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Caldas 2025

O estudo analisa a importância das atividades físicas na promoção da saúde mental e no envelhecimento saudável, destacando seus impactos positivos na qualidade de vida. A pesquisa, realizada com 17 profissionais da saúde e educação física, revelou que a prática regular de exercícios melhora o bem-estar psicológico, previne transtornos mentais e mantém a autonomia funcional na velhice. Os resultados enfatizam a necessidade de políticas públicas que incentivem a atividade física como um fator essencial para um envelhecimento saudável e equilibrado.

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Caldas 2025

O estudo analisa a importância das atividades físicas na promoção da saúde mental e no envelhecimento saudável, destacando seus impactos positivos na qualidade de vida. A pesquisa, realizada com 17 profissionais da saúde e educação física, revelou que a prática regular de exercícios melhora o bem-estar psicológico, previne transtornos mentais e mantém a autonomia funcional na velhice. Os resultados enfatizam a necessidade de políticas públicas que incentivem a atividade física como um fator essencial para um envelhecimento saudável e equilibrado.

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REVISTA CADERNO PEDAGÓGICO – Studies Publicações Ltda.

ISSN: 1983-0882

Qualidade de vida: a importância das atividades físicas para a


saúde mental e o envelhecimento saudável

Quality of life: the importance of physical activity for mental


health and healthy aging

Calidad de vida: la importancia de la actividad física para la salud


mental y el envejecimiento saludable

DOI: 10.54033/cadpedv22n10-067

Originals received: 7/7/2025


Acceptance for publication: 7/31/2025

Reinaldo Dias Caldas


Doutorando em Ciências da Motricidade Humana
Instituição: Logos University
Endereço: Jacksonville, Flórida, Estados Unidos
E-mail: [email protected]

Getúlio Antônio de Freitas Filho


Doutor em Ciências da Saúde.
Instituição: Universidade de Rio Verde (UniRV)
Endereço: Aparecida de Goiânia, Goiás, Brasil
E-mail: [email protected]

Márcia Cristina dos Santos Barbosa


Pós-graduada em Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental
Instituição: Universidade Estácio de Sá
Endereço: Niterói, Rio de Janeiro, Brasil
E-mail: [email protected]

Fábio Peron Carballo


Pós-doutor em Saúde Coletiva
Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG)
Endereço: Divinópolis, Minas Gerais, Brasil
E-mail: [email protected]

Alejandro Weyber Rodrigues de Souza


Doutor em Educação Física
Instituição: Universidade São Judas Tadeu (USJT)
Endereço: São Paulo, São Paulo, Brasil
E-mail: [email protected]

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Mariana Sousa de Abreu Menezes


Mestranda em Saúde Coletiva
Instituição: Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Endereço: São Luís, Maranhão, Brasil
E-mail: [email protected]

Rogério Natan Bezerra Costa


Bacharel em Educação Física
Instituição: Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN)
Endereço: Recife, Pernambuco, Brasil
E-mail: [email protected]

Ricardo Moraes Pavani


Doutorando em Desing
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Endereço: Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
E-mail: [email protected]

Daniel Wallace de Paula Marques Ribeiro Paes Landim


Mestrando em Psicologia
Instituição: Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAR)
Endereço: Parnaíba, Piauí, Brasil
E-mail: [email protected]

Gabriela Kades da Silva


Mestranda em Biociências e Saúde
Instituição: Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc)
Endereço: Joaçaba, Santa Catarina, Brasil
E-mail: [email protected]

José Uilson Ferreira Galindo Júnior


Mestre em Gerontologia
Instituição: Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Endereço: João Pessoa, Paraíba, Brasil
E-mail: [email protected]

Alexandre Ferreira Xavier


Graduando em Psicologia
Universidade: Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)
Endereço: João Pessoa, Paraíba, Brasil
E-mail: [email protected]

Rudinei Appel Brum


Graduado em Psicologia
Instituição: Faculdades Integradas de Santa Maria (FISMA)
Endereço: Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil
E-mail: [email protected]

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Carina Pinzon Vargas


Mestranda em Enfermagem
Instituição: Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Endereço: Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil
E-mail: [email protected]

