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Entrevista - Roxane Rojo - Escrevendo o Futuro

A entrevista com Roxane Rojo discute a evolução do conceito de letramento, enfatizando a necessidade de reconhecer práticas de letramento diversificadas que vão além da alfabetização tradicional. Rojo destaca a importância de incorporar diferentes culturas e contextos no ensino, além de abordar a multimodalidade nos textos contemporâneos. A pedagogia dos multiletramentos é apresentada como uma abordagem que deve ser integrada ao currículo escolar, promovendo uma aprendizagem colaborativa e interdisciplinar.

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A entrevista com Roxane Rojo discute a evolução do conceito de letramento, enfatizando a necessidade de reconhecer práticas de letramento diversificadas que vão além da alfabetização tradicional. Rojo destaca a importância de incorporar diferentes culturas e contextos no ensino, além de abordar a multimodalidade nos textos contemporâneos. A pedagogia dos multiletramentos é apresentada como uma abordagem que deve ser integrada ao currículo escolar, promovendo uma aprendizagem colaborativa e interdisciplinar.

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03/10/2024, 17:45 Entrevista: Roxane Rojo - Escrevendo o Futuro

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Entrevista: Roxane Rojo


Por novos e múltiplos letramentos
ilustração - Criss de Paulo 07 de agosto de 2023 Tantas palavras. Apropriação da escrita por alunos e professores

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Roxane Rojo, professora livre-docente do Departamento de Linguística Aplicada da Unicamp, participou de uma conversa gravada em vídeo*, com dire
de Ana Luiza Marcondes Garcia, Egon Rangel e Cristiane Mori, que comandou a entrevista com a pesquisadora sobre multiletramentos e suas prátic
evoluem acompanhando a realidade social. Roxane Rojo alerta: “Os gêneros se multiplicam e a cada dia surge um novo; como muda o tempo todo, o te
desafio. Cada professor vai ter de refletir sobre o que ele gostaria de fazer”.

*O vídeo completo está disponível em https://www.escrevendoo futuro.org.br/conteudo/videos/formacao/palestras/artigo/2239/ pedagogia-dos-multiletramentos.

■ O termo “letramento” entrou no nosso dia a dia há muito tempo, mas ele é fre
confundido ou entendido como equivalente à alfabetização e até mesmo ao alfabetis
que não se trata da mesma coisa. Hoje já se fala em práticas de letramento e em mul
Gostaríamos que você nos explicasse essas diferenças.

O conceito aparece lá nos anos 1980, fim dos anos 1970, onde os próprios autores, eu
como equivalentes o conceito de letramento, no singular, e de alfabetismo. Por quê
outros autores vão dizer: “Essa é uma visão muito escolar, cristalizada, do letramen
pela escola, pelo jornalismo, por certas instâncias sociais que têm força”. Há outros
outras maneiras de usar a escrita na sociedade que são completamente igno
valorizadas; dessa forma, esse é um conceito que foi evoluindo e pode ter milhar
letramento; tipos e níveis de letramento; letramentos, no plural; práticas de letram
multiletramento; e, mais recentemente, novos letramentos. A evolução continua conforme caminham os estudos e a rea
Numa sociedade como a nossa – da pós-modernidade ou da alta modernidade – usam-se a escrita e a leitura, a produç
mediadores o tempo todo e em práticas muito diferenciadas. Por exemplo, se eu digo: “Você vai tirar dinheiro no caixa
pagar com cartão de débito sua conta”. Você vai dizer: “Ah, mas isso não é letramento porque eu estou digitando n
números são uma forma de letramento e de escrita matemática também, eu estou usando a escrita na prática cotidiana
não vai ensinar, porque não é um letramento valorizado para a escola. Na escola, a professora faz a chamada, pede para
o texto em voz alta, e essa é claramente uma prática de letramento escolar valorizada que vai se confundir com al
alfabetismo porque esse é o recorte do letramento que só a escola faz. Em outros lugares, vou ter outras coisas, por exem
o carro, vem um menino, com a sua camiseta toda esfarrapada e pendura no retrovisor um saquinho de bala de hortelã co
“Tô vendendo: R$ 3,50; preciso do dinheiro, por favor, compre”. Pouca gente reconhece isso como uma prática de letram
porque é pouco valorizada, segundo porque a escrita está lá e poderia ter sido oral; então por que a escrita está lá? Pra
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a própria face, não precisar pedir esmola ou vender pessoalmente. Além do fato de poder colocar em cinco carros, enq
está fechado, ao invés de um só. É uma prática de letramento muito útil em situação de trabalho de rua. Isso não é va
escola. A escola tem de ampliar para práticas de culturas locais mais variadas que apenas a prática valorizada, e parar
com alfabetismo. Uma coisa é quando trabalho com capacidades, habilidades e competências de leitura ou com alf
formas de escrita ou com formatos e funcionamento dos gêneros. Isso é refletir sobre. Outra é usar o letramento como
compreender criticamente e produzir. É preciso separar um pouco as duas coisas: o ensino de conteúdos e o ensino de
têm de ser exercitadas.

