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Curso HP12C Sistema Objetiva

O documento é uma apostila sobre Matemática Financeira, abordando conceitos fundamentais como juros simples e compostos, taxas de investimento e desconto, e o uso da calculadora HP-12C. Ele inclui tópicos detalhados sobre cálculos financeiros, diagramas de fluxos de caixa e notações para prazos e taxas. A apostila é estruturada em aulas que facilitam a compreensão dos princípios financeiros aplicáveis em diversas situações.

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Curso HP12C Sistema Objetiva

O documento é uma apostila sobre Matemática Financeira, abordando conceitos fundamentais como juros simples e compostos, taxas de investimento e desconto, e o uso da calculadora HP-12C. Ele inclui tópicos detalhados sobre cálculos financeiros, diagramas de fluxos de caixa e notações para prazos e taxas. A apostila é estruturada em aulas que facilitam a compreensão dos princípios financeiros aplicáveis em diversas situações.

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Sumário
Aula 01 ............................................................................................................................................... 5
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 5
NOÇÕES BÁSICAS ................................................................................................................. 5
TAXAS DE INVESTIMENTO E DE DESCONTO ............................................................... 6
JUROS SIMPLES X JUROS COMPOSTOS ......................................................................... 7
NOTAÇÃO PARA PRAZOS E TAXAS ................................................................................ 9
DIAGRAMA DE FLUXOS DE CAIXA ................................................................................. 10
Aula 02 ............................................................................................................................................. 12
INTRODUÇÃO À CALCULADORA HP-12C ....................................................................... 12
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 12
PRINCIPAIS FUNÇÕES DA HP-12C ................................................................................. 12
Ligando e Desligando a Calculadora:............................................................................. 12
O Teclado............................................................................................................................... 12
Separando Dígitos ............................................................................................................... 13
Introduzindo Números ....................................................................................................... 13
Cálculos Aritméticos Simples ............................................................................................ 13
Tabulando Casas Decimais ................................................................................................ 13
Limpando os Registros ....................................................................................................... 15
Troca de Sinais ...................................................................................................................... 15
Cálculos em Cadeia ............................................................................................................. 15
Funções de Porcentagem .................................................................................................. 16
Funções de Calendário ....................................................................................................... 17
Usando a Memória - Armazenando e Recuperando Valores ................................. 18
Raiz Quadrada na HP-12C ................................................................................................ 20
Para inverter um número................................................................................................... 20
Para calcular raiz n-ésima .................................................................................................. 20
Aula 03 ............................................................................................................................................. 22
JUROS SIMPLES ......................................................................................................................... 22

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JUROS...................................................................................................................................... 22
JUROS SIMPLES .................................................................................................................... 22
TAXA DE JUROS ................................................................................................................... 22
Cálculo dos Juros ................................................................................................................. 23
Cálculo do Capital ................................................................................................................ 24
Cálculo da Taxa .................................................................................................................... 24
Cálculo do Prazo .................................................................................................................. 25
Montante ................................................................................................................................ 25
Valor Presente....................................................................................................................... 27
Aula 04 ............................................................................................................................................. 31
JUROS COMPOSTOS............................................................................................................... 31
Montante ................................................................................................................................ 31
Fluxo de Caixa: ...................................................................................................................... 33
Conhecendo o teclado financeiro da HP-12C ............................................................. 34
Aula 05 ............................................................................................................................................. 38
TAXAS .......................................................................................................................................... 38
TAXAS EQUIVALENTES ...................................................................................................... 38
Aula 06 ............................................................................................................................................. 43
Prestações/Rendas ................................................................................................................... 43
Prestações Postecipadas......................................................................................................... 43
Valor Presente de uma Renda.......................................................................................... 46
Valor da Prestação ou Renda ........................................................................................... 48
Prestações Antecipadas (Valor da Prestação ou Renda) .......................................... 49
Coeficientes de Prestações ................................................................................................ 51
Aula 07 ............................................................................................................................................. 53
Taxa Interna de Retorno (TIR) ............................................................................................... 53
Valor Presente Líquido (NPV) ........................................................................................... 57
Aula 08 ............................................................................................................................................. 61
Desconto ..................................................................................................................................... 61

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Cálculo para se obter o Valor Presente de um título descontado: ........................ 62
Cálculo para se obter a Taxa Efetiva numa Operação de Desconto: .................... 62
Conceito de Taxa de Juros ..................................................................................................... 63
Taxa Nominal ........................................................................................................................ 63
Taxa Real ................................................................................................................................ 65

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Aula 01
INTRODUÇÃO
Nesta Apostila, reunimos os elementos presentes na maioria dos contextos onde a
Matemática Financeira se aplica. Tópicos como as terminologias usadas em
investimentos, à diferença básica entre os regimes de juros simples e compostos, as
notações usadas para prazos e taxas percentuais e ainda o conceito de diagramas
de fluxos de caixa. A importância dos mesmos dispensa justificativas, visto que será
demonstrada em capítulos seguintes a partir de seus empregos em situações
diversas.

NOÇÕES BÁSICAS
Como em todos os ramos do conhecimento humano, em Matemática Financeira
existem noções que são consideradas básicas, por estarem presentes na maioria das
situações onde a mesma se aplica. Vamos apresentá-las através da seguinte
ilustração: Um investimento de R$ 100,00 retornou R$ 140,00 ao seu investidor.
Assim, temos que:

O valor principal ou simplesmente principal é o dinheiro que possibilitou a


transação financeira, que é o de R$ 100,00.

O montante ou valor futuro é o valor de resgate do investimento, que é o de R$


140,00.

Os juros ou rendimento é a diferença entre o que a pessoa recebeu (montante) e


o que a mesma aplicou (principal), em valores monetários. No exemplo, é de R$
40,00.

A taxa de juros é a divisão entre os juros recebidos e o capital principal.

Quadro 1.1

𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠 40
Taxa de juros = 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 = 100 = 0,40

Quadro 1.2

Em porcentagem, teremos uma taxa de juros de 40% (basta multiplicar por 100).
Logo, a taxa de juros é tão somente a divisão entre os juros e o capital principal.

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Note a diferença conceitual entre juros e taxa de juros: Juros é o valor do acréscimo
em moeda, enquanto que taxa de juros é o quanto este acréscimo em moeda
representa sobre o principal da transação.

Em sua opinião, a aplicação deste exemplo é um bom investimento ou não? Você


terá acertado se afirmou que vai depender do tempo de espera ou do prazo da
aplicação. Por exemplo, nos dias de hoje (início do ano 2.001), se a espera for de 1
mês, a aplicação é excelente, mas se for de 10 anos, não se poderá dizer o mesmo.

Logo, a taxa de juros, por si só, não informa muita coisa se não vier acompanhada
da unidade de tempo. Então, se o prazo fosse de um mês, teríamos uma taxa de
juros de 40% ao mês, enquanto que se o prazo fosse de 10 anos, teríamos uma taxa
de juros de 40% à década!