Luiz Fernando Brígido Castro


Graduado em Medicina
Instituição: Universidade Federal do Acre (UFAC)
Endereço: Rio Branco, Acre, Brasil
E-mail: [email protected]

Leonardo Aguiar Maia


Mestre em Administração e Controladoria
Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC)
Endereço: Fortaleza, Ceará, Brasil
E-mail: [email protected]

RESUMO
O presente estudo teve como objetivo analisar a importância das atividades
físicas na promoção da saúde mental e no envelhecimento saudável,
considerando os impactos positivos na qualidade de vida. A metodologia
adotada foi uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, com uma
amostra composta por 17 profissionais da área da saúde e educação física,
atuantes em academias, clínicas e projetos sociais voltados para a terceira
idade. Foram utilizados questionários e entrevistas como instrumentos de coleta
de dados. Os resultados evidenciaram que a prática regular de atividades físicas
contribui significativamente para a melhoria do bem-estar psicológico, prevenção
de transtornos mentais, desenvolvimento da autoestima e manutenção da
autonomia funcional na velhice. A análise dos relatos dos participantes reforça
que a atividade física, além de promover benefícios físicos, é fundamental como
fator protetivo para a saúde mental e para o processo de envelhecimento com
qualidade. Nesse cenário, a promoção de políticas públicas e estratégias que
incentivem a prática regular de exercícios é essencial para garantir um
envelhecimento mais saudável e mentalmente equilibrado.

Palavras-chave: Qualidade de Vida. Atividades Físicas. Saúde Mental.

ABSTRACT
The present study aimed to analyze the importance of physical activities in pro-
moting mental health and healthy aging, considering the positive impacts on qua-
lity of life. The methodology adopted was a descriptive, qualitative research with
a sample composed of 17 health and physical education professionals working
in gyms, clinics, and social projects focused on the elderly. Questionnaires and
interviews were used as data collection instruments. The results showed that re-
gular physical activity significantly contributes to improving psychological well-
being, preventing mental disorders, developing self-esteem, and maintaining

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functional autonomy in old age. The analysis of the participants' reports reinforces
that physical activity, in addition to promoting physical benefits, is fundamental
as a protective factor for mental health and for the process of aging with quality.
In this scenario, the promotion of public policies and strategies that encourage
regular exercise is essential to ensure healthier and more mentally balanced
aging.

Keywords: Quality of Life. Physical Activities. Mental Health.

RESUMEN
El presente estudio tuvo como objetivo analizar la importancia de las actividades
físicas en la promoción de la salud mental y el envejecimiento saludable, consi-
derando los impactos positivos en la calidad de vida. La metodología adoptada
fue una investigación descriptiva, de enfoque cualitativo, con una muestra com-
puesta por 17 profesionales del área de la salud y la educación física, que traba-
jan en gimnasios, clínicas y proyectos sociales dirigidos a la tercera edad. Se
utilizaron cuestionarios y entrevistas como instrumentos de recopilación de da-
tos. Los resultados evidenciaron que la práctica regular de actividades físicas
contribuye significativamente a la mejora del bienestar psicológico, la prevención
de trastornos mentales, el desarrollo de la autoestima y el mantenimiento de la
autonomía funcional en la vejez. El análisis de los relatos de los participantes
refuerza que la actividad física, además de promover beneficios físicos, es fun-
damental como factor protector para la salud mental y para un proceso de enve-
jecimiento con calidad. En este escenario, la promoción de políticas públicas y
estrategias que incentiven la práctica regular de ejercicios es esencial para ga-
rantizar un envejecimiento más saludable y mentalmente equilibrado.

Palabras clave: Calidad de Vida. Actividades Físicas. Salud Mental.

