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Contos de Monstros

A primeira história trata de um menino que encontra um monstro escondido em seu armário. No começo, ambos ficam assustados, mas depois descobrem que na verdade têm medo do desconhecido e decidem se tornar amigos. A segunda história apresenta Gluf, um monstro azul que se torna amigo de uma menina chamada Leyre. A terceira história narra como alguns monstros crianças brincam de esconde-esconde assustando as crianças humanas até que chegam a um acordo.
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Contos de Monstros

A primeira história trata de um menino que encontra um monstro escondido em seu armário. No começo, ambos ficam assustados, mas depois descobrem que na verdade têm medo do desconhecido e decidem se tornar amigos. A segunda história apresenta Gluf, um monstro azul que se torna amigo de uma menina chamada Leyre. A terceira história narra como alguns monstros crianças brincam de esconde-esconde assustando as crianças humanas até que chegam a um acordo.
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Contos de monstros

O monstro escondido no armário

Havia um menino que tinha muito medo de dormir no escuro, porque achava que
o quarto se encheria de monstros. Mas chegou um dia em que era tão velho
que já não conseguia dormir com luz.
Naquela noite, estava morto de medo, pensando nos monstros; tanto que foi para sua
armário por uma lanterna. Mas ao abrir a porta, encontrou um monstro na frente de
frente, e deu o grito mais alto do mundo. Então o monstro deu um passo para trás,
agarrou seus cabelos coloridos com seus tentáculos e... começou a chorar! e chorou tanto e
tanto tempo que ao menino passaram o susto e o medo. Como pôde, acalmou o
monstro e começou a falar com ele, perguntando por que ele estava chorando e o que estava fazendo ali.
O monstro contou que vivia no armário, mas que quase nunca saía de lá por medo.
ao menino. Quando lhe perguntou por quê, constatou que o rosto do menino parecia-lhe o mais
horrível que eu já tinha visto, com olhos, orelhas e nariz. O mesmo pensava a criança
do monstro, que tinha uma enorme cabeça cheia de bocas e cabelo. Falaram tanto que
se tornaram bastante amigos, e então compreenderam que ambos tinham medo do que
mismo: aquilo que não conheciam. Para não ter medo, só tinham que conhecer os
Então, juntos, foram pelo mundo vendo leões, tigres, crocodilos,
dragões... e a todos conheciam primeiro, e a todos convertiam em seus amigos
sem sentir medo algum.
E embora seus pais estejam felizes porque acham que seu filho já é maior para
pensar que os monstros existem, o que realmente acontece é que a criança fala e se
faz amigo de todas as criaturas que visitam à noite seu quarto.

