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Resumo Apostila Planejamento Estratégico

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Resumo – Planejamento Estratégico (Curso Técnico em Fruticultura – SENAR)

Tema 1 – Planejamento Estratégico

• Planejamento: envolve a preparação e a definição das etapas, procedimentos e


meios que serão usados para a execução de um trabalho.

• O planejamento é uma ferramenta da administração. É desenvolvido para o


alcance de uma situação futura desejada de um modo mais eficiente, eficaz e
efetivo com a melhor concentração de esforços e recursos.

• Objetivos:

o Dar suporte à tomada de decisões


o Organizar as atividades necessárias para executar as decisões tomadas
o Monitorar e avaliar os impactos/resultados das decisões em relação ao
que foi planejado

• Tipos de planejamento:

o Estratégico (mapeamento ambiental (interno e externo) dos objetivos e


condições, longo prazo, visão/ação global, responsabilidade da alta
gestão).

o Tático (plano concreto, envolve cada departamento, médio prazo,


tradução das estratégias em planos setoriais, focalizar o imediato).

o Operacional (curto prazo, execução de ações e tarefas específicas,


recursos necessários para desenvolver as atividades do negócio,
procedimentos básicos adotados, prazos estabelecidos).

• Estratégia: é o guia do planejamento. É a estruturação de um caminho


consciente.

• Estratégia: plano que integra metas, políticas e sequência de ações de uma


organização em um todo coerente.

• Mintzberg define os 5Ps da Estratégia: Plano, Pretexto, Padrão, Posição e


Perspectiva.

• Os 5 Ps da Estratégia, propostos por Henry Mintzberg, ajudam a entender que


estratégia pode ser vista de diferentes formas complementares. Aqui vai a
definição de cada um:

• Plano (Plan)
o Conjunto de diretrizes para uma situação específica. Planejamento
antecipado e desenvolvimento consciente. Estratégia como um
conjunto de ações organizadas e previamente pensadas para atingir
objetivos.
o Exemplo: elaborar um calendário agrícola para planejar safra, custos e
colheita, desenvolver planejamento estratégico para alcançar os
objetivos/metas do negócio (metas de plantio, colheita, produtividade,
comercialização); desenvolver plano para questões específicas, como
criar uma estratégia ou plano de combate a pragas etc.
• Pretexto (Ploy)
o Estratégia como manobra para superar a concorrência ou lidar com
desafios específicos. O que se destaca no mercado, competitividade.
o Exemplo: oferecer frutas já embaladas e prontas para consumo para se
diferenciar de outros produtores, conhecer as características, forças e
fraquezas dos negócios concorrentes do setor; participar de eventos e
cobrir áreas não atendidas pela concorrência; buscar a diferenciação
sempre, ao fazer mais e melhor etc.
• Padrão (Pattern)
o Estratégia como coerência no comportamento ao longo do tempo.
Ações e procedimentos padronizados para alcançar objetivos, cumprir
tarefas e reagir a situações.
o Exemplo: sempre adotar práticas agroecológicas e orgânicas como
padrão de produção, adotar um padrão de qualidade para as frutas;
desenvolver um padrão de divulgação do negócio (marketing,
identidade visual)
• Posição (Position)
o Estratégia como forma de ocupar um lugar específico no mercado ou
ambiente.
o Exemplo: tornar-se referência em banana produzida de forma
sustentável no Ceará, estar entre as três empresas mais lembradas em
determina da cultura; atender a um nicho específico de mercado, ainda
que pequeno
• Perspectiva (Perspective)
o Estratégia como uniformidade de valores, cultura, visão de mundo, uma
mentalidade ou cultura/clima organizacional.
o Exemplo: enxergar a fruticultura não apenas como negócio, mas como
meio de vida, integrando produção, comunidade e sustentabilidade,
demonstrar comunicação clara da estratégia desde as decisões da alta
gestão até as práticas operacionais cotidianas, alinha das à proposta, à
visão e aos valores do negócio frutícola

• Benefícios do Planejamento:
o maior visão estratégica para a organização
o compreensão aprimorada de um ambiente altamente mutável e
competitivo
o foco em atividades que realmente geram resultados a curto, médio e
longo prazo
o proatividade relacionada a respostas necessárias ao ambiente externo
o estreitamento e interdependência com o ambiente externo

• O planejamento estratégico representa uma maneira contínua de traçar planos


e objetivos a partir de decisões estratégicas da empresa, após detalhada análise
do ambiente externo e interno e da avaliação dos recursos e configurações do
negócio. É uma prática contínua e viva, em constante aperfeiçoamento. O
planejamento de todo negócio e atividade deve ser feito baseado na avaliação
do impacto causado no futuro, o que justifica sua importância. Por isso, ao
planejar, são avaliadas as possibilidades de curto, médio e longo prazo.

