento.
É uma assistência que é oferecida ao paciente, com o objetivo de que ele obtenha sucesso na tarefa e
reduza a frustração, acelerando o processo de aprendizagem.
A instigação cria uma conexão entre o estímulo discriminativo e a resposta.
A instigação deve ocorrer antes que uma resposta seja dada para prevenir a
ocorrência de um erro. Geralmente acontece logo após a apresentação do estímulo
discriminativo, mas também pode ser fornecido antes.
Deve-se ter em mente que todos os ensaios com instigação devem terminar em reforço.
TIPOS DE INSTIGAÇÃO
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Existem dois tipos de instigação: Instigação da resposta e instigação dos estímulos.
Instigação da Resposta: As principais formas de instigação da resposta são:
1. Indicação Verbal: São palavras, instruções ou perguntas, que são dadas com o
fim de obter a resposta requerida. A indicação verbal em particular é uma
assistência difícil de desvanecer.
2. Modelamento: Consiste em executar o comportamento com a ideia de que o paciente
imite. Os modelos podem ser em tempo real ou ao vivo e gravações (Vídeos).
3. Gestos: Inclui apontar, olhar, tocar em um objeto ou área para indicar a resposta
correta.
4. Guia física: Inclui contato físico total (Mão sobre Mão) ou Contato físico
parcial (Mão- sobre ombro ou cotovelo)
Instigação dos Estímulos: As principais formas de instigação dos estímulos são:
1. Estímulos Visuais: Para este tipo de Instigação, utilizam-se estímulos como fotos
desenhos ou linhas de guia.
2. Estímulos Textuais: Para este tipo de instigação, são utilizados estímulos como
instruções escritas, lista de verificação, roteiros e sinais escritos.
3. Estímulos Posicionales: Este tipo de instigação consiste em colocar o estímulo
cerca do aprendiz ou sobre uma cor que se destaque como uma pista.
Regras Gerais para impartir instigação
A instigação deve acompanhar a instrução ou estímulo discriminativo.
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Quando uma nova habilidade vai ser ensinada ao paciente, deve-se impartir
instigação inicialmente e ir diminuindo-a paulatinamente.
Usualmente quando há duas respostas incorretas consecutivas, deve-se ajudar em
a tarefa seguinte. A primeira resposta incorreta permite ao indivíduo aprender
da retroalimentação corretiva, portanto, o segundo ensaio lhe dará a
oportunidade para dar a resposta correta.
Se imparte instigação se o paciente não compreende qual é a resposta correta, se
está aprendendo uma tarefa ou tem grande dificuldade com o conceito ou se cometeu
erros por falta de atenção ou presença de comportamentos inadequados.
Instigações da mais à menos intrusiva
Indicaciones Verbais
2. Guia Física completa
3. Guia Física parcial
4. Moldeamento
5. Gestos
6. Instigações de Estímulos: Visual, Textual, Posicional
Desvanecimento
Deve-se começar escolhendo a instigação menos intrusiva, mas suficiente para
garantir o sucesso do paciente.
Se a instigação escolhida não funcionar, procede-se a utilizar uma mais intrusiva.
até alcançar o suficiente.
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As instigações devem ir progressivamente da mais intrusiva para o estudante a
a menos intrusiva, com o fim de alcançar independência.
Para desvanecer a instigação, deve-se aumentar o intervalo entre a instrução e
a apresentação da instigação da resposta.
Assim que se confirmar que existe domínio, devem ser intercalados ensaios com
instigação e ensaios sem isso.
INTERVENÇÕES COMPORTAMENTAIS
EXTINÇÃO
Esta técnica é utilizada se a função do comportamento é acessar objetos tangíveis.
atividades ou escapar.
É um procedimento eficaz para reduzir definitivamente os comportamentos operantes, mas, é
mais lento que outros, por isso não pode ser aplicado quando se deseja que o comportamento
desapareça de forma imediata.
O uso combinado de procedimentos de comportamentos alternativos fará com que a redução seja
muito mais rápida.
A aplicação da extinção produz um aumento na frequência e intensidade da
resposta nos primeiros momentos de aplicação, assim como variações importantes em sua
topografia a isto se lhe denomina “Estalido de Extinção”. É importante persistir em
aplicação da extinção, pois assegura sua eficácia.
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A resposta pode reaparecer após um intervalo de tempo em que o comportamento está em extinção.
havia desaparecido, a isso se chama 'Recuperação Espontânea', mantendo a
extinção, acabará por desaparecer definitivamente.
Procedimento
Se deixarmos de reforçar um comportamento, é cada vez menos provável que este
o comportamento se mantenha ao longo do tempo.
A extinção consiste em retirar as consequências que podem estar mantendo a
conduz uma vez que esta apareça, ou seja, suprimir o reforço de um comportamento
previamente reforçada.
Regras de Aplicação
Combinar extinção com reforço positivo de comportamentos alternativos.
opostos.
Identificar todos os reforçadores que mantêm o comportamento. Se não for possível, não
não é recomendável utilizar a extinção como única técnica.
Prevenir as pessoas envolvidas no programa de extinção em relação ao
incremento inicial da resposta indesejada, as possíveis respostas agressivas ao
não receber a recompensa esperada e os efeitos de recuperação espontânea.
A extinção deve ser constante, pois se for usada de forma intermitente equivale a
reforçá-la de forma intermitente.
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Poder controlar a apresentação dos reforçadores. Para conseguir isso, é preciso tentar
integrar no programa as pessoas do ambiente em que são emitidas as
condutas (familiares, mestres, amigos, etc.) para que não reforcem as condutas.
Às vezes, não é possível controlá-los, por isso deve-se recorrer a outro
método.
Não utilizar a extinção como única técnica se desejar uma cessação imediata de
emissão da conduta.
Convém especificar e esclarecer verbalmente as condições da extinção. Utilizar
instruções podem acelerar o processo de extinção, este processo é talvez mais
Demorado se o terapeuta apenas ignora a criança e não utiliza indicações verbais.
2. IGNORAR DE FORMA PLANIFICADA
Esta técnica é utilizada quando a função é atenção.
Ignorar de forma planejada será utilizado na eventualidade em que o paciente incorrer em
conduta social/sexaul inadequada.
