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PROCESSO DE PROMOÇÃO | QUADRO DO MAGISTÉRIO – 2019

007. Prova Objetiva

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA Ii – EDUCAÇÃO ESPECIAL


(dEFICIÊNCIA AUDITIVA)
(OPÇÃO: 009)

 Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas.
 Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
 Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema,
informe ao fiscal da sala para a devida substituição deste caderno.
 Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
 Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
 A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
 Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 3 horas do início da prova.
 Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova,
assinando termo respectivo.
 Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno.
 Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

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Nome do candidato

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Conhecimentos Gerais 04. A Resolução CNE/CP no 1/2012 estabelece diretrizes


n­acionais para a Educação em Direitos Humanos (EDH).
01. De acordo com o que estabelece o artigo 5o da Constitui- No parágrafo 2o de seu artigo 2o, o documento determi-
ção da República Federativa do Brasil, de 1988, assinale na que aos sistemas de ensino e suas instituições cabe
a alternativa que indica um crime inafiançável e impres- a efetivação da Educação em Direitos Humanos, impli-
critível, sujeito à pena de reclusão. cando a todos(as) os(as) envolvidos(as) nos processos
educacionais
(A) A prática do racismo.
(A) a criminalização caso infrinjam essas diretrizes.
(B) A associação com finalidade ideológica.
(C) O atentado contra o nacionalismo. (B) a flexibilização dessas diretrizes à realidade particular.

(D) O absenteísmo escolar. (C) a opção voluntária pela adesão a essas diretrizes.
(E) O furto famélico. (D) a reformulação ativa dessas diretrizes.

(E) a adoção sistemática dessas diretrizes.


02. Durante a pandemia de Covid-19, as escolas viram-se
obrigadas a adotar o ensino remoto, devido à suspen-
são das atividades presenciais ao longo de períodos
05. Leia o excerto a seguir, adaptado do Preâmbulo da Con-
significativos. Tendo em vista o que estabelece a Lei
venção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
no 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(Decreto no 6.949/2009):
N­acional), especificamente no parágrafo 4o de seu artig­o
32, é correto afirmar que tal adoção, no contexto do “[…] a deficiência resulta da interação entre pessoas com
e­nsino fundamental, deficiência e as barreiras devidas           ,
(A) encontra respaldo na referida lei, que prevê a utiliza- que impedem a plena e efetiva participação dessas pes-
ção do ensino à distância na proporção de 50% da soas na sociedade em igualdade de oportunidades com
carga horária. as demais pessoas”.

(B) não encontra respaldo na referida lei, que veta a utili- Assinale a alternativa que preenche corretamente a
zação do ensino à distância com caráter regular, per- l­acuna, conforme o documento.
mitindo-o apenas em atividades extracurriculares.
(A) às limitações fisiológicas e mentais
(C) encontra respaldo na referida lei, que prevê a utiliza-
ção do ensino à distância como complementação da (B) às legislações pertinentes
aprendizagem ou em situações emergenciais.
(C) às atitudes e ao ambiente
(D) encontra respaldo na referida lei, que prevê a utiliza-
ção do ensino à distância (na modalidade síncrona) (D) aos antecedentes familiares
como alternativa equivalente ao ensino presencial.
(E) aos traços psíquicos individuais
(E) não encontra respaldo na referida lei, que veta qual-
quer utilização do ensino à distância na educação
básica. 06. A Lei no 13.445/2017 (Lei de Migração), em seu arti-
go 3o, estabelece princípios e diretrizes para a política
m­igratória brasileira. A esse respeito, o inciso X do refe­
03. Conforme o artigo 53-A da Lei no 8.069/1990 (Estatuto da
rido artigo prevê expressamente a inclusão social, laboral
Criança e do Adolescente), as instituições de ensino têm
e produtiva do migrante por meio
o dever de
(A) ofertar educação regular em contexto domiciliar (A) de nivelamento educacional.
quando for atestada evasão escolar superior ao per-
(B) de políticas públicas.
centual máximo permitido por lei.
(B) flexibilizar a carga horária letiva ao adolescente (C) de programas assistenciais do país de origem.
aprendiz ou jovem trabalhador, a fim de garantir o (D) da atuação de associações de imigrantes.
cumprimento da jornada laboral.
(C) efetuar matrícula compulsória a todas as crianças (E) de parcerias público-privadas.
e adolescentes que estejam excluídos do processo
educacional por negligência de seus familiares e/ou
responsáveis.
(D) assegurar medidas de conscientização, prevenção
e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas
ilícitas.
(E) manter sigilo em caso de maus-tratos envolvendo
seus alunos, a fim de preservar os direitos à digni­
dade, ao respeito e à convivência familiar.

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07. O artigo 2o da Resolução CNE/CP no 1/2004 apresent­a 09. De acordo com a Política de Educação Especial do
a meta das diretrizes curriculares nacionais para a Estad­o de São Paulo (2021), o oferecimento de opor-
educação das relações étnico-raciais e para o ensin­ o tunidades de aceleração de estudos, consubstanciado
de história e cultura afro-brasileira e africana, nos na adoção de estratégias educacionais que respeitem a

eguintes termos: “promover a educação de cidadãos diversidade de habilidades e ritmos de aprendizagem, é
           no seio da sociedade multicultural aplicável a um grupo particular entre os estudantes elegí-
e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais veis aos serviços da Educação Especial. Trata-se espe-
positivas, rumo à construção de nação democrática”. cificamente dos discentes com

Assinale a alternativa que completa corretamente a (A) deficiência visual / baixa visão.
l­acuna, conforme o texto do documento.
(B) transtorno global do desenvolvimento (TGD) / trans-
(A) criativos e inovadores torno do espectro autista (TEA).

