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Messias or

O projeto 'MilhoDourado' visa estabelecer uma unidade de agroprocessamento de milho em Nampula, promovendo a geração de renda e valorização agrícola através da produção de farinha e outros derivados. Com foco na redução de perdas pós-colheita e na criação de empregos, o projeto busca atender à demanda local e regional, contribuindo para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável da comunidade. O investimento estimado é de 300.000mt, com apoio do Fundo de Desenvolvimento Local.
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O projeto 'MilhoDourado' visa estabelecer uma unidade de agroprocessamento de milho em Nampula, promovendo a geração de renda e valorização agrícola através da produção de farinha e outros derivados. Com foco na redução de perdas pós-colheita e na criação de empregos, o projeto busca atender à demanda local e regional, contribuindo para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável da comunidade. O investimento estimado é de 300.000mt, com apoio do Fundo de Desenvolvimento Local.
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Messias Manuel Faustino

Distrito de Nampula

Governo da província de Nampula

Projecto de geração de rendimento

MilhoDourado: Agroprocessamento de Milho para Geração de Renda e

valorização agrícola em Nampula.

Nampula,Outubro 2025
Identificação do projecto

Título do Projeto:

“MilhoDourado: Agroprocessamento de Milho para Geração de Renda e

valorização agrícola em Nampula"

Proponente:

Nome: Messias Manuel Faustino Nacole

Localização: Nampula, Distrito Nampula, posto administrativo municipal de natikire bairro de


Murrapaniua, U/C Agostinho neto, casa n° 617.

Contacto: 871536030/853203263

Benéficiarios: 5 jovens dos quais 2 meninas e 3 rapazes.

Tipo de entidade: Individual

Email: [email protected]

Duração do projecto: Indeterminada.

Financiador: FDEL( fundo de desenvolvimento local)

Valor estimado: 300.000mt.


Resumo Executivo

Este projeto visa estabelecer uma unidade de agroprocessamento de milho no bairro de Murrapaniua,
na cidade de Nampula, com o objetivo de agregar valor à produção local, gerar empregos e impulsionar
o desenvolvimento econômico da região. O projeto se concentrará na produção de farinha de milho,
fubá, e outros derivados, atendendo à demanda local e regional, com foco na população de Nampula e
arredores.
Introdução

O bairro de Murrapaniua, em Nampula, possui um grande potencial agrícola, com destaque para a
produção de milho nas áreas rurais próximas. No entanto, a falta de infraestrutura para o
processamento local limita a agregação de valor e a geração de renda para os produtores. Este projeto
surge como uma solução para este problema, promovendo o desenvolvimento sustentável e a melhoria
da qualidade de vida da população de Murrapaniua e Nampula.

Sendo o milho é o cereal mais produzido e consumido em Moçambique.

O projeto visa agregar valor à produção primária, transformando o milho em produtos de maior
valor comercial.

O foco será atender consumidores locais, comerciantes, indústrias alimentares etc.

Sendo o milho um dos principais produtos agrícolas do país, mais consumido na alimentação
humana e animal. Apesar da alta produção, grande parte do milho é comercializada in natura,
sem agregação de valor. O agroprocessamento possibilita aumentar a rentabilidade, reduzir
perdas e gerar produtos industrializados de maior valor agregado.

O projeto surge como resposta a sete grandes desafios:Aqui estão os principais:

1. Perdas pós-colheita

Muitos agricultores perdem parte significativa da produção por falta de armazenamento e


processamento.

O projeto ajuda a reduzir perdas, transformando o milho em farinha, ração, óleo, etc.

2. Baixa agregação de valor

O milho cru tem preço baixo e instável no mercado.

O processamento aumenta o valor (farinha, fubá, amido, snacks, rações).

3. Desemprego e falta de renda rural

Agricultores dependem apenas da venda do grão in natura.

O projeto cria empregos na colheita, transporte, indústria e distribuição.


4. Dependência de importações

Em muitos países, produtos derivados do milho (farinhas enriquecidas, óleo, ração) são
importados.

O projeto fortalece a produção local e reduz importações.

5. Mercado desorganizado

Dificuldade em garantir preços justos e compradores para o milho.

O agroprocessamento cria demanda estável e novos mercados.

6. Nutrição e segurança alimentar

População consome milho, mas nem sempre em formas nutritivas ou de fácil conservação.

O projeto pode oferecer produtos diversificados e fortificados.

7. Falta de industrialização rural e local.

Produção agrícola concentrada apenas na venda de matéria-prima.

O projeto promove industrialização no campo, aproximando produtores do consumidor final.

