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Lei Ordinaria 2287 2011 Castro PR Consolidada (28!03!2016)

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LEI Nº 2287/2011
(Vide Lei nº 2593/2013)

Dispõe sobre a reestruturação e gestão do Plano de Carreira dos


Profissionais do Magistério Público do Município de Castro, Estado do
Paraná.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARANÁ decretou e eu PREFEITO MUNICIPAL sanciono a presente LEI:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1ºEsta Lei dispõe sobre re-estruturação e gestão do Plano de Carreira dos Profissionais do Magistério Público do Município de Castro,
Estado do Paraná.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:

I - Rede municipal de ensino: o conjunto de instituições e órgãos que realizam atividades de educação, sob a coordenação da Secretaria
Municipal da Educação.

II - Magistério Público Municipal: o conjunto de profissionais da educação, ocupantes de cargos relacionados nesta lei e atuantes no ensino
público municipal.

Art. 3º A Carreira do Magistério Público Municipal tem como princípios básicos:

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I - a profissionalização, que pressupõe vocação e dedicação à área educacional e qualificação profissional, com remuneração condigna e
condições adequadas de trabalho;

II - a valorização do desempenho, da qualificação e do conhecimento;

III - a progressão através de mudança de habilitação e de promoções periódicas.

Art. 4ºAs vagas dos cargos criados serão distribuídas em Unidades de Ensino classificadas de acordo com número de alunos, conforme
regulamentação desta Lei.

CAPÍTULO II
DA CARREIRA DO PESSOAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL

Art. 5º Para os efeitos desta Lei:

I - Cargo - é o conjunto de deveres, atribuições e responsabilidades designados pelo Município a um servidor, que exerça atividades nas
Unidades Escolares ou nos Órgãos Diretivos do Ensino Municipal.

II - Classe - é o conjunto de cargos da mesma natureza, dispostos hierarquicamente, de acordo com o grau de habilitação correspondente.

III - Carreira ou série de classes - é o conjunto das Classes a que um profissional da educação pode ter acesso, em promoção, ao longo do
tempo, ou, por ocasião da nomeação, segundo a qualificação correspondente ao grau de habilitação.

IV - Referências - é o conjunto de sub-classes aos quais o profissional da educação terá acesso em promoção por Merecimento, nos termos
desta Lei.

V - Níveis - representam a progressão obtida por tempo de serviço.

§ 1º A carreira do Magistério Público Municipal abrange o ensino fundamental, séries/anos iniciais, a educação de jovens e adultos
séries/anos iniciais do ensino fundamental, a educação infantil e a educação especial.

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§ 2º O ingresso na Carreira dar-se-á, mediante concurso, em classe inicial, no classe correspondente à habilitação do candidato aprovado.

Art. 6ºA Carreira do Magistério Público Municipal é integrada pelo cargo único de provimento efetivo de Professor e se compõe dos seguintes
grupos de atribuições:

I - DOCENTES - os Professores municipais encarregados da aplicação e desenvolvimento do ensino e da educação do aluno;

II - COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - Integrada por Professores municipais, com formação superior em Pedagogia, que executam tarefas
de assessoramento, planejamento, programação, supervisão, coordenação, orientação educacional, acompanhamento, controle, avaliação,
inspeção, e outras, respeitadas as exigências legais.

III - COORDENAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA - Integrada por Professores municipais, com formação superior, que executam tarefas
de assessoramento, planejamento, programação, controle, avaliação, inspeção, e outras, respeitadas as exigências legais, em atribuições
relacionadas ao gerenciamento da rede municipal de ensino e da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 7º Para o exercício profissional das funções de Coordenação Pedagógica é pré-requisito experiência docente de, no mínimo, dois anos,
adquirida em qualquer grau ou sistema de ensino, público ou privado, além de outras exigências previstas nesta lei.

