“O aspecto mais triste de nossa sociedade hoje é que a
ciência ganha conhecimento mais rapidamente que a sociedade
em sabedoria”. A frase de Isaac Asimov nós faz refletir acerca
do papel da ciência na atualidade, uma vez que buscam o
equilíbrio entre o conhecimento especializado e o debate
público pluralizado., levando-se a questionar de que forma se
complementam.
Vale ressaltar que o termo não seria “relação”, mas
interligação, pois acredita-se que a relação traz a ideia de
apenas entre um elemento e outro, mas quando se fala
interligação dá-se a ideia de que ambos os temas são
relacionados, dando a ideia de pluralidade (algo amplo). Logo
pensa-se: “Como a ciência e a política são interligadas em
sociedades democráticas?”. O que leva a crer que ambos estão
ligados na sociedade.
Com a afirmação acima questiona-se: De que forma estão
ligadas? Basicamente elas são ligadas pela ciência que afeta a
vida das pessoas, já a política na tomada de decisões sobre o
saber que se interliga ao poder, por exemplo: os estudos sobre
o meio ambiente, mudanças climáticas e etc…, podem
influenciar na políticas ambientais de uma sociedade, sendo
uma sociedade constituída por bases democráticas as políticas
se constituem definindo utilidades públicas coletivas e o modo
de produzir conhecimento irá proporcionar uma vida em
sociedade mais harmônica.
Por outro lado, em classes autocráticas o “link” entre os dois,
quanto a ciência e a política, assumem uma posição autoritária.
Isso ocorre pois as regras de convivência entre as pessoas e o
poder exercido mudam as decisões políticas tomadas, afetando
a vida das pessoas, por exemplo: as políticas governamentais
controlam pelo o poder as pesquisas científicas (algo que se
pode observar no governo Trump, por exemplo), o que torna o
conhecimento e os resultados científicos menos coletivos e
mais escassos para as populações dessa sociedade.
A interligação entre ciência e política é importante de se
pensar pois é a definição para o desenvolvimento de
sociedades democráticas, onde o conhecimento científico
molda decisões que impactam a vida das pessoas. A busca pela
verdade, por meio de metodologias rigorosas, deve ser
acompanhada de um diálogo plural que considere os diversos
interesses da sociedade. Em regimes autocráticos, essa relação
se distorce, com a ciência sendo usada como ferramenta de
controle, limitando o acesso ao conhecimento e a participação
cidadã. Desta forma, se questiona: Onde ciência e política
trabalham juntas pelo progresso social?