• Etapas do Planejamento Estratégico:

1. Definir missão, visão e valores. (razão da existência)


o Missão: sobre o que a organização é
o Visão: o que pretende, onde quer chegar
o Valores: ideais de atitude, comportamento e resultados

2. Analisar ambientes interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e


ameaças) → Ferramenta: Matriz SWOT/FOFA.

Em empreendimentos frutícolas, a matriz Fofa tem o papel de definir o planejamento


estratégico do negócio com base nos fatores identificados durante as análises dos
ambientes.

3. Definir metas e objetivos → usar metodologia SMART (S = específico, M =


mensurável, A = alcançável, R = relevante e T = temporal, baseado em um
prazo).
4. Definir plano de ação → é um documento no qual se registram todas as
atividades e suas informações.

Ferramenta 5W2H (what, why, where, when, who, how, how much).

o What? = O quê? = Ação/descrição/etapa


o Why? = Por quê? = justificativa/motivo/expectativa/razão
o Where? = Onde? = local
o When? = Quando? = tempo/prazo/cronograma
o Who? = Quem? = responsáveis
o How? = Como? = métodos/procedimentos
o How Much? = Quanto? = custos/gastos

Com um plano de ação bem detalhado, cada membro da equipe saberá seu papel, o
cronograma e os recursos necessários para o bom andamento da atividade.
5. Mensuração e acompanhamento de resultados
Importante desde a primeira atividade para identificar a necessidade de aplicar
ações corretivas.
o Resultados intermediários: são definidos para sinalizar com
antecedência se as ações correspondem aos esforços empreendidos.
São verificados sinais que indicam se os planos são efetivos ou se é
necessário algum tipo de ajuste.
o Resultados finalísticos: São os resultados finais que o planejamento
busca alcançar. Esses resultados devem ser avaliados ao fim de cada
plano ou ação, com um olhar crítico, em busca de uma constante
melhoria nos procedimentos, além da correção daquilo que não saiu
como o esperado.

Em caso de necessidade de aplicar ações corretivas, considere os seguintes


fatores:

o focar nos pontos críticos que precisam ser reavaliados, para evitar
desperdício de tempo e altos custos;
o explicitar, de forma clara, o que será corrigido e a razão da
necessidade de correção;
o propor ações realistas e ao alcance do negócio; e
o agir com agilidade, principalmente se a situação for grave.

• Características do comportamento empreendedor:

1. Buscar oportunidades e ter iniciativas


2. Persistente
3. Correr riscos calculados
4. Comprometimento
5. Exigência de qualidade e eficiência
6. Busca de informações
7. Estabelecimento de metas
8. Planejamento e monitoramento sistemático
9. Ampla rede de contatos
10. Autoconfiança e independência

Tema 2 – Contextos e Fatores Relevantes

• Ambiente legal: legislação trabalhista, ambiental, sanitária e certificações


(orgânicos, exportação etc.).
O planejamento do negócio rural deve considerar os seguintes aspectos:
o Contratação do trabalhador rural: Legislação trabalhista - a Constituição
Federal, a Consolidação das Leis do Trabalho e o Código Civil. Segurança
no trabalho e saúde no trabalho - A Norma Reguladora nº 31 (NR-31),
que trata da segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária,
silvicultura, exploração florestal e aquicultura.
o Uso de defensivos agrícolas e agroquímicos: Em 1º de agosto de 2019, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário
Oficial da União (DOU) a Resolução - RE no 2.080/2019, que trata da
reclassificação toxicológica dos agrotóxicos já registrados no Brasil
conforme o disposto na Resolução da Diretoria Colegiada - RDC no 294,
de 29 de julho
o Proteção do meio ambiente: as organizações adotam boas práticas a
partir dos princípios ESG: sigla do inglês environmental, social e
governance; em português, essas palavras significam respectivamente:
ambiental, social e governança.
o Legislação e adequações ambientais voltadas para o agronegócio: o
licenciamento ambiental é uma obrigação legal. Lei de Proteção da
Vegetação Nativa (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012), também
denominada como novo Código Florestal.
o Certificações e acordos internacionais: ISO 14001, que visa diminuir o
impacto ambiental; SA 8000, que define o que é sistema de gestão social

