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Compositores Biografia Choro Negro.

O documento apresenta uma breve biografia de importantes músicos brasileiros, destacando suas contribuições para a música popular e o choro. Entre eles estão Henrique Alves de Mesquita, Chiquinha Gonzaga, Joaquim Antônio da Silva Callado Jr., Anacleto de Medeiros, Viriato Figueira da Silva, Pixinguinha, Paulinho da Viola, Luiz da Silva (Bera) e José Francisco Irineu (Fio José). Cada músico é descrito com suas realizações, influências e legados na cena musical brasileira.

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O documento apresenta uma breve biografia de importantes músicos brasileiros, destacando suas contribuições para a música popular e o choro. Entre eles estão Henrique Alves de Mesquita, Chiquinha Gonzaga, Joaquim Antônio da Silva Callado Jr., Anacleto de Medeiros, Viriato Figueira da Silva, Pixinguinha, Paulinho da Viola, Luiz da Silva (Bera) e José Francisco Irineu (Fio José). Cada músico é descrito com suas realizações, influências e legados na cena musical brasileira.

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Henrique Alves de Mesquita (1830-1906)

Foi o Primeiro aluno do Conservatório de Música do Rio de Janeiro


que, após receber medalha de ouro nos cursos de contraponto e
órgão, recebeu o prêmio de viagem para Europa para aperfeiçoar-se.
Escreveu as óperas O Vagabundo e La Nuit au Chateau, esta última
apresentada em Paris. Conquista grande sucesso em Paris também
com a quadrilha Soirée Bresilienne. As operetas e as peças musicais
ligeiras representam sua maior produção. Entre elas Ali-Babá, Trunfo
às avessas e Coroa de Carlos Magno. Foi trompetista da Orquestra
Alcázar; foi regente da Orquestra do Teatro Fenix Dramática;
organista da Igreja São Pedro; professor de solfejo, harmonia e
metais. Aposentou-se em 1904 pelo Instituto Nacional de Música.

Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935)


Francisca Edviges Neves Gonzaga, filha da união de José Basileu Gonzaga, e
Rosa Maria Neves de Lima. Foi a primeira pianista chorona (musicista de choro), autora
da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ó Abre Alas", 1899) e também a primeira
mulher a reger uma orquestra no Brasil.

Em maio de 2012 foi sancionada a Lei 12.624, que instituiu o Dia da Música Popular
Brasileira, comemorado no dia de seu aniversário.

Estudou piano com o maestro Elias Álvares Lobo.[2] Desde cedo, frequentava rodas
de lundu, umbigada e outros ritmos oriundos da África. Aos 11 anos escreve sua primeira
composição, a canção natalina Canção dos Pastores. Envolveu-se com a política,
militando em prol da abolição da escravidão e pelo fim da monarquia. Também foi a
fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Ao todo, compôs músicas para
77 peças teatrais, tendo sido autora de cerca de duas mil composições em gêneros
variados: valsas, polcas, tangos, lundus, maxixes, fados, quadrilhas, mazurcas, choros e

serenatas.

Joaquim Antônio da Silva Callado Jr. (1848-1880)


Mestiço e de família pobre, é educado em casa e tem as primeiras noções de música,
piano e flauta com o pai. Instrumentista promissor, em 1866 inicia aula de regência,
harmonia e composição com o maestro Henrique Alves de Mesquita, que exerce forte
influência em sua formação musical. Casado e com família pra sustentar, inicia sua
carreira de músico profissional tocando em concertos, salões e clubes. É considerado
por muitos o pai do choro. Amigo de Chiquinha Gonzaga escreve em sua homenagem
a música Querida Por Todos. Tem identificadas como suas 66 composições entre
polcas, lundus, valsas, choros e quadrilhas, sendo a sua composição mais famosa a
Flor Amorosa, a qual foi colocada uma letra logo após a sua morte por Catulo da
Paixão Cearense em homenagem ao compositor. Morreu muito jovem aos 31 anos de
idade quando contraiu meningite, mesmo assim deixou uma vasta obra e
representatividade no cenário da música brasileira.
Anacleto de Medeiros (1866-1907)

Instrumentista, compositor e maestro. É filho de um médico que vive na Ilha de


Paquetá com a escrava liberta Isabel Medeiros. Estuda na escola interna da
Companhia de Menores do Arsenal de Guerra e integra a Banda da instituição até os
18 anos, posteriormente em 1883, matricula-se no Conservatório de Música do Rio de
Janeiro. Aprende a tocar diversos instrumentos de sopro e forma-se em dois anos
como professor de clarinete. Funda várias bandas, como as de Paquetá, Paracambi e
Magé, e delas participa como maestro. Em 1896, é convidado a assumir o comando
da Banda do Corpo de Bombeiros, na qual reúne músicos da época da banda do
Arsenal de Guerra e também das rodas de choro as quais também frequentava.
Rapidamente a Banda do Corpo de Bombeiros ganha reconhecimento e torna-se a
mais importante da cidade do Rio de Janeiro. Vive-se nesse período de passagem dos
séculos uma espécie de "era das bandas". E Anacleto de Medeiros se realiza antes de
tudo como líder de banda e assim se destaca. Em 1895 compõe o Xotis Iara que
posteriormente recebe letra de Catulo da Paixão Cearense. Exímio maestro,
instrumentista capaz foi autor de obra composta de mais de uma centena de peças.

