Sistema de controle Penal
Sabemos que o sistema penal se baseia na seguinte trilogia: norma, processo e sanção.
1.A norma, corresponde ao direito penal substantivo (Código Penal e Leis Penais
Especiais), onde se encontra a imputação abstrata e geral realizada por
legisladores, a qualificação de um fato como crime ou infração e sua correspondente sanção.
2. O processo ou julgamento, que compreende um conjunto de atos de investigação ou instrução e
de julgamentos Penais de 1940 e alguns artigos vigentes do Decreto Legislativo N°
638 (Código Processual Penal de 1991), e na maior parte dos distritos judiciais está
vigente a Lei Legislativa 957 (Código de Processo Penal de 2004)
3. A execução da sanção imposta pelo órgão jurisdicional, a cargo do
administração penitenciária, Instituto Nacional de Penitenciária (INPE), e regulada pelo
Código de Execução Penal de 1991.
Producido um delito, o Estado se interessa por sua sanção; como representante da sociedade, busca
zelar pela tranquilidade e segurança desta. Apesar de ser titular da pretensão (sanção) e ter
a potestade de sancionar (ius punendi) não o faz diretamente, submete sua pretensão aos
órgãos jurisdicionais. Todos os atos prévios (a instrução e julgamento) à aplicação
da sanção, realizados exclusivamente por estes órgãos, constituem o processo penal.
GARCÍA RADA define o Direito Processual Penal como "o meio legal para a aplicação da
lei penal, (…)”, e acrescenta: “Entre a violação da norma e a aplicação da sanção, existe
um caminho a percorrer: o processo penal.
O direito Processual Penal pertence ao direito público e regula o exercício da atividade
jurisdicional no âmbito penal. A violência legalizada (sanção) que representa o Direito
Penal, deve ser aplicada através de um meio regulado que permita evitar os excessos que se
disseram em algum momento pelo próprio titular deius punedio através da vingança privada.
2. O PROCESSO PENAL
2.1 DEFINIÇÃO
A palavra processo vem da voz latina "procedere", que significa avançar em um caminho por
recorrer em direção a um fim determinado.
O processo é o conjunto de atos que se sucedem no tempo, mantendo
vinculação, de modo que estão concatenados, seja pelo fim perseguido, seja pela
causa que os gera.
O processo penal é o caminho a percorrer entre a violação de uma norma e a sanção. A
a aplicação da lei penal não é automática; deve-se desenvolver uma série de atos para
determinar a responsabilidade da pessoa submetida ao processo, que goza da presunção
de inocência, a mesma que deverá ser destruída para tornar possível a aplicação de uma
sancão.
A comissão de um ato tipificado na lei penal como crime ou contravenção motiva a atuação dos
órgãos jurisdicionais, que têm como fim imediato a aplicação de uma sanção.
CARACTERÍSTICAS
Os atos do processo são realizados pelos órgãos jurisdicionais,
preestabelecidos na Lei; estes acolhem a pretensão punitiva do Estado - que não
pode julgar e punir diretamente sem um processo prévio - e aplicam a lei penal ao
caso concreto.
Com o processo penal, aplica-se a norma do direito penal objetivo ao caso.
concreto, CARNELUTTI, indica: “O processo Penal regula a realização do Direito
Penal objetivo e está constituído por um complexo de atos no qual se resolve a
punición do réu
O processo penal gera direitos e obrigações entre os sujeitos processuais
(Juiz, Acusado, Ministério Público, Parte Civil), surgem relações jurídicas de ordem
público.
O objeto principal do Processo Penal, como o chama PIETRO CASTRO, é investigar
o ato cometido, que deve ser confrontado com os tipos penais. Mas
também é importante a restituição do que foi privado ao ofendido ou a
reparação do dano causado pelo delito.
