ABORDAGEM POLICIAL
2º Ten PIRES (Caveira 11)
Finalidade
Objetivo
Aspectos jurídicos
Técnicas de abordagem
Abordagem a pessoas
Esta instrução tem por finalidade
proporcionar um conhecimento a respeito
de abordagem geral, vindo a ser
específico em abordagem a pessoas,
para que os profissionais em estudo
possam utilizas destes conhecimentos
para o bem social.
Estabelecer normais gerais, para a
Abordagem Policial que não devem ser
contrariadas, em desdobramentos e/ou
interpretações específicas em contraposição
à doutrina ora estabelecida.
Ressaltar o aspecto da AÇÃO preventiva na
execução das atividades policiais militares,
destacando-se para tal mister a importância
da abordagem policial.
Definir e padronizar procedimentos,
comportamentos, conceitos básicos,
princípios, processos, métodos e valores
concernentes à abordagem.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Capítulo 1
Dos direitos e garantias fundamentais.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no Pais a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
I- homens e mulheres são iguais em direitos e
obrigações, nos termos desta constituição;
II. - ninguém será obrigado a fazer ou deixar
de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III.- ninguém será submetido a tortura nem a
tratamento desumano ou degradante;
XI.- a casa é asilo inviolável do indivíduo,
ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação
judicial;
XXXIX.- não há crime sem lei anterior que o
defina, nem pena sem prévia cominação legal;
Poder de policia é a faculdade de que
dispõe a Administração Pública para
condicionar e restringir o uso e gozo de
bens, atividades e direitos individuais, em
benefício da coletividade ou do próprio
Estado.
Em linguagem menos técnica, podemos
dizer que o poder de policia é o
mecanismo de frenagem de que dispõe a
Administração Pública para conter os
abusos do direito individual.
O abuso do poder ocorre quando a
autoridade, embora competente para
praticar o ato, ultrapassa os limites de
suas atribuições ou se desvia das
finalidades administrativas.
Pode haver o excesso ou desvio de
finalidade.
A execução da atividade policial por sua
natureza e complexidade, requer o
acompanhamento da dinâmica Social.
Para tanto faz-se necessário que o
policial esteja consciente da sua missão
de prestar segurança e o bem estar da
Sociedade. Assim, o Policial deve adequar
seus procedimentos com o emprego
correto da Técnica em todas as situações
passíveis de resolução, em consonância
com os dispositivos aqui observados.
1. Aspecto Ético (Legitimidade)
"O exercício consciente de proteção à
Sociedade, justifica o ato de abordar por
parte do Policial Militar".
2. Aspecto Legal (Legalidade)
"A ação discricionária da PMPE, através do
Poder de Policia, fundamenta a ação do
PM".
SEGURANÇA - é a garantia que tem o PM, na hora de
abordar, que sabe o que está fazendo e está
empregando o procedimento correto.
SURPRESA - é a ação inopinada do PM, não
possibilitando fuga ou reação do abordado.
RAPIDEZ - ação de curta duração na hora de abordar.
AÇÃO VIGOROSA - ação resoluta, decidida e firme do
PM na hora de abordar.
UNIDADE DE COMANDO - agir sob comando único,
evitar conflito de ordens. Controle das Ações
desenvolvidas.
A Técnica de abordagem a pessoas tem por
objetivo adestrar ao Policial Militar a aproximar-se
de uma pessoa ou grupo de pessoas, a pé,
montado ou motorizado e que emanam indícios de
suspeição; que tenham praticado ou estejam na
iminência de praticar um ilícito penal,e/ou conduta
antisocial passiva de intervenção corretiva,
preventiva ou repressiva, ou ainda, aproximar-se
para: assistir, orientar, advertir, fiscalizar, prender,
etc.
A atuação do policial militar deve guiar-se pelo
embasamento legal (seguir as leis e códigos em
vigor), todavia sempre haverá questionamento
quando da legalidade e a legitimidade da ação
Policial, principalmente quando se trata de
abordagens a Pessoas, sobretudo na execução da
“busca pessoal”.
DO DIREITO DE LOCOMOÇÃO
Assim dispõe a Constituição da República
Federativa do Brasil:
"XV - é livre a locomoção no território
nacional em tempo de paz, podendo
qualquer pessoa, nos termos da lei,
nele entrar, permanecer ou dele sair
com seus bens.“
"LVII - ninguém será considerado
culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória;"
O Código de Processo Penal, em seu art.
244, assim dispõe, acerca da busca
pessoal:
"Art. 244. A busca pessoal
independerá de mandado, no caso
de prisão ou quando houver fundada
suspeita de que a pessoa esteja na
posse de arma proibida ou de
objetos ou papéis que constituam
corpo de delito, ou quando a medida
dor determinada no curso de busca
domiciliar."
