0% acharam este documento útil (0 voto)
2 visualizações2 páginas

Autobiog Rafi A

A autobiografia de João Pedro Ferreira Sampaio destaca sua relação com a leitura e a escrita desde a infância, influenciada por sua mãe professora e por diversos livros que leu ao longo da vida. Ele menciona a importância da leitura na formação de sua identidade e interesses, incluindo obras de ficção e temas sociais, além de expressar o desejo de explorar mais a literatura de autores negros e desenvolver sua própria escrita. Atualmente, ele busca se manter atualizado através da leitura de notícias e artigos online.

Enviado por

João Ferreira
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
2 visualizações2 páginas

Autobiog Rafi A

A autobiografia de João Pedro Ferreira Sampaio destaca sua relação com a leitura e a escrita desde a infância, influenciada por sua mãe professora e por diversos livros que leu ao longo da vida. Ele menciona a importância da leitura na formação de sua identidade e interesses, incluindo obras de ficção e temas sociais, além de expressar o desejo de explorar mais a literatura de autores negros e desenvolver sua própria escrita. Atualmente, ele busca se manter atualizado através da leitura de notícias e artigos online.

Enviado por

João Ferreira
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 2

Universidade Federal da Bahia

Oficina de leitura e produção de texto


Prof: Simone Bueno
João Pedro Ferreira Sampaio
Autobiografia
O universo da leitura sempre esteve presente na minha vida. Filho de uma
professora, desde a infância fui incentivado a me familiarizar com as letras,
através dos livros educativos e a histórias que me eram contadas. Aos 6 anos fui
alfabetizado, iniciando meu próprio caminho na escrita e leitura. Estudei na Escola
Maria Salomé, onde tive ótimos professores, o que me permitiu obter e
desenvolver conhecimentos, juntamente com os esforços de minha mãe, pude
desenvolver consciência sobre importância do ato de ler e de escrever.
O processo de me reconhecer como leitor se deu de forma gradual, lendo tudo
que podia quando passeava pela rua, as estampas das minhas roupas e
embalagens de comida, os livros antes lidos por outros, agora ficavam em minhas
mãos. Minha prática de escrita esteve sempre atrelada à sala de aula, nas
atividades e trabalhos que eram passados, e posteriormente o foco na redação
dissertativa argumentativa, necessária para o ingresso na universidade através do
ENEM. Não me aventurei em construir uma própria escrita fora do contexto
escolar.
A leitura na infância foi bastante variada, ganhava muitos livros dos meus
familiares, contos africanos como o “Lendas Negras” de Júlio Braz e Salmo Dansa,
“Jurema a cigarra” do Nye Ribeiro, que falava sobre a “dor” de crescer, “O Rapto
do Menino” de Maria Lucia Amaral, um conto que continha várias ilustrações
incríveis que me encantavam e me permitiam adentrar ainda mais na história.
Tive contato também, com línguas estrangeiras e lugares até então desconhecidos
através dos livros infantis. Lembro com muito carinho de “Diário de um banana”
do Jeff Kinney, a primeira série de livros que li, e “Turma da Mônica” do Maurício
de Nassau, que veio a ter uma versão para pré-adolescentes que continuei a
acompanhar . Duas leituras foram mais marcantes e me acompanharam por
muitos anos, as revistas Recreio e Mundo Estranho, ambas da editora Abril, que
continhas diversas curiosidade científicas e culturais, com elementos pop e uma
linguagem focada no público jovem, e que contribuíram muito para meu
desenvolvimento criativo e intelectual. Na adolescência, em um ritmo reduzido,
lia fantasias como as séries “Percy Jackson e os Olimpianos” de Rick Riordan e
“Divergente” da “Veronica Roth”. Ao longo da adolescência, passei a refletir e me
interessar por questões envolvendo política e sociedade, li livros como o
“Manifesto Comunista” de Karl Marx, “ Quilombos, Resistência ao Escravismo” do
Clóvis Moura, e “Admirável Mundo Novo” do Aldous Huxley.
Atualmente, minha preferência de leitura continua em temas ficcionais como
“Game of Thrones” do R. R. Martin, e em assuntos envolvendo o corpo social,
tendo recentemente me interessado pela literatura filosófica, após ler “Assim
falou Zaratustra” do Friedrich Nietzsche. Como usuário assíduo da internet,
sempre leio notícias e artigos online, de temas variados, com o objetivo principal
de me manter atualizado.
Apesar da grande gama de livros, a quantidade de autores negros que li é mínima,
algo que pretendo mudar, com toda a problemática do racismo estrutural, a
representatividade é fundamental, gostaria de me aprofundar na literatura sobre
a sociedade brasileira, como algumas obras de Gilberto Freyre e Sergio Buarque
de Holanda. É um grande desejo, também, desenvolver minha própria escrita,
para que posteriormente possa divulgar pesquisas no universo acadêmico e por
que não, um escritor de grandes obras.

Você também pode gostar