■ Então, essas práticas de letramento necessariamente envolvem diferentes culturas, diferentes contextos culturais?

Certamente. Temos um exemplo muito interessante de letramento em cultura local (não valorizado). Vou ler uma notíci
Folha Online, em 8/11/2006, na coluna de Gilberto Dimenstein, “Misturas de outro mundo”1: “Tocador de atabaque nu
umbanda em Vila Medeiros, zona norte [de São Paulo], Renato Dias ficou intrigado, certa noite, com as frases bal
aparente transe, por um guia espiritual. Disseram- lhe que talvez fosse uma língua indígena. [...] Independentemente
convicções religiosas, aquela cena acabou se materializando no primeiro CD de rap com as letras em tupi de que se
‘Fiquei interessado na sonoridade daquelas palavras’, diz Renato”. Ele então foi procurar um professor da USP, especia
para entender aquelas palavras e fazer rap em tupi. O CD chama Kaumoda, e foi lançado em 2008. Continua o texto do
projeto só foi possível graças a uma inusitada mistura de um terreiro de umbanda com o rigor acadêmico da Univers
Paulo”, ou seja, uma prática valorizada e não letrada, porque nas práticas pré-escritas não vamos ter letramento.

■ Por que essas práticas de letramento que você está mencionando necessariamente implicam contextos culturais diferen

A escola tem de contemplar os contextos culturais diferenciados, as culturas locais de onde se está trabalhando. Esse é
que abrange o Brasil inteiro. Não vou me arvorar de conhecer as práticas letradas locais do país inteiro, mas vou sa
necessário ter abertura para não trabalhar somente com as culturas valorizadas. É importante que a escola trabalhe com
com a divulgação científica, que são as práticas valorizadas, mas também acolha as práticas do alunado.

■ Você acabou de dar o exemplo do rap na notícia que você leu. Isso me remete à questão da presença das múltiplas li
textos que circulam hoje. Atualmente não se lê mais só um texto escrito. Queria que você explicasse sobre a presença
linguagens, da multimodalidade nos textos.

Na verdade, se pensarmos na própria escrita e nos textos escritos, a escrita tem uma mancha de
página, tem uma diagramação, a escolha do tipo de caligrafia, de serifa, de tipografia; portanto, a
escrita é imagem também, não é só linguagem escrita propriamente dita. Há muito tempo os
textos, seja de jornal, seja de livro didático, trazem também infográficos, mapas, que são
sobretudo imagens e a escrita inserida nessa imagem. Dessa forma, a primeira questão é que não
é só agora que isso ocorre, porque se pensarmos na televisão e no rádio, que estão aí desde 1920,
1930, eles já viabilizavam a reprodução de vídeos, filmes, cinema, áudio, música etc. O problema é
que a televisão, o rádio e mesmo o cinema entraram muito pouco e muito lateralmente na escola, a qual é muito afer
escrito, entendido como sistema de escrita e não como imagem. Vamos analisar Arnaldo Antunes, que faz maravilh
visuais com caligrafias, então percebemos que a escrita é imagem.

A segunda questão é que tendemos a ver essas outras linguagens, a multimodalidade, como uma ilustração da escri
escola está muito aferrada a essa ideia de que letramento é “letramento da letra”, letramento da escrita. As novas tecno
mudar isso. Elas funcionam o tempo todo com tudo misturado, junto. Atualmente é importante trabalhar com esses texto
ou multissemióticos, que têm imagem, imagem em movimento, áudio etc. Nesse caso, a tendência dos professores tem
exemplo, vídeo ou rap como uma ilustração, um momento de descanso ou distração, ou um relax na aula, mas não co
ensino de leitura escrita, o que ele de fato é, ou seja, temos de aprender a ler a imagem, a ler a música, a ler um desig
forma que aprendemos a ler e, sobretudo, a produzir textos escritos. Essa é uma questão bem importante, porque as cr
menos, boa parte delas – que estão chegando à escola já têm acesso a tecnologias móveis e das quais já são usuárias
ter de refletir sobre isso, porque as pesquisas têm mostrado que não se trata de classe social ou de ter ou não din
realidade das crianças da atualidade.