(B) cultos e reflexivos (C) altas habilidades / superdotação.

(D) deficiência física.


(C) militantes e empáticos
(E) transtorno do déficit de atenção e hiperatividade
(D) atuantes e conscientes
(TDAH).
(E) tolerantes e benevolentes

10. Em sua Meta 6, a Lei no 16.279/2016 (Plano Estadual de


Educação de São Paulo) estabelece o compromisso
08. Dalila, professora de inglês da rede estadual de de assegurar educação em tempo integral em, no míni-
São Paulo, é uma pessoa transexual em fase de transi- mo, 50% das escolas públicas, de forma a atender a, pelo
ção. No início do ano letivo, ela solicitou uma atualização menos, 25% dos alunos na educação básica. Para tan-
do seu cadastro na secretaria da escola, indicando o pre- to, nas estratégias da referida meta, considera-se que a
nome pelo qual agora se identifica. A comunidade escolar permanência dos alunos em tempo integral na escola (ou
prontamente passou a se referir a Dalila pelo prenome sob sua responsabilidade) passe a ser igual ou superior a
indicado. No entanto, um professor e um aluno têm se
recusado a adotar a escolha de tratamento nominal fei- (A) 8 horas diárias durante todo o ano letivo.
ta por Dalila, chamando-a pelo prenome masculino pelo
(B) 8 horas diárias durante, no mínimo, 75% dos dias
qual a conheciam antes. Considerando o que estabelece
letivos.
o § 1o do artigo 2o do Decreto Estadual no 55.588/2010
sobre o tratamento nominal de pessoas transexuais, é (C) 7 horas diárias durante, no mínimo, 75% dos dias
correto afirmar que letivos.

(A) apenas a conduta do professor fere as determi- (D) 6 horas diárias durante todo o ano letivo.
nações do documento, segundo o qual servidores
(E) 7 horas diárias durante todo o ano letivo.
p­ úblicos deverão tratar a pessoa pelo prenome
i­ndicado.

(B) ambas as condutas, do professor e do aluno, ferem 11. Em suas diretrizes, o Currículo Paulista (2019) afir-
as determinações do documento, que obriga todos ma que, no período do desenvolvimento cognitivo dos
os cidadãos a tratarem a pessoa pelo prenome 6 aos 12 anos, “a criança passa a desenvolver conceitos
i­ndicado. mais elaborados em relação a ela mesma”. O documento
o­bserva que, nessa fase, os conflitos aparecem, sendo
(C) apenas a conduta do aluno fere as determinações a escola de fundamental importância para que a criança
do documento, que preserva a autonomia e a livre passe a
expressão do cidadão em seu exercício profissional.
(A) melhorar suas habilidades de resolução de proble-
(D) ambas as condutas, do professor e do aluno, con- mas a partir do desenvolvimento de estratégias de
vergem com as determinações do documento, que cálculo moral.
exige adoção do prenome indicado apenas em atos
(B) conformar sua subjetividade aos limites estabeleci-
escritos.
dos, seja pela figura do professor, seja por meio de
(E) ambas as condutas, do professor e do aluno, con- combinados e do regimento escolar.
vergem com as determinações do documento, que (C) utilizar a razão em vez da emoção em suas intera-
recomenda a adoção do prenome indicado apenas ções com o outro, pautando-se pela sua crescente
após a transição ser concluída. capacidade cognitiva.

(D) harmonizar-se com o coletivo e com sua comuni-


dade, de forma a construir uma experiência escolar
l­ivre de conflitos.

(E) ampliar o controle emocional e as interações sociais,


construindo sua identidade socialmente.

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12. Estudando sobre gestão democrática, o professor João 14. A respeito da avaliação na educação, Soares (In: Carvalho
se deu conta de que a escola em que leciona não tem et al., 2007) relata:
Conselho Escolar (CE). Interessado em contribuir para
“[…] diversos autores mostram como são de diferentes
a intensificação do caráter democrático da escola, ele
origens as dificuldades com o uso da categoria resulta-
consultou o documento do MEC intitulado Conselhos
dos para a análise da instituição escolar e como todos
escolares: democratização da escola e construção da
nós que trabalhamos em escolas não fomos preparados
cidadania (Brasil, 2004). Acabou desistindo de atuar
para analisar os resultados dos processos escolares.
na criação do Conselho Escolar, entendendo que esse
Acostumamo-nos a pensar como cada um desses pro-
p­apel não cabe a um professor. Tendo em vista o que
cessos deveria funcionar e quais recursos são necessá-
diz o referido documento, o entendimento de João está
rios, mas não se seus resultados atendem aos alunos e
(A) correto, pois a iniciativa de criação do CE cabe espe- à sociedade.”
cificamente aos gestores da unidade de ensino, nas Em conformidade com a reflexão do autor sobre o tema,
figuras do coordenador pedagógico, do diretor e/ou assinale a alternativa correta.
do vice-diretor.
(A) Todo estudante tem o direito de ser avaliado, sendo
(B) equivocado, pois a iniciativa de criação do CE cabe que a avaliação começa com a caracterização dos
ao diretor da escola ou a quaisquer representantes resultados escolares.
dos segmentos das comunidades escolar e local.
(B) A ideia de resultado está associada a uma visão
(C) equivocado, pois a iniciativa de criação do CE cabe m­eramente instrumental da instituição escolar.
especificamente aos professores, assegurando seu
protagonismo e sua primazia na deliberação desse (C) Analisar os processos escolares pelos seus resulta-
órgão. dos é inútil e desnecessário, se temos em vista a
melhoria da escola.
(D) correto, pois a iniciativa de criação do CE cabe à
S­ecretaria Estadual de Educação, via ato oficial. (D) Medir os resultados dos processos escolares é f­unda­
mental, embora seja sempre algo injusto e ­excludente.
(E) correto, pois a iniciativa de criação do CE é ato obri-
gatório concomitante à criação da escola, de modo (E) Aferir resultados por meio de medidas é útil quando
que a irregularidade dessa escola deve ser verifi­ se trata de uma única sala de aula, mas não em um
cada pela Diretoria de Ensino. sistema que conta com milhões de alunos.

