INTRODUÇÃO
À FILOSOFIA 1
Problema Linguístico
MANUELE PORTO CRUZ
Problema
LINGUÍSTICO
1. Origem da linguagem
RECEBIDA INVENTADA PELO
Da natureza ou de Deus HOMEM
Imitando a natureza ou de
modo inteiramente
convencional
2. Condições transcendentais da
linguagem
SUJEITO INTERLOCUTOR
(quem fala) (a quem se fala)
OBJETO
(do qual se fala)
3. Funções e valor da
linguagem
Função representativa/ descritiva/ denotativa
em relação aos objetos
Função expressiva/ existencial/ emotiva em
relação ao sujeito
Função comunicativa/ intersubjetiva em relação
à pessoa a quem se dirige o discurso
4. Relações da linguagem com o
pensamento, com as coisas e com os
interlocutores
Relações
Análise linguística: recai sobre as coisas;
Existencialismo: centra-se sobre o sujeito
pensante
Hermenêutica/ Personalismo/ Estruturalismo:
centra-se nos interlocutores
GIRO LINGUÍSTICO (início do século XX)
Em vez de se concentrar diretamente na natureza da realidade
(ontologia/metafísica), alguns filósofos começaram a investigar como a
linguagem molda nossa compreensão do mundo.
A percepção da realidade não é direta, mas mediada pela linguagem, o que
desafia a ideia de uma realidade objetiva e fixa.
A realidade se torna uma construção social, fluida e sujeita a variações
conforme o uso e a interpretação da linguagem.
GIRO LINGUÍSTICO (início do século XX)
Consequências: Pós-estruturalismo
Judith Butler: teoria de gênero (teoria Queer)
Conceitos como gênero e sexualidade não são essências
fixas, mas construções performativas, moldadas e
reproduzidas através de práticas discursivas.
A linguagem não apenas descreve a realidade, mas cria e
transforma identidades, mostrando que o que entendemos
como "real" é profundamente influenciado por estruturas
linguísticas e sociais.
Redefine a ontologia, sugerindo que o ser é inseparável
das práticas linguísticas que o constituem.
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