• Ambiente de apoio:

o Organizações públicas: apoio técnico: SENAR. Apoio científico: Embrapa,


universidades, ministérios).

o Privadas (entidades de produtores, científicas, associações,


cooperativas).

o Organizações do setor produtivo: Sistema CNA/SENAR/ICNA, Abrafrutas


(Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e
Derivados), Valexport (Associação dos Exportadores de Hortigranjeiros e
Derivados do Vale do São Francisco), ApexBrasil (Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos)

o Apoio financeiro: crédito rural, bancos, cooperativas de crédito.

o Crédito para custeio: Visa subsidiar atividades rurais cotidianas e


despesas comuns do ciclo produtivo, desde a aquisição de insumos até a
colheita.

o Crédito para investimentos: Sua função é financiar bens ou serviços que


irão gerar benefícios econômicos futuros para o negócio. Esse recurso
pode ser utilizado para aquisição de máquinas e equipamentos, de
sistemas de irrigação etc. e geralmente envolve mais de uma safra, pois
o prazo de pagamento é mais longo.

o Crédito para comercialização: Destina-se ao financiamento das


atividades necessárias para a comercialização dos produtos no mercado.
É utilizado para financiar a estocagem, proteger os preços etc.

o Crédito para industrialização: É voltado diretamente para a


industrialização dos produtos agrícolas. Esse tipo de recurso costuma ser
investido em ações de limpeza, secagem, refrigeração, despesas com
mão de obra etc.

• Organização produtiva: o papel do profissional de assistência técnica é


organizar todo processo da cadeia produtiva, buscando gerar menor
investimento e maior rentabilidade.

o Insumos: listar os insumos necessários ao processo produtivo, ao


beneficiamento e à comercialização. Identificar os insumos que a
propriedade já possui. Antecipar as aquisições a fim de garantir o menor
preço. Realizar a análise de solo, caso seja necessário; e antecipar a
aquisição de corretivo, adubo, defensivo, ferramentas para poda e
manejo, de forma que consiga a melhor qualidade e o menor custo.
Outros aspectos: colaboradores, aquisição de mudas, sistema de
irrigação, recursos financeiros

o Produção: eficiência no manejo é essencial. O calendário agrícola é uma


importante ferramenta do planejamento estratégico, ele deve
contemplar as práticas de manejo em período de seca e em período
chuvoso. Por isso, é essencial manter organizados os períodos de
adubações de cobertura, poda de frutificação, início da colheita entre
outros tratos culturais.

o Industrialização: agrega valor por meio do processamento para a


produção de sucos, polpa, doces, geleias, vinho, frutas desidratadas,
entre outros produtos derivados de frutas. No planejamento, também
se busca definir o destino da produção. Para tanto, leva-se em
consideração as características da fruta e a estrutura da indústria
regional.

o Comercialização: atacado, varejo, feiras.

• Mercado: na etapa de análise de ambientes do planejamento estratégico, o


mercado precisa ser analisado de perto. A partir do seu entendimento, ações
estratégicas e decisões são tomadas em favor do negócio.

o Commodities, mercado interno e externo.


o Agregação de valor às frutas in natura (embalagem, certificação).

o Industrialização como diferencial competitivo.

o transformação primária: as frutas frescas são processadas até se


transformarem em um produto semiprocessado, como polpas e óleos
essenciais, o que aumenta o tempo de conservação; se transformando
em semiprocessados usados pela indústria da

o transformação secundária, sendo convertidos em bebidas, geleias,


doces, néctares e drinques, entre outros.

Tema 3 – Potencialidades Regionais e Oportunidades

• Fatores edafoclimáticos e hidrográficos exercem influência direta no manejo


produtivo e devem ser considerados dentro do planejamento estratégico:
conhecer o solo, relevo, clima, pluviosidade, bacias hidrográficas e recursos
hídricos da região, horas de frio, horas de sol, umidade do solo, umidade
relativa do ar, evapotranspiração.

• Caracterização regional: essencial para escolher culturas adequadas. No


planeja mento, devem ser levados em consideração aspectos como: o que
produzir, como produzir, quanto produzir, quando produzir.

• Alternativas logísticas: proximidade de mercados e infraestrutura de transporte


influenciam a competitividade.

