Prova EE SP PDF
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(D) O absenteísmo escolar. (C) a opção voluntária pela adesão a essas diretrizes.
(E) O furto famélico. (D) a reformulação ativa dessas diretrizes.
(B) não encontra respaldo na referida lei, que veta a utili- Assinale a alternativa que preenche corretamente a
zação do ensino à distância com caráter regular, per- lacuna, conforme o documento.
mitindo-o apenas em atividades extracurriculares.
(A) às limitações fisiológicas e mentais
(C) encontra respaldo na referida lei, que prevê a utiliza-
ção do ensino à distância como complementação da (B) às legislações pertinentes
aprendizagem ou em situações emergenciais.
(C) às atitudes e ao ambiente
(D) encontra respaldo na referida lei, que prevê a utiliza-
ção do ensino à distância (na modalidade síncrona) (D) aos antecedentes familiares
como alternativa equivalente ao ensino presencial.
(E) aos traços psíquicos individuais
(E) não encontra respaldo na referida lei, que veta qual-
quer utilização do ensino à distância na educação
básica. 06. A Lei no 13.445/2017 (Lei de Migração), em seu arti-
go 3o, estabelece princípios e diretrizes para a política
migratória brasileira. A esse respeito, o inciso X do refe
03. Conforme o artigo 53-A da Lei no 8.069/1990 (Estatuto da
rido artigo prevê expressamente a inclusão social, laboral
Criança e do Adolescente), as instituições de ensino têm
e produtiva do migrante por meio
o dever de
(A) ofertar educação regular em contexto domiciliar (A) de nivelamento educacional.
quando for atestada evasão escolar superior ao per-
(B) de políticas públicas.
centual máximo permitido por lei.
(B) flexibilizar a carga horária letiva ao adolescente (C) de programas assistenciais do país de origem.
aprendiz ou jovem trabalhador, a fim de garantir o (D) da atuação de associações de imigrantes.
cumprimento da jornada laboral.
(C) efetuar matrícula compulsória a todas as crianças (E) de parcerias público-privadas.
e adolescentes que estejam excluídos do processo
educacional por negligência de seus familiares e/ou
responsáveis.
(D) assegurar medidas de conscientização, prevenção
e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas
ilícitas.
(E) manter sigilo em caso de maus-tratos envolvendo
seus alunos, a fim de preservar os direitos à digni
dade, ao respeito e à convivência familiar.
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07. O artigo 2o da Resolução CNE/CP no 1/2004 apresenta 09. De acordo com a Política de Educação Especial do
a meta das diretrizes curriculares nacionais para a Estado de São Paulo (2021), o oferecimento de opor-
educação das relações étnico-raciais e para o ensin o tunidades de aceleração de estudos, consubstanciado
de história e cultura afro-brasileira e africana, nos na adoção de estratégias educacionais que respeitem a
s
eguintes termos: “promover a educação de cidadãos diversidade de habilidades e ritmos de aprendizagem, é
no seio da sociedade multicultural aplicável a um grupo particular entre os estudantes elegí-
e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais veis aos serviços da Educação Especial. Trata-se espe-
positivas, rumo à construção de nação democrática”. cificamente dos discentes com
Assinale a alternativa que completa corretamente a (A) deficiência visual / baixa visão.
lacuna, conforme o texto do documento.
(B) transtorno global do desenvolvimento (TGD) / trans-
(A) criativos e inovadores torno do espectro autista (TEA).
(A) apenas a conduta do professor fere as determi- (D) 6 horas diárias durante todo o ano letivo.
nações do documento, segundo o qual servidores
(E) 7 horas diárias durante todo o ano letivo.
p úblicos deverão tratar a pessoa pelo prenome
indicado.
(B) ambas as condutas, do professor e do aluno, ferem 11. Em suas diretrizes, o Currículo Paulista (2019) afir-
as determinações do documento, que obriga todos ma que, no período do desenvolvimento cognitivo dos
os cidadãos a tratarem a pessoa pelo prenome 6 aos 12 anos, “a criança passa a desenvolver conceitos
indicado. mais elaborados em relação a ela mesma”. O documento
observa que, nessa fase, os conflitos aparecem, sendo
(C) apenas a conduta do aluno fere as determinações a escola de fundamental importância para que a criança
do documento, que preserva a autonomia e a livre passe a
expressão do cidadão em seu exercício profissional.