TAXAS DE INVESTIMENTO E DE DESCONTO


Existem situações onde ocorre a confusão entre os conceitos destas duas taxas. Por
hora, vamos dizer que a taxa de investimento leva em conta o principal da operação
como base de cálculo. No exemplo anterior, temos que 40% era uma taxa de
investimento, já que a base de seu cálculo foi o capital principal envolvido: juros de
R$ 40,00 eqüivalem a 40% do principal de R$ 100,00. A taxa de investimento é
simplesmente denominada taxa de juros.

Por outro lado, a taxa de desconto leva em consideração o valor futuro como
referência. No exemplo anterior, a taxa de desconto será de 28,57%. Veja o porquê:
juros de R$ 40,00 eqüivalem a 28,57% do montante de R$ 140,00.

Esta confusão é usada com freqüência no mercado para ludibriar os mais


desatentos. Veja o exemplo a seguir.

Exemplo 1.1

Uma camisa é anunciada por R$ 50,00 com um cheque para 30 dias ou com um
desconto de 20% à vista. Qual será a taxa de juros (de investimento) mensal
cobrada pela loja?

Solução:

O preço da camisa à vista é de 50 – 20% = 40 reais. Logo, se alguém compra algo


no valor de R$ 40,00, mas só paga daqui a 30 dias o valor de R$ 50,00, estará
pagando R$ 10,00 de juros.

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Então,

𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠 40
Taxa de juros = 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 = 100 = 25%

Quadro 1.3

Então, a taxa de juros (de investimento) mensal será de 25% e não de 20% (que é a
taxa de desconto), o que muitos poderiam pensar.

Existe uma fórmula que relaciona taxas de investimento e de desconto:

𝑖𝐷
i = 1−𝑖𝐷

Quadro 1.4

onde:

i é a taxa de investimento

iD é a taxa de desconto

JUROS SIMPLES X JUROS COMPOSTOS


Um investimento de R$ 100,00 é feito segundo uma taxa de juros de 10% ao mês.
Conforme os regimes a serem adotados, teremos os seguintes montantes ao longo
dos meses:

Regime Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4


Simples 110,00 120,00 130,00 140,00
Composto 100,00 121,00 133,10 146,41
Tabela 1.1

No regime dos juros simples, a taxa de juros incidirá sempre sobre o valor principal.
Sendo assim, os juros simples em todos os meses serão iguais a 10% de R$ 100,00,
isto é, R$ 10,00. Por outro lado, no regime dos juros compostos, a taxa de juros
incidirá sempre sobre o montante do mês anterior. Noutras palavras, a taxa de juros
leva em conta o capital corrigido. Assim, no primeiro mês, temos que os juros serão
de 10% de R$ 100,00, o que eqüivalem a R$ 10,00. Com isso, o montante fica em R$
110,00. Já no mês seguinte, os juros serão calculados como 10% de R$ 110,00, o
que resulta em R$ 11,00. Assim, o montante irá a R$ 121,00. Para os meses

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seguintes, utiliza-se o mesmo princípio de cálculo. Colocando isso de uma forma
mais clara:

 Juros simples:
 Mês n : 10% de R$ 100 = R$ 10,00
 Juros compostos:
 Mês 1 : 10% de R$ 100 = R$ 10,00
 Mês 2 : 10% de R$ 110 = R$ 11,00
 Mês 3 : 10% de R$ 121 = R$ 12,10
 etc.
Quadro 1.5

A maior facilidade do uso do regime simples é a de que os juros são calculados uma
única vez, enquanto que no regime composto em cada período teremos juros
diferentes. Com isso, uma taxa simples de 10% ao mês equivale a uma taxa simples
de 20% ao bimestre, 30% ao trimestre, etc. Por outro lado, uma taxa composta de
10% ao mês equivale a uma taxa composta de 21% ao bimestre, 33,10% ao
trimestre, etc. Logo, converter taxas simples é um processo que envolve apenas
multiplicação, enquanto que taxas compostas envolvem outras operações a serem
estudadas no capítulo 4 deste livro. Juros simples são largamente usados em países
em que a inflação é muito baixa, ou em contextos em que as taxas de juros anuais
são muito pequenas, pois nestes casos, a perda ao longo dos tempos é
relativamente insignificante. Por exemplo, considere uma inflação de 0,5% a.a. e as
correções anuais de R$ 100,00:

Regime Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4


Simples 100,50 101,00 101,50 102,00
Composto 100,50 101,00 101,51 102,02
Tabela 1.2

Percebemos que as diferenças entre os dois regimes de cálculo que aparecem até 2
anos são mínimas (o que nem chega a afetar a casa dos centavos) porque a taxa de
juros é baixa. Juros simples também são usados quando a unidade do prazo da
aplicação for menor do que a da taxa. Neste caso, juros simples são mais agressivos
do que os compostos. No Brasil, os bancos calculam os juros de excessos em conta
corrente (cheque especial) baseando-se neste regime - prazo em dias, mas taxa de
juros mensal. Por exemplo, se uma conta corrente ficou negativa de R$ 100,00 e o
banco cobra uma taxa de juros de 10% ao mês, teríamos os seguintes juros:

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Regime 15 dias 20 dias 30 dias 40 dias
Simples 5,00 6,67 10,00 13,33
Composto 4,88 6,56 10,00 13,55
Tabela 1.3

Observe o gráfico a seguir. Enquanto que os juros simples aumentam segundo uma
linha reta, os juros compostos aumentam segundo uma curva chamada parábola.
Observe que antes do ponto de encontro, os juros simples são maiores do que os
compostos (pois a linha reta se encontra acima da parábola), conforme havíamos
mostrado em números. Quando o prazo é unitário, há a coincidência dos juros, o
que é mostrado pelo encontro da reta dos juros simples com a parábola dos
compostos. No entanto, os juros compostos ultrapassam os simples após o este
ponto de encontro, como vemos a parábola acima da reta a partir daí.

Quadro 1.6

Assim, entende-se o motivo da preferência do regime simples, principalmente


porque em geral as contas ficam negativas num prazo inferior ao de um mês -
ocasião em que os juros simples superam os compostos. Os juros simples foram
calculados considerando uma proporção direta. Por exemplo, 10% em um mês
eqüivale a 5% em quinze dias, 6,67% em 20 dias, 13,33% em quarenta dias. Já o
cálculo dos juros compostos não obedece a este tipo de raciocínio, e veremos os
seus mecanismos no capítulo 5.

NOTAÇÃO PARA PRAZOS E TAXAS


Neste curso, vamos usar abreviaturas para prazos e taxas, o que simplifica a escrita,
além de também serem adotadas pelos bancos, no comércio, no mercado
financeiro, etc. As tabelas 1.4 contêm os principais prazos e suas abreviaturas:

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Prazos abreviaturas Prazos abreviaturas
Dia d. Trimestre t.
Semana sa. Quadrimestre q.
Quinzena Qi. Semestre s.
Mês m. Ano a.
Bimestre b.
Tabela 1.4

As abreviaturas para taxas terão a letra a com um ponto antes das abreviaturas para
os prazos. Assim, 5% ao mês será denotado por 5% a.m., 19% ao semestre será
19% a.s., 0,4% ao dia será 0,4% a.d., etc.