Art. 8ºOs cargos da Carreira do Magistério Público Municipal agrupam-se conforme o anexo I da presente lei, segundo o grau de Habilitação,
Merecimento e Tempo de Serviço prestado ao Município.

§ 1º Por HABILITAÇÃO agrupam-se os cargos nas seguintes classes:

Classe P-1 - formação em nível médio, na modalidade normal, conforme Tabela I da presente Lei;
Classe P-2 - formação em nível superior, em curso de licenciatura plena ou outra graduação correspondente às áreas de conhecimento
específicas do currículo do ensino fundamental - séries/anos iniciais, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente, conforme
Tabela II da presente Lei;
Classe P-3 - formação em nível superior, em curso de licenciatura plena ou outra graduação correspondente às áreas de conhecimento
específicas do currículo de ensino fundamental - séries/anos iniciais com formação pedagógica nos termos da legislação vigente e acompanhada

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da formação em nível de pós-graduação na área de educação, com duração mínima de trezentas e sessenta horas, conforme Tabela III da
presente Lei;
Classe P-4 - formação em nível superior, em curso de licenciatura plena ou outra graduação correspondente às áreas de conhecimento
específicas do currículo de ensino fundamental - séries/anos iniciais, com formação pedagógica nos termos da legislação vigente e acompanhada
de formação em nível de mestrado, conforme Tabela IV da presente Lei;
Classe P-5 - formação em nível superior, em curso de licenciatura plena ou outra graduação correspondente às áreas de conhecimento
específicas do currículo de ensino fundamental - séries/anos iniciais, com formação pedagógica nos termos da legislação vigente e acompanhada
de formação em nível de doutorado, conforme Tabela V da presente Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 3243/2016)

§ 2º A progressão por MERECIMENTO agrupa horizontalmente os cargos em 17 (dezessete) REFERÊNCIAS, em cada uma das classes,
contadas de 0 (zero) a 16 (dezesseis) identificadas por algarismos arábicos, diferenciados pelo percentual de 4% (quatro por cento) entre as
mesmas, cujas tabelas se encontram especificadas no Anexo I.

§ 3º A progressão por TEMPO DE SERVIÇO dar-se-á de forma vertical, automaticamente, obedecendo ao interstício de cinco anos de efetivo
exercício, acrescido de 5% (cinco por cento) na tabela, até o limite do último nível de vencimento, garantindo a progressão para o nível
imediatamente superior ao que estiver posicionado o servidor, conforme tabelas salariais do Anexo I.

Seção I
Da Promoção

Art. 9º A promoção é o mecanismo de progressão funcional do Professor, e dar-se-á por qualificação e por merecimento.

Art. 10 Promoção por qualificação é a que se dá de uma para outra das classes definidas no § 1º do art. 8º desta Lei.

§ 1º A promoção por qualificação à classe de remuneração superior será feita, exclusivamente, pelo critério de habilitação, ou seja, pelo nível
de formação profissional do Professor, a requerimento deste e mediante comprovação documental da habilitação exigida para aquela classe.

§ 2º O Professor promovido ocupará na classe superior, referência correspondente àquela em que se encontrava na classe anterior até
atingir a referência limite.

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§ 3º A diferenciação salarial entre as classes obedecerá aos seguintes fatores:

a) Classe P-1 - 1,0;


b) Classe P-2 - 1,1;
c) Classe P-3 - 1,2;
d) Classe P-4 - 1,3;
e) Classe P-5 - 1,4. (Redação acrescida pela Lei nº 3243/2016)

§ 4º A promoção de que trata este artigo poderá ser requerida em qualquer época e vigorará a contar do mês subsequente àquele em que o
interessado apresentar o documento pertinente a sua habilitação.

Art. 11 A promoção por merecimento é a que se dá de uma para outra das referências da mesma classe, definidas no § 2º do art. 8º, mediante o
acréscimo de 4% (quatro por cento), cumulativo, ao vencimento.

Art. 12 A promoção por merecimento será auferida na forma definida nos Anexos II, III e IV desta Lei.

