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O Convite À Leveza - Geraldo Foscaches

Você funciona bem por fora. Mas, por dentro, sabe que ainda carrega um peso. E o tempo não resolveu. Ele só alongou o cansaço. Neste livro, Geraldo Foscaches — terapeuta com mais de 10 anos de prática clínica — mostra que leveza não precisa demorar. Em doze capítulos curtos e diretos, você vai reconhecer o que realmente mantém a ferida aberta, por que tantas tentativas não encerraram, e como é possível soltar o que ainda prende. Não é teoria distante. É vida real. Um convite simples: parar de
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O Convite À Leveza - Geraldo Foscaches

Você funciona bem por fora. Mas, por dentro, sabe que ainda carrega um peso. E o tempo não resolveu. Ele só alongou o cansaço. Neste livro, Geraldo Foscaches — terapeuta com mais de 10 anos de prática clínica — mostra que leveza não precisa demorar. Em doze capítulos curtos e diretos, você vai reconhecer o que realmente mantém a ferida aberta, por que tantas tentativas não encerraram, e como é possível soltar o que ainda prende. Não é teoria distante. É vida real. Um convite simples: parar de
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ABERTURA

Escrevi este texto porque, nos últimos anos, acompanhei de perto


pessoas que carregavam pesos invisíveis.
De fora, parecia que tudo ia bem: trabalho, rotina, até sorrisos.
Mas por dentro, havia algo que não fechava.

Percebi que muitas dessas pessoas já tinham tentado de tudo:


terapia semanal, remédios, técnicas de respiração, práticas
espirituais, até se convencer de que “o tempo cura tudo”.
Mas nada disso encerrava de verdade.
O peso seguia.

Esse texto nasceu para dar nome ao que realmente prende, e


mostrar que existe saída.
Não para todos os problemas do mundo, mas para aquilo que
mantém a vida amarrada ao passado.

Não escrevo como alguém de fora.


Escrevo porque vi acontecer na prática.
Vi gente se libertar.
Vi gente reencontrar leveza em poucas horas, depois de anos de
tentativas frustradas.

O que você vai ler aqui não é uma teoria distante.


É um caminho direto.
Um convite simples: soltar o que ainda pesa.
Se algo ressoar dentro de você, siga adiante.
As próximas páginas foram escritas para quem sabe que não pode
mais continuar do mesmo jeito.
ÍNDICE

Capítulo 1 — O peso invisível


Você funciona bem por fora, mas por dentro carrega algo que não
passa. O tempo só alonga o cansaço.

Capítulo 2 — O tempo não cura


A promessa de que “o tempo resolve” não se cumpre. O que pesa
não se dissolve sozinho.

Capítulo 3 — As tentativas que não


encerram
Remédio, terapia, técnicas… ajudam, mas não encerram. O núcleo
continua aberto.

Capítulo 4 — O núcleo do peso


Não é o fato em si, mas a exigência que ficou cravada: explicação,
justiça, sentido.

Capítulo 5 — As falsas saídas


Distração, excesso de trabalho, anestesias. Funcionam por horas ou
dias, mas nunca libertam.
Capítulo 6 — A decisão de tocar no ponto
O momento em que você entende que não precisa esperar mais
nada externo para seguir.

Capítulo 7 — O corpo aprende outra


música
Quando o peso solta, o corpo desaprende a vigília e descobre uma
nova cadência: calma e descanso.

Capítulo 8 — A memória sem veneno


A lembrança continua, mas sem ferir. Vira cicatriz: memória sem
prisão.

Capítulo 9 — A liberdade de não precisar


Você não depende do outro, nem da explicação completa, para viver
em paz.

Capítulo 10 — A escolha renovada


Quando a memória volta, não é recaída: é treino. Cada repetição
solta mais um pouco.

Capítulo 11 — A cicatriz e o caminho livre


A marca fica, mas a dor não. O presente volta a ter presença e a
estrada se abre.