(A) melhorar suas habilidades de resolução de proble-
(D) ambas as condutas, do professor e do aluno, con- mas a partir do desenvolvimento de estratégias de
vergem com as determinações do documento, que cálculo moral.
exige adoção do prenome indicado apenas em atos
(B) conformar sua subjetividade aos limites estabeleci-
escritos.
dos, seja pela figura do professor, seja por meio de
(E) ambas as condutas, do professor e do aluno, con- combinados e do regimento escolar.
vergem com as determinações do documento, que (C) utilizar a razão em vez da emoção em suas intera-
recomenda a adoção do prenome indicado apenas ções com o outro, pautando-se pela sua crescente
após a transição ser concluída. capacidade cognitiva.
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12. Estudando sobre gestão democrática, o professor João 14. A respeito da avaliação na educação, Soares (In: Carvalho
se deu conta de que a escola em que leciona não tem et al., 2007) relata:
Conselho Escolar (CE). Interessado em contribuir para
“[…] diversos autores mostram como são de diferentes
a intensificação do caráter democrático da escola, ele
origens as dificuldades com o uso da categoria resulta-
consultou o documento do MEC intitulado Conselhos
dos para a análise da instituição escolar e como todos
escolares: democratização da escola e construção da
nós que trabalhamos em escolas não fomos preparados
cidadania (Brasil, 2004). Acabou desistindo de atuar
para analisar os resultados dos processos escolares.
na criação do Conselho Escolar, entendendo que esse
Acostumamo-nos a pensar como cada um desses pro-
papel não cabe a um professor. Tendo em vista o que
cessos deveria funcionar e quais recursos são necessá-
diz o referido documento, o entendimento de João está
rios, mas não se seus resultados atendem aos alunos e
(A) correto, pois a iniciativa de criação do CE cabe espe- à sociedade.”
cificamente aos gestores da unidade de ensino, nas Em conformidade com a reflexão do autor sobre o tema,
figuras do coordenador pedagógico, do diretor e/ou assinale a alternativa correta.
do vice-diretor.
(A) Todo estudante tem o direito de ser avaliado, sendo
(B) equivocado, pois a iniciativa de criação do CE cabe que a avaliação começa com a caracterização dos
ao diretor da escola ou a quaisquer representantes resultados escolares.
dos segmentos das comunidades escolar e local.
(B) A ideia de resultado está associada a uma visão
(C) equivocado, pois a iniciativa de criação do CE cabe meramente instrumental da instituição escolar.
especificamente aos professores, assegurando seu
protagonismo e sua primazia na deliberação desse (C) Analisar os processos escolares pelos seus resulta-
órgão. dos é inútil e desnecessário, se temos em vista a
melhoria da escola.
(D) correto, pois a iniciativa de criação do CE cabe à
Secretaria Estadual de Educação, via ato oficial. (D) Medir os resultados dos processos escolares é funda
mental, embora seja sempre algo injusto e excludente.
(E) correto, pois a iniciativa de criação do CE é ato obri-
gatório concomitante à criação da escola, de modo (E) Aferir resultados por meio de medidas é útil quando
que a irregularidade dessa escola deve ser verifi se trata de uma única sala de aula, mas não em um
cada pela Diretoria de Ensino. sistema que conta com milhões de alunos.
13. Considerando o cenário de acelerada renovação das 15. Ao discutirem ocorrências de conflito e violência na
tecnologias baseadas em inteligência artificial, Azambuja escola, Ceccon et al. (2009) apresentam uma análi-
e Silva (2024) discutem um processo que denominam se sobre diferentes circunstâncias em que as escolas
technotização, em referência à necessidade de que os podem se encontrar. A partir da perspectiva adotada,
educadores estejam constantemente se atualizando do os autores consideram que uma escola está em equilí-
ponto de vista do domínio das novas tecnologias inte brio quando
lectuais e culturais. Nesse contexto, segundo os autores,
(A) as ocorrências conflituosas e violentas se limitam
o processo de alfabetização tecnológica se torna
a episódios isolados e, portanto, sem impacto nas
(A) uma eletividade profissional. relações de ensino-aprendizagem.