Para que ocorra o Processo Penal, é necessário que exista um fato de ato.
humano, que se enquadre em um tipo penal, e que possa ser atribuído a uma
pessoa física em qualquer grau, como autor, coautor, instigador ou cúmplice. A
a individualização do autor ou participante é fundamental no decorrer da investigação
pode-se recorrer a diferentes meios técnicos e científicos com os quais conta a
criminologia para sua identificação.
O processo penal não pode desaparecer nem adquirir uma fisionomia diferente por
vontade das partes. As partes não têm livre disponibilidade do processo–
como no processo civil - e embora queiram, não podem exonerar de culpa.
3. SISTEMAS PROCESSUAIS
Sistema Acusatório e Sistema Inquisitivo
Na evolução histórica do processo penal, surgiram dois grandes modelos de sistemas.
processuais
O Sistema Acusatório, que apareceu primeiro e que se desenvolveu na Grécia, Roma e o
Império Germânico. Parte da divisão de funções: acusação e decisão. A
acusação, que compete em um primeiro momento apenas à vítima e seus parentes, mais
tarde se amplía a qualquer cidadão. O juiz estava sujeito às provas que
apresentavam as partes, não podia fazer uma seleção das mesmas nem investigar. O
o processo se desenvolvia de acordo com os princípios do contraditório, da oralidade e da
publicidade.
O Sistema Inquisitivo, de surgimento posterior, aparece com os regimes monárquicos e se
aperfeiçoa com o direito canônico; passa então para as legislações europeias de
séculos XVI, XVII e XVIII. Vem a ser uma contrapartida ao sistema acusatório puro, baseado
em uma concepção absoluta do poder central. Sustenta que é o dever do Estado
promover a repressão dos delitos que não podem ser confiados nem delegados a
os particulares. Sob este sistema, a função de acusação e decisão está nas mãos de
a figura do Juiz. O processo se desenvolve sob os princípios da escrita e o
secreto.
Sistema Mixto e Novo Sistema Acusatório
O Sistema Misto, que surge com o advento do Iluminismo e da Revolução
Francesa, por conseguinte, do Estado Moderno, significou um avanço relativo no processo
penal.
Neste sistema, o processo penal se estrutura em duas etapas: a fase de instrução
inspirada no sistema inquisitivo (escrita e secreta) e a fase do julgamento oral, com
marcado acento acusatório (contraditório, oral e público).
A persecução penal é confiada a um órgão do Estado, o Ministério Público. O
o órgão jurisdicional instrui, isto é, investiga o fato, e tem sob sua responsabilidade a seleção e
valoração do teste. O acusado é sujeito de direitos e recebe as garantias de um
devido processo.
O Sistema Acusatório moderno ou acusatório garantista, a principal característica do
o sistema acusatório reside na divisão dos poderes que são exercidos no processo: por
um lado, o acusador, que persegue penalmente e exerce o poder requisitório, do outro lado,
o imputado, que pode resistir à imputação exercendo o direito de defesa: e
finalmente o tribunal, que é o órgão decisório. Todos esses poderes estão interligados e
condicionam uns aos outros.
Sob o novo modelo, as funções são atribuídas a diferentes órgãos: A
a investigação é conferida ao Ministério Público e o processo judicial ao órgão jurisdicional.
No sistema acusatório moderno, fortalecem-se as funções do Ministério Público
dotando-a de atribuições que permitem uma participação mais ativa e eficaz.
Tanto o Código Processual Penal de 1991 (Decreto Legislativo Nº 638) quanto o Código Processual
Penal (Decreto Legislativo Nº 957 publicado em 19 de julho de 2004) dá acolhimento ao sistema
acusatório, embora o último Código tenha traços adversariais ou americanos.
Depois de doze anos de vigência do Código Processual Penal de 2004, ainda há alguns
distritos judiciais se mantêm com o Código de Procedimentos Penais; mas em todo o
O país implementou tanto para delitos contra a Administração Pública cometidos por
funcionários do Estado: além disso. desde 1 de julho de 2014, em todos os crimes
comprendidos em Criminalidade Organizada - Lei Nº 30017.