Esta conduta pode se manifestar na forma de agressão verbal, comentários sexuais,
gestos inadequados sem tocar os outros.
Procedimento
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O terapeuta responderá a primeira vez redirecionando o paciente, ignorando todos os
eventos subsequentes.
Exemplo
Interrompe as conversas enquanto outro está falando, na primeira vez é corrigido e
se redireciona dizendo que deve pedir permissão, ao fazê-lo novamente simplesmente se ignora e
se continua a conversa desconsiderando-a.
Regras de Aplicação
Ignorar de maneira planejada diante de comportamentos incômodos, mas que não são
prejudiciais. Não ignore de maneira planejada quando se tratar de comportamentos
nocivos, como pegar ou morder.
Ignore os comportamentos sem importância retirando sua atenção. Lembre-se que
prestar atenção aos comportamentos inadequados pode acidentalmente
recompensar e pode incentivá-lo a repetir o comportamento inadequado.
Para ignorar o paciente, deve agir como se ele não estivesse presente. Não o olhe nem
le hable. Não ria se está se fazendo de engraçado. Isso pode ser considerado uma
recompensa acidental.
É possível que eu precise sair do quarto. Em alguns casos, também pode
ser útil que tome algo, como uma revista e comece a olhar.
É importante que tente manter a calma. Ofereça-lhe atenção positiva em relação a
o paciente abandona o comportamento indesejado e se comporta corretamente.
cinquenta e um
ATENÇÃO NÃO CONTINGENTE
Esta intervenção é utilizada quando a função do comportamento é atenção e sempre deve
ser conjunta a intervenção ignorar de forma planejada.
Com esta intervenção, busca-se reduzir a necessidade de receber atendimento, pois o paciente
estaria recebendo atenção a cada certo tempo sem apresentar condutas inadequadas.
Procedimento
A atenção ao paciente será fornecida conforme planejado pela equipe clínica segundo a linha
de base.
O terapeuta será instruído a aumentar a proximidade física com o paciente e o reconhecimento de
ele/ela.
O elogio verbal não é requerido.
MOLDEAMENTO
cinquenta e dois
É um procedimento em que se reforçam as aproximações sucessivas a um comportamento.
meta.
Para que o reforço ocorra, é necessária a ocorrência de algum comportamento que
reforça. O comportamento é uma operante cuja consequência é o reforço.
O reforço é seletivo em relação ao repertório disponível: Começarão a ser fortalecidos
aquelas condutas que mais se assemelham topográfica e funcionalmente, à que se
pretende conseguir sucessivamente, se tornará mais exigente.
Regras de Aplicação
O procedimento de moldagem se configura em uma estrutura composta por três
elementos
A ESPECIFICAÇÃO DE UMA META ou do comportamento terminal: Critério sobre
aquele que estimar a eficácia ou o sucesso.
ESTABLECIMENTO DE PONTO DE PARTIDA ou “linha de base”. Necessário
para calibrar a meta e para começar a constituição da nova conduta (material
de origem). É necessário conhecer (por meio de alguma técnica de avaliação
conductual) o repertório atual do sujeito em relação ao desenvolvimento que se trata de
promover, ou seja, reconhecer comportamentos que sejam semelhantes aos finais que se
desejam (mais o aspecto funcional da semelhança do que o topográfico).
PLANEJAMENTO DAS APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS: As perguntas
decisivas são: Qual será o tamanho de cada passo e quanto tempo levará.
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As primeiras etapas costumam ser mais lentas por requererem mais prática do que as
siguientes (o aprendizado prévio facilita o seguinte).
O terapeuta deve garantir o sucesso do sujeito; no início, o reforço será
mais frequente e o nível de exigência mais baixo.
Procedimento
O paciente será reforçado por cada uma das aproximações acertadas que
realize a conduta desejada baseada no programa.
Mudar para o próximo passo gradualmente com base na possibilidade do paciente
de cumprir com o passo anterior.
INDUÇÃO
Processo a ser realizado dentro do programa de treinamento de discriminação do
estímulo, quando o estímulo positivo é apresentado ou provocado por nós a
traves de indicações ou sinalizações (Instigações verbais, gestuais,
modelado os físicos), dependendo da própria necessidade para que a conduta
apropiada seja evocada. Reforçar se a conduta apropriada for realizada. Atrasar ou
desvanecer a indicação ou o estímulo de acordo com as necessidades. Reforçar
respostas não induzidas.
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CONTRATO CONDUCTUAL
Esta intervenção só é realizada quando o paciente tem a capacidade de ler.
O contrato comportamental é um documento escrito no qual se especificam os comportamentos que
o paciente tem que realizar e as consequências decorrentes do cumprimento ou não deste
acordo.
Regras de Aplicação
Um contrato comportamental será desenvolvido durante uma reunião com o paciente e seu
terapeuta e incluirá:
Conductas esperadas do paciente.
Reforçadores desejados do paciente e acordados com o mesmo.
Consequências por condutas inadequadas.
O contrato comportamental será revisado semanalmente durante reuniões com o terapeuta, se
realizarão as mudanças pertinentes de acordo com as necessidades.
REDIREÇÃO PARA RELAXAMENTO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Esta intervenção é utilizada quando a função do comportamento é escapar ou acessar objetos
tangíveis/atividades.
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Consiste em induzir o paciente a utilizar técnicas de relaxamento ou de resolução de
problemas adquiridos previamente.
Regras de Aplicação
O paciente deve ter habilidades de substituição adquiridas de técnicas de
relaxamento e resolução de problemas.
Identificar cadeia de comportamentos inadequados ou sinais que antecedem a
conduta.
O terapeuta deve induzir o paciente a alcançar a resolução do problema.
Procedimento
Quando o paciente começar a ter incidentes de comportamento (sinais anteriormente descritos que
antecedem a conduta) O terapeuta direcionará o paciente a realizar os exercícios de
relaxamento aprendido.
Uma vez que o paciente começa a se acalmar, o terapeuta tentará resolver o problema.
com o paciente utilizando as técnicas de resolução que tenha em seu repertório.
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REDIREÇÃO PARA ALTERNATIVAS SENSORIAIS APROPRIADAS
Uma ampla seleção de alternativas sensoriais será provida e estará à disposição para
o paciente. A seleção incluirá elementos que possam ser manipulados e produzir
estimulação tátil, incluindo uma massagem.