DIAGRAMA DE FLUXOS DE CAIXA


O conceito de fluxos de caixa (cashflow, em inglês) é muito ilustrativo em
Matemática Financeira e vale a pena estudá-lo, já que todas as operações
financeiras podem ser representadas por eles de uma forma simples, elegante e
sintética. A palavra fluxo nos dá a idéia de movimento, de dinamismo. A palavra
caixa contém a idéia de capital, de dinheiro. Assim, uma possível expressão sinônima
para fluxo de caixa seria movimento de capital. O movimento de capital a cada
período, então, é considerado um fluxo de caixa. Assim, ao longo de um certo
prazo, poderemos ter vários fluxos de caixa, o que representaremos através de um
diagrama de fluxos de caixa. Vamos ilustrar o exemplo do investimento de R$
100,00 que retornou R$ 115,00 após 3 meses:

Quadro 1.7

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De uma forma geral, um diagrama é composto de uma linha horizontal - a linha do
tempo - que mostra os períodos relevantes para o mesmo. Nestes períodos, temos
flechas verticais que sinalizam os fluxos, respeitando-se a seguinte convenção:
flechas para baixo representam fluxos de caixa de saída de capital, ao passo que
flechas para cima representam fluxos de caixa de entrada de capital. No exemplo
acima, na linha do tempo representamos o zero e o três, que correspondem aos
meses onde houve fluxos de caixa. Uma flechinha para baixo no mês zero sinaliza
uma saída de capital e o valor está acima indicado: R$ 100,00. Uma flechinha para
cima no mês três indica uma entrada de capital de R$ 115,00.

Acompanhe agora um diagrama de fluxos de caixa genérico, que ilustra uma


situação bastante comum nos caixas das empresas:

Quadro 1.8

O mesmo deve ser interpretado da seguinte maneira: saída de R$ 600,00 na data 0,


entrada de R$ 400,00 na data 4, saída de R$ 500,00 na data 7, entrada de R$
200,00 na data 11 e entrada de R$ 650,00 na data 13.

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Aula 02
INTRODUÇÃO À CALCULADORA HP-12C

INTRODUÇÃO
Esta aula é destinada aos novos e também aos antigos usuários da calculadora HP-
12C. Recomendamos que você preste muita atenção, bem como a resolução dos
exercícios propostos. O objetivo é o de entender o funcionamento da calculadora,
além de capacitar o aluno a operá-la com destreza.

PRINCIPAIS FUNÇÕES DA HP-12C

Quadro 2.1

Ligando e Desligando a Calculadora:


Para começar a usar a sua HP-12C, pressione a tecla [ON]. Se você pressionar [ON]
novamente, a calculadora será desligada.

O Teclado
A maioria das teclas da HP-12C realiza duas ou até mesmo três funções, observe:

. Para usar a função primária, impressa em branco, basta pressioná-la.

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. Para usar a função impressa em amarelo, pressione a tecla amarela, de prefixo [f] e,
em seguida, pressione a tecla da função desejada.
. Para usar a função impressa em azul, pressione a tecla azul, de prefixo [g] e, então,
pressione a tecla da função desejada.

Separando Dígitos
Se, ao ligar sua HP, você perceber que a parte inteira está separada da parte
decimal por ponto (0.00), significa que está preparada para cálculo em US$. Para
adaptá-la a cálculos em R$, ou seja (0,00), basta, com a máquina desligada,
pressionar ao mesmo tempo as teclas [ON] e [.] soltando primeiro a tecla [ON] e,
em seguida, a tecla.

Introduzindo Números
Pressione as teclas dos dígitos em sequência. A tecla do ponto [.] deverá ser
pressionada se o número possuir dígitos na parte decimal; se o número for inteiro, o
ponto é irrelevante.

Cálculos Aritméticos Simples


Para realizar os cálculos, os números devem ser informados na ordem. Após a
introdução do primeiro número, pressione a tecla [ENTER] e, em seguida, o
segundo número e a operação a ser realizada ([+],[-], [X] ou [÷]); a resposta
aparecerá no visor.

Quadro 2.2

Tabulando Casas Decimais


Para fixar um número distinto de casas decimais, pressione a tecla [f] seguida da
tecla de número correspondente à quantidade desejada de casas decimais (de 0 a 9
casas).

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Exemplo: Acionando [f] 4, aparecerá no visor: 0,0000.

Durante o curso, você perceberá que nem sempre utilizamos 2 casas decimais
(0,00).

Para ter um resultado mais preciso será necessário aumentar o número de casas.
Você poderá determinar o número de casas que pretende usar: geralmente 2 casas
decimais para reais, 4 para taxas e 6 para coeficientes.

Importante:

À medida que reduzimos o número de casas decimais, o valor que aparece no visor
será automaticamente arredondado, usando a seguinte convenção:

Se o número seguinte for:


0 a 4, mantém-se;
5 a 9, arredonda-se.

Quadro 2.3

Qual é a resposta correta?

Todas. Porém, convém observar o número de casas decimais que se deseja a cada
exercício.

Obs.: Perceba que estando com este resultado no visor (12) se multiplicarmos por 5,
a HP-12C lhe trará como resultado 59, se pressionarmos [f] [2] o resultado será
58,82. Isso quer dizer que a HP-12C não multiplicou o número arredondado que
aparecia no seu visor (12), mas sim, o resultado da divisão com todas as casas
decimais (11,76470588).

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Limpando os Registros
A tecla clear [CLX] é utilizada somente para limpar o visor, porém, se pressionar [f]
[CLX] limpará todos os registros.

Troca de Sinais
[CHS] que, em inglês, quer dizer “troca sinal”, isto é, transforma o número que
estiver no visor, se positivo, em negativo e vice-versa.

Cálculos em Cadeia
Toda vez que o resultado de um cálculo estiver no visor e se desejar armazená-lo
para efetuar outro cálculo em seguida, não será necessário pressionar [ENTER] , pois
o resultado será armazenado automaticamente. Isto ocorre porque a HP-12C possui
quatro registradores, os quais são usados para armazenamento de números durante
os cálculos.

Esses registradores (conhecidos por memórias de pilha operacional) são designados


por X, Y, Z e T.

Quadro 2.4

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Quadro 2.5

Lembre-se:

A regra matemática diz que, primeiro, devemos resolver a multiplicação e a divisão,


depois a soma e a subtração, respeitando parênteses, colchetes e chaves.

Funções de Porcentagem
a) Para calcular o valor correspondente à porcentagem de um número, introduza a
base, pressione [ENTER], introduza a porcentagem e pressione [%] .

Exemplo: 14 % de 300
300 [ENTER] 14 [%] → 42,00
b) Para calcular a variação percentual entre dois números, introduza, como base, o
valor mais antigo da operação, seguido da tecla [ENTER] , introduza o segundo
número e pressione [Δ%] .

Exemplo:

No pregão de ontem, as ações da Cia. X S.A. subiram de R$ 5,37 para R$ 5,90. Qual
foi a variação percentual?

5,37 → [ENTER] →5,90 Δ% = 9,87%

c) Para calcular a porcentagem de um valor em relação a um total, introduza o valor


correspondente ao total, digite o valor da porcentagem e pressione [% T] .

Exemplo:

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No mês passado as despesas de uma indústria foram assim distribuídas:

Salários e encargos R$ 35.000,00


Conservação e manutenção R$ 5.000,00
Utilidades (luz, água, telefone etc.) R$ 7.000,00
Gerais e diversas R$ 3.000,00
Total das despesas R$ 50.000,00

Qual é o percentual que os salários e encargos representam do total das despesas


da fábrica?