Capítulo 12 — O convite à leveza


Leveza não deveria demorar. Se algo ressoou em você, este é o
convite para atravessar.
CAPÍTULO 1
O peso invisível

V
ocê funciona bem.
Ninguém percebe nada de fora.
Mas por dentro, existe algo estranho.

Você acorda, trabalha, cumpre sua rotina.


Sabe sorrir quando precisa, segurar firme quando exigem.
Mas sempre sobra um pedaço do dia em que a mente puxa de volta
para o mesmo lugar.

Não é frescura.
Não é drama.
E isso tem te custado.

Custado em energia.
Custado em sono.
Custado em dinheiro.
Custado em relações, vida, no corpo.

E o tempo, apesar de tudo o que prometem, não resolveu.


Porque o tempo não leva este peso.
Ele só alonga o cansaço de carregar.

Você já tentou entender.


Já tentou explicar.
Já tentou lidar.
Mas nada disso fecha o que está aberto.
Porque o que está aberto não está no passado.
Está no presente.
Na exigência silenciosa que ainda mora aí dentro.
CAPÍTULO 2
O tempo não cura

V
ocê já deve ter ouvido: “o tempo cura tudo”.
Mas você sabe, na pele, que não é bem assim.

Se fosse, já estaria curado.


Já teria fechado.
Já teria passado.

Mas não passou.


Ainda volta.
Ainda pesa.

O tempo não cura.


O tempo só alonga.
Alonga a dor.
Alonga a espera.
Alonga o cansaço de carregar.

Porque o que prende não se dissolve com os dias passando.

O que prende só se solta quando você decide tocar no ponto certo.


CAPÍTULO 3
As tentativas que não encerram

V
ocê já tentou.
Respirar fundo.
Meditar.
Tomar remédio.
Explicar pra alguém.
Explicar pra si mesmo.

E tudo ajuda por um tempo.


Mas nunca encerra.

Porque remédio adormece.


Terapia explica.
Técnicas motivacionais animam por um instante.

Tudo isso é válido.


Mas nada toca o núcleo.
Nada fecha o que ficou aberto.

E aí você volta ao mesmo ponto.


De novo.
E de novo.

Não porque você falhou.


Mas porque nenhum desses caminhos toca no que realmente
mantém a ferida aberta.

No próximo capítulo, vemos onde esse núcleo se instala.


CAPÍTULO 4
O núcleo do peso

V
ocê já percebeu que não é só o acontecimento que
incomoda.
É o que você fez com o fato.

Alguém feriu, alguém falhou, algo deu errado.


A cena repete na cabeça.
Mas o que realmente prende não é a imagem. É a expectativa que
ficou ali cravada.

Você esperou: uma explicação, um pedido, uma reparação, um


sentido.
Enquanto a resposta não vem, a pergunta fica em aberto.
A pergunta com o tempo, vira exigência.

E a exigência ocupa espaço.


Ela exige explicação.
Exige justiça.
Exige que o outro mude, que o tempo dê conta, que algo se
acomode para você poder viver.

Isso vira rotina.


Virou hábito de vigiar.
Memórias viram gatilho.
O corpo aprende que precisa ficar alerta.

Repare:
Nem sempre o outro aparece.
Nem sempre você obtém a explicação desejada.
Mesmo assim, você continua a pagar o preço.

Porque o nó não está na ação externa.


O nó está na sua espera por uma ação que não chegou — e talvez
nunca chegue.

A espera se transforma em exigência.


E é ela que mantém a ferida aberta.
Não é culpa sua.
É mecanismo: uma demanda interna que alimenta a repetição.

A boa notícia é que não é preciso esperar a resposta externa para


soltar.
Só é preciso reconhecer que a exigência existe.
Nomear a cobrança.
E tirar a mão do gatilho.

Quando você faz isso, passa a existir margem para outra vida.
A memória perde poder de chamar a sua atenção como um alarme.
O corpo desacelera.
O dia deixa de girar em torno daquela cena.

Tocar no ponto não é consertar o outro.


