Redações
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Inclusão de Tecnologias Digitais no Ambiente Escolar A ascensão da inteligência artificial (IA) tem impactado profundamente o
mercado de trabalho mundial. Como afirmou Stephen Hawking, “a
O avanço tecnológico tem transformado a sociedade e,
automação pode levar a uma sociedade de extrema desigualdade”.
consequentemente, a educação. Entretanto, no Brasil, a falta de acesso às
ferramentas digitais amplia desigualdades. Como disse Manuel Castells, De fato, máquinas já substituem funções repetitivas, exigindo do
“quem não está conectado, está excluído”. trabalhador novas habilidades, como criatividade e pensamento crítico.
Isso reforça a necessidade de uma educação alinhada às demandas
A utilização de recursos digitais no ensino pode democratizar o
tecnológicas.
conhecimento e tornar as aulas mais dinâmicas. Plataformas virtuais e
metodologias ativas aproximam os alunos da realidade tecnológica do Entretanto, sem políticas de requalificação, a IA pode aprofundar
mundo contemporâneo. desigualdades, favorecendo apenas quem tem acesso à formação de
qualidade.
Contudo, a exclusão digital persiste, principalmente em regiões periféricas,
devido à ausência de internet e dispositivos, além da carência de formação Assim, é fundamental que governos e instituições educacionais invistam
docente para lidar com essas ferramentas. em capacitação tecnológica e adaptação curricular. Dessa maneira, a
inteligência artificial poderá ser utilizada como aliada no desenvolvimento
Portanto, é imprescindível que o Estado invista em infraestrutura
social, e não como ameaça ao emprego.
tecnológica e capacitação dos professores. Dessa forma, será possível
reduzir desigualdades e promover uma educação realmente inclusiva. 6. Educação Ambiental e Mudanças Climáticas
2. Educação Socioemocional no Currículo Escolar As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios do século
XXI, e a educação ambiental surge como ferramenta essencial para
A sociedade atual enfrenta um crescimento de transtornos emocionais que
conscientizar as novas gerações. Como disse Paulo Freire, “educação não
afetam crianças e adolescentes. Nesse contexto, a educação
transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o
socioemocional surge como estratégia fundamental. Aristóteles já
mundo”.
afirmava: “educar a mente sem educar o coração não é educação”.
Ao inserir práticas de sustentabilidade nas escolas, promove-se uma
O desenvolvimento de competências como empatia e resiliência contribui
cultura de preservação e respeito ao meio ambiente. Projetos de
para um ambiente escolar mais saudável e produtivo. Pesquisas mostram
reciclagem, hortas escolares e debates sobre consumo consciente ajudam
que alunos emocionalmente equilibrados aprendem melhor e apresentam
a formar cidadãos mais responsáveis.
menos conflitos.
Porém, ainda existe resistência em tratar o tema de forma prática e
Entretanto, a falta de preparo dos professores e a sobrecarga de conteúdos
contínua, limitando-se a datas comemorativas, o que reduz seu impacto
tradicionais dificultam a aplicação prática dessa abordagem.
transformador.
Assim, cabe ao Estado investir em formação docente e integrar o tema ao
Portanto, é necessário que governos invistam em políticas educacionais
currículo escolar. Somente assim a escola cumprirá seu papel de formar
que tornem a educação ambiental transversal em todas as disciplinas.
cidadãos completos e preparados para a vida em sociedade.
Dessa forma, será possível preparar indivíduos capazes de enfrentar a crise
3. Inclusão de Estudantes com Necessidades Especiais climática global.
A Constituição Federal de 1988 garante o direito à educação para todos, 7. Saúde Mental dos Jovens
mas a realidade ainda está distante de uma escola verdadeiramente
A saúde mental tornou-se uma preocupação crescente entre os jovens, em
inclusiva. Como lembra a ONU, “ninguém deve ser deixado para trás”.
razão da pressão social, acadêmica e do uso excessivo das redes sociais. A
A Lei Brasileira de Inclusão trouxe avanços importantes, como a exigência Organização Mundial da Saúde alerta: “não há saúde sem saúde mental”.
de acessibilidade e recursos pedagógicos adaptados. Porém, na prática,
Casos de ansiedade e depressão entre adolescentes aumentaram
muitas escolas carecem de profissionais preparados e de infraestrutura
significativamente na última década. Embora existam políticas públicas de
adequada.
atenção psicossocial, muitas escolas ainda carecem de psicólogos e ações
Sem tais condições, o aluno com deficiência enfrenta dificuldades para preventivas.
aprender e conviver plenamente no ambiente escolar, perpetuando
O tabu em torno do tema também dificulta o diálogo, levando muitos
barreiras sociais.
jovens a sofrerem em silêncio e abandonarem seus estudos.