50.000,00
35.000,00 [% T] = 70 %

Funções de Calendário
Para encontrar datas futuras ou passadas e o dia da semana correspondente,
pressione inicialmente as teclas [g] [D.MY] (que representam as iniciais, em inglês, de
dia, mês e ano) você estará fixando esta informação na sua calculadora. Portanto,
não será necessário repeti-la a cada operação.

Obs.: Lembre-se que, ao acionar a tecla [g] , a função em azul passa a ser utilizada.

a) Data Futura

Para utilizar o calendário, introduza a data conhecida, separando o dia e o mês pela
tecla [•] , e pressione a tecla [ENTER] . Digite o número de dias correspondente ao
intervalo de tempo e pressione as teclas [g] [DATE]. Você estará calculando uma
nova data.

Exemplo: Qual é a data de vencimento de uma compra feita no dia 25.03.2002 para
pagamento em 45 dias?

25.032002 → [ENTER] → 45 → [g] [DATE] → 09.05.2002 4

Resposta: Vencimento em 09.05.2002. Observe, no visor, um número que aparece à


direita do resultado. Ele representa o dia da semana em que esta data ocorrerá.
Neste exemplo, quinta-feira, conforme o quadro seguinte.

Dias da semana

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1 - segunda-feira
2 - terça-feira
3 - quarta-feira
4 - quinta-feira
5 - sexta-feira
6 - sábado
7 - domingo
Quadro 2.6

b) Data Passada

No exemplo anterior vimos que o vencimento foi no dia 09.05.2002. Se a compra foi
feita para pagamento em 45 dias, qual a data da compra?

09.052002[ENTER] 45 [CHS] [g] [DATE] 25.03.2002 1

Resp.: A data da compra foi 25.03.2002, uma segunda-feira.


Obs.: O [CHS] serve para indicar que se trata de data passada.

c) Variação de Dias entre Datas

Para calcular o número de dias existentes entre duas datas, introduza a data mais
antiga e pressione [ENTER], em seguida, introduza a data mais recente e pressione
as teclas [g] [DYS]

Exemplo:

Calcule o número de dias decorridos entre as datas 01.03.2002 e 31.10.2002.

01.032002 [ENTER] 31.102002 [g] [Δ DYS] → 244 dias

Resp.: O número de dias entre as duas datas é 244.

Usando a Memória - Armazenando e Recuperando Valores


- A HP-12C possui 20 memórias para armazenamento de valores, que vão de 0 a 9
e de

[•] 0 a [•] 9.

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- Para armazenar um valor, deve-se digitá-lo e, em seguida, pressionar a tecla [STO]
seguida do número da memória desejada.

- Para recuperar a informação contida na memória é necessário pressionar a tecla


[RCL] seguida do número da memória.

Exemplo:

Armazenar o número 15 na memória 0.

Digitar:

15 [STO] [0] → o número continua no visor, porém já está armazenado. Quando


você for utilizar o número armazenado basta pressionar [RCL] 0 , que ele retornará
ao visor, podendo ser utilizado para qualquer cálculo.

Resolvendo uma Operação de Potenciação na HP-12C

Relembrando ........ 23 = 2 x 2 x 2 = 8

em que:
2 é a base
3 é o expoente
8 é a potência
Assim sendo, o número que se repete como fator é denominado base que neste
caso é 2. O número de vezes que a base se repete é denominado expoente no caso
é 3. O resultado é denominado potência no caso 8.

Para calcular o resultado de um número elevado a um expoente qualquer, introduza


a base, em seguida, digite o expoente e pressione a tecla [yx] .

Exemplos:

a) 45 = 1.024

Na calculador a:

4 [ENTER] 5 [yx] → 1.024

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Quando o expoente for uma fração, será necessário, inicialmente, resolver a fração
para depois calcular a potência.

0⁄
b) 25 0= 1,31

Na calculadora:

25 [ENTER] 30 [ENTER] 360 [÷] [Yx] = 1,31

Quando o expoente for um número negativo, deve-se usar a tecla [CHS]

c) 3 –5 = 0,0041

Na calculadora:

3 [E] 5 [CHS] [yx] = 0,0041

Raiz Quadrada na HP-12C


Para tirar a raiz quadrada √ 0

Quadro 2.7

Para inverter um número


Digamos que você tenha dividido o número 54 por 32, mas o que desejava era o
contrário, dividir 32 por 54. Para corrigir, basta pressionar a tecla [ 1/x].

Para calcular raiz n-ésima


Para calcularmos raízes diferentes da quadrada, devemos usar as teclas [1/x] e [yx],
lembrando a seguinte propriedade matemática:

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Quadro 2.8

Assim, tirar a raiz cúbica de um número é o mesmo que elevá-lo à potência 1/3. Na
HP-12C, o valor de √5 é calculado assim:

Na calculador a:

4 [ENTER] 5 [ ⁄ ] [yx] → 1,71

Para calcular o logaritmo natural ln 5

Quadro 2.9

Para calcular o fatorial de um número 9!

Quadro 2.10

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Aula 03

JUROS SIMPLES

JUROS
Remuneração do Capital, podendo ser definido como o aluguel pago pelo uso do
dinheiro.

JUROS SIMPLES
É aquela em que a taxa de juros incide somente sobre o capital inicial.

Neste regime de capitalização a taxa varia linearmente em função do tempo, ou


seja, se quisermos converter a taxa mensal em anual, basta multiplicar por 12; se
quisermos a taxa diária, tendo a mensal, basta dividir por 30, e assim por diante.

TAXA DE JUROS
É a razão entre os juros recebidos (ou pagos) no fim de um período de tempo e o
capital inicialmente empregado. A taxa de juros está sempre relacionada com uma
unidade de tempo: dia, mês, ano etc.

Exemplo:

Qual a taxa de juros cobrada por um empréstimo de R$ 120,00 a ser resgatado por
R$ 134,40 ao final de um ano?

Capital Inicial --------------------> R$ 120,00


Capital Final ----------------------> R$ 134,40
Juros -------------------------------> R$ 14,40

Taxa de Juros --------------------> R$ 14,40


------------ = 0,12 x 100 = 12%
R$ 120,00

As taxas de juros são apresentadas na forma PERCENTUAL em jornais, revistas,


circulares e assim devem ser utilizadas no teclado financeiro da HP (software).

Quando forem utilizadas em fórmula (álgebra) devem ser representadas na forma


DECIMAL.

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Quadro 3.1

Cálculo dos Juros


O valor dos juros é obtido por meio da expressão:

J=C.i.n

Quadro 3.2

Simbologia adotada
J - Valor dos juros.
n - Prazo.
i - Taxa de juros.
C - Capital, Principal ou Valor Presente.

Exemplo:
Qual o valor dos juros correspondentes a uma aplicação de R$ 420,00, à taxa de
1,5% ao mês, por um prazo de 3 meses?

Se:
J=C.i.n
J = 420,00 . 0,015 . 3
J = R$ 18,90

Na HP
420 [E]
0,015 [x]
3 [x] → 18,90

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Obs.: Na fórmula usaremos a taxa ( i ) na forma decimal.