(B) uma prioridade situacional. (B) os conflitos entre membros permanentes inexistem,
podendo haver desajustes ocasionais com a comu-
(C) uma variável constante. nidade externa.
(D) uma etapa obsoleta. (C) as ações para manter a paz e o diálogo tornam-se
totalmente desnecessárias, pois as relações são
(E) uma utopia irreal. autorreguladas de forma permanente.
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16. Leia o excerto a seguir, adaptado de Costa e Vieira (2000): 19. De acordo com a perspectiva de Mantoan (2015), o ensi-
no individualizado/diferenciado para os alunos que apre-
A interação mais intensa e mais importante para os ado- sentam déficits intelectuais e problemas de aprendiza-
lescentes é a relação . A tendência gem é uma solução
à é parte constitutiva do modo de ser
dos adolescentes. A ação educativa que se mostrar inca- (A) incompatível com os princípios inclusivos, pois o pro-
paz de reconhecer e de operar com esse dado da reali- fessor deve orientar-se por expectativas gerais de
dade não terá, certamente, chance de êxito significativo desenvolvimento esperadas em cada faixa etária,
junto aos jovens. ignorando limites individuais.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva- (B) compatível com os princípios inclusivos nos casos
mente, as lacunas do excerto. específicos de ordem cognitiva, mas inoperante
diante de deficiências físicas.
(A) com a família … desobediência
(B) consigo … interioridade (C) incompatível com os princípios inclusivos, pois não
podemos diferenciar um aluno pela sua deficiência.
(C) com seus pares … grupalidade
(D) compatível com os princípios inclusivos diante de
(D) com as redes sociais … virtualidade problemas de aprendizagem laudados, assegurando
credibilidade à flexibilidade curricular necessária à
(E) com o saber … reflexão inclusão.
(D) sua constituição inata. (A) Ao dar um feedback positivo, descreva com clareza
o comportamento e/ou os resultados gerados pelo
(E) sua autossuficiência.
tipo de comportamento que você gostaria de ver
repetido.
(B) a imposição criteriosa do silêncio equivale a suprimir (D) Se os seus feedbacks a uma pessoa se concentram
as vozes dos alunos. no que ela faz bem, ela certamente se tornará menos
consciente de sua própria performance.
(C) salas de aula ordenadas facilitam a cognição, mas
prejudicam muito a dimensão socioemocional. (E) Ao dar um feedback corretivo a fim de modificar o
comportamento de alguém, nunca deixe que a pes-
(D) a autoridade bem aplicada de um professor deve soa assuma total responsabilidade pelo que fez.
pautar-se por medidas disciplinares claras.
(E) uma sala de aula deve ser organizada para que haja
aprendizado.
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(A) o atendimento educacional especializado, ofertado, (B) datilologia, expressão facial, oralização, orientação
preferencialmente em salas de recursos de institui- espacial e posição das mãos.
ção especializada em contraturno escolar.
(C) configuração de mãos, movimento, orientação das
(B) a formação continuada para os educadores, estu- mãos, ponto de articulação e expressão facial/corporal.
dantes e demais membros da comunidade escolar
para a inclusão plena de todos os estudantes. (D) articulação das mãos, expressão visual, vocalização,
movimento corporal e alfabeto manual.
(C) a oferta de materiais e estratégias educacionais para
o acesso e permanência na escola especial com (E) composição de mãos, posição articulatória, expressões
qualidade e igualdade de direitos. facial/corporal/vocalização, datilologia e símbolos.
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25. A aquisição da língua de sinais por crianças surdas, 27. Segundo Damazio(2007), quando o aluno com surdez é
segundo Felipe (2007), assim como na aquisição de lín- matriculado em uma escola comum, o trabalho pedagó-
guas orais-auditivas obedece a maturação da criança e gico deverá ser desenvolvido
passa por algumas etapas. A autora apresenta três fases,
sendo que, na primeira delas, há um período inicial que (A) com recursos e métodos que garantam a Língua
se assemelha ao balbucio das crianças ouvintes. Nessa Portuguesa, na modalidade escrita como primeira
fase, a criança com surdez língua.