O terapeuta oferecerá uma escolha de pelo menos dois desses elementos promovendo de
menor maior em termos de níveis de assistência para garantir que a eleição seja realizada
e a manipulação e/ou exploração adequada dos objetos é obtida.
REDIRECIONAR PARA CHAMAR A ATENÇÃO DE FORMA APROPRIADA
Quando o paciente é observado apresentando comportamentos inadequados para chamar a atenção
Atenção, você deverá ser redirecionado a usar a forma de chamar a atenção de maneira
apropriada (Seleção baseada no repertório atual).
Elogios verbais e reforços tangíveis serão fornecidos após demonstrar ao paciente uma
forma de conduta apropriada de chamar a atenção, ou sucessivas aproximações a estas.
REDIREÇÃO PARA O PEDIDO APROPRIADO DE ELEMENTOS TANGIBLES
Quando o paciente, ao não obter certos objetos (Descrever objetos), inicia condutas
como de perda de controle, será direcionado a utilizar uma forma de conduta apropriada para
solicitar objetos tangíveis (seleção baseada no repertório atual).
Elogio verbal e reforçadores tangíveis serão fornecidos após demonstrar uma forma de
conduta apropriada para solicitar um objeto tangível, ou aproximações sucessivas a esta.
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REDIREÇÃO A SOBRECORREÇÃO
Redirecionamento para sobrecorreção quando o paciente apresentar (comportamentos inadequados) será
redirigido, presente (conduta inadequada) será redirecionado, de forma calma e com um
tom de voz firme, a (limpar, arrumar, lavar o sujo, etc.) para corrigir o
problema causado.
RESPOSTA BLOQUEANTE
Caso o paciente cometa condutas disruptivas: agressão física, autoagressão, ou
destruição da propriedade e somente se necessário, uma resposta bloqueadora será utilizada
para minimizar o dano a outros indivíduos ou ao pessoal envolvido.
Utilizar métodos de bloqueio aprovados e liberar o paciente quando estiver calmo.
CUSTO RESPOSTA
Consiste em retirar algum reforço positivo de maneira contingente à emissão de uma
conduta, ou seja, perdem-se quantidades específicas de um reforçador previamente
adquirida por emitir uma conduta inadequada.
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Está especialmente indicado em programas operantes, nos quais são administrados
reforçadores quantificáveis (fichas, pontos), e nos contratos comportamentais, nos quais se
especificará a perda dos reforçadores pela não emissão das condutas adequadas.
Um perigo é que a pessoa que o aplica pode se tornar um "sinal" de punição, os
terapeutas devem ter uma relação ótima e excelente com as crianças com quem trabalham
e se a criança os associar com punição, será muito difícil ter empatia com ela.
Regras de Aplicação
Usar o custo de resposta em conjunto com o reforço positivo do comportamento
desejada e de condutas incompatíveis.
Verificar se os estímulos que serão retirados são eficazes como reforçadores.
Permitir que o indivíduo acumule uma reserva de reforçadores, o que implica que,
pelo menos nos primeiros momentos, a pessoa possa conseguir um número
número importante de reforçadores.
Cuidar que a pessoa com baixo custo de resposta não perca todos os reforçadores (não
não se poderia controlar que continuasse tendo respostas inadaptativas, pois não
supondrían custos adicionais), nem tenha “saldos negativos” (trabalhar para
compensar as perdas faz com que se perca a motivação). Os custos muito altos não
só podem suprimir a conduta de interesse, mas outras adaptativas.
Deve-se informar verbalmente sobre as contingências específicas do custo de
resposta. É necessário que haja um feedback constante de pontos
ganhos e perdas (Manter uma folha de registro).
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O custo de resposta deve ser aplicado o mais rápido possível após a
emissão do comportamento problema.
Não aplicar a contingência de custo de resposta a outras condutas não especificadas
anteriormente, embora sejam muito inadequadas.
TEMPO FORA
É um procedimento no qual o acesso a uma variedade de recursos de reforço é
removido ou reduzido por um determinado período de tempo condicionado a uma
resposta.
Também o indivíduo com comportamento inapropiado ou disruptivo é removido do ambiente
reforçador ou o ambiente reforçador é removido contingencialmente por um período de
duração estipulada.
Procedimento
Trata-se de “isolar” a criança de reforços positivos. Por isso dizemos que o tempo fora se
baseia-se no princípio do castigo negativo, pois implica retirar a criança de um ambiente
reforçante a um ambiente não reforçante, ou se prefere "entediado".
Por exemplo, uma criança que grita na aula e é reforçada pelas risadas dos colegas,
neste caso não podemos controlar efetivamente o comportamento dos colegas
(Que são o reforçador), por isso aplicar um tempo fora pode ser uma alternativa
viável.
60
Regras de Aplicação
Deve-se considerar o uso de técnicas menos aversivas ou punitivas, como o
reforço diferencial. Deve-se aplicar tempo fora apenas se os anteriores
intervenções são ineficazes.
Deve haver uma área de isolamento, corretamente iluminada e na qual
não se tenha acesso a reforçadores. Esta sala deve ser apenas "entediante" não deve
associar-se a estímulos emocionais (como o medo ou temor). Por exemplo, não se
deve ser submetido a um tempo para fora em lugares escuros, especialmente se a criança teme a
a escuridão.
Determinar o comportamento sobre o qual o tempo fora será contingente, é
dizer diante de qual comportamento o tempo fora será aplicado.
Explicar à criança que tipo de comportamentos resultarão no tempo
fora. Ou seja, especifica-se uma "norma" que, se não cumprida, leva a um tempo
fora.
Não se deve aplicar esta técnica quando o reforço for reforçante para a criança.
(para autoestimulacoes).
Deve-se evitar qualquer tipo de reforço na ida ou volta do tempo fora
(Por exemplo, "desafiar" a criança ou interagir verbalmente com ela).
61
ECONOMIAS DE FICHAS
A técnica consiste em estabelecer um sistema no qual a criança ganhe pontos ou fichas por
comportar-se de uma determinada maneira. Estes fichas podem ser trocadas mais tarde
por um prêmio maior.