§ 1º Merecimento é a demonstração, por parte do Professor, do fiel cumprimento dos seus deveres, bem como da contínua atualização e
aperfeiçoamento para o desempenho de suas atividades.

§ 1º Merecimento é a demonstração, por parte do Professor estável, do fiel cumprimento dos seus deveres, bem como da
contínua atualização e aperfeiçoamento para o desempenho de suas atividades. (Redação dada pela Lei nº 3181/2015)

§ 2º A análise da vida funcional do Professor em exercício em Unidade Escolar e Órgãos Diretivos do Ensino Municipal será feita por
comissão de cinco pessoas, composta por professores efetivos escolhidos nas Unidades de Ensino, sob a coordenação da Direção respectiva.

§ 3º A avaliação para promoção por merecimento ocorrerá de dois em dois anos, devendo ser realizada até o terceiro mês subsequente ao
término do período aquisitivo.

§ 4º Para avançar de uma referência para outra é necessário obter no mínimo 100 (cem) créditos no período, de um total de 200 (duzentos),

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previstos no Anexo III desta Lei.

§ 5º A avaliação para promoção por merecimento será realizada tendo por base os critérios, os pesos e os quesitos descritos no Anexo II
desta Lei.

§ 6º O Professor somente poderá avançar 1 (uma) referência a cada dois anos.

Art. 13 Não poderá ser promovido o Professor:

I - em estágio probatório; (Revogado pela Lei nº 3181/2015)

II - aposentado;

III - em disponibilidade;

IV - em licença sem vencimentos para tratar de interesses particulares;

V - em licença para acompanhamento de cônjuge;

VI - que tiver ultrapassado o limite de dez faltas injustificadas no período aquisitivo.

Seção II
Da Substituição

Art. 14 Haverá substituição quando o titular de cargo de Professor entrar em gozo de licença sem vencimentos ou interromper o exercício por
prazo superior a 15 (quinze) dias.

§ 1º A substituição depende de ato do Secretário Municipal, dando direito, durante seu exercício, aos vencimentos fixados em Lei, e durará
enquanto subsistirem os motivos que a determinaram.

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§ 2º Apenas em caso de estreita necessidade administrativa, a substituição poderá ser feita através de ampliação da jornada de trabalho do
professor substituto, em caráter temporário e eventual, até o retorno às atividades do professor em licença ou afastado, a qual será regulamentada
por ato próprio.

§ 3º Para efeitos da substituição prevista no caput deste artigo, de caráter excepcional, a Secretaria de Educação poderá realizar teste
seletivo para a contratação de pessoal por tempo determinado, até o limite de 5% (cinco por cento) das vagas previstas no Anexo V desta Lei.
(Redação acrescida pela Lei nº 3181/2015)

Seção III
Das Férias

Art. 15As férias anuais dos profissionais em pleno exercício do magistério serão de 45 (quarenta e cinco) dias, distribuídos fora do período letivo,
conforme o interesse da Secretaria Municipal de Educação e respeitando sempre o calendário letivo.

Art. 16Independentemente de solicitação, será pago ao profissional do magistério, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 da
remuneração do período de 45 (quarenta e cinco) dias de férias.

Parágrafo único. No caso do profissional do magistério exercer função gratificada, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será
considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.

Art. 17 O pagamento do adicional das férias será efetuado anualmente, da seguinte forma:

I - referente aos primeiros trinta dias, conforme período aquisitivo próprio a cada um dos servidores;

II - referente aos quinze dias de conclusão de fruição de férias, por ocasião do período de recesso escolar, após o encerramento do primeiro
semestre.

Seção IV

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Da Licença Para Qualificação Profissional

Art. 18 A qualificação profissional, objetivando o aprimoramento permanente do ensino e a progressão na Carreira, será assegurada através de
cursos de formação, aperfeiçoamento, especialização e mestrado, em instituições reconhecidas pelo MEC, de programas de aperfeiçoamento em
serviço e de outras atividades de atualização profissional, observados os programas prioritários constantes das políticas públicas de educação
estabelecidas por legislação federal ou determinadas pela Secretaria Municipal de Educação e Conselho Municipal de Educação.

