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Colorímetria curso sobrancelha

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ORIGEM DAS CORES

CIRCULO CROMÁTICO

COR-PIGMENTO E A RELAÇÃO COM O ESPECTRO DE LUZ SOLAR

CORES FRIAS E CORES QUENTES

COMPOSIÇÃO DAS TINTAS

FORMATO DOS PIGMENTOS

TINTAS EM RELAÇÃO A SOLUBILIDADE

COLORIMETRIA VOLTADA A MICROPIGMENTAÇÃO

TINTAS INORGANICAS X ORGÂNICAS

FIXAÇÃO, DEGRADAÇÃO & SATURAÇÃO

VALIDADE

NEUTRALIZAÇÃO DE COR INDESEJADA

COMO UTILIZAR OS PIGMENTOS JAY.O

SOBRE ÓXIDO DE CROMO VERDE

SOBRE O DIOXIDO DE TITÂNIO, O BRANCO

CORES JAY.O

ESCOLHENDO A COR JAYO IDEAL


ORIGEM DAS CORES
Desde os tempos remotos, o homem é fascinado pela Natureza e, em par-
ticular, pelo ambiente colorido no qual se insere. Percepção esta que só é possível,
graças à luz solar. Isso mesmo, cor é luz! Segundo a Física, o fenômeno cromático
é decorrente da inter-relação entre a luz e a escuridão.

Na História da Humanidade, o uso das cores, também obtidas de pigmentos,


constituíram-se um meio de comunicação, assumindo significados diversos entre
os povos, seja para expressar poder, seja arte, religião, condição social, retratar
um evento circunstancial ou ser um instrumento de cura.

O pintor e cientista italiano Leonardo Da Vinci (1452-1519), em suas pesqui- sas e


formulações retratadas no livro Tratado da Pintura e da Paisagem – Sombra e Luz,
já afirmava que a cor era uma propriedade da luz e não dos objetos. Mais tarde, o
físico inglês Isaac Newton (1643-1727), nos seus experimentos aprofun- dou os
estudos sobre a influência da luz do sol na formação das cores.

Ao observar a passagem da luz do sol pelo prisma, Newton percebeu que


a luz se decompunha em diversas cores, que variam do tom violeta ao vermelho.
Quando a luz solar atravessou o prisma, o físico observou que ela se refratou –
decompôs-se em sete cores-luzes: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo
e violeta.

Portanto, o conceito de cor-luz está intrinsecamente relacionado à estreita


faixa de radiação eletromagnética solar, que compreende o espectro de luz visível,
isto é, a luz branca do sol. Em outras palavras, a cor-luz representa a própria luz
solar, que reúne e é capaz de se decompor em todas as cores e matizes existentes
na natureza.

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CÍRCULO CROMÁTICO

Criado por Isaac Newton, o círculo cromático é uma tabela que simplifica a
teoria das cores. Contém doze diferentes cores, que ajudam a visualizar quais são
as cores primárias, as secundárias e as terciárias que formam o espectro visível.

Cores primárias: formadas pela tríplice - amarelo, vermelho e azul-cobalto.


Essas são consideradas puras, pois elas não precisam de mistura para serem
formadas. A partir delas é possível formar as cores secundárias.

Cores secundárias: aqui as cores começam a se formar a partir das diversas


misturas das cores primárias. Nessa categoria, o violeta (vermelho + azul-cobalto),
laranja (amarelo + vermelho) e verde (azul-cobalto) começam a deixar o círculo
cromático um pouco mais complexo.

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Cores terciárias: nessa categoria, as cores são resultado da mistura entre
secundárias. O resultado dessa composição são as cores: roxo (vermelho + violeta),
violeta azulado (violeta + azul-cobalto), amarelo mostarda (laranja + amarelo),
vermelho (magenta + laranja), verde (verde + amarelo) e turquesa (verde + azul-
cobalto).

Cores neutras: as cores neutras são responsáveis como complemento,


pois elas escurecem ou clareiam determinada cor. Essa categoria é formada pelo
branco, preto, cinza e marrom.

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COR-PIGMENTO E A RELAÇÃO COM
O ESPECTRO DE LUZ SOLAR
Por definição, pigmento é a substância química que confere cor ao objeto,
cuja origem, orgânica ou inorgânica, pode ser vegetal, animal, mineral ou sintética.
Assim, o conceito de cor pigmento se refere à capacidade que a superfície da
matéria, coberta por pigmentos, tem de absorver, refratar e refletir os raios da luz
que incidem sobre ela.