• Calendário agrícola:

o Ferramenta estratégica que organiza o ciclo de plantio e colheita.

o Construído considerando as características da região e da cultura.

o Garante regularidade na oferta e aproveitamento das condições


climáticas regionais.

• Alguns exemplos de ações que podem incentivar o fruticultor a buscar novas


fontes de renda: elaborar um plano de ecoturismo na fazenda, buscar
informações para geração de renda com o crédito de carbono, manter uma
Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), ou seja, uma área de
conservação particular da biodiversidade biológica.

Tema 4 – Plano Estratégico e Operacional em Fruticultura


• Plano de negócio: o plano de negócios é um documento que contém a
característica do negócio, sua forma de operar, suas estratégias, seu plano para
conquistar uma fatia do mercado e as projeções de despesas, receitas e
resultados financeiros. Não é útil somente para empreendimentos que estão
começando. Essa ferramenta é útil e fundamental para qualquer empresa,
tanto para as que estão surgindo agora quanto para as já consolidadas, e deve
ser utilizada como base para planejar quaisquer novos investimentos, produtos
e serviços que se deseja lançar no mercado.

o Sua elaboração demanda alguns quesitos: Tempo, Pesquisa, Estudo,


Responsabilidade, Dedicação.

o Essa ferramenta detalha algumas questões fundamentais, como: Plano


financeiro, riscos, concorrentes, fornecedores, Plano de marketing,
Necessidade de pessoal, Legislação vigente, Margem de lucro, Tempo
necessário para o retorno do investimento, Outras informações
importantes para a implantação da empresa/projeto.

o O que é e como fazer?

1. O que é o negócio?
2. Quais os principais produtos e/ou serviços que esse negócio
oferece?
3. Quem serão seus principais clientes?
4. Onde estará localizada a empresa?
5. Qual o montante de capital a ser investido?
6. Qual será o faturamento mensal?
7. Que lucro espera obter do negócio?
8. Em quanto tempo espera que o capital investido retorne?

o Sumário executivo: considerada uma das principais etapas do plano de


negócio, é a síntese de todo o projeto.
1. O que o plano pretende?
2. Qual é o público-alvo?
3. Qual é o produto/serviço da empresa?
4. Por que a empresa optou pela elaboração do plano de negócio?
5. Qual é a fonte de recursos e onde será empregado?
6. Que tipo de empreendimento será realizado?
7. Existem empresas concorrentes?
8. Qual é a perspectiva de investimento e faturamento?
9. Qual é a lucratividade e rentabilidade do negócio?

• Análise de mercado: estudo do público-alvo, concorrentes e fornecedores.


o Análise de público-alvo: Tem por objetivo conhecer os compradores do
seu produto, identificar gostos e preferências. A análise de personas e a
realização de pesquisas de mercado são algumas possibilidades para
melhor se relacionar com o público do negócio.
o Análise de fornecedores: Tem por objetivo identificar os abastecedores
de materiais e insumos necessários para a produção. É uma etapa do
planejamento estratégico que requer pesquisa, e essa pesquisa precisa
ser ampla e detalhada, para que se identifique as melhores opções.
o Análise de concorrentes: Tem o objetivo de reconhecer os negócios que
comercializam os mesmos produtos. Permite uma visualização geral do
posicionamento da concorrência e seu potencial. Nessa análise, é
importante que você conheça de perto os seus concorrentes.
o Situação atual do mercado. Confira a seguir quais são elas:
1. Quem são seus possíveis concorrentes e quais são suas
estratégias?
2. Quais são as potencialidades e o que precisa ser ajustado no seu
negócio?
3. Quais são as ameaças, principalmente do âmbito da legislação
tributária e fiscal?
4. Onde está localizado seu público-alvo e quais são suas
necessidades?
5. Quais são as oportunidades detectadas no seu radar?

• Marketing e logística: é uma etapa para cuidar das questões relacionadas à


comunicação e ao atendimento das necessidades do cliente. Quais serão as
estratégias usadas para atrair e identificar os clientes de determina do produto
ou serviço final, além de definir qual será a logística adotada.

o Definição de produtos e preços.

o o preço de venda é formado a partir de alguns pontos: análise de


mercado, gastos relacionados ao negócio que precisam ser
contemplados, margem de lucratividade esperada.