O projeto é financeiramente viável e socialmente relevante, pois promove a inclusão produtiva


de agricultores locais, reduz perdas pós-colheita e contribui para o fortalecimento da segurança
alimentar e nutricional da comunidade.
2. Justificativa

Apesar de Nampula ser uma grande produtora de milho, a maior parte da produção é
comercializada in natura, com baixo retorno financeiro para os agricultores e perdas pós-
colheita significativas. O processamento do milho agrega valor, aumenta a renda dos
produtores e disponibiliza produtos nutritivos para a população urbana.

- Potencial Agrícola: Região de Nampula com alta produção de milho, garantindo matéria-prima para o
projecto.

- Geração de Empregos: Criação de empregos diretos e indiretos na produção, processamento e


comercialização, com prioridade para moradores de Murrapaniua.

- Agregação de Valor: Transformação do milho em produtos de maior valor agregado, aumentando a


renda dos produtores locais.

- Atendimento à Demanda Local: Produção de alimentos básicos para a população de Nampula,


reduzindo a dependência de produtos externos e garantindo preços mais acessíveis.

- Desenvolvimento Sustentável: Promoção de práticas agrícolas sustentáveis e respeito ao meio


ambiente, com foco na capacitação dos agricultores locais.

O bairro Murrapaniua– foi escolhido por apresentar:

Localização estratégica: próximo à estrada principal que liga Nampula a outros distritos,
facilitando transporte de matéria-prima e distribuição de produtos.

Infraestrutura: presença de energia elétrica, acesso a água potável e vias de transporte


adequadas para veículos de carga.

Terrenos disponíveis: espaço suficiente para instalação da unidade e futura expansão.

Potencial econômico: proximidade de mercados urbanos e fornecedores rurais, garantindo


eficiência na cadeia de produção.

3. Área de Impacto

A implantação no bairro de Murrapaniua – Murrapaniua tem um impacto direto sobre:

Produtores rurais locais: acesso a um comprador estável para o milho, aumentando renda e
reduzindo perdas.
Trabalhadores urbanos: criação de empregos diretos na fábrica e indiretos em transporte,
distribuição e comércio.

Comunidade urbana: maior disponibilidade de produtos derivados do milho a preços acessíveis,


contribuindo para segurança alimentar.

Agregar valor à produção de milho local, aumentando a renda dos produtores.

Atender à crescente demanda por produtos industrializados derivados do milho.

Reduzir perdas pós-colheita com processamento adequado.

Criar empregos diretos e indiretos na cadeia produtiva.

Promover práticas sustentáveis e impacto social positivo na região.


4. Objetivos do projecto

Geral:

Implantar uma unidade de agroprocessamento de milho visando a agregação de valor à produção


agrícola, por meio da transformação do grão em produtos diversificados, garantindo qualidade,
sustentabilidade e competitividade de mercado, com geração de emprego, renda e desenvolvimento
socioeconômico regional.

Objetivos Específicos

1. Produzir derivados do milho, como fubá, farinha, ,ração etc. atendendo às demandas do mercado
local e regional.

2. Reduzir perdas pós-colheita por meio de técnicas adequadas de armazenamento, secagem e


processamento.

3. Capacitar agricultores, trabalhadores e gestores em boas práticas agrícolas e industriais, promovendo


profissionalização e valorização da mão de obra local.

4. Fortalecer a agricultura familiar e os pequenos produtores por meio da inclusão na cadeia de


fornecimento da agroindústria.

5. Promover práticas sustentáveis, aproveitando resíduos do milho (sabugo, palha, farelos) para ração
animal ou geração de energia.

6. Expandir os canais de comercialização e aumentar a competitividade dos produtos no mercado


regional e, futuramente, em mercados de maior abrangência.

7. Contribuir para a segurança alimentar local e regional, disponibilizando produtos de qualidade,


nutritivos e acessíveis.

�Adquirir milho de produtores locais.

�Instalar equipamentos de moagem e peneiração.

�Produzir farinha de milho, ração animal e subprodutos.

�Comercializar em mercados, supermercados,Merceárias e cooperativas.

�Desenvolver canais de comercialização atacadistas, varejistas e digitais.

�Implementar marketing e fidelização de clientes.

�Adotar práticas ambientais responsáveis e gerar impacto social positivo.


Visão e Missão do projecto

Visão:

Ser líder nacional no agroprocessamento de milho, reconhecido pela qualidade superior dos
produtos, inovação constante e compromisso com o desenvolvimento sustentável das
comunidades agrícolas.