Entre suas vantagens, a economia de fichas pode ser aplicada tanto em um tratamento
individualizado como em um grupo de crianças, desde que este seja homogêneo e as
condutas objetivo sejam as mesmas.
Regras de Aplicação
Estabelecer os objetivos (comportamentos-meta), os comportamentos que se deseja instaurar
o reforçar. É necessário selecionar poucas condutas e defini-las de maneira
concreta, clara e precisa.
Definir quais reforçadores serão concedidos e por quantas fichas serão dados.
trocar
DESENCIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA
É uma técnica de tratamento psicológico cognitivo-comportamental. É utilizada principalmente
para tratar fobias específicas: animais, água, balões etc. Está fundamentalmente em o
princípio de habituação, A eficácia dessa técnica depende da prática repetida.
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Procedimento
Ensinar técnicas de relaxamento, pode-se utilizar a relaxação, meditação auto-
instruções assertivas.
Elaboração de uma hierarquia de ansiedade (A apresentação gradual do estímulo
temido requer a elaboração de uma hierarquia de exposição que ordene os passos
que se irão dando no acercamento e manejo do estímulo)
PROGRAMAS DE COMPORTAMENTO
1-ATENÇÃO
Este programa de comportamento tem os seguintes objetivos:
Estabelecer contato visual com o terapeuta.
Estabelecer contato visual com os materiais.
Responder à instrução.
Aumentar a consciência e facilitar o aprendizado através da observação.
PROCEDIMENTO
Quando o paciente olhar para o terapeuta, imediatamente dê-lhe reforço social e físico
se é apropriado para a idade do paciente. Além da reforço, use gestos físicos
para destacar o bom atendimento.
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Iniciar com estímulos preferidos para o paciente e esperar que ele olhe para
estabelecer o contato visual e fornecer reforço.
Se incluem instruções e quando o paciente olhar para o terapeuta durante a
Resposta, o reforço é fornecido imediatamente.
2- DEVOLVER O REFORÇO
Este programa de comportamento tem os seguintes objetivos:
Fazer com que o paciente devolva o reforço após um intervalo limitado de
tempo.
Compreender que o reforço está disponível de acordo com a resposta apropriada.
Cumprir a instrução quando solicitado devolver o reforço.
Aumentar a reciprocidade.
Antes que o terapeuta solicite ao paciente devolver o reforço, deve colocar as
mãos sobre o reforço e depois dar a instrução. Suavemente, mas firmemente pegue
o reforço.
Imediatamente elogie o paciente por devolver o reforço e dê mais tempo com
o reforço.
Gradualmente, o terapeuta deve deixar de colocar as mãos no reforço.
Prova um reforço poderoso ao devolver o reforço, dando um reforço diferente
quando o paciente o devolver de forma voluntária, rapidamente e sem reclamar.
Alargue sistematicamente a duração do tempo antes de devolver o reforço ao
paciente.
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3-REDUÇÃO DA INQUIETADE
O programa de redução do comportamento da inquietude tem os seguintes objetivos:
Aprender a controlar os comportamentos.
Reduzir os comportamentos que interferem na aprendizagem.
Manter a calma.
PROCEDIMENTO
Sentado frente ao paciente, o terapeuta não fornece instrução, espera que ele esteja pronto.
Se as mãos do paciente estão razoavelmente quietas, fornece-se reforço.
imediato e gestos visuais devem ser usados para sinalizar as mãos.
Se as mãos estiverem muito inquietas, corriga o comportamento
imediatamente, fornecendo instigação física parcial ou total, conforme necessário
o caso.
4-OBEDIÊNCIA
O programa de comportamento de obediência tem os seguintes objetivos:
Aprender que quando receber uma instrução deve cumpri-la.
Reduzir comportamentos inadequados.
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PROCEDIMENTO
Coloque um item preferido na mesa.
Dar ao paciente a instrução de que deve recolher o item.
Oferecer feedback positivo, reforçando a escuta e o acompanhamento da
instrução.
Provea instigação e desvanecimento da instigação oportunamente (Tan pronto
se necessário).
Generalizar no ambiente com instruções de alta probabilidade de cumprimento.
Progressivamente, as instruções devem se tornar mais desafiadoras, de média ou
baixa probabilidade de cumprimento.
Continue enfatizando na retroalimentação de escuta e acompanhamento de
instruções.
CRIANDO CONTINGÊNCIAS
O programa de comportamento criando contingências tem os seguintes objetivos:
Aprender a mudar o comportamento em relação ao feedback do terapeuta.
Criar consciência entre a resposta (Comportamento) e as consequências.
Aumentar a atenção.
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FASE 1
Estando a economia de fichas cheia sobre a mesa, dispõe-se um alarme ou uma
instrução para anunciar que começa o espaço de trabalho terapêutico, quando esta
o paciente se dirige à cadeira e recebe incentivo para sentar e entregar a
economia de fichas para poder sair. O terapeuta anuncia que está completo e que há tempo
para descansar e direcionar o paciente ao local de descanso. Nesta fase, o comportamento
não tem nenhum efeito no reforço, pode apresentar comportamentos alterados. O
o tempo de descanso deve ser de aproximadamente 30 segundos.
Considera-se que a fase está completa quando o paciente recebe a instrução e vai ao
área de trabalho sem instigação.
FASE 2
Com a economia de fichas cheia menos uma ficha, soa o alarme ou a instrução, dá-se
uma ficha por sentar e entregar a economia ao terapeuta, antes de ir para a área de
descanso.
A postura da ficha deve ser dramática por parte do terapeuta, suficientemente lenta
para que o paciente veja que está sendo colocado, o descanso será de aproximadamente 30
segundos.
A fase é completada se o paciente permanecer sentado enquanto a ficha é colocada e
entrega a economia.
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FASE 3
Durante esta fase se usa instigação e desvanecimento da mesma, para ensinar ao
paciente a colocar a ficha no lugar do terapeuta.
Esta fase se completa quando o paciente coloca a ficha na economia
independentemente e troca a economia pelo tempo de descanso.
FASE 4
Se inicia o trabalho com duas fichas a menos, a primeira ficha é dada quando o paciente
regressa e a segunda quando o paciente permanece parado (mãos e corpo) no início
o critério será por alguns breves segundos e o tempo será aumentado gradualmente.