§ 1º A licença para qualificação profissional consiste no afastamento do professor de suas funções, computado o tempo de afastamento para
todos os fins de direito, e será concedida para frequência a cursos de formação, aperfeiçoamento, especialização ou mestrado, dentro da área do
magistério, em instituições reconhecidas pelo MEC, observado o "caput" deste artigo.

§ 2º A licença para qualificação profissional será concedida preferencialmente para o curso de mestrado para o qual será assegurada a
dispensa da jornada de forma integral, ficando os demais casos condicionados à existência de interesse da Administração Municipal, na forma de
convênios e leis de incentivos para a formação, aperfeiçoamento e especialização.

§ 3º Poderão ser concedidas licenças no percentual equivalente a até 5% (cinco por cento) do total de docentes em efetivo exercício no
município, a partir de regulamentação da presente Lei.

§ 4º A Secretaria Municipal de Educação regulamentará a licença para qualificação profissional no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias
a contar da publicação desta Lei.

Seção V
Da Jornada de Trabalho

Art. 19 A jornada de trabalho do professor será de 20 (vinte) ou 40 (quarenta) horas semanais.

Parágrafo único. A jornada de trabalho do Professor em função docente inclui 20% (vinte por cento) de horas de atividades, destinadas à
preparação e avaliação do trabalho didático, à colaboração com a administração da escola, a reuniões pedagógicas, à articulação com a

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comunidade e ao aperfeiçoamento profissional.

Parágrafo único. Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o
desempenho das atividades de interação com os educandos. (Redação dada pela Lei nº 3181/2015)

Art. 20 O ocupante de um cargo efetivo de Professor, lotado na jornada de 20 (vinte) horas semanais, quando empossado no exercício de função
de Diretor de Unidade de Ensino ou de Coordenação Pedagógica, terá sua jornada de trabalho ampliada para 40 (quarenta) horas de acordo com
regulamentação desta Lei.

Parágrafo único. O aumento da jornada de trabalho que consta do "caput" deste artigo será de cunho eventual, esporádico e temporário, não
incorporando aos vencimentos, não gerando estabilidade ou direito a sua conversão em cargo efetivo, nem sobre ele incidirão quaisquer
vantagens acessórias.

Art. 21Caberá ao professor investido no cargo de diretor da unidade escolar o encaminhamento do relatório mensal de faltas dos professores e
demais trabalhadores da escola ou centro de educação infantil, para a Secretaria Municipal de Educação, sob pena de responsabilidade funcional.

§ 1º Para cálculo do desconto proporcional por faltas, atribuir-se-á a um dia de serviço, o valor de um trinta avos (1/30) do vencimento
mensal.

§ 2º O atraso em relação ao início do expediente e a saída antecipada sem justa causa acarretarão o desconto de um terço (1/3) do
vencimento diário.

Art. 22As reposições devidas pelo Professor e as indenizações por prejuízo que causar ao erário municipal serão descontados, não podendo o
desconto exceder a 1/5 (um quinto) do vencimento respectivo.

Parágrafo único. Nos casos de comprovada má-fé, a reposição e a indenização deverão ser feitas de uma só vez, sem prejuízo das
penalidades cabíveis.

Seção VI
Das Gratificações e Adicionais

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Art. 23 Conceder-se-á gratificação ou adicional ao Professor:

I - Pelo exercício de função de Direção nas unidades escolares;

II - Pelo exercício de função em Coordenação Pedagógica ou Coordenação Técnica;

III - Pelo deslocamento de longa distância.