1 INTRODUÇÃO

A qualidade de vida é um conceito que envolve múltiplas dimensões da


existência humana, como bem-estar físico, psicológico, social e espiritual. Nos
últimos anos, esse conceito tem ganhado crescente relevância no campo da
saúde pública, especialmente frente ao aumento da expectativa de vida e à
necessidade de promover o envelhecimento saudável (Abu-Omar et al., 2018;
Bays-Moneo et al., 2023; Dantas et al., 2022; Gadelha et al., 2017).
Com o avanço da idade, ocorrem alterações fisiológicas, cognitivas e
emocionais que podem impactar negativamente a autonomia e a saúde mental
dos indivíduos. A solidão, o isolamento social e a perda de papéis sociais são

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fatores que tornam os idosos mais vulneráveis a transtornos como depressão e


ansiedade, o que evidencia a importância de estratégias que favoreçam o
equilíbrio mental e físico (Binotto et al., 2015; Birman, 2015).
Neste contexto, a atividade física emerge como uma das práticas mais
eficazes para manter a saúde global do indivíduo. Diversos estudos científicos já
comprovaram que a prática regular de exercícios físicos contribui para a
liberação de neurotransmissores como a serotonina e a endorfina, substâncias
diretamente relacionadas ao prazer, à disposição e ao bem-estar mental (Bueno,
2016).
Além disso, os benefícios físicos da atividade física são amplamente
conhecidos: melhora da capacidade cardiorrespiratória, aumento da força
muscular, melhora da flexibilidade e equilíbrio, redução dos riscos de doenças
crônicas e degenerativas, entre outros. Esses fatores, por sua vez, contribuem
diretamente para uma maior independência funcional dos idosos (Menezes et
al., 2020; Menezes et al., 2018; Moura et al., 2020).
Outro ponto importante é o impacto positivo das atividades físicas na
autoestima e nas relações sociais. Ao participarem de grupos de atividades, os
idosos têm a oportunidade de conviver socialmente, estabelecer vínculos
afetivos, compartilhar experiências e se sentir parte ativa da comunidade, o que
reduz o risco de isolamento e estimula a saúde mental (Papini et al., 2021).
Contudo, ainda existe uma parcela significativa da população idosa que
permanece sedentária, muitas vezes por falta de informação, acesso ou
incentivo adequado. A promoção da atividade física como ferramenta de saúde
integral precisa ser compreendida e disseminada por profissionais e políticas
públicas (Pillatt; Nielsson; Schneider, 2019; Pinheiro et al., 2023).
Diante desse cenário, o objetivo desta pesquisa foi analisar a importância
das atividades físicas para a saúde mental e o envelhecimento saudável, com
foco na percepção de profissionais da área da saúde e do movimento humano.

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2 METODOLOGIA

Esta pesquisa caracterizou-se como descritiva e qualitativa, com o intuito


de compreender e descrever a percepção de profissionais da área da saúde
quanto aos efeitos da atividade física na saúde mental e no envelhecimento
saudável. A abordagem qualitativa foi escolhida por permitir uma análise mais
profunda e interpretativa dos relatos dos participantes, proporcionando um olhar
ampliado sobre suas experiências e observações (Lima et al., 2023; Lima;
Domingues Júnior; Gomes, 2023; Lima; Domingues Júnior; Silva, 2024; Lima;
Silva; Domingues Júnior, 2024; Lima; Vieira et al., 2023; Lima; Bernardy et al.,
2025; Lima et al., 2025a; Lima et al., 2025b; Lima et al., 2025c; Lima et al.,
2025d).
A amostra foi composta por 17 profissionais atuantes em diferentes
contextos: academias, centros de reabilitação, projetos sociais e clínicas
multidisciplinares voltadas para o público idoso. Os critérios de inclusão foram:
ser profissional da área da saúde (educação física, fisioterapia, psicologia ou
geriatria), atuar com idosos há pelo menos dois anos e aceitar participar
voluntariamente da pesquisa. Foram excluídos os profissionais que atuam
exclusivamente com população jovem ou que não possuem experiência prática
com idosos.
Os instrumentos de coleta de dados incluíram questionários e entrevistas
individuais realizadas presencialmente ou por videoconferência, dependendo da
disponibilidade dos participantes. As perguntas abordaram temas como:
benefícios percebidos da atividade física na saúde mental, mudanças
comportamentais dos idosos, relação entre exercício e autoestima, adesão dos
idosos às atividades e desafios enfrentados na prática profissional.