O paciente troca a economia de fichas por ir à área de descanso, devido ao aumento
nas exigências, é fornecido um descanso de um minuto.
O objetivo desta fase é a eliminação de qualquer comportamento disruptivo, durante
o período necessário para receber a ficha.
FASE 5
Se inicia faltando três fichas, a terceira ficha ela receberá por voltar à mesa, a quarta e
a quinta será entregue por comportamento adequado, durante este período receberá
instruções simples como pegar ou guardar objetos.
Esta fase estará completa quando o paciente der respostas de boa qualidade.
O tempo de descanso será aumentado para dois minutos.
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FASE 6
Apresenta-se a economia vazia.
As exigências serão aumentadas gradual e sistematicamente
Receberá reforço diferencial de acordo com a qualidade da resposta emitida.
PROGRAMAS ESPECÍFICOS
1. CONTROLE DE ESFINCTERES
O treinamento do banho, ou a habilidade de controle dos esfíncteres como também é
conhecido é um dos programas específicos mais importantes dentro da abordagem a um
criança com transtorno do espectro autista. Consiste em implantar na criança o hábito de
controlar esfínteres e avisar quando precisa ir ao banheiro, levando em consideração seu nível de
funcionalidade e expressão verbal. no popular livro para pais intitulado “Toddler
domesticar os crianças pequenas, o Dr. Christopher Green fala que esta é
uma das áreas onde a criança tem a última palavra. Se a criança rejeita a utilização
do penico, as tentativas de forçá-lo serão em vão. O mesmo acontece durante a
introdução deste programa em uma criança com comportamentos estereotipados, deve-se ter
claro a severidade e o grau de funcionalidade da criança com o transtorno, pois isso pode
chegar a determinar se terá ou não dificuldades para aprender a controlar esfíncteres e mais
ainda a compreensão da importância de entender as regras e normas sociais. é
importante começar a implantar essa habilidade desde os primeiros anos de vida, deve-se
ter claro qual é o objetivo que queremos implementar exemplo: Deixar a fralda, estar
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alerta para evacuar, estabelecer um horário para ir ao banheiro, aumentar o tempo em que se
dirige ao banheiro, estabelece independência etc. deve haver uma linha de base de cada
objetivo a qual servirá para executar a análise das tarefas a serem realizadas. Cada tarefa deverá
executar passo a passo e reforçar seu cumprimento, sem descuidar do comportamento
apresentado na execução da mesma.
2. TREINAMENTO EM HABILIDADES DE ALIMENTAÇÃO:
O treinamento nas habilidades de ingestão de alimentos em crianças com transtornos do
o espectro autista representa um dos desafios mais difíceis ao introduzir certos
alimentos na dieta da criança, é provável que ao tentar oferecer alguns alimentos a criança
não seja capaz de tolerar as texturas. Deve-se ter em conta o nível de funcionalidade e a
idade, é por isso que na análise comportamental aplicada é realizada a introdução de
alguns alimentos por meio de tarefas discriminadas ou encadeamentos o que implica que
seja um processo gradual, tendo em conta que em alguns casos os mesmos alimentos
podem ser causais em alguns dos distúrbios alimentares ou deficiências nutricionais. É
por isso que as habilidades de ingestão de alimentos desempenham um papel importante em
a criação de habilidades de autoajuda. E deve começar desde os primeiros anos de
vida. Deve-se começar pelo alimento que consideremos depois da análise individual do
criança que seja de maior tolerância por suas características, é muito importante reforçar os
intentos ou aproximações ao alimento e claro está a ingestão em si, utilizando
reforços diferenciais. É fundamental que durante o estabelecimento deste
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habilidade tenha paciência e tenha claro que é um processo que certamente vai demorar um
tempo em que os tolerei, mas se for realizado de forma discriminada e motivacional, se
terão excelentes resultados.
3. TREINAMENTO EM HABILIDADES DE JOGO:
O treinamento em jogo é uma habilidade enquadrada dentro das habilidades de
socialização e interação, que são restringidas em uma criança com transtorno do
espectro autista, sendo este uma parte fundamental do processo de socialização dos
crianças, pois facilitam a linguagem, proporcionam possibilidades de aprendizado incidental e
reforço social, facilitam o contato visual e a atenção conjunta e aumentam as
possibilidades de aprender usando a imitação.
As habilidades de jogo e interação devem ser ensinadas de maneira funcional e por níveis
de acordo com a tolerância da criança. Por isso, um dos objetivos da terapia comportamental é
o fortalecimento das habilidades sociais e com isso as do jogo.
É fundamental:
1- Ter em conta que se existem comportamentos alterados é uma prioridade a
intervenção nos mesmos antes que um programa de interação ou jogo.
2- Devemos levar em conta tanto a idade quanto o nível de funcionalidade e as
preferências da criança, isso nos dá uma visão de qual habilidade devemos
implementar inicialmente.
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3- Essas habilidades são implementadas passo a passo com o objetivo de que o aprendizado
seja significativo. É importante que desde muito cedo se comece a
reforçar esta habilidade já que se encontra restrita devido ao transtorno.
Wing em 1998 postulou um conjunto de deficiências na interação social das crianças
com TEA as quais poderiam ser separadas em quatro grupos: o grupo isolado geralmente
são aqueles que estão socialmente isolados costumam se comportar como se os outros não
existirem. O grupo passivo: esses conjuntos de crianças aceitam as aproximações
sociais e não se afastam, mas têm uma incapacidade para iniciar a interação social, o
grupo ativo mas estranho: este tipo de crianças costumam fazer aproximações ativas a
outras pessoas geralmente os cuidadores mais do que as crianças da mesma idade, isso
sólo o fazem para pedir ou solicitar algo e posteriormente continuam com as
atividades que estavam fazendo. Grupo hiperformal: este grupo pertence a
as crianças que têm um bom desenvolvimento da linguagem e tendem a ser excessivamente
educados. A ideia é ter claro em qual grupo nosso filho se encontra e partir daí
a implementar a habilidade correspondente.