Art. 24 A gratificação de função pelo exercício da Direção de Unidade de Ensino, será concedida sobre os vencimentos do Professor, conforme
tabela abaixo:

___________________________________________________________________________
|Diretoras de Escolas com até 250| 30%|
|alunos | |
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|Diretoras de Escolas com 251 até 500| 35%|
|alunos | |
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|Diretoras de Escolas com mais de 500| 40%|
|alunos | |
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|Diretoras de CMEI com até 100 alunos | 30%|
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|Diretoras de CMEI com 101 até 200| 35%|
|alunos | |
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|Diretoras de CMEI com mais de 201| 40%|
|alunos | |
|_____________________________________|_____________________________________|

Parágrafo único. A função de Direção de Unidade de Ensino só poderá ser exercida por professor efetivo da rede municipal de ensino.

Art. 25 A gratificação de função de Coordenação Pedagógica nas Unidades de Ensino é calculada sobre os vencimentos do professor, conforme
tabela abaixo:

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___________________________________________________________________________
|Escolas com até 250 alunos | 20%|
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|Escolas com 251 até 500 alunos | 25%|
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|Escolas com mais de 500 alunos | 30%|
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|CMEI com até 100 alunos | 20%|
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|CMEI com 101 até 200 alunos | 25%|
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|CMEI com mais de 201 alunos | 30%|
|_____________________________________|_____________________________________|

Art. 26 A gratificação de função de Coordenação Pedagógica e Coordenação Técnica da Secretaria Municipal de Educação é calculada sobre os
vencimentos do professor, conforme tabela abaixo:

___________________________________________________________________________
|Coordenação pedagógica da SME | 40%|
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|Coordenação técnica da SME em função| 50%|
|de Direção de Departamento, quando| |
|criado em lei específica | |
|-------------------------------------|-------------------------------------|
|Coordenação técnica da SME em função| 60%|
|de Superintendência, quando criado em| |
|lei específica | |
|_____________________________________|_____________________________________|

Art. 27 A gratificação de função por Deslocamento de Longa Distância, do local da residência para o local de trabalho, desde que ambos
localizem-se dentro da área do Município, será calculada sobre os vencimentos do servidor, proporcionalmente à carga horária trabalhada,
obedecendo aos seguintes critérios:

I - de 20 a 30 quilômetros de deslocamento - 10% (dez por cento);

II - de 31 a 36 quilômetros de deslocamento - 15% (quinze por cento);

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III - mais de 36 quilômetros de deslocamento - 20% (vinte por cento).

Parágrafo único. O deslocamento é calculado sobre o percurso de deslocamento de ida até o local de trabalho.

CAPÍTULO III
DO ENQUADRAMENTO NA CARREIRA

Art. 28 Todos os Professores, atualmente componentes do quadro da rede municipal de educação, deverão ser enquadrados nas classes
integrantes criadas por esta Lei, desde que, concomitantemente:

I - estejam lotados e em exercício regular nos órgãos ou entidades do Município destinados às atividades específicas de ensino e
escolarização, na data em que esta Lei entrar em vigor;

II - as atribuições efetivamente exercidas sejam aquelas previstas nas especificações de classes.

Art. 29 O enquadramento dos Servidores do Quadro de Provimento Efetivo dar-se-á na referência que atingir, considerando-se o 1º (primeiro)
biênio, a partir de 1988, quando entraram em vigor as normas constitucionais com previsão de estabilidade e avaliação funcional.

§ 1º Após a Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998, as avaliações funcionais de novos servidores iniciam-se após o
cumprimento do estágio probatório, que será de 03 (três) anos, com avanços de 02 (dois) em 02 (dois) anos.

§ 2º Os servidores que não possuírem afastamentos decorrentes de licença sem vencimentos para tratar de interesses particulares ou de
acompanhamento de cônjuge, terão os períodos aquisitivos considerados na integralidade, desde que respeitada a escolaridade exigida para os
cargos.

§ 3º No processo de enquadramento observar-se-á a correlação existente entre o cargo ocupado em data anterior à vigência desta Lei e o
cargo do atual plano.

