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Os Contratualistas

Este texto é um breve resumo sobre as diferenças entre os filósofos contratualistas

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OS CONTRATUALISTAS

PRÁTICAS DE ARGUMENTAÇÃO - 3001


1. O estado de natureza “deu a 3. Em um estado de natureza os
cada um o direito a tudo; isso quer
homens viveriam de acordo com
dizer que, num estado puramente
natural, ou seja, antes que os suas paixões exercendo poder em
homens se comprometessem por relação a tudo e sobre todos de
meio de convenções ou forma indiscriminada, sendo que
obrigações, era lícito cada um se dois ou mais homens desejam a
fazer o que quisesse, e contra mesma coisa se tornam inimigos
quem julgasse cabível e por tanto promovendo um estado de
possuir, usar e desfrutar tudo que constante medo
quisesse ou pudesse obter.”

4. O medo é o fator preponderante


2. Para Hobbes, o estado de para a formação do contrato
natureza não é caracterizado pela social, pois não há nenhum
sociabilidade, mas por seu homem tão forte que não possa
contrário: a guerra de todos ser suplantado por um grupo de
contra todos. A agressão, real ou outros homens mesmo que
possível, gera de início o medo, e individualmente mais fraco;
em seguida o impulso para sair do THOMAS HOBBES
medo mediante um pacto baseado – Um estado de natureza em que
na renúncia de cada indivíduo aos todos viveriam em constante medo
próprios direitos naturais. e alerta
1. Locke diz que o estado de 3. A presunção da liberdade e
natureza é o estado de “perfeita igualdade perfeita atrelada ao
liberdade para regular suas ações estado de natureza se confirma na
e dispor de suas posses e pessoas teoria lockeana quando este
do modo como julgarem acertado atribui a todos os homens até
mesmo o direito de punir os
dentro dos limites da lei da
transgressores das ditas leis da
natureza, sem pedir licença ou
natureza,
depender da vontade de qualquer
outro homem.
LOCKE: “a lei da natureza seria
vã, como todas as demais leis que
dizem respeito ao homem neste
mundo, se não houvesse alguém
2. Para John Locke a sociedade que tivesse, no estado de
política é fruto da racionalidade e natureza, um poder para executar
do consentimento do povo, ou essa lei e, com isso, preservar os
seja, o poder atribuído ao inocentes e conter os
governante só é legítimo se tiver a
concordância do povo.
JOHN LOCKE transgressores.
1. Rousseau se difere de Hobbes já 3. Rousseau abre espaço para a
na concepção de que em um exigência de uma sociedade em
estado de natureza os homens que o povo determina o poder, em
seriam bons e viveriam em paz, ou que a legitimidade da existência da
seja, o homem nasceria sociedade não esteja apenas
irrepreensível em sua conduta, vinculada ao momento inicial, mas
honesto, incorruptível, moralmente se refaça a cada instante com
reto, sendo a sociedade que os mecanismos que permita a
tornam maus participação efetiva do povo

2. Para Rousseau os homens 4. Desse modo, o governo baseado


nascem livres, mas é justamente o no contrato social não exclui a
contrato social que os aprisionam, liberdade; pelo contrário, reafirma,
então ele busca estabelecer a ao assegurar os direitos civis.
legitimidade do contrato social
indicando que, se por um lado, o JEAN-JACQUES
individuo perde sua liberdade ROUSSEAU
natural, ganha em troca, a
liberdade civil.

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