Missão:

Transformar o milho em produtos alimentícios de alta qualidade, utilizando tecnologias


avançadas e práticas sustentáveis, gerando valor para os nossos clientes, colaboradores e
para a sociedade, promovendo o crescimento económico das regiões produtoras de milho.

Características do projecto

"Farinha de Milho Dourada", focando tanto nos aspectos práticos quanto nos diferenciais
estratégicas:

- Produto:

- Farinha de milho de alta qualidade, selecionada e processada com rigor.

- Cor dourada vibrante e sabor autêntico.

- Enriquecida com nutrientes essenciais (vitaminas, minerais, fibras).

- Versátil para diversas receitas (bolos, pães, mingaus, acompanhamentos).

- Embalagem sustentável e prática.

- Produção:

- Parceria com produtores locais, com foco em práticas sustentáveis.

- Processo de produção que valoriza a qualidade e segurança alimentar.

- Rastreabilidade da origem do milho.

- Certificações de qualidade e segurança (ex: ISO 22000, orgânico).

- Marketing e Vendas:

- Marca com identidade visual atraente e mensagem inspiradora.


- Estratégia de marketing digital focada em conteúdo relevante e engajamento.

- Parceria com influenciadores e chefs de cozinha.

- Distribuição em pontos de venda estratégicos (supermercados, lojas de produtos naturais,


feiras).

- E-commerce próprio com entrega em todo o país.

- Impacto Social e Ambiental:

- Geração de renda para produtores locais.

- Incentivo a práticas agrícolas sustentáveis.

- Redução do desperdício de alimentos.

- Embalagens biodegradáveis ou compostáveis.

- Ações de educação nutricional para a comunidade.

- Inovação:

- Desenvolvimento de novas receitas e produtos derivados da farinha de milho.

- Utilização de tecnologias para otimizar a produção e distribuição.

- Criação de uma comunidade online para troca de experiências e receitas.

- Parceria com startups e empresas de tecnologia para desenvolver soluções inovadoras para
o setor alimentício.

Essas características combinam qualidade, inovação, sustentabilidade e impacto social,


tornando o projeto "Farinha de Milho Dourada" único e relevante no mercado.

5.Produtos do Projeto
Farinha de milho branca/amarela (para alimentação humana).

Ximboa / fubá (uso tradicional em Moçambique).

Ração animal (farelo de milho).

Óleo de milho (opcional, em expansão futura)

6. Atividades Principais
1. Aquisição de Equipamentos

Moageira pequena (5 t/dia) com sistema de pilar e moagem.

Acessórios: balanças, sacos, utensílios para embalagem.

2. Construção/Adaptação de Espaço

Galpão simples para processamento e armazenamento.

Instalação elétrica e hidráulica básica.

3. Compra de Matéria-Prima

Milho produzido por agricultores locais.

Contratos de fornecimento para garantir continuidade.

4. Processamento e Embalagem

Moagem diária, peneiragem e embalagem em sacos de 1kg, 5kg e 25kg.

5. Comercialização e Distribuição

Venda em mercados locais, mercearias e padarias.

Parcerias estratégicas com escolas e cantinas.

6. Treinamento de Pessoal

Operadores e auxiliares treinados em operação da moageira, higiene e segurança alimentar.

5. Infraestrutura e Equipamentos

Infraestrutura:

Armazém de recepção e secagem do milho.

Unidade de moagem.

Sala de embalamento.

Escritório/gestão.
Equipamentos principais:

Descasqueiro / desgranadeira.

Moinho de martelo ou de disco (capacidade 300–500 kg/h).

Peneira vibratória.

Máquina de embalar (sacos de 1 kg, 5 kg, 25 kg).

Balança digital.

7.Análise de Mercado

Abastecimento de Matéria-prima

Compra direta de camponeses e cooperativas locais.

Produção própria (se houver terreno disponível).

Quantidade base:

1 tonelada de milho → ~750 kg de farinha + 250 kg de farelo.

�Oferta: Produção local e regional de milho, com safras sazonais.

�Demanda: Padarias, supermercados, indústria de alimentos, consumidores finais,


agroindústrias e rações animais.

�Concorrência: Indústrias de milho processado já consolidadas; mercado informal.

�Oportunidades: Crescente consumo de produtos derivados do milho, incentivo à agroindústria,


programas de apoio a pequenos produtores.

8.Estrutura Organizacional do projecto


Organograma:

Gestor do Projeto

┌───────────────┼───────────────┐

Produção / Processamento Logística Vendas/Marketing

│ │ │

Equipe de Produção Equipe logística Equipe de vendas

Controle de Qualidade

Financeiro/Administração

Equipe e Funções:

�Gestor: planejamento geral, controle financeiro e estratégico.