4. IMITAÇÃO NÃO VERBAL (ECOICAS)
Sabemos que a imitação é fundamental para o aprendizado, desde muito cedo
As crianças começam a imitar seus pais ou cuidadores, e isso as permite ser
partícipes das distintas situações que integram seu conhecimento, quando a criança
aprende a imitar o cambio refletido neles é muito grande. Tanto na aquisição
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do linguagem como nos papéis a desempenhar, tornam-se mais sociáveis e mostram
novas habilidades.
Esta forma de aprender é mais difícil para as crianças com TEA, porque requer focar
sua atenção, sobre outra pessoa e o que ela está fazendo. É fundamental não apenas que
compreendam o processo de imitação, se não que essa imitação possa ser usada para
adquirir novas habilidades e conhecimentos.
O ensino do processo de imitação deve ser realizado de forma sistemática e
discriminada.
Fase 1 (Imitação com Objetos)
O ensino de imitação com objetos consiste em que a criança possa desenvolver a
ação que observa fazer o instrutor utilizando o objeto, uma vez que completou a
ação sem ajuda então prossegue para um ou mais distractores em cada teste. Cada objeto
precisa ser usado de mais de uma forma com o fim de construir atenção.
Fase 2 (Motricidade Grossa)
Consiste em que a criança imite ações motoras grossas, à medida que existe domínio vai-se
agregando outra ação para o treinamento.
Fase 3 (Imitação com deslocamento)
Consiste em ensinar ações que envolvem ir a algum lugar, afastando-se da cadeira deverão
desempenhar a ação e voltar à cadeira novamente.
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Fase 4 (Imitar outras pessoas)
O terapeuta escolhe outra pessoa como modelo de imitação (pode ser outro terapeuta ou
uma pessoa próxima), a criança deverá imitar a ação ou ações observadas.
Fase 5 (Motricidade fina)
Consiste em que a criança imite ações motoras finas, à medida que existe domínio se
você pode pedir outra ação para continuar o treinamento.
Fase 6 (Cadena de dois passos)
Consiste em pedir que realize a imitação de duas ações, inicialmente se pede que realize
uma ação tem por intervalo a resposta, depois de executá-la pede-se que realize outra
ação. Quando houver domínio, solicita-se a execução das duas ações seguidas.
Fase 7 (Cadena de três passos)
Se pedirá ao menino que realize imitação de três ações, inicialmente pode-se fazer de
forma discriminada, se pede a execução de duas ações e sistematicamente se inclui
uma terceira ação.
Fase 8 (Imitação de ação em vídeo)
Se mostram ações por meio de vídeos e a criança deverá imitá-las. Inicialmente uma
ação simples, depois ações de dois passos, depois de três passos, até que exista domínio.
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Fase 9 (Ação na foto)
Apresenta-se uma lâmina de ação, a criança deverá imitar a ação que observa na lâmina.
5. EMPAREJAMENTO DE OBJETOS
Consiste em colocar um objeto com outro com o qual tenha alguma associação ou algo em
comum.
O emparelhamento é importante para desenvolver habilidades de atenção, representação
simbólica, jogo e linguagem. Este programa deve ser implementado a partir da fase em que
que se encontra o menino, de forma sistemática e discriminada, avançando cada passo depois
do domínio do anterior.
Fase 1 (Objeto a objeto Idêntico)
Esta fase é a mais básica deste programa, consiste em emparelhar dois objetos idênticos em
3D.
Fase 2 (Objeto a Foto)
Consiste em emparelhar objeto com foto idênticos ou vice-versa.
Fase 3 (Foto a Foto Idêntico)
Esta fase consiste em emparelhar duas fotos idênticas.
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Fase 4 (Lâminas de ações)
Esta fase consiste em emparelhar folhas de ações idênticas.
Fase 5 (Cor)
Para esta fase se devem utilizar pares de objetos ou figuras idênticas em tudo, exceto em
cor, a criança deverá emparelhá-las.
Fase 6 (Forma)
Para esta fase se devem utilizar pares de objetos ou figuras idênticas em tudo, exceto na
forma, a criança deverá emparelhá-las.
Fase 6 (Tamanho)
Para esta fase se devem utilizar pares de objetos ou figuras idênticas em tudo, exceto em
tamanho, a criança deverá emparelhá-las.
Fase 7 (Objetos não idênticos 3D)
Esta fase consiste em emparelhar objetos similares, mas não idênticos, ou seja, deverá
emparejar objetos, embora uma das variáveis cor, forma ou tamanho não seja a mesma.
Fase 8 (Fotos não idênticas)
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Esta fase consiste em fazer pares de fotos que são similares, por exemplo, diferentes carros ou
diferentes camisas, o menino poderá fazer grupos de fotos semelhantes.
Fase 9 (Ações não idênticas)
Esta fase consiste em que a criança coloque juntas fotos de diferentes pessoas fazendo as
mesmas ações.
Fase 10 (Quantidade)
Consiste em emparelhar fotos ou cartões mostrando o mesmo número de objetos ou pontos
desenhados.
Fase 11 (Associações)
Consiste em solicitar à criança que associe objetos com os quais funcionam ou se encaixam. Exemplo:
Tesoura/papel
Almofada/cama
Luvas/cama
Escova/pasta de dentes.
Emoções
Consiste em emparelhar rostos que mostram emoções, diferentes rostos com o mesmo
emoção.
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Fase 13 (Preposições)
Consiste em parear fotos que mostrem diferentes objetos no mesmo lugar. Exemplo:
juntar todos os que estão acima de, Juntar todos os que estão ao lado de.
Fase 14 (Letras, números e palavras)
Consiste em emparelhar letras, números e palavras com as iguais, é a base da leitura e
as habilidades matemáticas.
6. IMITAÇÃO POR BLOQUES
A imitação por blocos é um programa utilizado para aprender a jogar de forma
correta, aumentar a atenção e a memória, desenvolver habilidades motoras finas, aprender a
respeitar turnos entre outras coisas.
É importante que cada fase seja ministrada de forma sistemática do mais simples ao mais
complexo, reforçando com immediatez conforme a qualidade da resposta. Este programa se
pode fazer com qualquer tipo de materiais, incluindo blocos, legos ou formas cortadas
de papel colorido.
Fase 1 (Construir uma torre)
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Começa com uma torre de dois blocos e gradualmente aumenta o tamanho dela.