(A) produz sequências de gestos que fonologicamente (B) em ambiente bilíngue, em espaço que se utilize a
se assemelham aos sinais, mas não são reconheci- Língua de Sinais e a Língua Portuguesa.
dos como tal, pois são inicialmente movimentos das (C) com proposta inclusiva, em que se priorize a Libras
mãos com algumas formas. como meio de comunicação e expressão escrita.
(B) movimenta as mãos, os braços e outras partes do (D) por profissionais especializados em educação inclu-
corpo, assim como emite sons de balbucio em suas siva, alfabetizadores e fluentes em Libras.
manifestações comunicativas com os adultos com o
objetivo de informar algo. (E) em sala de recursos para o ensino da língua de sinais
brasileira e alfabetização em Libras.
(C) realiza movimentos com as mãos que copiam os sinais
da Libras, possibilitando comunicação com os adultos
para expressar seus sentimentos como as crianças
ouvintes nas primeiras palavras. 28. Considerando o Currículo Paulista, a inclusão escolar
nas classes comuns deve garantir igualdade de condi-
(D) gesticula com as mãos, morfologicamente como em ções entre as pessoas na comunidade em que vivem e,
estruturas da língua de sinais, porém sem a simbo- para isso, é preciso levar em consideração as demandas
logia mais complexa da língua, assim como ocorre específicas de cada um no contexto escolar. Portanto,
com as crianças ouvintes quando iniciam os primei- para que tal objetivo seja alcançado, é preciso criar pos-
ros sons da fala. sibilidades para que os educandos possam desenvolver
integralmente as suas
(E) emite sinais isolados de Libras pela repetição do
modelo do adulto, sem ainda incluir em uma estru- (A) atividades pedagógicas.
tura de sintaxe mais elaborada em fases do desen-
volvimento de crianças mais velhas. (B) linguagens alternativas.
(C) preferências.
(A) a sociointeracionista, a bilíngue e a inclusiva. 29. Quadros e Karnopp (2004) destacam que há alguns
mitos sobre a língua de sinais, sendo um deles: “A língua
(B) a comunicação oral, a comunicação por sinais e a de sinais seria uma mistura de pantomima e gesticulação
gestuovisual. concreta, incapaz de expressar conceitos abstratos”.
(C) a comunicação total, a comunicação gestuovisual e Tal concepção defende que
o sistema bilíngue.
(A) as línguas de sinais são independentes das línguas
(D) a oralista, a comunicação total e a abordagem por faladas, pois carregam sentido único em cada gesto
meio do bilinguismo. realizado.
(E) a construtivista, a comunicação alternativa e a (B) as línguas de sinais são ricas lexical e gramatical-
educação bilíngue. mente, expressando os mais diferentes conceitos.
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30. Segundo Quadros e Karnopp (2004), a língua de sinais é 33. Almeida, Santos e Lacerda (2015), ao abordarem o tema
denominada de modalidade gestual-visual, pois sobre o ensino do português como segunda língua para
surdos, destacaram que o objetivo da proposta bilíngue
(A) a informação linguística é recebida pelos olhos e é garantir ao aluno surdo um desenvolvimento cognitivo-
produzida pelas mãos. -linguístico compatível com
(B) é gesticulada nas interações de comunicação (A) as avaliações de nivelamento do nível de desenvol-
expressiva e receptiva. vimento proximal.
(C) é formada pela articulação das mãos e pelas expres- (B) a aprendizagem de alunos surdos da mesma faixa
sões faciais. etária.
(D) a organização espacial das mãos e dos olhos estão (C) o desenvolvimento pedagógico para a idade-série.
em sincronia.
(D) o desenvolvimento de ouvintes da mesma faixa
(E) a expressão e a recepção da linguagem são realiza- etária.
das pelos movimentos das mãos.
(E) o esperado para os demais alunos surdos da escola.