Gluf, o monstro azul


“¡Patapapluuuum!” Ouviu-se um enorme barulho no quarto da Leyre e a mamãe correu:
O que aconteceu?
- Verás, mamãe, eu estava brincando e da caixa dos bonecos saiu um monstro muito grande
de cor azul que se assustou ao me ver e se escondeu debaixo da cama.
E você não ficou assustado quando aquele monstro apareceu?
- Claro que não, por que eu tenho que ter medo? Ele é muito bonito e suave. Só quero brincar com ele.
mas parece que ele não quer.
Bom, eu tenho uma ideia, vamos nos agachar e procurar debaixo da cama para que nos conheça.
Olá, senhor monstro, meu nome é Leyre e eu tenho 3 anos, você quer brincar comigo e com a mamãe? Eu
gosta da sua cor, embora minha cor preferida seja rosa. Tenho quebra-cabeças e um trem, e tintas... o que você
gosta mais?
De repente, debaixo da cama apareceu uma cabecinha azul, peluda, com três olhos e uma boca enorme:
Olá, eu me chamo Gluf e tenho muito medo de crianças.
- Por que você tem medo de mim? Olha, olha meu rosto, sou muito boa.
- Mas você não tem pelos no rosto, é petite, cor de carne, com dois olhos... você não se parece comigo,
por isso você me assusta um pouco.
A mim gosto de você assim, também gosto da mamãe, embora seja grande e com cabelo castanho, e do vovô
que o tem de cor branca e a cadelinha Pi que é negra e tem quatro patas. Você não precisa de
Monstros brincando de esconde-esconde
Era mais de meia-noite, Érika dormia tranquilamente em seu berço e papai estava
o quarto do computador. Érika tinha adormecido há apenas uma hora e papai suspirava
aliviado porque por fin a menina começava a descansar.
De repente, Érika rompe a chorar de uma maneira que papai nunca tinha ouvido. Ela correu em direção a
quarto e a encontrou sentada no berço com as bochechas sulcadas pelas lágrimas e chorando
desconsoladamente. Papai a pegou nos braços e perguntou:
- Érika, minha vida, o que te acontece, por que choras meu amor?
Como não sabia falar bem ainda, apontou com o dedinho as cortinas do quarto. Papai se virou
e viu que se moviam ligeiramente, mas além disso onde ela apontava estava jogado um
calça sua, que estava coberta em grande parte pela cortina, apenas sobressaindo um pedaço do pé.
Compreendeu que Érika se ass assustou ao pensar que havia algo escondido ali. Colocou Érika no berço e
disse:
- Amor, não tenha medo, não há nada ali, além disso, se fosse um monstrinho você não precisaria ter medo dele.
medo, e você sabe por quê? Há muito tempo, em uma cidade muito, muito longe, viviam todos os
monstruitos juntos. Nessa cidade tinham de tudo; tinham parques, tinham piscinas e muitas coisas
mais, mas o que eles não tinham eram lugares para que os monstrinhos crianças brincassem sem incomodar os
monstruitos papás e mamãs, assim os monstruitos crianças pensaram que, para poder brincar sem
molestar e que não os castigassem, o melhor era brincar fora da cidade.
Seu jogo favorito era o esconde-esconde, eles adoravam se esconder, atrás das cortinas, embaixo das
camas e onde mais gostavam era nos armários. Mas, claro, como estavam brincando fora da
cidade, não tinham esses lugares para brincar, então uma das criaturinhas crianças disse ao resto:
Tenho uma ótima ideia, por que não nos escondemos nas casas das outras cidades? Lá sim que
poderíamos nos esconder como gostamos". Todos os monstrinhos crianças empolgados decidiram que
assim o fariam. Como sempre, um ficou contando para que os outros se escondessem, quando
acabou de contar, começou a procurar os outros monstrinhos crianças, mas no meio do jogo
começaram a soar muitos choros, choros de crianças, as crianças das casas tinham se assustado ao ver
aos monstrinhos escondidos, pois pensavam que se escondiam para assustá-los, mas essa não era a
intenção dos monstrinhos crianças, assim que partiram muito tristes sem poder brincar. Isso mesmo
aconteceu na noite seguinte, e na seguinte e assim todas as noites, até que um dia os monstrinhos
as crianças já irritadas disseram: "se eles acham que queremos assustá-los, bem, é isso que faremos. Verão o que
Vai ser divertido ver a cara dessas crianças.
Assim ocorreu, todas as crianças ficavam assustadas e a cada vez choravam mais e mais, sem deixar descansar os seus
papás e mamães, até que um dia um desses papás percebeu o que estava acontecendo e foi para a cidade
dos monstrinhos a falar com os papais e mamães monstrinhos. Disseram a eles o que seus filhos faziam
e entre os papais e mamães combinaram que os monstrinhos crianças não assustariam mais crianças, mas sim
os pais e mães deveriam ensinar as crianças a não chorar para não estragar o jogo de
os monstrinhos crianças.
Por isso, querido, não deve se assustar, embora seja um monstrinho, eles estão apenas brincando de
escondite, e se você chorar, com certeza aquele monstrinho menino será encontrado e então você estragará o
jogo, e você não gostaria que te fizessem isso, verdade?