Cálculo do Capital

Qual o capital que, à taxa de 1,5% ao mês, rende juros de R$ 18,90 em 3 meses?

Quadro 3.3

Cálculo da Taxa

O Sr. Luiz Carlos aplicou R$ 420,00 por um prazo de 3 meses e obteve um


rendimento de R$ 18,90. Qual a taxa de juros mensal correspondente a essa
aplicação?

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Quadro 3.4

Obs.: Multiplicamos por 100 para encontrarmos o resultado em percentual.

Cálculo do Prazo
Sabendo-se que os juros de R$ 18,90 foram obtidos de uma aplicação de R$ 420,00,
à taxa de 1,5% ao mês, calcule o prazo dessa aplicação.

Quadro 3.5

Montante
Montante (M) ou Valor Futuro é igual à soma do capital inicial mais os juros
referentes ao período da aplicação: M = C + J

Para entender a fórmula do montante é necessário que você retome a fórmula de


juros:

J=C.i.n

Quadro 3.6

Vamos fazer passo a passo, utilizando o seguinte exemplo:

C = R$ 420,00
n = 3 meses
i = 1,5% a.m.
J = R$ 18,90

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M = C + J --------------------------------------------------- > M = 420,00 + 18,90 =
438,90
No próximo passo vamos substituir o J pela fórmula de juros: J = C. i. n
M = C + (C. i. n) -------------------------------------------- > M = 420,00 + (420,00
. 0,015 . 3) = 438,90
Existem 2 termos iguais (C), vamos colocar um (C) em evidência:
M = C (1 + i. n) ------------------------------------------- > M = 420,00 . (1 + 0,015
. 3) = 438,90

M = C( 1+ i . n)

Quadro 3.7

Esta é a fórmula do Montante ou Valor Futuro.

Para que nos habituemos com a linguagem da calculadora financeira, vamos


chamar o "M" de "FV" (Valor Futuro) e o "C" de "PV" (Valor Presente). Assim, se
substituirmos as letras, a equação ficará:

FV = PV . (1 + i.n)

Quadro 3.8

Veja esse exemplo.

O Sr. Anselmo aplicou R$ 500,00 a juros de 1,80% a.m., com vencimento para daqui
a 5 meses. Qual o montante a ser recebido pelo Sr. Anselmo?

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Quadro 3.9

Valor Presente
Valor Presente ou Valor Atual é o valor do capital que, aplicado a uma determinada
taxa e a um determinado prazo, gera um montante.

Quadro 3.10

Exemplo:

Quanto o Sr. José precisará aplicar hoje para resgatar R$ 545,00, daqui a 5 meses, à
taxa de 1,80% a.m.?

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Quadro 3.11

Quadro 3.12

Obs.: Até agora o prazo estava compatível com a taxa, ou seja, na mesma unidade
de tempo. Quando não estiver, teremos de fazer o devido ajuste.

Exemplo:
Tenho uma taxa de 5% ao mês para um prazo de 37 dias.
Logo: x 37 6,17% a.p.
0
Em juros simples, é dessa maneira que a taxa é alterada.

Até então, resolvemos os exercícios pela fórmula algébrica. Começaremos a


trabalhar também com Fluxo de Caixa (gráfico) e usaremos, também, as teclas
financeiras da calculadora.

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Sabemos que a HP-12C trabalha com registradores X (o visor), Y, Z e W. Além
destes, existem os registradores financeiros, que são representados pelas cinco
teclas superiores que estão à esquerda da máquina:

Quadro 3.13

Considerando apenas a função principal indicada pela tecla, temos:

n : prazo
i : taxa percentual de juros
PV : principal valor
PMT : pagamento periódico
FV : futuro valor

Atenção: Estes dois últimos registradores (PMT e FV) só deverão ser usados para
juros compostos.

Vamos ver um exemplo usando as teclas corretas da calculadora HP

Quais os juros pagos pelo uso de R$ 500,00 de uma conta especial, se a taxa
cobrada pelo banco é de 12% a.m. e o dinheiro foi usado por 11 dias?
Solução:
PV = 500
n = 11 dias
i = 12% a.m. = 12 x 12 = 144% a.a.

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Quadro 3.14

Assim, os juros pagos serão R$22,00. O sinal de negativo aparece para indicar a
saída de capital, assim como um valor positivo sinaliza a entrada de capital Isso
porque a calculadora HP-12C utiliza o conceito de fluxos de caixa.

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Aula 04
JUROS COMPOSTOS
No regime de capitalização composta, diferente do que vimos até agora, a taxa de
juros incide sempre sobre o capital inicial, acrescido dos juros acumulados até o
período anterior.

Montante
Quando desenvolvemos o raciocínio da capitalização simples, na aula anterior,
chegamos à fórmula algébrica abaixo. Você está lembrado?

FV = PV (1 + i . n)

Quadro 4.1

Com os dados seguintes, vamos desenvolver o cálculo (período a período), para


encontrarmos o montante.

PV = 1.000,00
n = 3 meses
i = 5% a.m. (Lembre-se, para usar na fórmula é necessário dividir a taxa por 100).

1º Mês O Capital é de R$ 1.000,00

FV = 1.000,00 x (1 + 0,05 x 1) = 1.050,00

2º Mês O Capital agora é R$ 1.050,00

FV = 1.050,00 x (1 + 0,05 x 1) = 1.102,50

3º Mês O Capital nesse instante é R$ 1.102,50.

FV = 1.102,50 x (1 + 0,05 x 1) = 1.157,63

Quadro 4.2

Isso significa:

FV = PV x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i)

FV = 1.000,00 x (1 + 0,05) x (1 + 0,05) x (1+ 0,05)

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Quadro 4.3

(1 + i)n é chamado de Fator de Acumulação de Capital (FAC) ou Fator de


capitalização para pagamento único.

Exemplo:

Qual o valor de resgate (FV) de uma aplicação de R$ 1.500,00, ao final de 7 meses,


sabendo que a taxa é de 3,2% a.m.?

Utilizando a fórmula FV = PV (1 + i)n, teremos:

Quadro 4.4

CÁLCULO DO VALOR PRESENTE

Se: FV = PV (1 + i)n

Quadro 4.5

Então:

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Quadro 4.6

Exemplo:

Quanto o Sr. Márcio deverá aplicar hoje, para obter R$ 1.157,63, daqui a 3 meses, à
taxa de 5% a.m.?

Quadro 4.7

Até então, resolvemos os exercícios pela fórmula algébrica. Começaremos a


trabalhar também com Fluxo de Caixa (gráfico) e usaremos, também, as teclas
financeiras da calculadora.

Fluxo de Caixa:
Tem por objetivo facilitar a visualização da operação proposta. Sua elaboração se dá
por uma linha horizontal, que é chamada linha do tempo, que pode ser expressa
em dias, meses, anos etc.

Quadro 4.8

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Existem também as setas verticais, que representam entradas e saídas de dinheiro.
Quando indicada para cima mostra entrada de dinheiro e, para baixo, indica saída
de dinheiro. Veja o modelo:

Quadro 4.9

Obs.: Todos os valores representados por setas apontando para baixo devem ser
digitados na calculadora com sinal negativo. Chega, então, o momento de
utilizarmos a tecla [CHS].