§ 4º O servidor que não possuir habilitação exigida para a classe na nova carreira, permanecerá no nível atingido no enquadramento, apenas
progredindo quando atender os requisitos de escolaridade previstos nesta Lei.

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Art. 30 Por ocasião do enquadramento no regime da presente Lei, serão observados os direitos adquiridos conforme previstos em legislação
anterior.

CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

As eleições para a função de direção das unidades municipais de ensino serão realizadas de 3 (três) em 3 (três) anos, durante o último
Art. 31
ano do mandato, na forma de regulamento baixado por resolução do Secretário Municipal de Educação e homologado por Decreto do Prefeito
Municipal.

Art. 32 São partes integrantes desta Lei os seguintes Anexos:

I - Anexo I - Tabela Salarial;

II - Anexo II - Critérios e Procedimentos para Merecimento;

III - Anexo III - Tabela para Merecimento;

IV - Anexo IV - Avaliações de Produtividade;

V - Anexo V - Número de Vagas de Provimento Efetivo;

VI - Anexo VI - Descrição de Cargos.

§ 1º Os integrantes do Quadro Suplementar que no prazo de quatro anos obtiverem a habilitação exigida como requisito ao exercício do
magistério, nos termos da presente lei, serão enquadrados na Classe correspondente.

§ 2º Os cargos integrantes do Quadro Suplementar são considerados extintos à medida que vagarem.

Art. 33

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Art. 33 Os Professores que na data em que esta Lei for sancionada, encontrarem-se lotados junto à Secretaria Municipal da Criança e do
Desenvolvimento Social; da Secretaria Municipal de Cultura e do Esporte, ou outro órgão do governo municipal, desde que em efetivo exercício de
atividades específicas de ensino e escolarização, integram o presente plano de carreira, observados os direitos adquiridos, as exigências de
habilitação profissional e o tempo de serviço.

§ 1º Os Professores de que trata o caput deste artigo, poderão retornar à Secretaria de origem, mediante pedido de transferência, de acordo
com a necessidade e interesse da Administração, observada a regulamentação específica desta Lei.

§ 2º As Secretarias que possuem pessoal cedido do Quadro do Magistério, providenciarão a criação de cargos próprios de carreira, para
substituição no período de 05 (cinco) anos, bem como serão desde sempre responsáveis pela remuneração dos Professores cedidos com
recursos de suas dotações orçamentárias próprias.

§ 3º A concessão de gratificações e outras vantagens aos Professores cedidos a outros órgãos da administração municipal obedecerá os
mesmos critérios previstos nesta Lei, sempre observada a obrigatoriedade de prestação de serviços específicos de ensino e escolarização.

Art. 34Nos casos omissos, matérias não regulamentadas pela presente Lei, ou no que não lhe for contrário, aplicam-se subsidiariamente as
demais leis que regem o funcionalismo público municipal.

Art. 35 O Prefeito Municipal regulamentará em até 30 dias após a publicação desta Lei o processo de enquadramento de que trata o caput deste
artigo.

Art. 36 Ao professor cedido por órgão de outra esfera governamental para atuação no Ensino Municipal, serão concedidas as vantagens
previstas nesta Lei.

Art. 37As despesas decorrentes dos encargos impostos pela aplicação desta Lei serão supridas com as dotações orçamentárias específicas à
atividade da Educação, estando autorizado o Executivo Municipal a abrir créditos orçamentários suplementares ou especiais, se necessário.

Essa Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se expressamente a Lei nº 1582, de 18 de maio de 2007, suas alterações
Art. 38
e demais disposições em contrário.

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Edifício da Prefeitura Municipal, em 31 de janeiro de 2011.

(a) Moacyr Elias Fadel Junior


Prefeito Municipal

Projeto de Lei nº 5/2011


Iniciativa: Executivo Municipal
Data de Publicação: 31/01/2011 - Bol. Informativo nº 257

(os anexos encontram-se disponíveis, ainda, no paço municipal)

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