Desde o final do ano de 2015, entrou em vigor em todo o território nacional o
denominado "processo imediato", que está regulado desde o artigo 446° até o 448°
do Código Processual Penal de 2004, modificado pelo Decreto Legislativo Nº 1194.
SISTEMA MIXTO–Código de Procedimentos Penais de 1940, regula o processo penal
ordinário.
SISTEMA INQUISITIVO REFORMADO – Decreto Legislativo N° 124, regula o processo penal
sumário.
SISTEMA ACUSATÓRIO - 22 artigos vigentes do Código Processual Penal de 1991 (Decreto
Legislativo Nº 638). Desses 22 artigos, atualmente apenas 8 estariam em vigor, que estão
referidos às diligências especiais.
Código Processual Penal de 2004 (Decreto Legislativo nº 957).
De acordo com a Lei N' 28671, de 31 de janeiro de 2006, entrou em vigor integralmente em 01 de
julho de 2006 no primeiro distrito judicial de Huaura.
4. PRINCIPAIS FINES DO PROCESSO PENAL
Os fins do processo penal são de duas classes:
1. Em geral e imediato, que consiste na aplicação do direito penal, ou seja,
a repressão do fato punível por meio da imposição de uma pena. Como aponta
ORÉ GUARDIA: "Este processo penal é o único meio predeterminado pela lei, por
qual o direito penal se afirma e realiza.
2. Fim mediato e transcendente, que consiste em restabelecer a ordem e a paz social.
Para alcançar esses fins, dentro de um processo penal busca-se estabelecer a verdade.
concreta, por esta razão se realiza a atividade probatória; uma vez que o Juiz chega a
convicção da comissão do delito e a responsabilidade do autor, aplica a lei penal
A certeza é a culminação do processo penal.
A verdade tem uma importância fundamental em um processo penal. Embora seja verdade
que o Código de Procedimentos Penais de 1940 não a estabelece expressamente como
objetivo da investigação penal, implicitamente o faz, ao indicar como objeto de
a investigação da verificação da imputação.
A verdade concreta é o conhecimento objetivo, preciso, incluindo todos os aspectos e
detalhes do fato, que permitem ao Juiz penal, com certeza, aplicar a lei Penal; ou seja,
que as consequências pessoais e patrimoniais do delito sejam efetivas.
5.PRINCÍPIOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO PENAL
Princípio da Inevitabilidade do Processo Penal
Conhecido como Garantia do Julgamento Prévio. Este princípio se manifesta na seguinte frase:
“Não há pena sem prévio julgamento” (Nulla Poena sine Previa Juditio).
Ne bis in idem processual. "Ninguém pode ser julgado duas vezes pelos mesmos fatos."
prescreve a persecução penal múltipla, não é possível que um mesmo fato seja objeto de dois
processos distintos, desta forma se impede a dualidade de procedimentos.
O Código de Processo Penal de 2004 no artigo III do Título Preliminar estabelece a interdição de
a persecução penal múltipla e também a manifestação substantiva deste princípio, reconhecendo
a acessoriedade administrativa estabelecendo a preeminência do penal sobre o direito
administrativo
Justamente sobre este último ponto, o Tribunal Constitucional Espanhol expressou o seguinte:
... O principione bis in ídem determina uma interdição da duplicidade de sanções
administrativas e penais em relação a um mesmo fato. mas também leva a
impossibilidade de que, quando a ordenação permite uma dualidade de procedimentos, e em cada
um deles deve produzir um julgamento e uma qualificação dos mesmos fatos, o
enjuiciamento e a qualificação que no piano jurídico possa ocorrer, sejam feitas com
independência, se resultam da aplicação de uma normatividade diferente, pois é claro que alguns
fatos mesmos não podem existir e deixarão de existir para os órgãos do Estado...
Diante da existência de uma dualidade de procedimentos, o órgão administrativo fica
inexoravelmente vinculado ao que no processo penal foi declarado como provado ou
improbado.
