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Resumo Do Livro de Gálatas

A Epístola de Gálatas, escrita por Paulo, defende a justificação pela fé em Jesus Cristo, em oposição à justificação pelas obras da lei mosaica. A carta aborda a defesa da autoridade apostólica de Paulo, a doutrina da justificação pela fé e exortações éticas sobre a vida no Espírito. Gálatas enfatiza que a salvação é um dom gratuito de Deus e que a verdadeira vida cristã é vivida na dependência do Espírito Santo.

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Resumo Do Livro de Gálatas

A Epístola de Gálatas, escrita por Paulo, defende a justificação pela fé em Jesus Cristo, em oposição à justificação pelas obras da lei mosaica. A carta aborda a defesa da autoridade apostólica de Paulo, a doutrina da justificação pela fé e exortações éticas sobre a vida no Espírito. Gálatas enfatiza que a salvação é um dom gratuito de Deus e que a verdadeira vida cristã é vivida na dependência do Espírito Santo.

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Resumo do Livro de Gálatas

A Epístola de Gálatas, escrita pelo apóstolo Paulo, é uma carta poderosa e


apaixonada que defende a doutrina da justificação pela fé em Jesus
Cristo, em oposição à justificação pelas obras da lei mosaica. Paulo escreve
aos cristãos da Galácia (uma região na Ásia Menor) que estavam sendo
influenciados por "judaizantes" – falsos mestres que insistiam que os gentios
convertidos ao cristianismo precisavam se circuncidar e seguir a Lei de
Moisés para serem verdadeiramente salvos.
A carta pode ser dividida em três seções principais:
1. Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo (Capítulos 1-2)
Paulo começa defendendo a origem divina de seu evangelho e sua
autoridade como apóstolo. Ele enfatiza que seu chamado não veio de
homens, mas diretamente de Jesus Cristo e de Deus Pai. Para provar isso,
ele relata sua própria conversão dramática e como ele, um ex-perseguidor
da Igreja, foi comissionado por Cristo. Ele também descreve seu encontro
com os apóstolos em Jerusalém, onde sua mensagem da graça foi
reconhecida e aprovada por líderes como Pedro, Tiago e João. Paulo chega a
relatar um confronto público com Pedro em Antioquia, onde ele repreendeu
Pedro por sua hipocrisia em se afastar dos gentios convertidos devido à
pressão dos judaizantes, reforçando a ideia de que a salvação não depende
da observância da lei judaica.
2. Defesa da Doutrina da Justificação pela Fé (Capítulos 3-4)
Esta é a seção teológica central da carta. Paulo argumenta veementemente
que a salvação é alcançada unicamente pela fé em Cristo, e não pela
observância da Lei. Ele usa o exemplo de Abraão, que foi justificado pela fé
séculos antes da Lei ser dada a Moisés. A Lei, segundo Paulo, tinha um
propósito: revelar o pecado e nos conduzir a Cristo. Ela serviu como um
"aio" ou guardião até a vinda de Cristo, mas não podia justificar ninguém.
Com a vinda de Cristo, somos libertados da "maldição da Lei" e nos
tornamos filhos de Deus por meio da fé, recebendo a herança prometida.
Paulo usa a alegoria de Agar e Sara para ilustrar a diferença entre a
escravidão da Lei e a liberdade da promessa em Cristo.
3. Exortações Éticas: A Vida no Espírito (Capítulos 5-6)
Na parte final da carta, Paulo explica as implicações práticas da liberdade
em Cristo. Ele adverte os gálatas a não usarem sua liberdade como
desculpa para a imoralidade (libertinagem), mas a viverem sob a guiança
do Espírito Santo. A verdadeira liberdade em Cristo nos capacita a amar e
servir uns aos outros, cumprindo assim a "lei de Cristo". Ele contrasta as
"obras da carne" (pecados como imoralidade sexual, idolatria, inimizades)
com o "fruto do Espírito" (amor, alegria, paz, paciência, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio). Paulo conclui com exortações para que os
crentes carreguem os fardos uns dos outros, façam o bem a todos, e se
gloriem apenas na cruz de Cristo, que é onde a verdadeira transformação e
a nova criação acontecem.
Em suma, Gálatas é um grito de guerra pela liberdade cristã, afirmando
que a salvação é um dom gratuito de Deus recebido pela fé, e não uma
recompensa por obras da lei. É um lembrete contundente de que a
verdadeira vida cristã é vivida na dependência do Espírito Santo,
manifestando o amor em serviço mútuo, e não na escravidão de regras e
regulamentos.

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