13. Considerando o cenário de acelerada renovação das 15. Ao discutirem ocorrências de conflito e violência na
tecnologias baseadas em inteligência artificial, Azambuj­a e­scola, Ceccon et al. (2009) apresentam uma análi-
e Silva (2024) discutem um processo que denominam se s­obre diferentes circunstâncias em que as escolas
technotização, em referência à necessidade de que os p­odem se encontrar. A partir da perspectiva adotada,
educadores estejam constantemente se atualizando do os autores consideram que uma escola está em equilí-
ponto de vista do domínio das novas tecnologias inte­ brio quando
lectuais e culturais. Nesse contexto, segundo os autores,
(A) as ocorrências conflituosas e violentas se limitam
o processo de alfabetização tecnológica se torna
a episódios isolados e, portanto, sem impacto nas
(A) uma eletividade profissional. r­elações de ensino-aprendizagem.

(B) uma prioridade situacional. (B) os conflitos entre membros permanentes inexistem,
podendo haver desajustes ocasionais com a comu-
(C) uma variável constante. nidade externa.

(D) uma etapa obsoleta. (C) as ações para manter a paz e o diálogo tornam-se
totalmente desnecessárias, pois as relações são
(E) uma utopia irreal. a­utorreguladas de forma permanente.

(D) as necessidades básicas dos membros são satisfa-


toriamente atendidas e os conflitos são manejados
sem interrupção do diálogo.

(E) as finalidades institucionais são atendidas e assegu-


radas pelos mecanismos de poder legitimados, con-
centrando a comunicação de modo ascendente.

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16. Leia o excerto a seguir, adaptado de Costa e Vieira (2000): 19. De acordo com a perspectiva de Mantoan (2015), o ensi-
no individualizado/diferenciado para os alunos que apre-
A interação mais intensa e mais importante para os ado- sentam déficits intelectuais e problemas de aprendiza-
lescentes é a relação          . A tendência gem é uma solução
à          é parte constitutiva do modo de ser
dos adolescentes. A ação educativa que se mostrar inca- (A) incompatível com os princípios inclusivos, pois o pro-
paz de reconhecer e de operar com esse dado da reali- fessor deve orientar-se por expectativas gerais de
dade não terá, certamente, chance de êxito significativo desenvolvimento esperadas em cada faixa etária,
junto aos jovens. ignorando limites individuais.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva- (B) compatível com os princípios inclusivos nos casos
mente, as lacunas do excerto. específicos de ordem cognitiva, mas inoperante
diante de deficiências físicas.
(A) com a família … desobediência

(B) consigo … interioridade (C) incompatível com os princípios inclusivos, pois não
podemos diferenciar um aluno pela sua deficiência.
(C) com seus pares … grupalidade
(D) compatível com os princípios inclusivos diante de
(D) com as redes sociais … virtualidade problemas de aprendizagem laudados, assegurando
credibilidade à flexibilidade curricular necessária à
(E) com o saber … reflexão inclusão.

(E) compatível com os princípios inclusivos, pois em



odos os casos de inclusão deve-se implementar
17. Um dos conceitos abordados por Lemov (2023) é o da práticas de ensino específicas para cada deficiência.
memória de trabalho, dotada de um poder surpreen­
dente. Segundo o autor, a característica mais dominante
da memória de trabalho é
20. No prefácio de seu livro, Williams (2005) apresenta uma
(A) sua retenção a longo prazo.
lista de proposições acerca do feedback, classificando-as
(B) sua minúscula capacidade. como verdadeiras ou falsas. Assinale a alternativa que
apresenta corretamente uma das proposições avaliadas
(C) seu caráter inconsciente. pelo autor como verdadeira.

(D) sua constituição inata. (A) Ao dar um feedback positivo, descreva com clareza
o comportamento e/ou os resultados gerados pelo
(E) sua autossuficiência.
tipo de comportamento que você gostaria de ver
r­epetido.

(B) Só é realmente necessário dar feedback quando


18. Ao abordar expectativas de comportamento, Lemov
algo dá errado, pois o feedback não é uma experiên-
(2023) discute a organização da sala de aula. Embora
cia particularmente agradável.
avalie que alguns educadores se oponham à sua pers-
pectiva, o autor defende que (C) O feedback corretivo funciona melhor quando apli-
cado a atitudes genéricas e não a comportamentos
(A) a desordem faz parte da educação, pois aprender é
específicos.
um ato confuso, caótico e barulhento.

(B) a imposição criteriosa do silêncio equivale a suprimir (D) Se os seus feedbacks a uma pessoa se concentram
as vozes dos alunos. no que ela faz bem, ela certamente se tornará menos
consciente de sua própria performance.
(C) salas de aula ordenadas facilitam a cognição, mas
prejudicam muito a dimensão socioemocional. (E) Ao dar um feedback corretivo a fim de modificar o
comportamento de alguém, nunca deixe que a pes-
(D) a autoridade bem aplicada de um professor deve soa assuma total responsabilidade pelo que fez.
pautar-se por medidas disciplinares claras.

