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RELATÓRIO PSICOLÓGICO

1. IDENTIFICAÇÃO

Autora: Conceição Aparecida C. Da Silva - CRP 20/ 09601;

Solicitante: Soraia Monteiro Alfaia;

Finalidade: Avaliação Comportamental;

Paciente: Joana Caldas Alfaia - 16 anos e 6 meses;

Data De Nascimento: 07/04/2008.

2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA

A responsável da paciente J.C.A procurou os serviços de psicologia devido


alguns conflitos familiares que afetaram a paciente acarretando em crises de
ansiedade com frequências na mesma.

3. PROCEDIMENTO

Inicialmente, cumpre destacar que este documento refere-se a uma análise do


comportamento da paciente apresentado durante ás sessões de psicoterapia,
por meio de observação, escutas e intervenções, não se tratando de uma
avaliação realizada a partir de bateria de testes psicológicos, construído de
acordo com a Resolução n.º 01/2009 do Conselho Federal de Psicologia no
entanto foi aplicado protocolo de escala de rastreio para somar com ás
observações obtidas durante ás sessões.

Em tal caso, o processo psicoterapêutico com a paciente fora iniciado em


setembro do ano de 2023, cujas sessões são realizadas quinzenalmente.
4. ANÁLISE

Durante as sessões, os principais pontos apresentados foram: paciente com


baixa tolerância a frustração, medos, ansiedade, insônia (trocas de horários para
dormir, dormi pelo o dia e a noite fica acordada), conflitos familiares, relatos
negativos sobre sua aparência e seu corpo, histórico de abandonos de atividades
como a escola, humor instável, ou tristeza profunda prolongada, bastante
intensidade com suas emoções, dependência emocional em alguns
relacionamentos de contextos gerais, histórico de automutilação, tentativas de
suicídios em meio a crises, alimentação desregulada às vezes come demais
outras vezes come de menos, com o uso da medicação inicial foi observado
maior tempo de estabilidade em suas emoções e mais controle das mesmas
durantes suas frustrações, no entanto em março do respectivo ano houve uma
quebra do tratamento da medicação na qual a paciente ficou umas 2 semanas
(mais ou menos) sem o uso dos remédios que desencadeou ás crises
novamente em consequências ás tentativas de suicídio em busca de alivia a dor
emocional, vale ressaltar também que a históricos de trocas de medicações em
curtos períodos onde a paciente sinalizou ao psiquiatra que às medicações não
estão fazendo mais efeitos e por esse motivo ocorram às trocas.

No entanto a paciente é uma jovem atenciosa, prestativa com os outros a sua


volta, em boa parte colaborativa, carinhosa, inteligente, respeitosa, e vêm
demonstrando evoluções significativas no decorrer das sessões, como por
exemplo, reconhecer os sinais que seu corpo transmite quando está prestes a
ter uma crise de ansiedade ou de tristeza profunda, já consegue pedir ajuda e
aos poucos vêm aprendendo colocar e entender seus limites.

De acordo com os critérios apresentados no DSM-V (Manual Diagnóstico e


Estatístico de Transtornos Mentais) e os achados apresentados durante a
terapia, a paciente apresenta:
• Um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais,
autoimagem e afetos;

• Esforço desesperados para evita abandono real ou imaginado;

• Padrão de relacionamentos interpessoais instável ou intensos


caracterizado pela alternância entre extremo de idealização e
desvalorização;

• Recorrência, gesto ou ameaças suicidas ou de comportamentos


automutilante;

• Instabilidade efetiva devida a uma acentuada reatividade de humor.


Sentimentos crônicos de vazio.
5. CONCLUSÃO

Diante de tais considerações, sugere-se que a paciente permaneça em


psicoterapia, para manter e melhorar às habilidades que lhe garantam melhor
qualidade de vida, reduzindo impactos sociais e comportamentais, além de
ampliar a independência cognitiva e emocional da mesma.

No entanto é de extrema importância que seja um tratamento combinado em


conjunto do profissional psiquiatra para que possa prosseguir verificando o uso
da medicação além de refutar ou ratificar a hipótese de diagnóstico levantada,
assim como também, solicito uma avaliação neuropsicológica para que seja
aprofundada às investigações em decorrência da hipótese diagnostico além do
que diagnostico já fechado.

Diagnóstico: CID. F41.2

Hipótese de Diagnóstico: CID. F.60.3

Por fim, este documento não poderá ser utilizado para fins diferentes do
apontado no item de identificação, possui caráter sigiloso e trata-se de
documento extrajudicial. Não sendo de responsabilidade do autor, o uso dado
ao laudo por parte da pessoa, grupo ou instituição, após sua entrega em
entrevista devolutiva.

14 de outubro de 2024, Manaus-AM.

Conceição Aparecida
Neuropsicóloga, CRP 20/09601.

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