3 RESULTADOS E ANÁLISE

Os resultados obtidos nesta pesquisa indicam de maneira clara e


consistente a relevância da atividade física como promotora de saúde mental e
de um envelhecimento mais ativo, saudável e equilibrado. A análise das

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respostas dos 17 profissionais entrevistados revelou múltiplas dimensões desse


impacto positivo, que vão desde aspectos fisiológicos até fatores emocionais e
sociais. A prática regular de exercícios não só contribui para o fortalecimento do
corpo, mas também desempenha um papel preventivo e terapêutico em relação
à saúde psicológica dos idosos. Além disso, os dados revelaram que, quanto
maior a frequência e a adesão às atividades, mais intensos são os efeitos
benéficos percebidos tanto pelos próprios idosos quanto pelos profissionais que
os acompanham.
Sob essa perspectiva, é possível afirmar que a atividade física não atua
isoladamente, mas sim como um catalisador de diversos processos positivos no
organismo e no comportamento humano. O envelhecimento, muitas vezes
associado ao declínio, pode ser ressignificado por meio do movimento e da
vivência corporal, que restituem ao indivíduo o sentimento de vitalidade, utilidade
e pertencimento social. Isso reforça o entendimento de que envelhecer com
qualidade não depende apenas da ausência de doenças, mas de uma vida ativa
e mentalmente estável.
Além disso, os relatos dos profissionais reforçam a interdependência entre
corpo e mente, mostrando que ganhos físicos promovem também
transformações emocionais e sociais. Esse dado é essencial para reforçar
políticas públicas de promoção da saúde do idoso, que não devem se limitar ao
tratamento de patologias, mas sim estimular práticas integrativas como o
exercício físico regular.
Segundo os respondentes E05 e E08, os idosos que mantêm uma rotina
consistente de atividades físicas demonstram uma melhora perceptível no
humor, na disposição e no entusiasmo pelas tarefas cotidianas. Ambos relataram
experiências com pacientes idosos que, ao iniciarem um programa de exercícios,
apresentaram melhorias consideráveis em sintomas de ansiedade leve e
quadros depressivos. Essa relação entre prática corporal e saúde emocional foi
unanimemente reconhecida entre os profissionais como um dos principais
benefícios da atividade física na terceira idade.
Esse tipo de relato demonstra que os benefícios da atividade física vão
além do corpo, atingindo diretamente o bem-estar mental do praticante. Quando

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um idoso consegue se sentir mais disposto e emocionalmente estável, ele


também se mostra mais participativo nas interações sociais e mais envolvido em
atividades significativas. Isso revela que o exercício físico pode funcionar como
um verdadeiro agente de reestruturação da rotina e da identidade do idoso.
Ademais, é importante considerar que os sintomas depressivos e
ansiosos são frequentemente naturalizados ou ignorados durante o processo de
envelhecimento. A fala dos profissionais mostra que o exercício físico pode ser
uma das formas mais acessíveis, seguras e eficazes de intervenção nesses
casos. Trata-se, portanto, de um recurso terapêutico de grande alcance e
impacto social.
E12 destacou a importância da atividade física em grupo como uma
ferramenta terapêutica essencial, pois proporciona senso de pertencimento e
combate o isolamento social, um problema frequente entre idosos. E10
complementou essa ideia ao relatar que os idosos que praticam exercícios
coletivos constroem vínculos afetivos duradouros e chegam a retomar projetos
de vida, sentindo-se novamente inseridos em uma rede de apoio social.
Esse aspecto revela o enorme poder da coletividade no processo de
envelhecimento saudável. Quando o idoso se percebe parte de um grupo, sua
motivação se renova, sua autoestima se eleva, e os efeitos positivos da prática
se ampliam exponencialmente. A construção de laços interpessoais em
ambientes de prática física é tão relevante quanto os ganhos fisiológicos obtidos.
Além disso, as atividades físicas em grupo funcionam como um espaço
de troca de experiências, afetos e histórias. Em um contexto no qual o idoso
frequentemente se vê excluído das dinâmicas sociais, esses espaços se tornam
oportunidades valiosas de reintegração, combatendo o estigma da solidão e
fortalecendo o aspecto emocional da prática.
Vários profissionais, como E03, E07 e E14, destacaram a elevação da
autoestima como um dos efeitos mais expressivos das atividades físicas entre
os idosos. Segundo E07, “eles se sentem mais capazes, mais bonitos e mais
úteis”. A melhora da autoimagem pessoal está frequentemente associada a
ganhos cognitivos, como maior concentração e memória, o que reforça a ideia
de que corpo e mente se influenciam mutuamente.