(E) uma sala de aula deve ser organizada para que haja
aprendizado.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 23. O Atendimento Educacional Especializado do nasci-


mento aos três anos de idade, segundo a Política Nacio-
nal de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (2008), será ofertado por meio de
21. Consta no texto introdutório da Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclu- (A) oferta de vagas em creches e escolas de educação
siva que o movimento mundial pela educação inclusiva infantil, garantindo serviços de estimulação essencial
é uma ação realizados pelo profissional especialista em infância
e educação inclusiva.
(A) com o objetivo de garantir escola comum inclusiva
para todas as pessoas, público-alvo da educação (B) serviços de estimulação precoce, que objetivam oti-
especial, com a garantia dos apoios permanentes e mizar o processo de desenvolvimento e aprendiza-
não permanente ao longo da vida escolar. gem em interface com os serviços de saúde e assis-
tência social.
(B) em que cada país membro, signatário da Conven-
ção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, (C) matrícula em escolas de educação infantil e sala de
precisa assumir o compromisso de ampliar o acesso recursos multifuncionais para o suporte de estimula-
e permanência com qualidade em escolas comuns. ção essencial na primeira infância.
(C) que visa o desenvolvimento e a aprendizagem de pes-
(D) trabalho colaborativo com os serviços de saúde para
soas com deficiência, transtorno do espectro autista e
garantia do pleno desenvolvimento das áreas cogni-
altas habilidades/superdotação em relação de igualda-
tivas, sensoriais, motoras e suporte para os casos de
de de direitos com as demais pessoas.
vulnerabilidade social.
(D) política, cultural, social e pedagógica, desencadeada
em defesa do direito de todos os alunos de estarem (E) atendimento nas salas de recursos multifuncionais
juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo das escolas de educação infantil equipadas para
de discriminação. estimulação precoce e elaboração do plano educa-
cional especializado.
(E) para implementação de políticas públicas que
t­enham dentre seus objetivos a garantia de escolas
inclusivas para todas as pessoas com deficiência,
transtorno do espectro autista e altas habilidades/ 24. Felipe (2007) destaca que na Libras, os sinais são forma-
superdotação. dos a partir de cinco parâmetros, que podem ser compa-
rados a “pedacinhos” de um sinal porque, no nível mor-
fológico, eles podem ter significados, sendo, portanto,
morfemas.
22. A Política Nacional de Educação Especial na Perspecti-
Os parâmetros da Libras são:
va da Educação Inclusiva (2008) orienta os sistemas de
ensino a promoverem respostas às necessidades edu-
(A) movimentos corporais, expressão facial, articulação
cacionais dos alunos público-alvo da educação especial,
manual, sinais e mobilidade das mãos.
garantindo, dentre outras coisas,

(A) o atendimento educacional especializado, ofertado, (B) datilologia, expressão facial, oralização, orientação
preferencialmente em salas de recursos de institui- espacial e posição das mãos.
ção especializada em contraturno escolar.
(C) configuração de mãos, movimento, orientação das
(B) a formação continuada para os educadores, estu- mãos, ponto de articulação e expressão facial/corporal.
dantes e demais membros da comunidade escolar
para a inclusão plena de todos os estudantes. (D) articulação das mãos, expressão visual, vocalização,
movimento corporal e alfabeto manual.
(C) a oferta de materiais e estratégias educacionais para
o acesso e permanência na escola especial com (E) composição de mãos, posição articulatória, expres­sões
qualidade e igualdade de direitos. facial/corporal/vocalização, datilologia e sím­bolos.

(D) o serviço de apoio escolar no turno e contraturno,


beneficiando estudantes que necessitem de suporte
para alimentação e locomoção.

(E) a formação de professores para o atendimento


educacional especializado e demais profissionais
da educação para a inclusão.

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25. A aquisição da língua de sinais por crianças surdas, 27. Segundo Damazio(2007), quando o aluno com surdez é
s­egundo Felipe (2007), assim como na aquisição de lín- matriculado em uma escola comum, o trabalho pedagó-
guas orais-auditivas obedece a maturação da criança e gico deverá ser desenvolvido
passa por algumas etapas. A autora apresenta três fases,
sendo que, na primeira delas, há um período inicial que (A) com recursos e métodos que garantam a Língua
se assemelha ao balbucio das crianças ouvintes. Nessa Portuguesa, na modalidade escrita como primeira
fase, a criança com surdez língua.

(A) produz sequências de gestos que fonologicamente (B) em ambiente bilíngue, em espaço que se utilize a
se assemelham aos sinais, mas não são reconheci- Língua de Sinais e a Língua Portuguesa.
dos como tal, pois são inicialmente movimentos das (C) com proposta inclusiva, em que se priorize a Libras
mãos com algumas formas. como meio de comunicação e expressão escrita.
(B) movimenta as mãos, os braços e outras partes do (D) por profissionais especializados em educação inclu-
corpo, assim como emite sons de balbucio em suas siva, alfabetizadores e fluentes em Libras.
manifestações comunicativas com os adultos com o
objetivo de informar algo. (E) em sala de recursos para o ensino da língua de sinais
brasileira e alfabetização em Libras.
(C) realiza movimentos com as mãos que copiam os sinais
da Libras, possibilitando comunicação com os adultos
para expressar seus sentimentos como as crianças
ouvintes nas primeiras palavras. 28. Considerando o Currículo Paulista, a inclusão escolar
nas classes comuns deve garantir igualdade de condi-
(D) gesticula com as mãos, morfologicamente como em ções entre as pessoas na comunidade em que vivem e,
estruturas da língua de sinais, porém sem a simbo- para isso, é preciso levar em consideração as demandas
logia mais complexa da língua, assim como ocorre específicas de cada um no contexto escolar. Portanto,
com as crianças ouvintes quando iniciam os primei- para que tal objetivo seja alcançado, é preciso criar pos-
ros sons da fala. sibilidades para que os educandos possam desenvolver
integralmente as suas
(E) emite sinais isolados de Libras pela repetição do
modelo do adulto, sem ainda incluir em uma estru- (A) atividades pedagógicas.
tura de sintaxe mais elaborada em fases do desen-
volvimento de crianças mais velhas. (B) linguagens alternativas.