�Produção: operação das máquinas, processamento e embalagem.

�Controle de Qualidade: garantir padrões de segurança e qualidade alimentar.

�Logística: transporte de milho e produtos processados.

�Vendas/Marketing: atendimento a clientes, divulgação e vendas.

�Financeiro/Admin: controle de caixa, faturamento e relatórios.

9.Processo Operacional

Fluxo de Produção do Milho:


1. Recebimento do milho: seleção e limpeza.

2. Secagem e armazenamento: garantir baixa umidade para qualidade.

3. Descascamento e moagem: produção de fubá, farinha ou amido.

4. Peneiramento : garantir uniformidade do produto.

5. Embalagem e rotulagem: conforme padrões legais.

6. Armazenamento do produto final: em local seco e ventilado.

7. Distribuição e vendas: entrega para atacado, varejo e clientes digitais.

9.Diferenciais Operacionais:

Controle de qualidade rigoroso.

Produtos de alto valor agregado com embalagens atrativas.

Compra direta do produtor, evitando intermediários.

10. Marketing e Vendas

Mercado-alvo: famílias,mercearias, mercados municipais, supermercados, criadores de animais.

Estratégias:

Vender em embalagens pequenas (1–5 kg) para consumidores finais.

Fornecer sacos grandes (25–50 kg) para criadores e comerciantes.

Diferenciação pelo selo de qualidade e higiene.

Marketing digital: redes sociais, site, e-commerce.

Marketing local: feiras, padarias, supermercados.

Branding: identidade visual e embalagem profissional.

Canais de Venda:

Varejo, atacado e online.

Precificação:

Preço competitivo com base no custo do milho, processamento e embalagem.


Fidelização:

Programa de clientes frequentes, promoções, degustações e feedback contínuo.

11.Análise do projecto SWOT/ FOFA

Forças Fraquezas

• potêncial agricola da região de Nampula, • orçamento limitado;

• Demanda por productos de milho de Nampula; • Necessidade de equipamentos usados ou


recondicionados;
• Mão- de - obra disponível em Murrapaniua.
• concorrência com grandes empresas do sector
agrícola.

Oportunidades Ameaças

• acesso a fundos de desenvolvimento local; • variação climatica e secas prolongadas;

• Parcerias com programas do governo; • Flutuação dos preços do milho no mercado;

Crescimento de mercado de alimentos saudáveis; • Mudanças nas políticas governamentais e


regulamentares.

12. Sustentabilidade e Impacto Social Áre e, Ação / Iniciativa Benefício

Operação autossustentável após 6 meses.

Reinvestimento de lucros para manutenção e expansão.

Contratos com agricultores locais garantem fornecimento contínuo.

Área Ação/iniciativa Benefícios

Valorização do produtor Compra directa de Fortalecimento de económia


agricultores rural
Emprego e renda Contratação de aquipe Inclusão social e geração de
renda

Práticas sustentáveis Aproveitamento de resíduos e Redução de desperdício e


energia eficiente impacto ambiental

Educação e consciençalizacao Treinamento e programas Melhorias na produção e


comunitários consumo

Responsabilidade ambiental Trasporte eficiente, Menor impacto ambiental


embalagens recicláveis

13. Gestão de Riscos

Risco Impacto Probabilidade Mitigação

Variação de preços do Aumento de custos Média Contratos fixos


milho diversificação

Perdas na Produtos Alta Armazenamento


produção/processamento danificados adequado, controle
rigoroso

Problemas logisticos Atrasos na entrega Média Planejamento de


rotas e transporte
confiável

Concorrência Perda de clientes Média Diferencias


competetivos,
marketing

Equipamentos Quebra de Média Manutenção


máquinas preventiva e reserva
de peças

Problemas financeiros Falta de capital Média Planejamento financeiro e reservas.

14.Plano Financeiro

Orçamento total: 300.000,00 MZN

1. Investimento Inicial

Item Valor (MZN)


Investimento inicial Item de valor ( MZN) Quantidade

Aquisição de máquinas 120.000 40%


(moagem, peneira, seladora)

Infraestrutura básica (espaço, 60.000 20%


reparações, instalação
elétrica e hidráulica)

Armazenamento (silos 30.000 10%


pequenos, sacarias, paletes)

Transporte inicial 30.000 10%


(triciclo/carrinha usada ou
contrato logístico)

Capital de giro (compra de 45.000 15%


milho, salários iniciais,
utilidades).