31. Em relação à aquisição da língua de sinais, segundo 34. Jorge, uma criança com deficiência auditiva, foi matri-
Domínguez (In: Bernardino, 2000), os pais deveriam culado em uma escola comum em uma sala de crianças
expor o bebê surdo desde muito cedo à língua de sinais, ouvintes que não o convidam para brincar, pois consi-
pois isso permitirá deram que ele não entenderá as regras. A professora
explicou que há muitas maneiras para que brinquem
(A) simbolizar o mundo e desenvolver através da lingua- juntos e que poderá ajudar ensinando formas para se
gem funções emocionais e intelectuais. comunicarem.
(B) comunicar, desde a mais tenra infância, os desejos e Segundo Omote (In: Rodrigues, Capelline e Santos,
o sentimento em relação ao seu contexto. 2014), mediante a formação das novas gerações com
outra mentalidade acerca da diversidade, e, também,
(C) estruturar a língua materna em situações naturais de
por meio de
comunicação e interação com os pares.
(A) percepções de que as pessoas, com alguma diferen-
(D) desenvolver pensamento e linguagem de acordo com
ciação ou limitação, são capazes de ações integra-
o nível lexical de cada faixa do desenvolvimento.
doras serão desenvolvidas.
(E) organizar repertório linguístico para as habilidades
(B) atividades entre grupos majoritários que carregam a
comunicativas ao longo do desenvolvimento cogni-
crença de diferenciação e grupos minoritários margi-
tivo da criança.
nalizados, poderá haver inclusão.
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35. Omote(In: Rodrigues, Capellini e Santos, 2014), refletindo 38. Conforme descrevem Mendes, Vilaronga e Zerbato
sobre os processos para uma educação inclusiva, indica (2014), no contexto do trabalho colaborativo, os profes-
que os educadores precisam estar motivados e compro- sores podem, ora se mostrar receptivos, ora demonstrar
missados nesse empreendimento, mas a sua adequada resistência, alternando entre avanços e recuos. Esse
formação é imprescindível, pois precisam ter um domínio comportamento ocorre porque a realização do trabalho
seguro de conhecimentos sobre colaborativo entre professores da sala comum e do aten-
dimento educacional especializado exige:
(A) barreiras sociais.
(A) Planejar coletivamente, elencar materiais, estruturar
(B) metodologias ativas. as aulas para o atendimento em salas especiais.
(C) acessibilidade e atendimento especializado. (B) Capacidades para aprender a aprender, aprender a
escutar e ensinar projetos em coensino aos alunos.
(D) integração escolar.
(C) Organizar os materiais, colaborar ativamente, saber
(E) diversidade e inclusão. ouvir e manifestar seus saberes especializados.
(E) a exclusão da cópia e dos ditados de palavras por (D) Mão direita horizontal aberta, palma para dentro
meio de datilologia e sinais isolados de Libras para a tocando o peito. Move-se em círculos horizontais
decodificação e memorização das palavras. para a esquerda.
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41. Assinale a alternativa que indica o sinal correto para 42. Assinale a alternativa que indica o sinal correto para
“Preconceito”. “Respeitar”.
(A) (A)
(B) (B)
(C) (C)
(D) (D)
(E) (E)
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43. Assinale a alternativa que indica o sinal correto para 44. Skliar (1998) explica, em seu texto, que é hábito definir
“Madrinha”. a comunidade de surdos como uma minoria linguística.
Segundo o autor, essa descrição baseia-se no fato de
(A) que a língua de sinais (o autor utilizou o termo linguagem)
é utilizada por um grupo
(D)
45. A presença de interprete em sala de aula e o uso da
língua de sinais não garantem que todas as necessida-
des educacionais dos surdos sejam atendidas. (Kotaki e
Lacerda, In: Lacerda e Santos, 2014).
Para as autoras, além do interprete e acesso à Libras, é
importante haver
(E)
(A) a participação de adultos no processo de desenvolvi-
mento das crianças surdas.