(C) preferências.

(D) competências acadêmicas.


26. Ao estudarem as propostas de educação escolar para
pessoas com surdez, os professores de uma escola iden- (E) habilidades.
tificaram três tendências educacionais ao longo da história
(Damazio, 2007):

(A) a sociointeracionista, a bilíngue e a inclusiva. 29. Quadros e Karnopp (2004) destacam que há alguns
mitos sobre a língua de sinais, sendo um deles: “A língua
(B) a comunicação oral, a comunicação por sinais e a de sinais seria uma mistura de pantomima e gesticulação
gestuovisual. concreta, incapaz de expressar conceitos abstratos”.
(C) a comunicação total, a comunicação gestuovisual e Tal concepção defende que
o sistema bilíngue.
(A) as línguas de sinais são independentes das línguas
(D) a oralista, a comunicação total e a abordagem por faladas, pois carregam sentido único em cada gesto
meio do bilinguismo. realizado.

(E) a construtivista, a comunicação alternativa e a (B) as línguas de sinais são ricas lexical e gramatical-
educação bilíngue. mente, expressando os mais diferentes conceitos.

(C) os sinais não são símbolos arbitrários como as


palavras, mas carregam uma relação icônica ou
representacional de seus referentes.

(D) as línguas de sinais expressam conceitos básicos,


podendo se discutir sobre quaisquer temas.

(E) as línguas de sinais não são as únicas e universais,


havendo uma diversidade assim como as línguas
faladas.

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30. Segundo Quadros e Karnopp (2004), a língua de sinais é 33. Almeida, Santos e Lacerda (2015), ao abordarem o tema
denominada de modalidade gestual-visual, pois sobre o ensino do português como segunda língua para
surdos, destacaram que o objetivo da proposta bilíngue
(A) a informação linguística é recebida pelos olhos e é garantir ao aluno surdo um desenvolvimento cognitivo-
produzida pelas mãos. -linguístico compatível com

(B) é gesticulada nas interações de comunicação (A) as avaliações de nivelamento do nível de desenvol-
e­xpressiva e receptiva. vimento proximal.

(C) é formada pela articulação das mãos e pelas expres- (B) a aprendizagem de alunos surdos da mesma faixa
sões faciais. etária.

(D) a organização espacial das mãos e dos olhos estão (C) o desenvolvimento pedagógico para a idade-série.
em sincronia.
(D) o desenvolvimento de ouvintes da mesma faixa
(E) a expressão e a recepção da linguagem são realiza- etária.
das pelos movimentos das mãos.
(E) o esperado para os demais alunos surdos da escola.

31. Em relação à aquisição da língua de sinais, segundo 34. Jorge, uma criança com deficiência auditiva, foi matri-
Domínguez (In: Bernardino, 2000), os pais deveriam culado em uma escola comum em uma sala de crianças
e­xpor o bebê surdo desde muito cedo à língua de s­inais, ouvintes que não o convidam para brincar, pois consi-
pois isso permitirá deram que ele não entenderá as regras. A professora
explicou que há muitas maneiras para que brinquem
(A) simbolizar o mundo e desenvolver através da lingua- juntos e que poderá ajudar ensinando formas para se
gem funções emocionais e intelectuais. comunicarem.
(B) comunicar, desde a mais tenra infância, os desejos e Segundo Omote (In: Rodrigues, Capelline e Santos,
o sentimento em relação ao seu contexto. 2014), mediante a formação das novas gerações com
outra mentalidade acerca da diversidade, e, também,
(C) estruturar a língua materna em situações naturais de
por meio de
comunicação e interação com os pares.
(A) percepções de que as pessoas, com alguma diferen-
(D) desenvolver pensamento e linguagem de acordo com
ciação ou limitação, são capazes de ações integra-
o nível lexical de cada faixa do desenvolvimento.
doras serão desenvolvidas.
(E) organizar repertório linguístico para as habilidades
(B) atividades entre grupos majoritários que carregam a
comunicativas ao longo do desenvolvimento cogni-
crença de diferenciação e grupos minoritários margi-
tivo da criança.
nalizados, poderá haver inclusão.

(C) uma educação inclusiva, que constrói novos modos


de convívio e relações interpessoais e sociais entre
32. De acordo com Lodi (In: Lacerda e Santos, 2014), a os diferentes.
apropriação da língua portuguesa, como segunda língua,
deve ser propiciada (D) informações culturalmente desenvolvidas e transmi-
tidas na escola, perpetuará a exclusão do diverso no
(A) pelo atendimento educacional especializado, na ambiente escolar.
modalidade escrita, possibilitando o desenvolvi-
mento educacional em toda educação básica. (E) projetos elaborados com o objetivo de acolher,
poderá haver reforço na segregação das pessoas
(B) na modalidade escrita em todo processo escolar, que apresentam algum estigma.
pois haverá impacto ao longo do processo educacio-
nal do aluno surdo.

(C) desde a educação infantil e ao longo de toda a


educação básica, nas modalidades escritas e oral.

(D) a todos os alunos surdos e ouvintes, iniciando no


período de alfabetização e na modalidade escrita.

(E) de modo a desenvolver a competência linguística


escrita e oral desde a fase de alfabetização escolar.