Érika, compreendendo a história, ficou um pouco mais tranquila e, desde então, quando acreditava ver um
monstruito menino escondido em um armário, debaixo da cama ou atrás das cortinas, não chorava, se
ria pensando que ela também se esconderia ali para que não a encontrassem.
Jero Rodenas
Edgar, o monstro alado
Anita era uma menina muito esperta, mas se sentia muito sozinha. Seus pais trabalhavam o dia todo e ainda não a
levavam para a escola, apesar de ter 5 anos. Sua avó, Maria, tinha lhe ensinado a ler, e lhe
encantava. Assim, ela vivia entre livros e fantasia, aprendendo muitas coisas e aprendendo a
evadir-se da realidade, vivendo milhares de aventuras através de leituras tão apaixonadas. Mas
eram aventuras, que uma vez terminado o livro, sabia que nunca existiram, o que a entristecia muito.
Ela tinha lido a História Interminável e ansiava encontrar um dia um livro como aquele, um livro
que a transportará para o mundo onde os contos se tornavam realidade.
Mas seu único amigo, Damián, o vizinho do lado, dizia para ele acordar, que isso não era
possível porque eram apenas letras. Apenas letras? E como ninguém poderia concordar em escrever sobre as
as mesmas criaturas uma e outra vez? Muitos escritores falavam de monstros, fadas, centauros,
unicórnios, dragões e ogros, algo tinha que ser verdade. E essa fé cega é o que despertou Edgar.
Edgar era um monstro alado, que havia dormido durante os séculos. Ele havia sido enfeitiçado por uma
malvada bruxa, e somente a fé cega de um ser humano nos seres mágicos poderia despertá-lo. Anita
esse dia chorava desconsolada. Não entendia como a deixavam tanto tempo sozinha, como não podia ir ao
colégio, para ter mais amigos e conhecimento, e se sentia muito mal. Chorava sobre a medalhinha de
dragão que sua avó deu de presente de aniversário. E a medalha começou a brilhar intensamente
com brilho colorido!
Anita, longe de se assustar, parou de chorar. Limpou as lágrimas e seguiu na direção para onde era guiada.
linda luz. Ela a guiava para o sótão! Lá se ouviam rugidos e o bater de asas... Ela se atreveria a abrir a
porta? Pois sim, ele se atreveu. Abriu a porta e subiu as escadas de entrada para o sótão. E soltou um
grito enorme!, havia um terrível monstro prateado que gritava e girava sobre si mesmo!. Com
um grito, o enorme ser parou e a olhou fixamente.
- Não se assuste, Anita. Sou Edgar.
Sabia seu nome!, como sabia seu nome?, estaria sonhando? Ele esfregou os olhos, mas não, continuava
ali, olhando-a com aqueles olhos amarelos, que a aterrorizavam.
- Preciso da sua ajuda. Chegue mais perto, por favor.
Voltou a se dirigir a ela e sua voz se tornara melodiosa. E se ela quisesse que ele se aproximasse para
comê-la? Não, eu já teria feito isso, o sótão era pequeno e eu a teria alcançado facilmente. Se
aproximou-se trêmula e perguntou o que ele queria.
Desata-me as asas para que eu possa voltar ao Reino Imaginário.
Anita se atreveu e falou àquele ser tremendo.
- O Reino Imaginário?, que reino é esse?. E quem ou o que você é?
O Reino Imaginário é o lugar que as crianças construíram com sua imaginação ao longo dos séculos.
Lá, todas as suas criaturas imaginárias, nascemos e vivemos. Eu sou o monstro da avó, você
vovó Maria, me criou e passou isso de geração em geração através de uma história
inventado. María te contou em um conto milhares de vezes. O monstro que você imaginava milhares de
vezes que saía da sua cama e te levava voando longe daqui. Me chamo Edgar. E não sou maligno,
não temas, como frutas do bosque. Me encantaram e eu fiquei dormidinho aqui. Mas você me fez
despertado. Solo que mis alas siguen atadas con un hilo mágico que solo tú puedes cortar. Date
pressa, está se apertando e me faz muito mal.
- E como eu corto?
Use sua imaginação.
Anita fechou os olhos e se imaginou com umas tesouras mágicas de ouro, quando abriu os olhos, as tinha em sua
mano. Anita riu encantada, se aproximou de Edgar, mas ele era tão alto que não conseguia alcançá-lo. Então, fechou os
olhos e imaginou uma planta que a levantava em direção às asas de Edgar. Imaginado e feito. A planta
Anita montou em seu dorso e se agarrou em seu pescoço. Um círculo mágico se abriu diante deles ao pronunciar
Edgar: “Escantimplopletuplena”. Entraram nele e passaram por um túnel de Arco-Íris. O que lá viu
a encheu de alegria. Todos os seres mágicos conhecidos e a conhecer estavam lá! E também
aprendeu que nossa imaginação era a que fazia aqueles seres se comportarem de um modo ou
outro. Não havia ogros nem monstros maus, se não quiséssemos que fossem. Nossa imaginação podia
torná-los bons, maus, altos, baixos, como gostaríamos. E todos esperavam um menino ou uma menina, até mesmo
um adulto, que gostaria de ser seu amigo, seu criador de aventuras. Não havia que ter medo deles, só
saber jogar com nossa imaginação. Anita viveu muitas aventuras com Edgar e outros amigos, mas
isso já é outra história.
Maria P

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