o A definição do preço ainda é influenciada por outros fatores, como: •


custos de produção e vendas; • competição; • demanda; • necessidades
dos revendedores; • objetivos de marketing de cada empresa; •
regulamentações governamentais; e • percepção dos consumidores

o Ao planejar e estabelecer a precificação das frutas, você deve


contemplar três fatores, que são: • a estrutura interna dos gastos
(custos e despesas com energia, mão de obra, in sumos, materiais etc.);
• a concorrência (o preço precisa estar condizente com o mercado e os
diferenciais do negócio); e • a margem de lucro desejada

o Estratégias de promoção e canais de distribuição.

o Armazenamento, colheita e pós-colheita adequados.

o Transporte, movimentação, armazenamento de produtos (dentro e fora


das empresas)

o As decisões logísticas de um empreendimento impactam: • a


lucratividade dos serviços de distribuição ao cliente; • os fluxos de
materiais (insumos, matéria-prima etc.) da empresa; • o planejamento
de compra; • o controle e a organização de estoques de matérias-primas
e produtos acabados; • o planejamento de controle da produção; e • o
controle de transporte de embalagens.

o Para que o processo logístico ocorra com sucesso, ele deve estar
alinhado com os seguintes setores: compras; estoque; vendas;
financeiro; transporte; e armazenagem de matérias-primas.

• Atividades operacionais:

o capacidade de produção, insumos: é preciso mensurar a capacidade


produtiva e buscar compradores para a colheita. Para iniciar o processo
produtivo, todos os insumos que serão usados devem ser
providenciados.
o equipe operacional: será a responsável por todo o manejo produtivo, do
plantio até a colheita. Portanto, no planejamento, você deve estabelecer
quantas pessoas serão necessárias para realizar a atividade, se haverá
diaristas no plantio, na poda e na colheita, entre outros tratos culturais e
de pós-colheita.
o aspectos legais: legislação trabalhista e ambiental. A obrigatoriedade do
uso de EPIs está respaldada pela Norma Regulamentadora NR-6. E Lei nº
8.171, de 17 de janeiro de 1991, a chamada Lei Agrícola)

• Finanças: o planejamento financeiro é um documento que apresenta a


viabilidade do projeto, momento em que você consegue visualizar os cálculos
do investimento e as receitas, conforme as colheitas, as vendas e as produções.

o Investimentos, receitas, custos de produção e resultados.

o o cálculo do investimento necessário para iniciar um negócio, inová-lo


ou ampliá-lo precisa considerar três elementos principais: Estimativa
dos investimentos fixos, Capital de giro, Investimentos pré-operacionais.

o a receita representa todo o valor recebido das vendas


o custos de produção: classificamos os custos como variáveis ou fixos

o por meio do resultado, sabemos se uma empresa está dando lucro ou


prejuízo em determinado período. O lucro ocorre quando a entrada de
receitas, ou seja, o dinheiro, é maior que as saí das de dinheiro,
representadas pelos custos e pelas despesas do negócio. Por outro lado,
se os gastos forem superiores à receita, o negócio está dando prejuízo, o
que não é ideal. Demonstrativo de Resultados do Exercício, ou DRE,
proporciona informações importantes para a tomada de decisão da
empresa

o Indicadores de viabilidade:

1. ponto de equilíbrio: diz respeito ao momento em que a receita


de vendas consegue alcançar os gastos do negócio. Logo, é a
partir deste ponto que a empresa começa a gerar lucro, já que as
vendas superam o ponto de equilíbrio. CÁLCULO -> PONTO DE
EQUILÍBRIO = (Custos e Despesas Fixas / Margem de
Contribuição) x 100
2. lucratividade x rentabilidade: consideram o resultado que o
negócio está gerando (lucro líquido). A lucratividade é um
indicador que mede o lucro líquido em relação às vendas.
CÁLCULO -> Lucratividade (%) = (Lucro líquido / Receita bruta) x
100. A rentabilidade é calculada com base no investimento e no
quanto ele dará de retorno ao negócio. CÁLCULO ->
Rentabilidade (%) = (Lucro Líquido / Investimentos) x 100
3. prazo de retorno: indica o tempo necessário para recuperar o
que foi in vestido no projeto.

• Cenários: o planejamento estratégico deve considerar diferentes cenários. Os


cenários irão antever diferentes situações que podem ocorrer por conta de
situações que estão fora do controle do fruticultor e que podem acarretar
impactos na propriedade, nos processos produtivos, nos resultados financeiros
e até no produto final da cultura.

o Pessimista (resultados negativos), otimista (resultados positivos) e


realista (resultados iguais aos calculados) → ajudam a antecipar riscos.