Princípio da Oficialidade e Publicidade
A oficialidade significa que o processo penal é confiado de maneira exclusiva ao órgão
jurisdicional, que tem a seu cargo a instrução e julgamento, com participação ativa do
Ministério Público. A explicação deste princípio encontra-se na exclusividade ou monopólio
que o Estado exerce sobre oius punendi.
Uma das garantias da administração correta da justiça é a publicidade dos inícios
penais. Na doutrina moderna, considera-se uma publicidade interna e outra externa. A
primeira refere-se ao direito que assiste os protagonistas, desde o início do processo, a
ter acesso a todos os documentos, incluindo o boletim de ocorrência. No segundo, existe o direito
da cidadania de participar nas etapas fundamentais do processo, como o julgamento e a de
pedido da sentença. Mas a publicidade nos juízos penais não é absoluta, pode ser limitada.
A Constituição autoriza as Salas Penais a dispor a entrada de determinado número de
pessoas ou realizá-lo de forma privada, em alguns casos como delitos contra a liberdade sexual ou
que pode afetar a intimidade pessoal familiar ou a segurança do Estado.
Embora a instrução tenha caráter público, estabelece-se a condição de reservada para terceiros, por
a atuação de provas, a fim de evitar a sua perturbação. Também é considerado como um direito
mínimo para o processamento, que não deve ser prejulgado.
Princípio de Impulso de Ofício
É um princípio que se relaciona diretamente com o sistema inquisitivo; há casos em que
necessariamente terá origem na vontade das partes (exercício privado da ação), mas
Por regra geral, é o Juiz Penal quem decide o início do processo e é responsável por conduzi-lo.
até sua culminação.
O Julgador, levando em consideração o solicitado pelo representante do Ministério Público a fim de
plasmar na realidade os fins do processo penal, vai realizar uma série de atos como indicar que
as diligências serão praticadas no momento oportuno ou decretar algum aviso exercendo a
coerção.
Princípio da Economia Processual
Consiste na economia de tempo, gasto e esforço. É expressa em atos como: a
inadmissibilidade das provas inúteis, a restrição dos meios impugnatórios. a proibição de
renovar a denúncia após o arquivamento. Infelizmente é um princípio distante de
alcançar. os prazos não parecem razoáveis, e pela discricionariedade do juiz Penal; realizam-se
atos desnecessários ou inúteis.
Princípio da Imediatividade
Por este princípio deve estabelecer-se a comunicação entre o Juiz e as pessoas que agem no
processo. Neste caso, está-se diante da mediação subjetiva, que se entende como a
proximidade do Juiz com determinados elementos pessoais ou subjetivos. Supõe também
que o ato de prova seja realizado perante seu destinatário, ou seja, perante o juiz. Quando se refere a
A proximidade do juiz com coisas ou fatos do processo considera-se a imediência objetiva.
Motivação das Resoluções
A motivação escrita das resoluções constitui um dever jurídico. MIXÁN MASS expressa: “A
a conduta objeto do dever jurídico de motivar consiste no ato de concretizar pelo Juiz a
fundamentação racionalmente explicativa da resolução por expedir. A motivação das
resoluções implica a aplicação de um nível adequado de conhecimentos, coerência na
argumentação e a pertinência entre o caso matéria da resolução e a argumentação.
Princípio da Gratuidade
Com a normativa vigente, o serviço de justiça penal é absolutamente gratuito, de tal maneira
que não existe nenhum limite ou obstáculo para o acesso à justiça; mas principalmente pela
natureza pública da perseguição! No Código de Processo Penal de 2004, afirma-se: “A Justiça
penal é gratuita salvo o pagamento das custas processuais estabelecidas de acordo com este Código...
o que já não podemos afirmar uma gratuidade absoluta, mas sim relativa, e isso tem relação direta com
a introdução de um modelo adversarial, no qual é possível opor pretensões privadas dentro
do processo penal.