Licenciamento,certificações e 15.000 5%
marketing inicial.

Total 300.000 100%

15.Custos Operacionais Mensais (estimativa)

Item Valor (MZN)

Custos operacionais( Mensais) Quantidade Item valor ( MZN)

Compra de milho ( 5 toneladas/ mês) 50.000

Salários ( 4 pessoas: 2 operadores, 30.000


assistente,e vendedor)
Energia elétrica / combustível 8.000

Transporte e distribuição 7.000

Embalagens ( sacos de 1Kg, 5Kg, 10Kg e 25Kg) 5.000

Manutenção e emprevistos 5.000

Total Mensal 105. 000

16. Receitas Mensais (estimativa)

Produção esperada: 5 toneladas de milho → 4,5 toneladas de farinha (perdas 10%).

Venda média: 1kg farinha = 40 MZN.

Receita bruta: 4.500 kg × 40 MZN = 180.000 MZN/mês.

15.1 Projeção de Resultados Mensais

Item Valor (MZN)


Receita bruta 180.000 MZN

Custos operacionais 105.000MZN

Lucro líquido mensal estimado 75.000MZN

5. Retorno do Investimento (ROI)

Investimento inicial: 300.000 MZN

Lucro líquido médio: 75.000 MZN/mês

Prazo de recuperação do investimento (payback): ~4 meses

Preço real do milho no mercado local.

Capacidade de venda (consumidores locais, mercados urbanos, contratos com


Mercéarias/rações).

17.Impacto Social e Comunitário

�Segurança alimentar: farinha de qualidade disponível localmente.

�Geração de emprego: empregos diretos e indiretos na comunidade.

�Desenvolvimento econômico: valor agregado à produção local.

�Inclusão social: priorização de jovens e mulheres na contratação e valorização da produção


camponesa local, Desenvolvimento da agroindústria local.
Conclusão

O presente projecto de agroprocessamento de milho demonstra viabilidade técnica, econômica


e social, ao propor a instalação de uma unidade capaz de transformar a produção agrícola local
em produtos de maior valor agregado, como farinha, ração animal e derivados. Com um
investimento inicial estimado em 300.000 Meticais, o projecto se apresenta como uma resposta
direta aos principais desafios enfrentados pelo sector, tais como as elevadas perdas pós-
colheita, a baixa valorização do milho in natura, a falta de emprego rural e a dependência de
importações.
A análise financeira evidencia que, com uma capacidade de processamento de cerca de 5
toneladas mensais, o empreendimento poderá gerar receitas médias de 180.000 Meticais/mês,
resultando em lucros líquidos próximos de 75.000 Meticais/mês. Isso significa que o
investimento inicial poderá ser recuperado em aproximadamente 4 meses, garantindo
sustentabilidade e rentabilidade ao negócio.

Além do impacto econômico, o projecto trará benefícios sociais e comunitários relevantes:


criação de postos de trabalho diretos e indiretos, aumento da renda dos agricultores,
fortalecimento da segurança alimentar e dinamização da economia local. Também abre espaço
para inovação futura, como a diversificação de produtos (óleo de milho, rações, snacks) e a
expansão da rede de distribuição para mercados urbanos e regionais.

Portanto, o projecto de agroprocessamento de milho não só se justifica pela sua viabilidade


econômica, mas também pelo seu caráter estratégico no desenvolvimento local e regional. Ele
representa uma oportunidade concreta de transformação positiva, ao agregar valor à cadeia
produtiva do milho, promove inclusão social e estimula uma industrialização no sector agrícola.

Referências Bibliográficas

FAO – Food and Agriculture Organization of the United Nations. The State of Food and
Agriculture. Rome: FAO, 2021.

FAO. Post-harvest losses in cereals in Sub-Saharan Africa. Rome: FAO, 2018.

IFAD – International Fund for Agricultural Development. Rural Development Report 2021:
Transforming Food Systems for Rural Prosperity. Rome: IFAD, 2021.

MINAG – Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural. Plano Estratégico de


Desenvolvimento do Setor Agrário (PEDSA 2020–2030). Maputo: MINAG, 2020.
OECD/FAO. Agricultural Outlook 2021–2030. Paris: OECD Publishing, 2021.

ZUBAIR, M.; OLALEKAN, A. Maize Processing and Utilization in Sub-Saharan Africa. Journal of
Food Science and Nutrition, v. 12, n. 4, p. 110–124, 2020.

WORLD BANK. Agriculture for Development. Washington, DC: World Bank, 2020.

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