É devolver a exigência para fora do seu corpo.
É permitir que a ferida comece a fechar. Não por mágica, mas
porque você não reabre.
CAPÍTULO 5
As falsas saídas

D
iante do peso, você já tentou aliviar de muitas formas.
Distração.
Trabalho demais.
Comida.
Bebida.
Remédios.
Ou simplesmente fingir que não dói.

E tudo parece funcionar por algumas horas, por alguns dias.


Mas depois, a cena volta.
O peso volta.
A cobrança volta.

Essas saídas não são liberdade.


São anestesia.
São adiamento.

O alívio momentâneo engana: parece solução, mas só mantém o nó


escondido por um tempo.
O peso continua lá.
Silencioso, mas presente.

E quando volta, volta mais caro.


Porque você já gastou energia, tempo, dinheiro tentando controlar
algo que nunca se encerra assim.
A falsa saída sempre cobra o mesmo preço:
o retorno ao mesmo ponto.
CAPÍTULO 6
A decisão de tocar no ponto

C
hega um momento em que você percebe:
nenhuma explicação vai ser suficiente.
nenhum pedido vai consertar o passado.
nenhum tempo vai devolver o que foi perdido.

Esse momento é duro.


Porque ele desmonta as ilusões de que um dia tudo faria sentido.
Mas, ao mesmo tempo, é libertador.

É quando você descobre que não precisa esperar mais nada.


Não precisa de desculpa, de queda, de castigo, de sentido absoluto.

A escolha é sua:
seguir preso na exigência que nunca se cumpre,
ou devolver a exigência para fora,
e deixar o corpo começar a fechar a ferida.

Essa decisão não é mágica.


Não é pensamento positivo.
É um gesto simples, silencioso, interno.

É parar de assinar o contrato que dizia:


“só vou ficar em paz quando…”.

E trocar por outra assinatura:


“posso seguir agora”.

É
É nesse instante que a vida muda de direção.
Porque você tocou no ponto.
CAPÍTULO 7
O corpo aprende outra música

Q
uando a exigência sai de cena, o corpo percebe antes da
mente.

A respiração encontra espaço.


O peito solta.
O sono começa a ganhar profundidade.
O estômago desaperta.
Os ombros lembram o que é descanso.

Não é mágica.
São os sistemas internos voltando ao ritmo natural,
porque não precisam mais sustentar a vigília constante.

Sem o peso, o corpo desaprende o estado de alerta.


E aprende outra música:
uma cadência mais calma,
um movimento mais leve,
um silêncio que antes parecia impossível.

Você percebe que não é ausência de vida.


É vida sem alarme.

A ferida começa a fechar,


não porque esqueceu o passado,
mas porque o corpo não precisa mais se preparar para revivê-lo.
CAPÍTULO 8
A memória sem veneno

A
lembrança continua existindo.
Ela não some.
Mas muda de sabor.

O que antes disparava alarme,


agora é só lembrança.
O que antes doía como ferida,
agora é marca, cicatriz.

Você consegue falar sobre o que aconteceu sem que a voz trave.
Consegue lembrar sem que o corpo reaja.
Consegue seguir o dia sem cair no mesmo buraco.

Não é esquecer.
Não é negar.
É lembrar sem veneno.

A cena deixa de ser prisão.


E passa a ser apenas parte da sua história.
Sem governar o seu presente.
CAPÍTULO 9
A liberdade de não precisar

O
peso se mantém quando você acredita que só ficará em
paz se algo externo acontecer.

Se o outro mudar.
Se pedir perdão.
Se a justiça for feita.
Se um sentido aparecer.

Mas a verdade é que você não precisa disso para respirar de novo.

A reconciliação pode até acontecer.


A justiça pode até vir.
Um sentido pode até surgir com o tempo.

Só que a sua paz não precisa esperar.

A liberdade está em não depender.


Em não condicionar a vida ao que talvez nunca venha.

Você não precisa do outro para soltar.


Não precisa da explicação completa para viver.
Não precisa que o passado se desfaça para seguir.

A liberdade é simples:
não precisar.
CAPÍTULO 10
A escolha renovada

S
oltar não é um gesto único que nunca mais se repete.
Às vezes a memória volta.
Às vezes a cena reaparece.
Às vezes a vida tenta reabrir a ferida antiga.