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35. Omote(In: Rodrigues, Capellini e Santos, 2014), refletindo 38. Conforme descrevem Mendes, Vilaronga e Zerbato
sobre os processos para uma educação inclusiva, indica (2014), no contexto do trabalho colaborativo, os profes-
que os educadores precisam estar motivados e compro- sores podem, ora se mostrar receptivos, ora demonstrar
missados nesse empreendimento, mas a sua adequada resistência, alternando entre avanços e recuos. Esse
formação é imprescindível, pois precisam ter um domínio comportamento ocorre porque a realização do trabalho
seguro de conhecimentos sobre colaborativo entre professores da sala comum e do aten-
dimento educacional especializado exige:
(A) barreiras sociais.
(A) Planejar coletivamente, elencar materiais, estruturar
(B) metodologias ativas. as aulas para o atendimento em salas especiais.
(C) acessibilidade e atendimento especia­lizado. (B) Capacidades para aprender a aprender, aprender a
escutar e ensinar projetos em coensino aos alunos.
(D) integração escolar.
(C) Organizar os materiais, colaborar ativamente, saber
(E) diversidade e inclusão. ouvir e manifestar seus saberes especializados.

(D) Habilidades interpessoais de grupo, que podem levar


tempo para serem construídas.
36. Kezio (2016), em seus estudos sobre o aprendizado da
(E) Observar o meio, observar seus alunos, observar o
escrita e leitura, destaca que muitos surdos enfrentam
trabalho dos seus pares para seguir modelos.
problemas devido à prática pedagógica que considera

(A) a língua de sinais como primeira língua, destacando


a necessidade de comunicação e expressão pela
língua natural da comunidade surda. 39. Segundo Capovilla e Raphael (2005), a expressão “famí-
lia em libras” é representada da seguinte forma:
(B) a língua portuguesa, como segunda língua na moda-
lidade escrita, e a Libras, como primeira língua para (A) Mãos em F, palma a palma. Movem-se em um arco
alunos surdos. para os lados opostos e para frente, finalizando com
os mínimos tocando-se e as palmas para dentro.
(C) a repetitividade como aspecto essencial no aprendi-
zado de pessoas surdas, sendo essa prática a res- (B) Mão direita horizontal aberta, dedos unidos e ligeira-
ponsável por muitos dos fracassos educacionais. mente curvados, palma para baixo ao lado direito da
cintura. Move-se em arcos para cima e para direita.
(D) que surdos e ouvintes aprendem a língua portugue-
sa de modos diferentes, havendo recursos e estraté- (C) Mãos em F, palmas para frente a cada lado da cabe-
gias para as especificidades de cada caso. ça. Baixar as mãos com movimento ondulatório.

(E) a exclusão da cópia e dos ditados de palavras por (D) Mão direita horizontal aberta, palma para dentro
meio de datilologia e sinais isolados de Libras para a tocando o peito. Move-se em círculos horizontais
decodificação e memorização das palavras. para a esquerda.

(E) Mão direita em F horizontal, palma para baixo e


tocando o lado esquerdo do peito, balançando os
dedos para cima e para baixo duas vezes.
37. “O surdo enfrenta dificuldades em aprender significados
quando ouvintes se comunicam com ele por meio do uso
dos sinais e da fala de forma simultânea.”
(Kezio, 2016) 40. Mão direita em S, palma para frente, balançando para
esquerda e para a direita.
Esse modo de comunicação é denominado
(Capovilla e Raphael, 2005)
(A) comunicação alternativa.
Esse é o sinal para
(B) verbalização.
(A) Sossegado(a).
(C) bilinguísmo.
(B) Sogro(a).
(D) português sinalizado.
(C) Saudade.
(E) bimodalismo.
(D) Separado(a).

(E) Solitário (a).

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41. Assinale a alternativa que indica o sinal correto para 42. Assinale a alternativa que indica o sinal correto para
“Preconceito”. “Respeitar”.

(A) (A)

(B) (B)

(C) (C)

(D) (D)

(E) (E)

(Capovilla e Raphael, 2005) (Capovilla e Raphael, 2005)

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43. Assinale a alternativa que indica o sinal correto para 44. Skliar (1998) explica, em seu texto, que é hábito definir
“Madrinha”. a comunidade de surdos como uma minoria linguística.
Segundo o autor, essa descrição baseia-se no fato de
(A) que a língua de sinais (o autor utilizou o termo linguagem)
é utilizada por um grupo

(A) restrito de usuários que vivem uma situação de des-


vantagem social, de desigualdade, e que participam
de modo limitado da vida da sociedade majoritária.

(B) reduzido de pessoas, que, por terem deficiência múl-


(B) tipla sensorial, utilizam a língua de sinais em contra-
ponto à língua portuguesa do grupo majoritário.

(C) composto de pessoas com reduzido nível de perda


auditiva e que se comunicam pela língua de sinais
brasileira em contextos com seus pares.

(D) socialmente excluído devido a forma de comunica-


(C) ção não ser reconhecida pelo grupo majoritário de
surdos e que utilizam a língua de seu país de origem.

(E) formado por sujeitos com deficiência sensorial e que


utilizam a libras como meio de comunicação e expres-
são em reposta à língua oral do grupo minoritário.

(D)
45. A presença de interprete em sala de aula e o uso da
língua de sinais não garantem que todas as necessida-
des educacionais dos surdos sejam atendidas. (Kotaki e
L­acerda, In: Lacerda e Santos, 2014).
Para as autoras, além do interprete e acesso à Libras, é
importante haver
(E)
(A) a participação de adultos no processo de desenvolvi-
mento das crianças surdas.

(B) professores polivalentes, que dominem a língua de


sinais para o ensino dos conteúdos.

(Capovilla e Raphael, 2005) (C) recursos humanos, materiais e metodológicos para


que o aprendizado se desenvolva.