Fase 2 (Formas Coloridas)
Consiste em emparelhar dois blocos da mesma cor.
Fase 3 (Passos Sequenciais)
O instrutor realiza uma etapa de construção e espera que a criança copie essa etapa, então
prossiga com o próximo passo, até completar assim uma estrutura pequena.
Fase 4 (Estruturas Pré-construídas)
O instrutor completa uma estrutura de modelo, antes que a criança comece com a
sua, a ideia é que a criança possa completá-la, gradualmente a complexidade será aumentada
de cada estrutura pré-construída.
Copiar designs de blocos
Isto será feito com blocos em direções diferentes, horizontal, vertical, combinações
vertical e horizontal, dimensão frontal, dimensão traseira.
Fase 6 (Copiar designs de duas dimensões)
Fotografia ou desenho.
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Fase 7 (Projetado da Memória)
Consiste em mostrar um design por alguns minutos, depois cobri-lo e a criança deve copiá-lo tal como.
qual como o que observo.
7. INSTRUÇÕES RECEPTIVAS
Este programa tem os seguintes objetivos:
Incrementar a compreensão da língua.
Estabelecer controle instrucional que pode ser usado para diminuir os
comportamentos alterados.
Aumentar a memória
Desenvolver a independência
Generalizar a aprendizagem levando-a de seguir as instruções em uma cadeira a um
ambiente natural.
Fase 1 (Instruções de uma palavra)
Seguir instruções de uma palavra como; pega, dá, come, guarda. etc.
Fase 2 (manipulação de Objetos)
A criança deve seguir instruções de duas palavras que amarram uma ação como; come a
biscoito, roda o carro, coloque os óculos, etc.
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Fase 3 (Ações na cadeira)
A criança executará ações simples que possa realizar do lugar onde está. Como;
sorria, bata na mesa, levante os braços, etc.
Fase 4 (Imitar ações)
O instrutor mostrará uma ação, a criança deverá imitá-las como; dormir, beber, dirigir,
comer; etc.
Fase 5 (Fora da cadeira)
A criança deve seguir instruções que exijam deslocamento.
Fase 6 (Instruções de dois passos)
Consiste em seguir instruções de dois passos, por exemplo; penteie-se e rode o carro.
Instruções de três passos
Consiste em seguir instruções de três passos de forma independente.
Fase 8 (Instruções condicionais)
Consiste em seguir instruções seguindo condições específicas exemplo; se o seu nome
Carlos levanta a mão, se você tem sapatos brancos levante os pés.
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8. TENTATIVAS PARA A COMUNICAÇÃO (PEDIDOS)
Este programa está diseñado para crianças que conseguiram formar palavras simples e que
razonavelmente se aproximam a expressar desejos, neste caso não é necessário exigir uma
boa articulação, o objetivo principal é que seja capaz de realizar solicitações, ao
apresentar tentativas, para isso é fundamental conhecer as preferências da criança e com
base a elas realizarle incitarle a expresarse, como comer una comida que le guste mucho o
brincar com seu brinquedo favorito; o terapeuta não deve dar nenhuma instrução, apenas incentivar
para que a criança peça.
É muito importante recompensar as tentativas e exigir de forma sistemática.
9. DENOMINAÇÃO EXPRESSIVA (NOMEAR)
Este programa tem como objetivo promover meios para comunicar desejos e necessidades
no aluno, por sua vez, é uma ferramenta para facilitar a interação, aumentar a
compreensão e o reconhecimento do mundo ao seu redor.
Fase 1 (Solicitações)
São apresentados objetos favoritos para o estudante, a ideia é que peça o que deseja, e
entregá-lo posteriormente a sua solicitação.
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Fase 2
Se indicarão partes do corpo inicialmente ao vivo e depois em lâminas, o estudante
deverá nomeá-las.
Objetos
Serão apresentados diferentes objetos de uso cotidiano, o estudante deverá nomeá-los, este
a fase pode ser ministrada alternadamente com a fase 2
Fase 4 (Láminas de objetos)
O instrutor mostra uma foto de um objeto com o objetivo de que o aluno o nomeie.
Ações
O instrutor ensina folhas de ações com o objetivo de que o aluno mencione a
ação observada.
Fase 6 (Ações ao vivo)
O instrutor executa uma ação ao vivo ou pede a outro instrutor que a execute, o
o estudante deverá nomear a ação observada.
Fotos de pessoas
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Se ensina uma foto de uma pessoa, o estudante deverá dizer quem é a pessoa
observada.
Fase 8 (Personas ao vivo)
O instrutor aponta uma pessoa, o estudante deve dizer quem é a pessoa apontada
pelo instrutor.
Fase 9 (Grande-Pequeno)
Fase 10 (Cor)
Fase 11 (Forma)
Fase 12 (Lugares)
Fase 13
Fase 14 (Conceitos Quantitativos)
CONDUTAS DE SUBSTITUIÇÃO
1. PROGRAMA DE ATIVIDADES DE ESTIMULAÇÃO SENSORIAL
Estas atividades são empregadas para substituir comportamentos inadequados que o paciente emite,
motivado por adquirir sensações.
Estas estarão determinadas de acordo com o canal sensorial preferido ou utilizado pelo
paciente, busca-se substituir condutas problemáticas por condutas socialmente aceitas, que
fornecem prazer.
Exemplos:
Aplicar creme três vezes ao dia.
oitenta e quatro
Ativação comportamental através de atividade de rotina de exercícios
Estimulação através de massagens musculares.
2. PROGRAMA DE ATIVIDADES SOCIAIS / TEMPO LIVRE / PARA
REDUZIR ESTIMULAÇÃO SENSORIAL
Essas atividades são utilizadas para substituir comportamentos inadequados que o paciente
emite motivado por adquirir sensações.
Se busca substituir comportamentos problemáticos ampliando o repertório de habilidades sociais.
o tempo livre.
O paciente será induzido a participar em programas diários de atividades sociais e de
treinamento, que permitam diminuir as oportunidades de estimulação sensorial.
O programa de atividades será determinado de acordo com as possibilidades da família e
das preferências e funcionalidade do paciente.
3. PROGRAMA DE ATIVIDADES/RESPONSABILIDADES.
Estas atividades são empregadas para substituir comportamentos de desobediência, criar rotinas
e responsabilidades no paciente.