A cor-pigmento é a cor observada no reflexo da luz branca em algum objeto,


que é captada pelas células estruturais dos nossos olhos.

Nesse fenômeno, parte da luz que incide na superfície pigmentada é


absorvida e transformada em calor e outra é refletida como sinal irradiante na
frequência específica da cor que reveste essa superfície.

A figura a seguir mostra a luz branca, que carrega em si todas as cores,


incidindo sobre três objetos diferentes: um azul, um vermelho e um preto.

Imagem retirada do google

Perceba que os dois primeiros refletem apenas a luz de sua respectiva cor,
enquanto o objeto pigmentado em preto não reflete nenhuma luz.

Nesse entendimento, o preto, assim como o branco, é considerado não cor.


Isso porque a percepção de ambos depende da presença de luz. Dessa forma, o
preto significa ausência de luz e, ao contrário do branco, que reflete, ele absorve
todas as cores.

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CORES FRIAS E CORES QUENTES
O círculo cromático também é dividido pela temperatura, em cores frias ou
quentes. A temperatura diz respeito às sensações térmicas.

No recorte à direita, destaca-se outra característica relevante, que se


refere à temperatura da cor, segmentando-as em cores quentes e frias, devido à
diferença nas proporções luz-calor que são absorvidas e refletidas.

CORES QUENTES

CORES FRIAS

Mas, como isso se relaciona a Micropigmentação?

Se dividirmos ao meio, na horizontal, na altura do nariz, teremos a


prevalência de subtom quente na região superior e de subtom frio na região inferior
— vamos considerar que uma pessoa mesmo tendo subtom frio ainda assim terá
uma zona mais quente que o resto do corpo na região frontal.

O pigmento natural da pele, a melanina, tem cores que serão adicionadas na


hora da escolha da tinta para pigmentar. No entanto a cor da pele não é definida
apenas pela melanina, mas por um conjunto de fatores e substâncias químicas que
juntas darão a cor da pele.

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Há alguns anos, consideramos que a melanina era quente e fria, porém,
atualmente este entendimento não é mais aceito no meio acadêmico. Isto não quer
dizer que a pessoa produza melanina quente e fria como foi ensinado no passado,
significa apenas que temos um plano de fundo que é a pele que devemos observar
suas cores predominantes.

Se tivermos partes iguais de preto, vermelho e amarelo mais um extra de


amarelo, a cor resultante será um marrom/castanho de fundo amarelado.
Se esse marrom possuir no lugar da porção extra de amarelo, uma porção de
vermelho, ele terá um fundo de cor avermelhado.

O mesmo ocorre se no lugar do vermelho colocarmos o laranja, teremos um


marrom/castanho alaranjado.

Assim dizemos que os casos citados são de pigmentos quentes, ou de base


quente.

Agora, se tivermos vermelho e amarelo em partes iguais, mais uma grande


quantidade de preto, teremos como resultado marrom/castanho escuro.

Esse pigmento terá base fria, por causa da predominância da cor escura.
Portanto, nos referimos que o subtom da pele ou da tinta é mais próxima a uma cor
quente ou fria.

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COLORIMETRIA VOLTADA
A MICROPIGMENTAÇÃO
Quando o assunto é a coloração das sobrancelhas, é impossível não se
pensar conjuntamente na colorimetria. A colorimetria na micropigmentação de
sobrancelha é essencial. Ela ajuda a definir qual é o melhor tom para uma pele.

A colorimetria faz uso da concepção de cores base e complementares que


ajuda no processo da escolha e correção das cores.

Segundo o estudo das cores, quando certa coloração se atinge, é possível


entender qual está em excesso ou em falta para se chegar a outro tom e, acordo
com a colorimetria, a cor complementar estará sempre do lado oposto no círculo
cromático.

A escolha de um pigmento, portanto, sempre dependerá do fototipo, do


biotipo, da cor dos fios naturais e do conceito de cor de base ou fundo.

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TINTAS INORGÂNICAS X ORGÂNICAS
Na micropigmentação trabalhamos com pigmentos orgânicos e inorgânicos.
Mas, qual é a melhor?
Muito se discute este assunto. Antes de tudo, precisamos entender a diferença
entre eles.

Comumente o termo “orgânico” é confundido com o termo “natural”, como


se fosse extraído da natureza de plantas ou de animais. Contudo, o pigmento
orgânico é aquele que é produzido industrialmente a partir de derivados de
petróleo. A química orgânica é aquela cuja estrutura molecular é uma cadeia de
carbono e hidrogênio. E, por meio de processos físico e químicos, transforma-se
em todas as cores que conhecemos e que são utilizadas para infinitas aplicações.

