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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PÁRA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA


TÓPICOS DE MATEMÁTICA APLICADA (35T12)

AUTOVALORES E AUTOVETORES

LUCAS GERAD SANTOS GATO DE OLIVEIRA – 202302140072

BELÉM
2024
POLINÔMIOS DE MATRIZES

Seja a função polinomial da variável x, definida por

𝒇(𝒙) = 𝒂𝒏 𝒙𝒏 + ∙∙∙ + 𝒂𝟏 𝒙 + 𝒂𝟎

Definimos a função polinomial de uma matriz A, relativa a esta função 𝑓 = 𝑓(𝑥)


através de

𝒇(𝑨) = 𝒂𝒏 𝑨𝒏 + ∙ ∙ ∙ + 𝒂𝟏 𝑨 + 𝒂𝟎

De um ponto de vista elementar, é como substituir a variável x pela matriz A.

Exemplo:
Se as funções 𝑓 (𝑥) = 𝑥2 − 3𝑥 + 2 e 𝑔(𝑥) = 3𝑥² − 4𝑥 + 3 funções
polinomiais associadas à matriz quadrada A, então 𝑓 (𝐴) = 𝐴² − 3𝐴 +
2𝐼 𝑒 𝑔(𝐴) = 3𝐴² − 4𝐴 + 3𝐼. Se tomarmos a matriz

2 3 7 21
𝑆𝑒𝑗𝑎 𝐴 = [ ] ; então 𝐴2 = [ ]
1 5 7 28

então

7 21 −6 −9 1 0 3 12
𝑓(𝐴) = 𝐴² − 3𝐴 + 2𝐼 = [ ] −3[ ] +2[ ]=[ ]
7 28 −3 −15 0 1 4 15

7 21 −8 −12 1 0 16 51
𝑔(𝐴) = 3𝐴² − 4𝐴 + 3𝐼 = 3 [ ] − 4[ ] + 3[ ]=[ ]
7 28 −4 −20 0 1 17 67

TEOREMA
Sejam f e g polinômios. Dados qualquer matriz quadrada A e qualquer escalar k
temos

(𝐼) (𝑓 + 𝑔)(𝐴) = 𝑓(𝐴) + 𝑔(𝐴) (𝐼𝐼) (𝑓𝑔)(𝐴) = 𝑓(𝐴)𝑔(𝐴)


(𝐼𝐼𝐼) (𝑘𝑓)(𝐴) = 𝑘𝑓(𝐴) (𝐼𝑉) 𝑓(𝐴)𝑔(𝐴) = 𝑔(𝐴)𝑓(𝐴)

Observe que (𝐼𝑉) nos diz que dois polinômios quaisquer de A comutam.
Polinômio Mínimo e Polinômio Mínimo de um
operador linear
Definição: Seja A uma matriz quadrada n × n com entradas pertencentes a um
corpo K. Se existirem matrizes ∊ X ∊ Mn × 1 (K), diferentes da matriz nula, e λ
∊ K tais que AX = λX, dizemos que λ é um autovalor da matriz A e X é um
autovetor da matriz A associado ao autovalor λ.
Definição: Dada uma matriz quadrada A de ordem n, o polinômio de grau n dado
por p(λ)= det (A - λIn) é denominado polinômio mínimo da matriz A.
Teorema 1: Matrizes semelhantes possuem o mesmo polinômio mínimo.

Teorema 2: Sejam V um espaço vetorial sobre um corpo K e T:V⟶V


um operador linear. Considere B e C bases ordenadas para V.
Então,

(T)c = C (T)B [M]BC

Onde [M]BC e [M]BC são as matrizes de mudança da base B para a base C e de


mudança da base C para a base B, respectivamente. Ou seja, as matrizes (T)B e
(T)C, que representam o operador linear T com relação as bases B e C,
respectivamente, são semelhantes.

Definição: Sejam V um espaço vetorial, T : V⟶V um operador linear. Como as


matrizes que representam um mesmo operador linear, com relação a duas bases
distintas, são semelhantes, e matrizes semelhantes possuem o mesmo polinômio
característico, podemos definir o polinômio mínimo de um operador linear
como sendo o polinômio característico da matriz (T)B que representa T com
relação a qualquer base B de V.

Teorema 3: Sejam V um espaço vetorial de ordem n e T um operador linear.


Então, os autovalores λ de T são as raízes do polinômio característico p(λ) do
operador linear T.
Podemos simplificar os cálculos para os autovalores escolhendo B a
base canônica de V. Considerando ∊v∊V um autovetor do operador
linear T associado ao autovalor λ, isto é, T(v)=λv, temos
[T(v)]B = λ[v]B ⇒ (T)B [v]B = λ[v]B

Dessa forma, [v]B é um autovetor da matriz (T)B associado ao


autovalor λ..

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