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A autoestima elevada permite ao idoso ressignificar sua percepção de si


mesmo. Aquele que antes se via como alguém limitado, frágil ou em declínio
passa a reconhecer-se como ativo, participativo e valorizado. Isso fortalece o
senso de identidade e pode ter efeitos profundos na saúde mental, prevenindo o
desenvolvimento de quadros depressivos.
Outro ponto importante é que a valorização pessoal adquirida com a
atividade física pode ser um fator motivacional duradouro. Sentir-se bonito e útil
rompe com o paradigma da velhice como fase de inutilidade ou decadência,
criando um novo olhar sobre o envelhecer, pautado na autovalorização e no
protagonismo.
Outro aspecto amplamente destacado foi a redução da dependência
funcional proporcionada pela prática de exercícios. De acordo com E02, “a
atividade física permite que o idoso continue realizando suas atividades de forma
independente por mais tempo, o que impacta diretamente na saúde mental, já
que a perda de autonomia gera angústia e tristeza”. A manutenção da
funcionalidade é, portanto, um fator protetivo contra o sofrimento psíquico.
Esse dado confirma a ideia de que a perda da independência não é
apenas uma questão física, mas também emocional e simbólica. Para muitos
idosos, a autonomia representa dignidade, liberdade e autossuficiência. Ao
preservar essa capacidade, o exercício contribui diretamente para o bem-estar
subjetivo.
É importante considerar que a dependência, quando instaurada, pode
desencadear um ciclo de declínio progressivo: o idoso se torna mais dependente,
se isola, sente-se um peso para a família, e seu estado emocional se deteriora.
Ao prevenir esse processo, a atividade física atua como um fator-chave para a
manutenção da saúde global.
E09 relatou que a prática de exercícios influencia de maneira significativa
o ciclo do sono dos idosos, levando-os a desfrutar de noites mais tranquilas e
dias mais produtivos. Esse ponto foi corroborado por E13, que observou que a
regularização do sono é percebida como um dos primeiros benefícios pelos
idosos, logo nas primeiras semanas de prática.

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O sono é um dos pilares da saúde física e mental, e sua qualidade está


diretamente ligada ao humor, à disposição e à capacidade cognitiva. Quando o
idoso consegue dormir melhor, ele naturalmente se torna mais participativo e
motivado, o que retroalimenta o desejo de continuar se exercitando.
Além disso, a melhora do sono também reduz o uso de medicamentos,
especialmente calmantes e indutores do sono, o que contribui para uma vida
mais natural e com menos efeitos colaterais. A atividade física, nesse sentido,
atua como um regulador biológico e comportamental.
Além disso, a atividade física foi apontada como um espaço para
ressignificação da vida na velhice. E11 afirmou: “Vejo idosos que voltam a
sonhar, planejar viagens, participar de eventos sociais, tudo por se sentirem
vivos e ativos novamente”. Esse relato evidencia que a prática regular de
exercícios vai além dos benefícios físicos e mentais diretos, proporcionando aos
idosos uma nova perspectiva sobre sua própria existência. Muitos deles
redescobrem prazeres esquecidos, estabelecem metas e se permitem pensar no
futuro com entusiasmo e otimismo, contrariando a ideia de que a velhice é uma
fase apenas de perdas.
Esse processo de ressignificação é fundamental para a saúde emocional
do idoso. Quando ele percebe que ainda pode desejar, sonhar e realizar, ele
rompe com o discurso social dominante que associa envelhecer à estagnação.
A prática de atividade física oferece uma estrutura simbólica na qual o corpo
volta a ser ferramenta de ação, e não apenas um elemento de limitação. Isso
permite que o idoso recupere sua subjetividade e protagonismo, influenciando
positivamente sua autoestima, motivação e prazer de viver.
Além do aspecto simbólico, há também uma dimensão prática na
ressignificação. Ao sentir-se mais disposto e funcional, o idoso tende a se
reintegrar a atividades sociais e familiares, gerando impactos positivos em sua
rede de relacionamentos. Com isso, cria-se um ciclo virtuoso: ele se sente
melhor fisicamente, adquire mais confiança, engaja-se mais com o mundo, e isso
fortalece ainda mais sua saúde mental e emocional.
E04 alertou que os benefícios das atividades físicas não são apenas
imediatos, mas se acumulam ao longo do tempo, promovendo maior proteção