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46. Quadros e Karnopp (2004) afirmaram que há diferentes 49. A Educação Bilíngue para Surdos traz a proposta de que
formas para que verbos e substantivos na língua de esses alunos devem ser ensinados através de sua língua
sinais brasileira apresentem flexão de número, sendo materna e que essa seria a base para o aprendizado da
que a mais básica é a distinção entre singular e plural, língua oral de seu país.
que é marcada através da (Kezio, 2016)
(A) sinalização do sinal de mais. O autor destaca que a Educação Bilíngue percebe a
língua de sinais como sendo
(B) repetição do sinal.
(A) o modo de comunicação entre surdos e ouvintes na
(C) expressão facial de quantidade. escola.
(D) reprodução do sinal em libras para “vários”. (B) a primeira língua de pessoas com deficiência auditiva
(E) inclusão do sinal de quantidade. moderada bilateral.
(A) mediador da comunicação e da aprendizagem dos (E) a língua natural das Comunidades Surdas.
educandos com surdez, apoiando o professor da
sala comum no ensino dos conteúdos escolares.
(B) apoiador nos processos de comunicação expressiva, 50. Campos (2014), In: Lacerda e Santos (2014), apresenta
não interferindo na didática do professor regente nas dois tipos de inclusão dos Surdos: a bilíngue/cultural e a
salas de aulas e demais espaços escolares. bilíngue intercultural.
(C) responsável pela comunicação receptiva e expres- De acordo com a autora, o modelo bilíngue/cultural é
siva dos alunos com surdez, matriculados nas salas aquele em que
comuns desde a educação básica até o nível superior.
(A) os alunos surdos são matriculados em salas de
(D) mediador da comunicação, não atuando como facili- ouvintes com a participação de intérprete de Libras,
tador da aprendizagem, por serem papéis diferentes professores fluentes em Libras, materiais pedagógi-
e que precisam ser distinguidos e respeitados nas cos em língua portuguesa como primeira língua.
escolas de nível básico e superior.
(B) os espaços pedagógicos são estruturados de modo
(E) o educador que elabora o plano de ação para os pro- a atender a cultura surda, em um ambiente que pro-
cessos comunicativos na sala de aula, garantindo porciona a troca entre diferentes saberes e identida-
acesso à informação para os alunos com deficiência des linguísticas e culturais dos surdos.
sensorial.
(C) os surdos são inseridos dentro da escola de ouvin-
tes com colegas ouvintes, em espaço com a cultura
surda como metodologias e currículos adaptados à
48. Para Skliar (1998), citando (Johnson, Liddell & Erting,
experiência visual e professores surdos e professores
1991), destaca que, quando se discute o fracasso escolar
bilíngues.
dos surdos, não se está diante de um único problema,
mas de um duplo sistema de problemas, sendo o primeiro (D) a identidade cultural da comunidade surda determina
deles, e um dos mais destacados pelo autor ao longo do o currículo escolar, de modo a incluir, no planejamento
seu seguinte artigo: pedagógico e nas sequências didáticas, o ensino da
(A) Os poderes e saberes dos ouvintes em torno das Libras e elementos estruturantes da cultura surda para
modalidades de comunicação e de linguagem ade- ouvintes.
quadas para os surdos. (E) a cultura dominante, dos ouvintes, não se sobressai
(B) O ensino da língua de sinais a partir do ensino fun- em relação a da comunidade surda, possibilitando
damental, atrasando o processo de desenvolvimento aprendizagens para alunos surdos e ouvintes em um
da cognição das crianças. ambiente plural, heterogêneo e que promove o ensino
da Libras para toda comunidade escolar.
(C) Os interesses de grupos de surdos e ouvintes em
organizar o ensino da língua de sinais em torno de
ideologias e práticas pedagógicas excludentes.
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51. As línguas de sinais utilizam as expressões faciais e cor- 54. Segundo Quadros e Karnopp (2004), para comparar as
porais para estabelecer tipos de frases, como as entona- línguas de sinais com as línguas orais, três aspectos
ções na língua portuguesa. podem ser investigados. São eles:
Por isso para perceber se uma frase em Libras está na (A) as gramáticas produzidas para cada uma das lín-
forma afirmativa, exclamativa, interrogativa, negativa ou guas; os dicionários em uso para a identificação das
imperativa, precisa-se estar atento às expressões facial semelhanças linguísticas; e os estudos estruturais
e corporal que são feitas simultaneamente com certos das duas línguas.
sinais ou com toda a frase.