Tema 5 – Administração da Produção e Qualidade

• Organização do negócio:

o Estrutura organizacional (organograma): apresenta a organização


hierárquica interna da empresa, identificando quais são os seus
principais departamentos, os gestores, supervisores responsáveis e a
função de cada colaborador, facilitando a organização da rotina de
trabalho em cada setor.

o Competências técnicas: são atributos, comportamentos, atitudes,


experiências e até emoções que o cargo exige para um bom
desempenho. Competências são o conjunto de conhecimentos e
aprendizados para atender a uma demanda. Já a habilidade é saber
colocar em prática o que foi aprendido.

o Gestão de pessoas: o setor dos Recursos Humanos tem a


responsabilidade de gerir e garantir que as pessoas envolvidas nos
processos internos da organização trabalhem de maneira legal, efetiva,
saudável e segura. Quatro funções básicas precisam ser consideradas: •
aquisição de pessoas; • desenvolvimento de pessoas; • gestão de
desempenho das pessoas; e • manutenção das pessoas no negócio.

o Ciclo produtivo: é composto por todas as etapas produtivas necessárias


para que determinado produto esteja pronto para a venda.

o Ciclo operacional, por sua vez, é o período entre a colheita das frutas no
campo e o tempo de o cliente final receber.

o Comunicação: a comunicação efetiva e clara é importante para o público


externo (clientes, investidores, governo) e, também, para o interno.
Portanto, a equipe precisa estar alinhada quanto aos objetivos da
empresa, de modo que haja uma comunicação limpa e efetiva entre
todos os colaboradores.

• Gestão da produção:

o Start: início do projeto: a área começa a ser preparada, e os insumos são


adquiridos e usados em áreas predefinidas. Todo o material a ser
utilizado precisa estar já à disposição na propriedade para início da
produção.

o Cronograma físico e financeiro: são reforçadas as funções de cada um


que faz parte da equipe de produção, já sendo identificados quem serão
os responsáveis por administrar os recursos financeiros de acordo com a
necessidade física produtiva.

o Execução das atividades: cabe ressaltar a importância da interação e


motivação das equipes e o conhecimento de todo planejamento e das
diretrizes da empresa. Nesse momento, todos os aspectos da legislação
e da proteção dos colaboradores precisam ser garantidos. Para guiar e
monitorar o plano de ação é o método 5W2H
o Gerenciamento da qualidade: monitorar padrões.

o Controle de custos e aquisições: O planejamento da gestão do projeto


pode ser otimizado pelo uso de softwares, pois, nele, serão registra dos
o valor estimado para produção, os valores utilizados em cada dia,
gastos com acontecimentos eventuais e, ao final, chegar ao valor real de
recursos utilizados

o Gerenciamento de atividades: permite que o empreendedor ou gestor


consiga identificar como as atividades e os processos produtivos estão
sendo executados.

o Avaliação: indicadores de resultados (metas): Após o processo


produtivo concluído, analisa-se se os resultados estão de acordo com as
metas estabelecidas. Esse é o momento de avaliação do processo
produtivo. O total investido e a qualidade do produto são importantes
para verificar se os indicadores estabelecidos foram atingidos. Nesse
contexto, pode-se utilizar a metodologia Smart.

o Monitoramento: Durante toda a produção, os procedimentos precisam


ser monitorados, registrados e avaliados. Metodologia para auxiliar:
ciclo PDCA. O Ciclo PDCA garante que os resultados sejam controlados
de forma a melhorar sempre. Ele pode ser utilizado por qualquer
empresa e é um ótimo instrumento para a solução de problemas.
Processo cíclico e contínuo.

1. P – Plan –Planejar: É o momento do planejamento estratégico,


quando você formaliza a atividade que precisa ser realizada
dentro do processo produtivo.
2. D – Do – Executar: É o momento de executar aquilo que foi
planejado. Por exemplo, desbrota de ramos ladrões.
3. C – Check – Controlar: É o momento de verificar se as metas
foram atingidas e de acompanhar os indicadores. Aqui o
fruticultor vai verificar, por exemplo, se a quantidade de
produção esperada foi atingida ou se o padrão de qualidade da
fruta colhida está dentro do esperado.
4. A – Act – Agir: É o momento de fazer as correções necessárias e
padronizar tudo aquilo que deu certo nos processos anteriores.
Uma vez que o empreendedor percebe que algo não atendeu às
expectativas, essa é a hora de identificar os possíveis equívocos
no processo produtivo e fazer os ajustes necessários.

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