Conhecendo o teclado financeiro da HP-12C


Os cálculos financeiros podem, também, ser resolvidos pelo teclado localizado na
primeira linha da HP-12C .

Quadro 4.10

Observações:

1) As teclas financeiras, quando usadas, não exigem uma determinada ordem. Isto
significa que poderemos iniciar a resolução utilizando qualquer uma das teclas,
bastando informar os dados da questão nas teclas correspondentes e, em seguida,
acionar a tecla que você procura como resposta.

2) Prazo e taxa devem ser informados na mesma unidade de tempo.

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3) São necessários, no mínimo, três dados ou informações, para que seja dada a
resposta de um cálculo.

4) A taxa de juros deve ser indicada na forma percentual (%).

Vamos fazer juntos, pelo teclado financeiro, o exercício nº 1?

01 - Apliquei R$ 2.500,00 hoje e irei resgatar daqui a 2 meses, com taxa prefixada
de 1,09% a.m. Qual o valor de resgate?

Quadro 4.11

Quadro 4.12

Observações:

A HP 12-C trabalha com o conceito de fluxo de caixa (entradas e saídas de


dinheiro). Portanto, toda vez que fizer uso das teclas financeiras para resolver
problemas financeiros, um dos valores (PV ou FV) será inserido como um número
negativo.

Para reforçarmos os conceitos anteriores, façamos o exercício nº 2.

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02 - Precisarei de R$ 5.000,00 para utilizar daqui a 6 meses. Quanto devo aplicar
hoje, sabendo que a taxa prefixada para uma determinada aplicação está em 1,02%
a.m.?

Quadro 4.13

Para reforçarmos os conceitos anteriores, façamos mais um exercício.

03 - Qual a taxa de juros a que deverá ser submetido um capital de R$ 500,00 para
que o mesmo renda R$ 100,00 de juros em 7 meses de aplicação?

Solução:

Fazendo a notação em diagrama de fluxos de caixa:

Quadro 4.14

Note que PV deverá ser digitado negativo enquanto que FV é positivo:

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Quadro 4.15

Logo, a taxa é de 2,64% a.m., pois sua unidade sempre concordará com a unidade
do prazo (neste caso, meses).

Lembrete:

Em juros compostos não podemos mais dividir ou multiplicar a taxa de juros, pois
são taxas compostas. No próximo capítulo, veremos como alterar uma taxa
composta. Portanto, a partir de agora, para igualarmos prazo e taxa, alteraremos o
prazo.

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Aula 05
TAXAS

TAXAS EQUIVALENTES
Dizemos que duas taxas são equivalentes se, considerados o mesmo prazo da
aplicação e o mesmo capital, produzirem o mesmo montante.

LEMBRETE

Já vimos em capitalização simples o conceito de taxa proporcional, o que não deve


ser confundido com taxas equivalentes.

Fórmula genérica

Quadro 5.1

Quadro 5.2

Vejamos um Exemplo para melhor entender:

Tenho a taxa de 26,8242% a.a. (360 dias) e quero a taxa mensal (30 dias).

Vamos transportar os dados para a fórmula:

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Quadro 5.3

Veja mais um Exemplo:

Temos a taxa de 2% a.m. e queremos a taxa equivalente para 35 dias.

Vamos montar a fórmula:

Quadro 5.4

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Quadro 5.5

Obs.: Neste caso, um dos períodos é de 35 dias, não correspondendo a mês cheio,
portanto temos de trabalhar, necessariamente, com quantidade de dias.

Seguindo o mesmo raciocínio, faça alguns exercícios de fixação e veja como é fácil!

Para que a sua HP-12C funcione de maneira correta, quando o prazo (n) não for
inteiro, é necessário que ela esteja ajustada para a convenção exponencial (juros
compostos), isso quer dizer que precisa constar do visor a letra “c”. Caso ela não
esteja ajustada, pressione as teclas [STO] [EEX] sequencialmente. Quando a letra “c”
não aparece no visor, a HP não capitaliza prazos fracionários.

A empresa XY Ltda. solicita um empréstimo no valor de R$ 12.500,00, pelo prazo de


33 dias, a uma taxa de 89,5976% ao ano. Qual o valor a ser pago?

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Quadro 5.6

VAMOS CONHECER UM EMPRÉSTIMO COM PAGAMENTO INTERMEDIÁRIO


UTILIZANDO TAMBÉM TAXAS EQUIVALENTES

Exemplo:

Determinada empresa fez um empréstimo no valor de R$ 16.800,00 pelo prazo de


31 dias, a uma taxa de 5% a.m. Se, 15 dias depois, ela fizer um pagamento de R$
8.500,00, de quanto será a dívida no vencimento?

Quadro 5.7

1º Passo: Calcular o montante da dívida (FV) até 15º dia:

Quadro 5.8

O montante (saldo devedor) no 15º dia é de R$ 17.214,88; deste valor devemos


deduzir o pagamento efetuado neste dia (R$ 8.500,00). O que sobra é o saldo
devedor remanescente, que será atualizado e pago no próximo período; no nosso
exemplo será no 31º dia (ou seja, 16 dias depois). Portanto, quando existirem várias

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amortizações parciais, será necessário que, a cada pagamento, primeiro seja
calculado o saldo devedor até aquele dia para depois abater o valor pago.

Voltemos ao nosso exemplo:

Saldo devedor no 15º dia ⇒ R$ 17.214,88

Pagamento no 15º dia ⇒ R$ 8.500,00

Saldo devedor remanescente ⇒ R$ 8.714,88, que será o valor presente (PV) do


próximo período.

2º Passo: Calcular o montante (FV) no 31º dia;

Quadro 5.9

Resp.: No vencimento do empréstimo, a dívida será de R$ 8.944,63.

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Aula 06
Prestações/Rendas
Observação:

Veremos aqui o funcionamento de outra tecla financeira a tecla [PMT]

- Conceito

A série de pagamentos nada mais é do que uma sucessão de capitais exigíveis


periodicamente, seja para amortizar uma dívida, seja para formar um fundo de
reserva.

As séries de pagamentos podem ser:

- Constantes
Se os valores forem iguais.

- Periódicas
Se todos os períodos forem iguais.

Os pagamentos ou recebimentos podem ser:

- Postecipados
Se os valores são exigíveis no final do primeiro período.

- Antecipados
Se os valores são exigíveis no início do período.
Uma série uniforme caracteriza-se por uma sucessão de capitais iguais (pagamentos
ou recebimentos).

Prestações Postecipadas
(Montante de uma Renda)

Para encontrarmos o valor futuro de uma série de pagamentos ou recebimentos


iguais, de forma composta, observemos o exemplo abaixo:

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O Sr. Pedro deposita R$ 1.000,00, mensalmente, em um fundo de investimento,
durante 4 meses, à taxa de 5% ao mês. Qual o montante a ser recebido pelo Sr.
Pedro?

Quadro 6.1

Comentário

Sobre o 1º depósito de R$ 1.000,00 são calculados juros do 1º mês, soma-se o 2º


depósito e calcula-se mais um mês de juros, e assim sucessivamente até o último
depósito, que simplesmente será somado. Sobre esse último não haverá juros, pois
o montante é calculado exatamente nesta data.