(D) sala de recursos para o atendimento e ensino da


língua para os alunos ouvintes.

(E) oferta de educação bilíngue ao longo de todo o per-


curso em escolas comum inclusiva.

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46. Quadros e Karnopp (2004) afirmaram que há diferentes 49. A Educação Bilíngue para Surdos traz a proposta de que
formas para que verbos e substantivos na língua de esses alunos devem ser ensinados através de sua língua
sinais brasileira apresentem flexão de número, sendo materna e que essa seria a base para o aprendizado da
que a mais básica é a distinção entre singular e plural, língua oral de seu país.
que é marcada através da (Kezio, 2016)

(A) sinalização do sinal de mais. O autor destaca que a Educação Bilíngue percebe a
língua de sinais como sendo
(B) repetição do sinal.
(A) o modo de comunicação entre surdos e ouvintes na
(C) expressão facial de quantidade. escola.
(D) reprodução do sinal em libras para “vários”. (B) a primeira língua de pessoas com deficiência auditiva
(E) inclusão do sinal de quantidade. moderada bilateral.

(C) uma linguagem estruturada para comunicação na


Comunidade de Surdos.
47. Em relação ao trabalho do tradutor e intérprete de Libras,
Damazio (2007) destaca a importância de que esse pro- (D) a língua utilizada para a comunicação na escola
fissional seja especial.

(A) mediador da comunicação e da aprendizagem dos (E) a língua natural das Comunidades Surdas.
educandos com surdez, apoiando o professor da
sala comum no ensino dos conteúdos escolares.

(B) apoiador nos processos de comunicação expressiva, 50. Campos (2014), In: Lacerda e Santos (2014), apresenta
não interferindo na didática do professor regente nas dois tipos de inclusão dos Surdos: a bilíngue/cultural e a
salas de aulas e demais espaços escolares. bilíngue intercultural.
(C) responsável pela comunicação receptiva e expres- De acordo com a autora, o modelo bilíngue/cultural é
siva dos alunos com surdez, matriculados nas salas aquele em que
c­omuns desde a educação básica até o nível superior.
(A) os alunos surdos são matriculados em salas de
(D) mediador da comunicação, não atuando como facili- o­uvintes com a participação de intérprete de Libras,
tador da aprendizagem, por serem papéis diferentes professores fluentes em Libras, materiais pedagógi-
e que precisam ser distinguidos e respeitados nas cos em língua portuguesa como primeira língua.
escolas de nível básico e superior.
(B) os espaços pedagógicos são estruturados de modo
(E) o educador que elabora o plano de ação para os pro- a atender a cultura surda, em um ambiente que pro-
cessos comunicativos na sala de aula, garantindo porciona a troca entre diferentes saberes e identida-
acesso à informação para os alunos com deficiência des linguísticas e culturais dos surdos.
sensorial.
(C) os surdos são inseridos dentro da escola de ouvin-
tes com colegas ouvintes, em espaço com a cultura
surda como metodologias e currículos adaptados à
48. Para Skliar (1998), citando (Johnson, Liddell & Erting,
experiência visual e professores surdos e professores
1991), destaca que, quando se discute o fracasso escolar
bilíngues.
dos surdos, não se está diante de um único problema,
mas de um duplo sistema de problemas, sendo o primeiro (D) a identidade cultural da comunidade surda determina
deles, e um dos mais destacados pelo autor ao longo do o currículo escolar, de modo a incluir, no planejamento
seu seguinte artigo: pedagógico e nas sequências didáticas, o ensino da
(A) Os poderes e saberes dos ouvintes em torno das Libras e elementos estruturantes da cultura surda para
modalidades de comunicação e de linguagem ade- ouvintes.
quadas para os surdos. (E) a cultura dominante, dos ouvintes, não se sobressai
(B) O ensino da língua de sinais a partir do ensino fun- em relação a da comunidade surda, possibilitando
damental, atrasando o processo de desenvolvimento aprendizagens para alunos surdos e ouvintes em um
da cognição das crianças. ambiente plural, heterogêneo e que promove o ensino
da Libras para toda comunidade escolar.
(C) Os interesses de grupos de surdos e ouvintes em
organizar o ensino da língua de sinais em torno de
ideologias e práticas pedagógicas excludentes.

(D) O diagnóstico tardio da surdez e a insistência na ora-


lização desde a primeira infância, com mais intensi-
dade ao longo do percurso escolar.