O conceito de custas que utiliza o novo ordenamento processual compreende: taxas judiciais,
gastos judiciais realizados durante a tramitação, honorários dos advogados, peritos oficiais,
tradutores e intérpretes.
Fica estabelecido que estão isentos do pagamento de custas os representantes do Ministério Público.
os membros das Procuradorias do Estado, os Poderes do Estado, órgãos constitucionais
autônomos, sendo passível de receber a condenação o imputado quando for declarado culpado ou se
le imponga uma medida de segurança, e caso contrário, deverá assumi-las a parte civil.
A JURISDIÇÃO
GENERALIDADES
Etimologicamente, jurisdição provém da locução latina "iun's dictio" ou "ius dicere" que
significa; dizer ou mostrar o direito. A noção de jurisdição como conceito jurídico surge
com o advento do Estado Moderno e uma vez consagrada a divisão de poderes.
Nas sociedades primitivas, a força e a vingança constituíam o único meio de fazer
justiça; aí se encontram a autodefesa ou autotutela como as primeiras formas de
resolver os conflitos; em seguida, tem-se um terceiro escolhido pelas partes através
da mediação ou arbitragem buscava solucionar o conflito; a essa forma de solução de
conflitos é conhecido como autocomposição.
A jurisdição penal surge para evitar a autodefesa violenta, pelo interesse público e com o
propósito de restabelecer a ordem social. Encontra-se dentro da terceira forma histórica de
solução de conflitos que é a heterocomposição.
A sanção pela comissão de um crime só pode ser imposta pelo Estado através dos
órgãos jurisdicionais predeterminados pela lei.
A COMPETIÇÃO
DEFINIÇÃO
A competência é a limitação da faculdade geral de administrar justiça a
circunstâncias concretas, como o território, a matéria, a vez, a quantia, etc.
O Juiz tem um poder que o habilita a conhecer determinado caso e a exercer
válidamente a jurisdição, esse poder é a competência. Podemos dizer que a
a jurisdição é o gênero e a competência é a espécie. Todos os juízes têm jurisdição, mas
nem todos possuem competência. A competência é a medida ou limite da jurisdição.
CRITÉRIOS PARA DETERMINAR A COMPETÊNCIA
-A competição em razão da matéria. É rígida e deve ser observada sob pena de
nulidade. Está baseada na divisão do trabalho.
Existem juízes especializados em assuntos civis, de família, penais e de trabalho. No
lugares onde não existem juízes especializados estão os juízes universais ou mistos que
conhecem todas essas matérias. Por sua vez, essas ramificações se subdividem. no caso do
direito penal. de acordo com o grau de especialização que exigem determinados
delitos, pela substanciação ou tramitação que será dada ou pela situação jurídica de
os processados. Atualmente encontramos juízes de processos sumários e ordinários,
juízes de réus na prisão. juízes de processos em reserva, e juízes anticorrupção.
A competição territorial. Oferece maior flexibilidade porque diz respeito a interesses
secundários, mais formais do que substanciais. Está baseada na necessidade de que a
justiça chegue a todos com o menor custo e a menor dificuldade.
Existe uma delimitação de circunscrições territoriais em que o âmbito geográfico
compreende um número de tribunais e Salas. a criação de distritos judiciais é realizada em
função de áreas geográficas, de concentração de grupos humanos de idiossincrasia
semelhante e de volumes demográficos rurais ou urbanos.
- A competência funcional. Diz respeito aos órgãos jurisdicionais de diversos
graus. A hierarquização dos juízes é uma das garantias da administração de
justiça.
-A competição por razão de turno. Obedece mais do que tudo à necessidade de distribuir
o trabalho de forma equitativa entre os juízes de uma mesma hierarquia. Já não se aplica em
matéria penal. pela criação da Mesa Única de Partes que funciona como um Centro de
Distribuição, mantendo-se este critério para a figura do Juiz Penal de Plantão
Permanente.