Observe a sequência dos cálculos:

Quadro 6.2

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Quadro 6.3

O cálculo foi feito mês a mês apenas para entendimento, pois existe a fórmula
específica para se chegar ao montante de uma série de parcelas iguais, que é a
seguinte:

Quadro 6.4

Usando as teclas financeiras da HP, o cálculo ficará ainda mais fácil.

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Quadro 6.5

Valor Presente de uma Renda


O objetivo é trazer todos os pagamentos ou prestações para o momento inicial.

Veja como é fácil

Exemplo:

Quanto o Sr. Pedro precisará aplicar hoje, para que receba mensalmente R$
1.000,00,

durante 4 meses, à taxa de 5% ao mês?

Quadro 6.6

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Note que, calcular o valor presente significa extrair da prestação à taxa de juros nela
embutida. Quando falamos em prestações, devemos lembrar que cada uma vence
em um período diferente. Portanto, os juros embutidos são diferentes em cada
período. Para efetuarmos os cálculos demonstrados no gráfico, aplicamos a fórmula:

a cada parcela, conforme abaixo:

Quadro 6.7

Da mesma forma, como no cálculo do montante, o cálculo do valor presente pode


ser feito com a fórmula abaixo ou pelas funções financeiras da HP.

Quadro 6.8

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Valor da Prestação ou Renda
O Sr. Pedro efetuou um empréstimo no valor de R$ 3.545,95, para pagamento em 4
vezes, a uma taxa de juros de 5% a.m. Qual o valor das prestações?

Quadro 6.9

Quadro 6.10

Ou

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Prestações Antecipadas (Valor da Prestação ou Renda)
As prestações são ditas antecipadas quando o primeiro pagamento é efetuado no
ato do financiamento, considerando-se como entrada.

Exemplo:

Dona Maria fez um financiamento de R$ 5.000,00 por 12 meses, à taxa de 1,5% ao


mês. Qual o valor das prestações, considerando-se que a primeira foi paga
antecipadamente?

Fluxo de Caixa

Exemplo pelo teclado financeiro:

Considerações importantes:

Antes de utilizar as teclas financeiras, verificar se a sua máquina contém no visor:


“Begin”. Caso não tenha, digite as teclas:

O que significa?

“Begin” significa início do período, ou seja, quando a prestação é antecipada, ela é


paga no início do período.

Utilizando esse recurso, você não precisa descontar a parcela de entrada, porém
precisará informar a quantidade de parcelas, incluindo a entrada. Vale lembrar que
as teclas [g] [BEG] devem ser usadas somente em caso de prestações iguais, quando
a parcela de entrada for igual às demais.

Sua máquina, então, estará programada para cálculos com prestações antecipadas,
e esta informação estará no visor, não sendo necessário repetir o comando a cada

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cálculo. Quando as prestações forem postecipadas, retirar este recurso do visor,
com o comando:

Podemos, agora, usar o teclado financeiro, para resolver o exemplo anterior.

Teclado financeiro:

Lembre-se:

No Banco, a maior parte das operações são postecipadas (empréstimos,


financiamentos etc.), tenha o hábito de tirar o “begin” do visor, após o seu uso.

Para entender melhor o conceito de prestação antecipada, vamos acompanhe o


desenvolvimento do exemplo:

Uma calculadora HP-12C estava custando R$ 145,45 à vista ou em três pagamentos


de R$ 54,07. Considerando-se que o primeiro pagamento é no ato da compra, qual
é a taxa de juros mensal cobrada pela loja?

Se a 1ª parcela foi paga no ato, podemos entender que a loja não financiou o valor
total, e sim o valor R$ 145,45 menos a entrada R$ 54,07, portanto o valor R$ 91,38.
É somente sobre o valor financiado que incidem juros.

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Obs.: Como as parcelas são mensais, a taxa de 12% é ao mês.

Você percebeu que pode resolver um exercício com prestação antecipada sem o
uso do [g] [BEG], mas lembre-se que neste caso, deverá diminuir do valor à vista, a
entrada.

Coeficientes de Prestações
Com o conceito de valor presente para rendas de termos constantes ou anuidades,
pode-se determinar o valor de uma prestação por meio da construção de
coeficientes de financiamento.

Exemplo:

- Taxa mensal: 5% ( i )

- Prazo: 4 meses ( n )

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Aula 07
Taxa Interna de Retorno (TIR)
TIR é a taxa que mede o retorno do investimento. Como?

Retornando todas as parcelas (entradas e saídas) de um fluxo de caixa para o


“momento zero” (hoje) e igualando ao valor presente.

A equação que nos dá a taxa interna de retorno é a seguinte:

A solução algébrica desse tipo de cálculo é bastante trabalhosa. Perceba que a


solução da incógnita ( i ) só será possível por tentativa e erro. Faríamos a
substituição dos termos e por meio de tentativas iríamos nos aproximando da taxa (
i ).

Portanto, demonstraremos a resolução de forma mais objetiva, utilizando as funções


financeiras da HP.

Para melhor visualizar o problema, será necessário esquematizar um fluxo de caixa


para cada situação.

Exemplo:

Um investidor recebeu uma proposta para entrar como sócio numa empresa que
fez a seguinte previsão de lucro:

1º mês - R$ 5.700,00 3º mês - R$ 7.200,00


2º mês - R$ 6.300,00 4º mês - R$ 7.200,00

Sabendo-se que o capital inicial investido por ele seria de R$ 20.000,00, calcule a
taxa interna de retorno desse investimento.

 Fluxo de Caixa:

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Obs.: A taxa encontrada foi a mensal, pois informamos os valores das parcelas em
períodos mensais.

Para avaliação de fluxos de caixa, foram usadas as funções a seguir:

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Nota: Observar as funções de cada tecla, as de cor azul devem ser precedidas de [g]
e as de cor amarela de [f] .

A capacidade da HP-12C no fluxo de caixa é de 20 memórias, isto significa dizer que


somente podemos calcular fluxos limitados a 20 valores informados nas funções
[CF0] e [CFi], pois, quando temos valores iguais na sequência, podemos utilizar a
função [Ni] que não conta como memória.

Outro detalhe importante é que, como nem sempre utilizamos todas as memórias
disponíveis, é necessário que antes de iniciar os cálculos sejam zeradas as memórias
[f] [CLX]

A taxa interna de retorno é muito utilizada para avaliação da viabilidade de projetos,


daí o nome Taxa Interna de Retorno, porém é pelo mesmo critério que se calcula a
taxa de juros quando temos um fluxo irregular, ou seja, parcelas desiguais ou
períodos desiguais, quando não podemos mais usar as funções financeiras normais
(PV, PMT, FV, i e n).

Vamos calcular a taxa de juros de um empréstimo no valor de R$ 20.000,00, que


será pago em 4 parcelas trimestrais nas seguintes condições:

1º trimestre: R$ 8.000,00
2º trimestre: R$ 5.000,00
3º trimestre: R$ 5.000,00
4º trimestre: R$ 6.000,00

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Resp.: A taxa de juros cobrada no empréstimo é de 8,17% ao trimestre.