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contra doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. E06 reforçou


essa visão ao afirmar que “a atividade física é uma das principais ferramentas
preventivas que temos hoje”. Ambos os depoimentos sublinham que os ganhos
da prática regular não se restringem à melhora da qualidade de vida atual, mas
também atuam como estratégias de prevenção a médio e longo prazo.
A fala dos profissionais revela uma dimensão pouco discutida, mas
extremamente relevante: a atividade física como prevenção neurológica. A
estimulação cognitiva promovida pelo exercício físico, aliada à circulação
sanguínea e à liberação de neurotransmissores, cria um ambiente biológico mais
saudável para o funcionamento cerebral. Isso se traduz não apenas em memória
e atenção preservadas, mas também na redução do risco de doenças que
comprometem severamente a autonomia e dignidade do idoso.
Outro ponto importante é que o caráter cumulativo dos benefícios físicos
e mentais reforça a necessidade de constância. Assim como uma medicação
que precisa ser tomada diariamente, o exercício deve ser parte integrante da
rotina, o que demanda políticas públicas, programas comunitários e ações de
conscientização que facilitem o acesso e mantenham os idosos ativos por toda
a vida.
Um ponto de destaque nos relatos foi a adaptação das atividades às
condições físicas e limitações específicas de cada idoso. E15 destacou que "não
se trata de forçar o corpo, mas de estimular com segurança, respeitando os
limites e promovendo avanços graduais". Essa abordagem sensível e
individualizada foi considerada essencial para garantir a adesão dos idosos aos
programas e evitar lesões ou frustrações.
Esse aspecto demonstra a importância de uma abordagem humanizada
na prática profissional. O reconhecimento das particularidades de cada corpo
idoso é o que possibilita uma experiência positiva com o exercício. Quando o
idoso sente que está sendo respeitado, que não está sendo comparado com
padrões inalcançáveis, ele se sente mais seguro e motivado, o que favorece a
continuidade.
Além disso, respeitar os limites físicos não significa limitar o potencial de
evolução. Pelo contrário, ao estimular com responsabilidade, os profissionais

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conseguem ampliar gradualmente as capacidades motoras, cognitivas e


emocionais do idoso. Isso reforça a ideia de que o envelhecimento é um
processo dinâmico, e não um ponto final na trajetória do corpo.
Os profissionais também relataram a existência de resistência inicial por
parte de alguns idosos. E01 relatou que muitos chegam desmotivados, inseguros
ou com medo de se machucar. No entanto, com acolhimento adequado,
orientação profissional e acompanhamento constante, esses sentimentos vão
sendo substituídos por autoconfiança e entusiasmo. E17 complementou essa
percepção ao afirmar que a motivação tende a aumentar conforme os idosos
percebem as melhorias físicas e emocionais.
Esses relatos mostram que o maior desafio muitas vezes não está no
corpo do idoso, mas na sua mente. O medo, a vergonha, o desânimo e os
estigmas internalizados dificultam o início da prática. Por isso, o papel do
profissional vai muito além da prescrição de exercícios: ele precisa ser mediador
do processo de transformação, oferecendo suporte psicológico, escuta empática
e estímulos positivos.
É interessante observar que a superação inicial se torna, para muitos
idosos, um dos momentos mais marcantes da experiência. Quando eles
percebem que são capazes, mesmo com limitações, nasce um sentimento de
conquista pessoal que os fortalece emocionalmente. Esse ciclo de descoberta e
superação é um dos pilares do sucesso da adesão à atividade física na velhice.
A importância do profissional capacitado foi enfatizada de forma unânime
por todos os entrevistados. E16 afirmou que “um instrutor preparado pode
transformar a experiência da atividade física em algo prazeroso e seguro”. A
qualificação técnica, aliada a um olhar empático e atento às necessidades da
terceira idade, foi apontada como um dos principais fatores para o engajamento
e permanência dos idosos nos programas de atividade física.
Esse reconhecimento valoriza a atuação do profissional de saúde não
apenas como executor, mas como agente educativo, social e emocional. A
maneira como o idoso é acolhido, desafiado e encorajado define a qualidade da
experiência que ele terá com a prática corporal. Um profissional despreparado