E está tudo bem.

Cada vez que volta, você tem a chance de renovar a decisão.


De não se exigir.
De não cobrar de novo.

Não é recaída.
É treino.
É a liberdade aprendendo a se firmar.

Quantas vezes forem necessárias, isso não é fraqueza.


É determinação.
É lembrar que a vida pede repetição,
mas cada repetição enfraquece o nó um pouco mais.

Até que, um dia, a cena volta… e você percebe: não dói mais.
CAPÍTULO 11
A cicatriz e o caminho livre

U
m dia você percebe que a ferida fechou.
A marca ficou, mas a dor não.

Pode falar sobre o que aconteceu sem que a voz embargue.


Pode lembrar sem que o corpo dispare alarme.
Pode seguir sem sentir que falta algo a ser pago.

A cicatriz não é sinal de fraqueza.


É prova de que você atravessou.
É memória sem prisão.

E quando a ferida fecha, a vida abre espaço.


Energia que antes estava amarrada se solta.
Relações se tornam mais leves.
O presente volta a ter presença.

O passado não some.


Mas deixa de governar o seu caminho.
A estrada à frente está livre.
CAPÍTULO 12
O convite à leveza

T
udo o que você leu até aqui não é teoria distante.
É vida real.
É escolha possível.

Você não precisa esperar anos.


Não precisa se prender em manutenção eterna.
Leveza não deveria demorar.

Existe um caminho direto para soltar o que ainda pesa.


Um processo breve, com começo, meio e fim.
Sem dependência.
Sem promessas vazias.

É isso que eu chamo de Leveza Sem Demora.

Se algo aqui ressoou em você,


se alguma frase acendeu dentro um “é isso que eu preciso”,
então talvez seja a sua hora de atravessar.

O convite é simples:
Dar o primeiro passo.
Permitir que a chave gire por dentro.

E se fizer sentido,
a porta se abre.
SOBRE O AUTOR

Sou Geraldo Foscaches, terapeuta com


mais de 10 anos de prática clínica.

Ao longo dos anos, vi dores físicas


desaparecerem quando a raiz emocional foi
liberada.

Vi traumas se dissolverem sem que fosse


preciso reviver o passado.

Vi mudanças profundas acontecerem em poucas horas — e


permanecerem.
Não vendo alívio. Entrego encerramento.
Não crio dependência. Devolvo a chave.
A conversa é simples. A decisão é adulta.

É isso que me move: mostrar que leveza não precisa demorar.


DEPOIS DA ÚLTIMA PÁGINA

Se você chegou até aqui, é porque algo neste texto falou com você.
Talvez uma frase tenha feito sentido.
Talvez uma imagem tenha acendido algo aí dentro.
Talvez você apenas reconheça, no silêncio, que é a sua hora.

Não há pressa.
Mas também não há motivo para continuar carregando.

O que escrevi aqui é só o começo.


Na prática, existe um caminho direto para atravessar o peso e
reencontrar leveza.
Um processo breve, com começo, meio e fim.
Sem dependência.
Sem manutenção eterna.

Se sentir que é o momento, saiba: a porta já está aí dentro.


O que eu faço é apenas ajudar a girar a chave.

Quando chegar a sua hora, você pode escolher como começar:

• O caminho natural: Protocolo de Preparação

• A via expressa: Sessão Fundamental do Método Leveza Sem


Demora
PARA APROFUNDAR

Se este texto falou com você, talvez também faça sentido conhecer
um outro projeto que desenvolvi: Como Perdoar.

Ele nasceu para quem deseja mergulhar de forma mais direta no


tema do perdão.
É um caminho complementar, independente do Método Leveza Sem
Demora.
Lá você encontra um e-book gratuito de introdução, três e-books
temáticos e uma coleção completa para quem quiser ir mais fundo.

Se a sua busca tem relação com o perdão, esse pode ser o próximo
passo.
Uma porta diferente, mas que também leva à leveza.

Você encontra tudo em: comoperdoar.com.br

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