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Quando falamos em pigmentos
orgânicos de sobrancelhas, temos
em sua composição o Carbon Black
(CI 77266), que é o preto, mais
compatível com nosso organismo, e,
portanto, possui uma maior fixação.
Com isso, os pigmentos orgânicos de
sobrancelhas tendem a ser mais frios,
o que, a longo prazo, dependendo da
técnica usada, pode resultar em um
resultado mais acinzentado.

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Já o pigmento inorgânico é o elemento derivado dos óxidos de ferro e dióxido
de titânio, compostos pelos CIS a partir de 77000, produzidos industrialmente com
matérias-primas minerais.
Os óxidos de ferro são facilmente encontrados na natureza, também são
sintetizados em laboratórios que os tornam mais seguros para serem usados e livres
de metais pesados.

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Diante destas informações, já conseguimos obter algumas conclusões e,
portanto, fazer a melhor escolha conforme a técnica escolhida.

Vale lembrar que, independente da cor que for usada numa sobrancelha, se
a mão do profissional for pesada, o resultado ficará artificial. Quanto mais profunda
a implantação, portanto, mais escura será a cor final!

COMPOSIÇÃO DAS TINTAS


Os pigmentos em sua forma natural de pó são insolúveis, ou seja, são
hidrofóbicos. Após passarem por alguns processos industriais, suas ligações
químicas os deixam “molhados”. Logo, as tintas são formadas de pigmento, mais
aditivos molhantes que podem ser: glicerina, propilenoglicol, álcool isopropílico,
água, dispersante e outros.

ADITIVO GLICERINA

SOLVENTE
ÁGUA ULTRA PURIFICADA

CONSERVANTE
ÁLCOOL ISOPROPÍLICO

PIGMENTO

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Depois de passar por processos de moagem para acerto da forma e tama-
nho da partícula, os pigmentos estarão prontos para que tenham a homogeneidade
perfeita para entrar na pele.

Quando a tinta está pronta ela é envasada e enviada para o processo de


esterilização por Raios gama; um tipo de radiação que elimina toda possibilidade
de vida que possa contaminar o produto.

A esterilização e descontaminação da linha de pigmento é feita por Raios


Gama, através de exposição à ação de ondas eletromagnéticas curtas
geradas a partir de fontes de cobalto 60, num ambiente especialmente
preparado para esse processo.

Todo esse processo é fiscalizado pela ANVISA que exige um rígido controle
de produção, desde a matéria-prima até o consumidor final.

FIXAÇÃO, DEGRADAÇÃO
& SATURAÇÃO
A fixação do pigmento depende de diversos fatores, desde a escolha da
matéria prima para a fabricação do produto até a técnica do profissional que irá
realizar o procedimento.

Os Pigmentos são produzidos com matérias primas com alto teor de


pureza e com tecnologias de tamisação, dispersão e moagem mantendo assim o
tamanho e uniformidade das partículas para a implantação na pele. Na formulação
contém álcool isopropílico, que ajuda na conservação do produto e auxilia na
fixação.

Quando falamos em degradação de pigmentos inorgânicos, quimicamente,


por serem constituídos a partir de óxidos, resultam na degradação de tons
avermelhados ou quentes.

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Em colorimetria e também no modelo de cor HSV (ou HSB), saturação ou
grau de pureza da cor é um parâmetro que especifica a qualidade de um matiz de
cor pelo grau de mesclagem do matiz com a cor branca.
Matiz: se refere ao tipo da cor, abrangendo todas as cores do espectro e Saturação
é a “pureza” da cor, sendo a proporção de quantidade de cor em relação à cor
cinza média. Quanto menos cinza na composição da cor, mais saturada ela é.

Na fabricação dos pigmentos é encontrado um equilíbrio colorimétrico para


que a degradação aconteça de forma uniforme e gradativa.

HIERARQUIA DA DEGRADAÇÃO

VALIDADE
De acordo com os parâmetros legais, Resolução ANVISA 553/2021
classifica a tinta para maquiagem definitiva como produto para a saúde Grau III.
628/2022 - Trata dos CIS liberados para uso Cosméticos no Brasil, sendo sua
validade de 3 anos lacrados – 3 a 6 meses após a abertura.