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pode afastar o idoso da atividade física; já um profissional sensível e experiente


pode transformar a vida desse indivíduo.
Também é importante ressaltar que o profissional capacitado contribui
para a prevenção de riscos físicos e emocionais. Ao elaborar planos de
exercícios individualizados, acompanhar a evolução com responsabilidade e
criar ambientes de convivência positivos, ele se torna peça-chave para a
efetividade de qualquer política de saúde voltada à terceira idade.
Em relação aos tipos de atividades físicas mais eficazes, os profissionais
citaram com frequência a caminhada, a hidroginástica, o pilates e o
alongamento. Essas modalidades foram reconhecidas por sua acessibilidade,
segurança e potencial de adaptação à condição física dos idosos. E08 enfatizou
que “a caminhada ao ar livre tem um efeito terapêutico especial, pois une
movimento e natureza”, sugerindo que o ambiente em que a atividade é realizada
também influencia diretamente os benefícios emocionais percebidos.
Essa observação evidencia que o exercício físico não deve ser
compreendido apenas como uma sequência mecânica de movimentos. O
contexto onde ele ocorre - ao ar livre, com contato com a natureza, em grupo ou
individualmente - impacta o nível de prazer, conexão e relaxamento que o idoso
experimenta. A caminhada em parques, por exemplo, proporciona
simultaneamente exercício, exposição à luz solar, estímulo sensorial e sensação
de liberdade.
Além disso, a variedade de modalidades citadas aponta para a
necessidade de oferecer alternativas personalizadas. Enquanto alguns idosos
preferem a leveza da hidroginástica, outros se identificam com os benefícios
posturais e respiratórios do pilates. A chave para o sucesso está na escolha de
uma atividade que respeite os gostos, limites e condições clínicas de cada
indivíduo, garantindo adesão e continuidade.
E13 comentou que “o humor dos idosos melhora visivelmente após cada
sessão de atividade física”, enquanto E05 complementou dizendo que “eles se
tornam mais falantes, participativos e positivos”. Tais relatos revelam que os
impactos emocionais são perceptíveis de forma imediata, sendo frequentemente

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notados tanto pelos profissionais quanto pelos próprios idosos. Isso demonstra
que o exercício físico atua como um verdadeiro regulador do estado de ânimo.
Esse tipo de melhoria no humor está fortemente relacionado à liberação
de neurotransmissores como a endorfina e a serotonina durante a atividade
física. Esses elementos bioquímicos promovem sensação de bem-estar, prazer
e satisfação, o que explica a mudança comportamental observada após os
treinos. Trata-se de um efeito positivo direto que contribui para a continuidade e
prazer da prática.
Também é relevante notar que o aumento na sociabilidade - como os
idosos se tornarem mais falantes e participativos - é um indicativo de que o
exercício não apenas melhora o humor, mas também reativa funções sociais que
podem ter sido adormecidas. Isso reforça a ideia de que a prática corporal
também é um meio de reinserção na vida comunitária e familiar.
A participação da família foi mencionada como um fator decisivo para o
sucesso do envolvimento do idoso nas atividades físicas. E10 afirmou que
“quando a família incentiva, o idoso se sente valorizado, o que aumenta a
aderência ao programa de exercícios”. O apoio emocional, logístico e afetivo dos
familiares pode ser o estímulo necessário para que o idoso se sinta seguro e
motivado a iniciar e manter uma rotina ativa.
Esse dado ressalta o papel fundamental da rede de apoio no processo de
envelhecimento saudável. Muitas vezes, a decisão de iniciar uma prática física
não parte diretamente do idoso, mas sim de um filho, neto ou cuidador que o
encoraja e acompanha. Quando esse incentivo vem carregado de afeto e
respeito, os efeitos se multiplicam, pois o idoso se sente importante e amado.
Além disso, a valorização familiar também atua no campo simbólico: o
idoso passa a compreender que sua saúde e bem-estar importam para os outros,
o que fortalece sua autoestima e senso de pertencimento. Portanto, campanhas
e políticas públicas de promoção da saúde do idoso devem também contemplar
ações voltadas à orientação das famílias.
Por fim, os profissionais entrevistados ressaltaram que, para muitos
idosos, a atividade física deixa de ser apenas uma prática de saúde e passa a
representar um novo propósito de vida. E06 afirmou: “a transformação é visível,