(B) as estruturas gramaticais de cada língua em situação
(Felipe, 2007)
de comunicação; os modelos e expressão facial; e
Quando é uma frase afirmativa, observa-se: movimentos corporais e como se expressam os regis-
tros das duas línguas.
(A) sobrancelhas franzidas e ligeiro movimento de cabeça
para cima. (C) os princípios e universais linguísticos compartilhados
entre as duas línguas; as especificidades de cada
(B) expressão facial neutra. língua; e as restrições devido à modalidade de per-
cepção e produção.
(C) sobrancelhas levantadas e um ligeiro movimento de
cabeça para cima e para baixo. (D) os parâmetros organizacionais; a estrutura fonoló
gica e morfológica das duas línguas; e modo como
(D) expressão facial com leve sorriso. os usuários comunicam-se com cada uma das
línguas sinalizadas.
(E) sobrancelhas arqueadas e balanço de cabeça.
(E) os sinais de Libras utilizados nos contextos seme-
lhantes ao uso da língua oral; a combinação dos
parâmetros das duas línguas; e aproximação das
52. Felipe (2007) destaca que os adjetivos são sinais que modalidades gestual-visual-oral.
formam uma classe específica na Libras e sempre estão
na forma
55. Clara é uma aluna com surdez que foi matriculada na
(A) de derivação de palavras. escola comum e está tendo dificuldade em acessar o
currículo e ampliar seus conhecimentos.
(B) flexionada em número, gênero e grau.
De acordo com Almeida, Santos e Lacerda (2015), para
(C) de combinação de diferentes sinais. que essa aluna, sendo surda, possa se apropriar inte-
gralmente dos conteúdos ministrados em sala de aula, é
(D) neutra, não havendo marca para gênero ou número.
necessário respeitar
(E) conjugada em singular ou plural. (A) o modo como compreende as informações.
(B) suas capacidades cognitivas.
(C) suas demandas linguísticas.
53. Além do acesso às salas de aula em ambiente bilíngue,
os alunos com surdez têm direito a um período adicio- (D) seu tempo de aprendizagem.
nal para o Atendimento Educacional Especializado, que
pode ser dividido em três momentos didáticos, segundo (E) o desenvolvimento do pensamento e da linguagem.
Damázio (2007).
Seriam os momentos de Atendimento Educacional 56. É direito dos alunos surdos a aprendizagem do português
Especializado: escrito, uma vez que as mediações simbólicas que regem
as relações do homem com os conhecimentos adquiri-
(A) realizado na sala comum, na sala de recursos e na dos historicamente são efetivadas, em grande parte, pelo
escola especializada. registro escrito.
(Almeida, Santos e Lacerda, 2015)
(B) para ensino da Libras, para o ensino da língua portu-
guesa oral e para o acesso ao currículo. Partindo dessa reflexão, os autores destacam que o
ensino de português para alunos surdos deve ser
(C) em língua de sinais da comunidade local, em língua
(A) desenvolvido do mesmo modo como o ensino de
portuguesa na modalidade escrita e em comunica-
uma língua estrangeira a qualquer pessoa.
ção alternativa.
(B) estruturado de modo que se desenvolva como
(D) ofertado em salas de recursos no contraturno esco-
primeira língua escrita.
lar, em salas de aula inclusiva e para o ensino da
Libras para filhos de ouvintes. (C) ofertado em conjunto com os alunos ouvintes na
idade de alfabetização.
(E) em Libras na escola comum, para o ensino da
Libras na escola comum e para o ensino da Língua (D) iniciado na educação infantil e seguir ao longo do
Portuguesa. percurso escolar.
(E) organizado em salas de apoio pedagógico com
professores bilíngues.
SEED2407/007-PEB-II-EducEspecial-DefAuditiva 14 Confidencial até o momento da aplicação.
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57. Segundo descrito em Capovilla e Raphael (2005), o sinal 59. Segundo Capovilla e Raphael (2005), a imagem a seguir
em Libras para “Ajudar” é descrito da seguinte forma: representa qual sinal em Libras?
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