Viriato Figueira da Silva ( 1851 - 1883)

Viriato era filho de escravos, nasceu em Macaé e não se sabe como foi parar no Rio de
Janeiro Imperial. Sabe-se que causou enorme assombro em seus contemporâneos face
seu enorme talento e inspiração. Estudou no Conservatório Imperial de Música, do Rio de
Janeiro, com Joaquim A. da Silva Callado, de quem se tornou grande amigo.
Em 1866 excursionou por São Paulo, como integrante da orquestra do Teatro Fênix
Dramática, do Rio de Janeiro, dirigida pelo maestro Henrique Alves de Mesquita. Em 1877
compôs sua Polca Só pra Moer que foi editada e muito bem recebida. Compositor, flautista e
saxofonista é considerado um dos pais do choro deixando dezenas de composições entre
polcas, xotes, quadrilhas e choros.

Alfredo da Rocha Vianna Filho - Pixinguinha (1897 – 1973)


Aprendeu a tocar cavaquinho aos 11 anos. Sua infância é ambientada numa casa
comumente entoada por rodas de choro, pois seu pai é um hábil flautista e seus
irmãos também são músicos. Sua formação inclui o estudo formal da música, o que
lhe possibilita ler e escrever partituras. Aos 14 anos, participa da orquestra do rancho
carnavalesco Filhas da Jardineira e conhece os compositores Donga (1890-
1974) e João da Baiana (1887-1974), parceiros importantes em toda a sua trajetória.
Ainda jovem, frequenta a casa da baiana tia Ciata, um dos pontos de encontro de
músicos e intelectuais, e um dos lugares de gestação do samba no Rio de Janeiro no
início do século XX. Entre 1919 e 1921, com a supervisão do maestro Heitor Villa-
Lobos (1887-1959), o grupo viaja por diversas capitais do Brasil. Ainda na década de
1920, Pixinguinha compõe e faz arranjos para o teatro de revista, como a peça Tudo
Preto, produzida por João Cândido Ferreira (1887-1956) e encenada pela Companhia
Negra de Revista no Rio de Janeiro. A peça é reeditada em setembro de 1926 com o
nome Preto no Branco. Instrumentista, compositor, orquestrador e maestro. Sua vasta
obra musical abrange gêneros como valsa, polca, jazz, maxixe, samba e, sobretudo, o
choro. Privilegiando a atmosfera nacional, a obra de Pixinguinha, tributária do contexto
sociocultural de sua trajetória e por inserir uma marca de brasilidade em suas
composições, deixa uma importante contribuição na orquestração e na música popular
brasileira da primeira metade do século XX.

Paulinho da Viola – 1942


Paulo César Baptista de Faria (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1942). Compositor,
cantor e instrumentista. Filho mais velho do violonista César Faria (1919-2007),
integrante do conjunto Época de Ouro, fundado por Jacob do Bandolim (1918-1969).
Começa a tocar violão com 15 anos, influenciado pelo pai. Paralelamente, frequenta
as reuniões promovidas pelo pai em sua casa com grandes nomes do choro e do
samba do Rio de Janeiro, como Pixinguinha (1897-1973), Jacob do Bandolim e Dino 7
Cordas (1918-2006). Frequenta também os saraus organizados por Jacob do
Bandolim. Com base na vivência no choro, Paulinho da Viola produz um tipo de samba
mais encorpado no requinte melódico e harmônico. Além do coloquialismo vocal
bossanovista, estabelece uma ponte com experimentalismos de vanguarda

In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural,
2022. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa12241/anacleto-de-
medeiros. Acesso em: 24 de janeiro de 2022. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

Luiz da Silva – Bera (1931-1997)


Ganhou o primeiro cavaquinho foi presente do pai Alegário da Silva, antes
de completar dez anos. Com 13, já tocava bandolim. Em ambos os
instrumentos era autodidata. Bera se destacou no samba, seresta e chorinho.
Terno branco, chapéu Panamá e colarinho engomado eram a sua
indumentária. Com Bera e Seu Regional chegou às bodas de ouro e foi
considerado um dos melhores bandolinistas do Brasil.
Aos 15 anos, se apresentou pela primeira vez em um colégio e depois em
uma rádio. Antes de formar o grupo “Bera e Seu Regional” havia tocado
guitarra em um conjunto chamado “Os Marajós”.Ele fez da avenida Cubas
uma referência musical além do futebol: depois das peladas, o batuque
encerrava os domingos.
JOSÉ FRANCISCO IRINEU (Fio José) (1978-)

Natural de Santo André, ABC Paulista, SP. Em uma família que apreciava
muito a música recebeu na infância incentivo dos pais e do seu Tio Anízio,
músico sertanejo, e tia Luzia. Logo formou com seus primos o grupo Coisa
Nossa. Tendo como forte inspiração o cantor Roberto Ribeiro, passou a
frequentar as rodas de samba da zona leste de São Paulo. Em 2008, mudou-
se para Joinville trabalhando no Botequim da Frau, onde iniciou um encontro
com músicos e sambistas que ganharam o apelido de Amigos do Botequim.
Fez amizades com os músicos de samba de Joinville como o grupo Bera
Samba, Samba por Inteiro, entre outros. De 2010 a 2013 apresentou o
programa de rádio, Clube do Samba, na Mais Fm. Participou da Roda de
Samba Ivone Lara e Samba Solidário no Buteko do Karpa. É formado em
Bandolim pela Escola de Música Villa Lobos (Casa da Cultura), onde participa
das Práticas de Big Band e Choro. É compositor, canta, toca cavaquinho,
violão, contrabaixo, dá aulas de música e faz eventos de MPB, grupos de
Choro e grupos de Samba em Joinville e região.

In:
https://www.wikipedia.org

In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural,
2022. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa12241/anacleto-de-
medeiros. Acesso em: 24 de janeiro de 2022. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

In: https://ndmais.com.br/diversao/o-eterno-mestre-bera-instrumentista-
joinvilense-que-fez-da-avenida-cubas-o-reduto-do-samba/

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