(E) O ensino da língua portuguesa como primeira língua


em escolas inclusivas em oposição às escolas bilín-
gues para surdos e ouvintes.
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51. As línguas de sinais utilizam as expressões faciais e cor- 54. Segundo Quadros e Karnopp (2004), para comparar as
porais para estabelecer tipos de frases, como as entona- línguas de sinais com as línguas orais, três aspectos
ções na língua portuguesa. podem ser investigados. São eles:
Por isso para perceber se uma frase em Libras está na (A) as gramáticas produzidas para cada uma das lín-
forma afirmativa, exclamativa, interrogativa, negativa ou guas; os dicionários em uso para a identificação das
imperativa, precisa-se estar atento às expressões facial semelhanças linguísticas; e os estudos estruturais
e corporal que são feitas simultaneamente com certos das duas línguas.
s­inais ou com toda a frase.
(B) as estruturas gramaticais de cada língua em situa­ção
(Felipe, 2007)
de comunicação; os modelos e expressão f­acial; e
Quando é uma frase afirmativa, observa-se: movimentos corporais e como se expressam os regis-
tros das duas línguas.
(A) sobrancelhas franzidas e ligeiro movimento de cabeça
para cima. (C) os princípios e universais linguísticos compartilhados
entre as duas línguas; as especificidades de cada
(B) expressão facial neutra. língua; e as restrições devido à modalidade de per-
cepção e produção.
(C) sobrancelhas levantadas e um ligeiro movimento de
cabeça para cima e para baixo. (D) os parâmetros organizacionais; a estrutura fonoló­
gica e morfológica das duas línguas; e modo como
(D) expressão facial com leve sorriso. os usuários comunicam-se com cada uma das
línguas sinalizadas.
(E) sobrancelhas arqueadas e balanço de cabeça.
(E) os sinais de Libras utilizados nos contextos seme-
lhantes ao uso da língua oral; a combinação dos
parâmetros das duas línguas; e aproximação das
52. Felipe (2007) destaca que os adjetivos são sinais que modalidades gestual-visual-oral.
formam uma classe específica na Libras e sempre estão
na forma
55. Clara é uma aluna com surdez que foi matriculada na
(A) de derivação de palavras. escola comum e está tendo dificuldade em acessar o
currículo e ampliar seus conhecimentos.
(B) flexionada em número, gênero e grau.
De acordo com Almeida, Santos e Lacerda (2015), para
(C) de combinação de diferentes sinais. que essa aluna, sendo surda, possa se apropriar inte-
gralmente dos conteúdos ministrados em sala de aula, é
(D) neutra, não havendo marca para gênero ou número.
necessário respeitar
(E) conjugada em singular ou plural. (A) o modo como compreende as informações.
(B) suas capacidades cognitivas.
(C) suas demandas linguísticas.
53. Além do acesso às salas de aula em ambiente bilíngue,
os alunos com surdez têm direito a um período adicio- (D) seu tempo de aprendizagem.
nal para o Atendimento Educacional Especializado, que
pode ser dividido em três momentos didáticos, segundo (E) o desenvolvimento do pensamento e da linguagem.
Damázio (2007).
Seriam os momentos de Atendimento Educacional 56. É direito dos alunos surdos a aprendizagem do português
E­specializado: escrito, uma vez que as mediações simbólicas que regem
as relações do homem com os conhecimentos adquiri-
(A) realizado na sala comum, na sala de recursos e na dos historicamente são efetivadas, em grande parte, pelo
escola especializada. r­egistro escrito.
(Almeida, Santos e Lacerda, 2015)
(B) para ensino da Libras, para o ensino da língua portu-
guesa oral e para o acesso ao currículo. Partindo dessa reflexão, os autores destacam que o
ensino de português para alunos surdos deve ser
(C) em língua de sinais da comunidade local, em língua
(A) desenvolvido do mesmo modo como o ensino de
portuguesa na modalidade escrita e em comunica-
uma língua estrangeira a qualquer pessoa.
ção alternativa.
(B) estruturado de modo que se desenvolva como
(D) ofertado em salas de recursos no contraturno esco-
p­rimeira língua escrita.
lar, em salas de aula inclusiva e para o ensino da
Libras para filhos de ouvintes. (C) ofertado em conjunto com os alunos ouvintes na
idade de alfabetização.
(E) em Libras na escola comum, para o ensino da
L­ibras na escola comum e para o ensino da L­íngua (D) iniciado na educação infantil e seguir ao longo do
Portuguesa. percurso escolar.
(E) organizado em salas de apoio pedagógico com
professores bilíngues.
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57. Segundo descrito em Capovilla e Raphael (2005), o sinal 59. Segundo Capovilla e Raphael (2005), a imagem a seguir
em Libras para “Ajudar” é descrito da seguinte forma: representa qual sinal em Libras?

(A) Mãos horizontais abertas, palmas para baixo, palma


da mão esquerda tocando o dorso da mão direita
acima da cabeça. Mover a mão direita para frente.

(B) Mão esquerda horizontal aberta, palma para baixo,


dedos para a direita; mão direita vertical aberta, pal-
ma para frete, tocando a base da palma na lateral do
indicador esquerdo. Movê-las para frente. (A) “Comunicação”.
(C) Mão direita vertical aberta, palma para dentro, pon- (B) “Lazer”.
tas dos dedos tocando os lábios. Mover a mão em
um arco para frente e para baixo, inclinando a palma (C) “Escola”.
para cima.
(D) “Continuar”.
(D) Mão direita em V, palma para frente. Passar o lado
do indicador no lado direito da testa, duas vezes. (E) “Educação”.

(E) Mãos verticais abertas, palmas para frente, a cada


lado do corpo. Movê-las para frente, inclinando as
palmas para baixo. 60. Segundo Capovilla e Raphael (2005), a imagem a seguir
representa qual sinal em Libras?

58. Segundo descrito em Capovilla e Raphael (2005), o


s­inal em Libras para “Igualdade” é descrito da s­eguinte
forma:

(A) Mão esquerda horizontal aberta, palma para cima,


dedos unidos e apontando para frente; mão direita
em P, acima da mão esquerda. Tocar a ponta do in- (A) “Consolar”.
dicador na palma esquerda, com força, duas vezes.
(B) “Amar”.
(B) Mão direita vertical aberta, palma para dentro,
d­edos separados na altura dos ombros. Baixar a (C) “Emocionar”.
mão fechando-a em S, palma para cima.
(D) “Ninar”.
(C) Mãos horizontais abertas, palma a palma, dedos
(E) “Apoiar”.
polegar e indicador de cada mão, unidos pelas
pontas. Movê-las alternadamente para cima e para
baixo.

(D) Mão direita em U, palma para baixo. Oscilar os



edos médio e indicador, alternadamente, para
cima e para baixo.

(E) Mão esquerda vertical aberta, palma para a direita,


na altura do ombro esquerdo; mão direita vertical
aberta, palma para a esquerda. Bater os dedos direi-
tos na palma esquerda, várias vezes.

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