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não só no corpo, mas na alma”. Essa afirmação resume o impacto profundo e


multidimensional que o exercício pode causar na experiência de envelhecer,
resgatando significados, autoestima e sentido existencial.
Esse propósito renovado é um elemento essencial da saúde mental.
Quando o idoso passa a viver com metas, rotinas saudáveis e vínculos sociais,
ele se sente necessário, produtivo e motivado. O exercício físico, nesse contexto,
se torna um ritual de autocuidado, de pertencimento e de reinvenção de si
mesmo.
Além disso, esse reencontro com o sentido da vida mostra que a velhice
não precisa ser vista como um tempo de espera ou resignação, mas como uma
fase possível de crescimento, descoberta e alegria. A prática regular de atividade
física pode, portanto, ser o ponto de partida para uma nova narrativa pessoal, na
qual o idoso assume com orgulho o papel de protagonista da sua história.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa evidenciou que a prática regular de atividades físicas exerce


um papel fundamental na promoção da saúde mental e no processo de
envelhecimento saudável. Os relatos dos profissionais entrevistados reforçam
que os benefícios vão além do aspecto físico, impactando positivamente a
autoestima, o humor, o convívio social e a autonomia dos idosos.
As atividades físicas funcionam como um instrumento terapêutico e
preventivo, promovendo não apenas a melhora do estado emocional, mas
também contribuindo para a preservação das capacidades cognitivas e motoras.
A regularidade e a adaptação dos exercícios às condições individuais foram
apontadas como elementos essenciais para garantir a eficácia e segurança das
práticas.
O papel dos profissionais de saúde foi destacado como central nesse
processo, uma vez que a orientação técnica e o suporte motivacional são
decisivos para estimular e manter a adesão dos idosos à prática de atividades
físicas. Além disso, a atuação desses profissionais deve ser pautada por uma
abordagem humanizada e sensível às particularidades do envelhecimento.

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A pesquisa também aponta para a importância de políticas públicas que


incentivem e facilitem o acesso de pessoas idosas a espaços de lazer,
academias, centros de convivência e projetos sociais que promovam atividades
físicas de forma gratuita ou a preços acessíveis.
Outro ponto relevante foi a influência positiva da convivência social
proporcionada pelas práticas em grupo. A interação entre os participantes, o
sentimento de pertencimento e o estímulo mútuo são aspectos que favorecem a
saúde mental e reduzem o risco de isolamento e depressão.
Conclui-se, portanto, que a atividade física deve ser considerada uma das
principais estratégias para a promoção de qualidade de vida na velhice. Ela não
apenas prolonga a vida, mas a qualifica, oferecendo aos idosos a oportunidade
de viver com mais autonomia, alegria, propósito e saúde mental.
Este estudo contribui para reforçar a necessidade de ampliar a
conscientização da sociedade quanto aos benefícios da atividade física e de
valorizar o trabalho interdisciplinar dos profissionais que atuam diretamente com
a população idosa. O envelhecimento não precisa ser sinônimo de declínio, mas
pode representar uma nova fase de plenitude e bem-estar - desde que
incentivado por práticas saudáveis e sustentáveis.

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