Para que você obtenha a taxa mensal, é necessário informar as entradas e saídas
mensais. Os períodos que não têm entrada nem saída deverão ser alimentados com
zero. Veja a seguir, utilizando os mesmos dados do exemplo anterior.

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Valor Presente Líquido (NPV)
O valor presente líquido (VPL) é uma técnica de análise de fluxos de caixa que
consiste em calcular o valor presente de uma série de pagamentos (ou
recebimentos) iguais ou diferentes, a uma taxa conhecida.

O critério deste método estabelece que, enquanto o valor presente das entradas for
maior que o valor presente das saídas, o projeto deve ser recomendado do ponto
de vista econômico.

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Exemplo:

Uma transportadora está analisando a compra de um caminhão no valor de


R$103.000,00.

A utilização desse veículo nos próximos cinco anos deverá gerar receitas líquidas
estimadas em R$30.000,00, R$35.000,00, R$32.000,00, R$28.000,00 e R$20.000,00
respectivamente. No final do 5º ano, espera-se vender esse caminhão por R$
17.000,00. Se a empresa espera uma taxa de retorno de 15% a.a., qual o valor
presente líquido?

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Obs.: Para cálculo do Valor Presente Líquido deve ser respeitado o sinal dos
números, negativo para saídas e positivo para entradas. Isto é necessário para
interpretar o resultado, pois ele poderá ser positivo ou negativo. O resultado sempre
será em valor monetário.

 Como o valor presente líquido é positivo, a taxa efetiva de retorno é superior à


taxa mínima de 15% a.a., portanto, o investimento é viável.

Da mesma forma que a Taxa Interna de Retorno, o recurso do Valor Presente


Líquido, além de avaliar projetos, tem outras utilidades. Acompanhe o exemplo a
seguir:

Retornando ao fluxo do empréstimo utilizado para cálculo da Taxa Interna de


Retorno, vamos agora calcular o valor presente (valor do empréstimo com base na
taxa de juros encontrada que foi de 8,1745% ao trimestre).

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Aula 08

Desconto
É a parcela que o Banco cobra por descontar (antecipar recursos), para os clientes
que possuem duplicatas ou títulos a receber.

A operação de Desconto é realizada quando se conhece o valor futuro de um título


(o valor do título no seu vencimento) e se quer determinar o seu valor presente
(quero saber quanto esse título vale hoje).

Cálculo para se obter o valor do Desconto:

Em que:

D = Valor Monetário do Desconto


FV = Valor do Título no seu Vencimento
d = Taxa de Desconto (será dividida por 30, pois o Banco divulga a taxa mensal)
n = Prazo (número de dias corridos entre a data da operação e do vencimento da
duplicata).

Exemplo:

Um cliente quer saber quanto será descontado de uma duplicata no valor de R$


30.000,00 (FV) apresentada ao Banco hoje, com vencimento para 25 dias (n). A taxa
de desconto (d) é de 3,80% a.m..

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Obs.: Nesta fórmula, a taxa (d), tem de ser apresentada na forma decimal, bastando
dividir a taxa expressa por 100.

Cálculo para se obter o Valor Presente de um título descontado:


Numa operação de Desconto, chamamos de Valor Presente ou Valor Atual o valor
que será creditado na conta do cliente.

Temos: PV = FV – D

Em que:
PV = Valor Presente (valor que o título assume hoje)
FV = Valor Futuro (valor do título no vencimento)
D = Valor Monetário do Desconto
Retomando o exemplo anterior, temos:
PV = 30.000,00 – 950,00
PV = R$ 29.050,00 (este é o valor que será creditado na conta do cliente)

Cálculo para se obter a Taxa Efetiva numa Operação de Desconto:


Quando dizemos taxa efetiva, estamos nos referindo à taxa de juros de uma
operação de desconto.

A taxa efetiva de juros é calculada com base no valor que será creditado ao cliente
(PV), enquanto a taxa de desconto é encontrada a partir do valor do título no seu
vencimento (FV), portanto numa operação de desconto, a taxa de desconto é
sempre menor que a taxa efetiva de juros, considerando um mesmo prazo.

Em que:

i = Taxa Efetiva de Juros


D = Valor do Desconto (já sabemos calcular)
PV = Valor que será creditado ao cliente

Exemplo:

Seu cliente deseja saber qual é a taxa efetiva mensal de juros que ele pagou numa
operação de desconto nas seguintes condições:

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Valor do título: R$ 17.000,00
Prazo de vencimento do título: 45 dias
Taxa de desconto: 4% a.m.

1º Passo: Encontrar o valor do Desconto e o quanto será creditado ao cliente:

Substituindo na fórmula do Desconto e Valor Presente:

2º Passo: Encontrar a taxa efetiva de juros do período:

Substituindo na fórmula:

Resp.: 6,38% a.p.. Esta é a taxa de juros do período, mas o seu cliente quer saber a
mensal. Vamos calcular a Taxa Equivalente.

3º Passo: Tenho a taxa efetiva de juros de 6,38% para o período de 45 dias, mas
quero encontrar a mensal.

Substituindo na fórmula de taxas equivalentes:

Resp.: A taxa efetiva mensal nesta operação é de R$ 4,21% a.m.

Conceito de Taxa de Juros

Taxa Nominal
É a taxa que encontramos nas operações correntes. Ex.: Contratos de Empréstimos e
Financiamentos, Aplicações Financeiras etc.

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Normalmente, vem escrita em um documento, como por exemplo um contrato ou
título de crédito.

Nela há uma expectativa de inflação e o ganho estimado pelo agente financeiro.

Fórmula:

iN = [ (1 + iR) x (1 + INFL) – 1 ] x 100

Em que:
iN = Taxa Nominal
iR = Taxa Real
INFL = Índice de Inflação
Exemplo:

Dada uma taxa de juros real de 3,80% a.m. e um índice de inflação de 3,22% no
mês,

calcule a taxa nominal.

Importante:

Esta mesma fórmula será usada quando quisermos acumular taxas de juros
compostas.

Por exemplo:

Calcule o rendimento acumulado de uma aplicação financeira que rendeu no


primeiro quadrimestre do ano:

Janeiro: 2,02% Março: 3,16%

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Fevereiro: 2,24% Abril: 2,17%

Substituindo na fórmula:

i = [ (1 + 0,0202) x (1 + 0,0224) x (1 + 0,0316) x (1 + 0,0217) – 1 ] x 100

Taxa Real
É calculada a partir da taxa nominal, descontando-se os efeitos inflacionários. O
objetivo é determinar o quanto se ganhou ou perdeu, desconsiderando a inflação.

Fórmula:

Em que:

iR = Taxa Real

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iN = Taxa Nominal
INFL = Índice de Inflação

Exemplo:

Considerando uma taxa nominal de 7,14% a.m. e um índice de inflação de 3,22% no


mês, calcule a taxa real.

Substituindo na fórmula:

Importante:

Esta mesma fórmula será usada sempre que quisermos “tirar” uma taxa qualquer de
uma taxa nominal.

Por exemplo:

Calcule a inflação contida na taxa nominal de 7,14% a.m., sabendo-se que a taxa
real é de 3,80% a.m.

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