Portanto, é necessário que governos ampliem investimentos em tecnologia
Assim, é essencial que o poder público amplie a presença de profissionais
assistiva e capacitação contínua de educadores. Assim, será possível
de saúde nas escolas e promova campanhas de conscientização sobre
garantir que a escola seja, de fato, um espaço de todos e para todos.
saúde mental. Dessa forma, cria-se um ambiente escolar mais acolhedor e
4. Evasão Escolar no Brasil saudável.
A evasão escolar é um grave problema no Brasil, que compromete o futuro 8. Desinformação e Educação Midiática
de milhares de jovens. Paulo Freire já alertava: “se a educação sozinha não
A propagação de notícias falsas tem se intensificado com o uso das redes
transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.
sociais, afetando a democracia e a convivência social. Como alertou
Entre os principais fatores da evasão estão a desigualdade social, a Umberto Eco, “as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis”.
necessidade de trabalhar e a falta de identificação dos alunos com a escola.
A ausência de uma formação crítica sobre o uso da mídia contribui para
Essa realidade gera um ciclo de exclusão, já que a ausência de escolaridade
que milhões de brasileiros compartilhem informações sem checar a
limita o acesso a melhores oportunidades.
veracidade. Isso afeta decisões políticas, saúde pública e até a educação.
Embora existam políticas públicas, como programas de transferência de
Nesse contexto, a educação midiática torna-se essencial para formar
renda, ainda faltam ações que tornem a escola atrativa e conectada à
cidadãos capazes de analisar e interpretar criticamente os conteúdos
realidade dos estudantes.
consumidos.
Portanto, cabe ao Estado oferecer condições de permanência, como
Portanto, cabe ao Estado e às escolas implementarem disciplinas ou
transporte, merenda de qualidade e incentivo à educação
projetos de alfabetização midiática, promovendo senso crítico nos
profissionalizante. Só assim será possível reduzir a evasão e garantir um
estudantes. Assim, será possível combater a desinformação e fortalecer a
futuro mais promissor aos jovens.
democracia.
5. Inteligência Artificial e o Mercado de Trabalho
9. Diversidade, Gênero e Direitos Humanos
A luta por igualdade de gênero e respeito à diversidade é uma pauta
urgente no Brasil, país que ainda registra altos índices de violência contra
mulheres e minorias. A filósofa Simone de Beauvoir já afirmava: “ninguém
nasce mulher: torna-se”, destacando a construção social das
desigualdades.
Apesar de avanços legais, como a Lei Maria da Penha, preconceitos
estruturais e práticas discriminatórias persistem no cotidiano escolar e no
mercado de trabalho. A ausência de políticas inclusivas reforça
desigualdades e limita oportunidades de ascensão social.
É necessário que a educação promova a valorização da diversidade,
combatendo estereótipos desde a infância.
Dessa forma, cabe ao poder público fortalecer políticas de combate à
violência de gênero e inserir a temática nos currículos escolares. Apenas
por meio da educação será possível consolidar uma sociedade mais justa e
igualitária.
10. Desigualdade Social e Educação
A desigualdade social é um dos maiores entraves ao desenvolvimento do
Brasil, refletindo diretamente na qualidade e no acesso à educação. Como
afirmou Darcy Ribeiro, “a crise da educação no Brasil não é uma crise; é um
projeto”.
Milhares de estudantes abandonam a escola por falta de recursos,
transporte precário e necessidade de trabalhar. Essa realidade perpetua
um ciclo de pobreza, já que a educação é um dos principais meios de
ascensão social.
Embora programas como o Fundeb e o Bolsa Família tenham contribuído
para melhorar índices educacionais, ainda há um longo caminho a
percorrer para garantir equidade.
Portanto, é essencial que o Estado amplie investimentos em infraestrutura
escolar, alimentação e transporte, além de valorizar a formação docente.
Assim, a educação poderá cumprir seu papel de reduzir desigualdades e
transformar vidas.