Segundo o jurista Fernando Capez:
A busca em mulher deve ser feita por
outra mulher, se tal providência não
importar em retardamento das
investigações ou da diligência.
Restrições: Deve ser realizada sempre
que existir fundada suspeita, bem
como de maneira que não seja
vexatória para o atingido, sob pena
de configurar crime de abuso de
autoridade.
Entende-se por indivíduo em atitude suspeita
aquela pessoa que infunde dúvidas acerca de
seu comportamento ou que não inspire
confiança, fazendo, em relação ao lugar onde se
encontre o horário e outras circunstância, justo
receio às condições que nela se apresentam.
Os indivíduos em geral podem considerados
em atitudes suspeitas observando-se os
seguintes aspectos:
a) Por informações de terceiros (COPOM,
População, Vítimas,etc);
b) Pelas atitudes;
c) Pelo Local, horário,lugar.
d) Pela exteriorização de comportamento que fujam
do contexto da normalidade.
Para reconhecimento de pessoa procurada;
Nos casos de cometimento de infração;
Nos casos de conduta antisocial ;
Nos casos de suspeição;
Para prestar assistência;
Para Orientar;
Para advertir,
Para fiscalizar;
Para prender.
Durante uma Abordagem Policial, devem
ser considerado as seguintes :
PLANEJAMENTO MENTAL (coleta de
dados e análise dos fatos)
PLANO DE AÇÃO (são as linhas de
ação)
EXECUÇÃO (desencadeamento da Ação
Policial)
PESSOAS ISOLADAS;
GRUPOS DE PESSOAS;
LOCAL ERMO;
LOCAIS MOVIMENTADOS;
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS;
Vigie sempre as mãos do indivíduo a ser
abordado;
Presuma sempre que o suspeito pode estar
armado;
Procurar abordar o suspeito sempre que
possível por trás;
Não permita que o suspeito se vire, não
converse, não se distraia;
Ordene que ele coloque as mãos abertas acima
da cabeça, de costas e com as pernas abertas;
Mesmo que o suspeito jogue uma arma fora,
ou mesmo que esta seja encontrada durante a
busca pessoal, continue com a máxima
atenção;
-Não permita que o suspeito coloque as mãos
em bolsos ou capangas;
-Evite, se possível, efetuar abordagem no
interior de bares ou outro lugar onde haja
aglomeração;
-Quando o elemento a ser abordado se tratar
de um criminoso, aproxime-se de arma em
punho, mas fora do alcance dele;
Nunca aborde em inferioridade;
A Arma deve estar na mão em condições de
utilização, podendo, dependendo da situação,
estar ao longo do corpo ou em posição de
segurança, mas nunca apontada diretamente .
Procurar abordar com calma, segurança,
rapidez, objetividade e surpresa;
Se o marginal tentar fugir:
1 Nunca atire pelas costas;
2 Persiga-o sem fazer uso de arma de fogo;
3 Solicite cobertura de outros PM se for
preciso, para realização de um cerco.
É uma atividade que consiste na procura ou
exame de uma coisa ou pessoa, podendo
por conseqüência, ser pessoal, domiciliar
ou em veículos.
BUSCA PESSOAL
É aquela executada exclusivamente em
pessoas, podendo ser realizada por
qualquer Policial em serviço, com ou sem
o respectivo Mandado, a qualquer hora do
dia ou da noite, respeitada a
inviolabilidade domiciliar.
- Busca Ligeira ou Preliminar;
- Busca Minuciosa;
- Busca Completa.
POSIÇÃO DE JOELHOS;
UTILIZANDO SUPERFÍCIE VERTICAL;
SEM SUPERFÍCIE VERTICAL;
POSIÇÃO DEITADO.
A 11ª Súmula Vinculante que limita o uso de
algemas a casos excepcionais foi aprovada
nesta quarta-feira (13/08/2008) pelo plenário do
STF (Supremo Tribunal Federal). Somente
poderá ser algemado o preso que oferecer
resistência ou colocar em perigo o policial ou
outras pessoas no momento da prisão
“Só é lícito o uso de algemas em caso de
resistência e de fundado receio de fuga ou de
perigo à integridade física própria ou alheia, por
parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de
responsabilidade disciplinar civil e penal do
agente ou da autoridade e de nulidade da prisão
ou do ato processual a que se refere, sem
prejuízo da responsabilidade civil do Estado”, diz
a íntegra do texto aprovado.
CAVEIRA!!!!
“...QUE NUNCA ENVERGONHEMOS NOSSA
FÉ, NOSSAS FAMÍLIAS OU NOSSOS
CAMARADAS...”
ORAÇÃO DOS OPERAÇÕES
ESPECIAIS