É necessária a colaboração dos pais ou responsáveis para gerar uma lista de
atividades ou tarefas diárias que façam parte da rotina do paciente.
Uma lista dessas atividades deve ser feita (usando desenhos ou fotos se não souber ler),
será colocada em um lugar visível e o paciente deverá executar passo a passo a mesma.
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Se o paciente não completou as atividades ou responsabilidades da lista do
programa estabelecido, será redirecionado para a lista (desenhos/fotos), para determinar o que
deverá ser cumprido.
Se o paciente não responder, os cuidadores, família, fornecerão orientações e
apontamentos, embora também demandas diretas.
Proverão elogios verbais e fichas serão ministradas por obedecer realizando a
atividade programada.
4. TREINAMENTO EM RELAXAMENTO
Essas habilidades serão ensinadas para modificar qualquer comportamento agressivo ou
hiperatividade.
O paciente aprenderá a completar exercícios de relaxamento durante as sessões de
treinamento que será realizado dentro da terapia.
Este treinamento inclui exercícios de respiração e contração alternativa de
diferentes grupos musculares.
5. TREINAMENTO PARA IDENTIFICAR E EXPRESSAR
Sentimentos
O paciente deve aprender a identificar seus sentimentos relembrando e conversando
sobre dois eventos positivos e dois eventos negativos que ocorreram durante o
dia, especificando seus sentimentos em relação a isso.
Será utilizada uma foto ou imagem como guia para identificá-los.
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Reforçar o paciente com elogios em cada instância em que descrever seus sentimentos
dentro do evento, especialmente se houver algum novo que expressou porque o sentiu em
esse momento.
6. TREINAMENTO NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Este treinamento é realizado quando o paciente apresenta comportamentos disruptivos
motivadas por atenção, fuga e obtenção de elementos tangíveis/atividades.
As habilidades serão ensinadas de acordo com a funcionalidade que apresentar o
paciente.
O paciente será capaz de definir, identificar e selecionar alternativas no processo.
de tomada de decisões, reconhecer alternativas, fazer uma lista de possíveis escolhas,
descartar as menos prováveis e encaminhar-se a escolher as mais prováveis.
7. TREINAMENTO NA BUSCA DE ATENÇÃO DE FORMA
APROPRIADA
O paciente será incluído em sessões de jogos de papéis, nas quais um terapeuta ou
companheiro, eles o ignorarão, quando incorrer em qualquer conduta disruptiva na qual
busque chamar a atenção.
Uma segunda pessoa (terapeuta) induzirá o paciente a utilizar uma forma apropriada
de chamar a atenção uma palavra, uma frase, ou um gesto (se o paciente não é verbal).
Esta frase o gesto para chamar a atenção deverá ser selecionado e explicitado.
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O paciente deverá ser re-direcionado em algumas ocasiões para que espere,
reforçando essas condutas de espera, começando com um minuto, e ir aumentando
gradualmente até 10 minutos. Quando houver domínio, será levado a situações
naturais.
8. ACEITAR A DEMORA OU ATRASO EM OBTER ATENÇÃO
Quando o paciente incorre em qualquer conduta disruptiva em resposta a 'Por Favor'
“Espera”, deverá ser redirecionado para esperar adequadamente começando com um minuto e
gradualmente aumentar até 10 minutos. Se esperar calmamente, agradecê-lo por
aceitar a demora e reforçá-lo verbalmente ou com fichas se utilizar a economia de
fichas.
9. TREINAMENTO PARA ESCAPAR ADEQUADAMENTE
Estando o paciente em uma situação na qual é solicitado sua cooperação e ele/ela não
querer efetuar isso cometendo um comportamento disruptivo, deve-se indicar que pode
recusar fazer algo, mas de forma apropriada.
Uma frase ou gesto apropriado para recusar fazer algo deve ser selecionado. O
o uso desta frase ou gesto deverá ser reforçado com elogios verbais.
O paciente deverá ser orientado a completar a tarefa mais tarde com um atraso não superior a
15 minutos requirindo novamente o solicitado anteriormente.
Se ao final deste intervalo o paciente recusar novamente de forma apropriada,
obterá cinco minutos a mais e receberá um elogio verbal e um lembrete de que este
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é a última chance para recusar cumprir com a atividade solicitada. Na medida do possível
utilizar um relógio com alarme, para determinar os minutos.
10. TREINAMENTO PARA SOLICITAR OBJETOS TANGÍVEIS
APROPRIADAMENTE
O paciente será treinado a utilizar apropriadamente gestos, aproximações verbais ou
carta com desenhos ou foto quando quiser alguma comida ou bebida.
Uma segunda pessoa (terapeuta) induzirá o paciente a utilizar adequadamente gestos,
aproximaciones verbais ou cartões com desenhos ou fotos, quando quiser obter algo que
deseja.
Os gestos, aproximações verbais ou cartões com desenhos ou fotos serão apropriados.
selecionados e explicitados no plano de intervenção.
11. ACEITAR ATRASO NA GRATIFICAÇÃO
Quando o paciente incorrer em qualquer comportamento disruptivo em resposta a 'Por Favor'
Espera” (Quando não consigo obter objetos ou atividades que você deseja), deverá ser
redirecionado para implementar o programa de relaxamento, o de resolução de problemas ou o
de aceitar um atraso na gratificação. Se aceitar a redireção de forma calma,
agradecer por aceitar o atraso na gratificação e fornecer o objeto ou atividade que
quer
12. ACEITAR A RESPOSTA "NÃO"
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Quando o paciente apresentar qualquer conduta disruptiva em resposta a “NÃO”
(Quando não consegue obter objetos ou atividades que deseja). Deve ser redirecionado para
implementar o programa de relaxamento, o de resolução de problemas, ou o de aceitação
a resposta "NÃO", se aceitar a redirecionamento de forma calma, agradeça por aceitar
e direcioná-lo para outra atividade prazerosa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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•https://www.minsalud.gov.co/sites/rid/Lists/BibliotecaDigital/RIDE/DE/CA/Protocolo-
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• Recuperado de: www.autismoava.org/todosobreaba .com
• https://www.fundacionlovaas.es
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