Os Pigmentos possuem prazo de validade de 36 meses, a partir da


data de fabricação, lacrado e fechado. Após sua abertura, o fabricante recomenda
sua utilização em até 3 meses, sendo que deverá ficar conservado fechado,
protegido de calor, umidade e luz e fora do alcance de crianças.

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NEUTRALIZAÇÃO DE
COR INDESEJADA
Sobrancelhas azuladas, arroxeadas, avermelhadas, cinzas, alaranjadas, são
resultados de trabalhos executados de forma errada.

A neutralização, feita em pigmentação antiga e quando possível, devemos


corrigir com cores conhecidas como modificadores, técnica que nos oferece uma
ilusão de ótica dando a impressão que a cor que colocamos por cima da cor errada
se misturam transformando-se em marrom, mas na realidade a cor de correção
nada mais é que uma “cortina” que, enganando o olhar, faz de conta que a cor está
marrom. Quando fazemos uma correção de cor, precisamos entender que a cor
“errada” voltará a aparecer depois de alguns meses, e que então será necessário
fazer um novo procedimento de correção ou neutralização.

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QUANDO É POSSÍVEL NEUTRALIZAR UMA
COR INDESEJADA NA MICROPIGMENTAÇÃO?

Para esse conhecimento, precisamos entender sobre saturação, ou seja, a


quantidade e profundidade da tinta implantada na pele. Só conseguimos neutralizar
uma cor indesejada quando a saturação é baixa, portanto, quando há apenas um
leve residual na pele.

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POSSO NEUTRALIZAR SOBRANCELHAS CINZAS
COM O LARANJA ORGÂNICO?

No Brasil, ainda se utiliza o pigmento laranja orgânico (CI 21110) para


correção do Carbon Black. Este pigmento, contudo, já está proibido na Europa.
Além disso, por ele ter um peso molecular muito maior que o Carbon Black ele
“afunda” na pele e o carbon black “flutua”, sendo, portanto, sua degradação na pele
mais difícil, ou seja, dura muito mais.

Portanto, neste momento, consideramos que a melhor maneira para


neutralizar o reflexo de cores indesejadas é com os óxidos de ferro amarelo (CI
77492) e vermelho (CI 77491) e o óxido de cromo hidratado (CI 77289).

Neste sentido, o pigmento AVELÃ, que possui alto teor de


vermelho em sua formulação, é ideal para aquecer tons acinzentados dando
mais naturalidade a cor.

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FORMATO DOS
PIGMENTOS
O pigmento é a matéria prima que confere cor
à formulação e que também irá conferir cor ao
procedimento de micropigmentação. É um pó
extremamente fino, formado por minúsculas
partículas que possuem formatos e pesos mo-
leculares diferentes. Existe um processo fabril
que permite com que os pigmentos fiquem do
mesmo tamanho ocasionando assim uma mel-
hor absorção e fagocitação dos pigmentos.

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Chama-se assim, para tintas de micropigmen-
tação quando o fabricante através de processos
ocorridos em moinhos ‘quebram‘ as partículas do
GRANULOMETRIA pigmento os deixando do mesmo tamanho. Nem
todas as marcas fazem esse processo. O que
ocasiona uma melhor ou pior absorção do
pigmento na derme

Redução do tamanho de partículas adequando-o


conforme a aplicação final do produto. O moinho
para laboratório é ideal para ambientes que
necessitam de dispersões e moagens rápidas
MOAGEM e com o máximo de desempenho. Com ele
você pode produzir uma amostra ou dispersar
pigmentos em poucos minutos com o sistema de
moagem, dispersão e homogeneização que são
processos importantes na fabricação de tintas.

Homogeneização da formulação líquida com


a parte sólida, que é o pó colorido do pigmento.
Ele cria choque entre as partículas de pigmento
DISPERSÃO que estão agregadas e aglomeradas, fazendo
com que elas se separem uma das outras e se
dispensem em meio a formulação líquida.

É um processo de moagem ultra-fina de produtos


através de moinhos com ar comprimido (air jet mills).
A moagem acontece devido ao choque entre as
MICRONIZAÇÃO partículas do próprio produto, que recebendo a
energia do ar comprimido, com o choque as
partículas vão diminuindo de tamanho até atingir
qualidade desejada.

A polimerização é uma reação em que as pequenas


moléculas, denominadas monômeros, se combinam
POLIMERIZAÇÃO quimicamente para formar estruturas mais longas
(macromoléculas). Ideal para tatuadores. Sem
degradar cores. A cor que implanta é a que fica.

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