Teoria de Carl Rogers
Teoria de Carl Rogers
O primeiro deles supõe um ênfase já não no ensino, mas sim na aprendizagem, ou seja,
nos progressos do estudante mais do que nos conceitos transmitidos pelo mestre. A
diferença do modelo academicista, cuja metodologia principal era a aula expositiva, o
o construtivismo privilegia as atividades realizadas pelos alunos e alunas, de maneira que não
se aprende através da linguagem abstrata, mas sim através de ações. Trata-se de compreender
a relação docente-estudante como uma construção conjunta de conhecimentos através do
diálogo. Isso implica problematizar os saberes, abrir os conceitos à discussão e consensuar com
os estudantes uma forma comum de compreender uma determinada disciplina. No entanto, não se
não deve confundir este modelo com uma rejeição à aula expositiva, pois é sempre necessário, em
em algum momento da unidade, sistematizar o conhecimento adquirido a partir das atividades
realizadas.
Por sua parte, o modelo cognitivo se concentra nos processos mentais do aluno ou aluna e
em sua capacidade de avançar para habilidades cognitivas cada vez mais complexas, seja por
a si mesmo ou com a ajuda de um adulto. Dessa forma, já não falamos apenas de conceitos,
sino de capacidades cuja estrutura é sequencial. Para trabalhar com este modelo, é necessário
considerar os ritmos de aprendizagem dos estudantes e reconhecer quando estão em condições de
aceder a uma capacidade intelectual superior. É por isso que os Aprendizados Esperados dos
Programas de Estudio partem de habilidades mais simples (reconhecer, identificar) e terminam com as
de maior dificuldade (analisar, interpretar, avaliar). Dentro deste modelo, a relação do docente
com o aluno ou aluna se centra no papel de facilitador do primeiro, já que é quem ajudará os
estudantes a aproximar-se a os níveis mais complexos del conhecimento.
Desde este ponto de vista, planejar já não pode ser simplesmente elaborar uma lista de
conteúdos, mas também incluir as aprendizagens que se espera alcançar nos alunos e alunas,
as atividades através das quais o docente se propõe a alcançar essas aprendizagens e, finalmente,
a forma como você avaliará se o esperado foi alcançado. Alguns tipos de planejamento que podem resultar
úteis para este modelo pedagógico são: aplanejamento em T, aNa heurísticae aplanejamento em
Trajetória.
Ninguém pode negar que hoje a tese de aprendizagens significativas seja essencial. Na medida em que
os alunos (as) percebem que o que estão aprendendo é útil e valorizam isso, sua atitude em relação ao
o estudo será muito mais positivo. Devemos reconhecer também que o papel do professor em um
esquema construtivista muda de ser um mero transmissor de conteúdos (comportamental) para
um que é um agente motivador ou supervisor do processo pelo qual os alunos (as) vão
aprendendo novos conceitos. Acaba a aula unilateral e magistral em que o docente é o
único detentor dos conhecimentos a transmitir. Tudo o que foi dito anteriormente já sabemos que é a base da
ensino progressivo que não trouxe os resultados esperados nos Estados Unidos, Inglaterra e
Espanha.
Nós esquecemos da pedagogia do esforço. O ato de aprender não pode ser
essencialmente e a todo evento de caráter lúdico. Menos é viável se o que pretendemos é
educar a totalidade da população. Tem-se tendido a diminuir os níveis de exigência e a
disciplina mínima requerida. Algo de responsabilidade nisso tem a obediência cega ao
construtivismo e sua pedagogia horizontal, dinâmica e indisciplinada.
Se não colocarmos um freio no que foi mencionado, quem perderá serão os professores (as) que de verdade
desejam ensinar e dos alunos (as) que desejam voluntariamente aprender.
Aquela tradicional que se baseava na relação algo distante com o professor em que este
representava uma espécie de autoridade sem contrapeso, possuidor de saberes que apresentava a
os estudantes, que deviam ouvir atentos e silenciosos ficou para trás, pois
não conduz aos aprendizados cidadãos que são necessários nos nossos dias. Hoje contamos
com diversos estudos de dinâmica de grupos, que permitiram avaliar o curso como um
grupo e não como uma soma de individualidades como foi originalmente. Isso significa
que o curso, principalmente pela ação adequada do professor-chefe, deve se transformar, em
através da interação de seus membros, em um grupo integrado que constitui um espaço
privilegiado para aprendizagens sociais e de boa convivência nas quais os alunos vivam
os valores no dia a dia e conheçam e reconheçam as atitudes que os expressam. Este
o processo básico deve ter efeito multiplicador a nível de todo o ambiente escolar.
Hoje, através de provas como o Simce e até mesmo a PSU, a educação escolar privilegia
somente as aprendizagens cognitivas, o que é importante, mas não é suficiente e acaba por
classificar as escolas apenas por esta variável, o que se traduz em uma
desorientação da função social da educação pública, que é aquela que deve atender a
diversidade e proporcionar a todos a possibilidade de desenvolver suas potencialidades.
Esta descoberta da existência de períodos de aprendizagem abre novos debates sobre o sistema
educativo e a necessidade de repensar um novo modelo de acordo com essa predisposição cerebral a
adquirir novos conteúdos concretos por etapas.
A quantidade de jovens desmotivados que não querem continuar seus estudos ou acreditam que o que estão
aprender não serve para nada é alarmante. E a única forma de combatê-la é através de professores.
que ensinem às crianças a enfrentar novos desafios, que transformem o cérebro de seus alunos
aproveitando todas as ferramentas que a neuroeducação oferece para ensinar melhor. Alguns
especialistas afirmam que se as aulas fossem mais vivenciais, poderia ser transmitido mais conhecimento em
menos tempo. Os docentes devem aproveitar o que se conhece sobre o funcionamento do cérebro
para ensinar melhor. As crianças devem se entusiasmar com o que estão aprendendo.