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■ Poderia dar um exemplo sobre isso que você acabou de dizer?

É o problema do material didático, das propostas didáticas, dos projetos didáticos de que o professor dispõe. Um ex
acho bem interessante é pensar as tecnologias para produzir esses materiais. Tem um vídeo no site de palestras Ted Talk
norte-americano, Mike Matas3, que criou uma maneira de fazer livros digitais que não são PDFs “enfiados” no tabl
digitais interativos, multimodais. Nesse vídeo, podemos avaliar o quão diferente pode ser essa leitura – no meio do
permite que se abra um mapa digital interativo pelo qual se navega pelas regiões dos Estados Unidos para localizar, por e
se tem energia eólica ou energia solar, e o tamanho do parque. Quer dizer, eu tenho de saber interagir com a imagem,
ler o mapa, ler a legenda do mapa, tudo para relacionar com o texto que não está só escrito no livro, mas está sendo
Gore [político norte-americano] numa videoaula que está dentro do livro. Um material que já não separa mais escrita de
de áudio, de diagrama e de animação. Essa é a mudança para onde se aponta a sociedade.

■ Como a escola pode incorporar o trabalho com os multiletramentos no seu cotidiano?

Há dois aspectos que temos de pensar, e que se desdobram em muitos outros. Um aspecto é a
questão do currículo, de como é que eu junto um currículo que foi forjado para o “letramento da
letra”, para a leitura e a produção de textos escritos, com esse novo funcionamento dos
letramentos, sobretudo, nos dispositivos digitais, que implica no trabalho com multiletramentos. Eu
teria de repensar a questão do currículo, tanto na direção de como juntar as culturas locais dos
alunos com a cultura valorizada que a escola quer abordar quanto na questão da leitura e da
produção, sobretudo, das diferentes linguagens nos textos que circulam em ambientes digitais, na
televisão etc. Jay Lemke, autor norte-americano, que pesquisa o ensino de ciências e novas
tecnologias, diz o seguinte: “Tanto faz se a mídia é voz ou vídeo, diagrama ou texto, o que importa
é saber como criar significação da maneira como os nativos [como os alunos que já mexem com
isso, editam vídeo, produzem beats para fazer raps etc.] o fazem”. Dessa forma, tenho novas ferramentas de leitura e
precisam ser exploradas em sala de aula e, portanto, precisam de um currículo revisitado, digamos, um “Projeto Escreve
Outro aspecto é que isso também implica mudança não só no currículo, no material didático, nos dispositivos, ma
pedagogia. Não é possível fazer isso de maneira transmissiva, até porque muitas vezes os alunos sabem mais do uso d
do dispositivo, da produção que o professor.

Em 2000, quando o Grupo de Nova Londres começou a falar a respeito da pedagogia dos multiletramentos, eles sofreram
forte da pedagogia mais tradicional nos Estados Unidos e deram uma recuada. Propunham um diagrama de quatro qua
um símbolo no meio para mostrar que eles se interpenetravam. A função desse diagrama era ilustrar o que era a p
multiletramento. O primeiro quadrante representa o usuário funcional, ou seja, tenho de saber operar o dispositivo e seus
aplicativos, isso é o requisito mínimo. Além disso, é preciso que ele seja criador de sentidos (segundo quadrante)
portanto, mais que mero consumidor. Para ser um criador de sentidos, ele também precisa ser leitor crítico ou analista cr
quadrante). É necessário que ele consiga ler e analisar criticamente, o que está disponível no digital, para criar
transformem, modifiquem (quarto quadrante).

É um pouco o “nada se cria, tudo se transforma”, que é a ideia do remix. Criar a partir do que os outros já fizeram.
pedagogia diferente que estamos começando a experimentar, ou seja, essa pedagogia clássica em que o professor é
conhecimento e o aluno é receptor muda muito. A ideia agora é que todos – professores e alunos – trabalhem colabora
pedagogias de projeto, as quais tendem a ser interdisciplinares, e não mais ficar restritas ao estudo exclusivo de língua p

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■ Isso que você está dizendo combina com uma pedagogia de projetos?

Sim, de projetos em geral e interdisciplinares. Claro que não estou falando de transdisciplinares, envolvendo todas as di
posso trabalhar, por exemplo, história e geografia quando analiso um mapa interativo; ou trabalho forçosamente com
geografia quando analiso a imagem do Google Maps. Isso é interdisciplinaridade, projetos que tenham objetivos muito
diz respeito tanto à tecnologia quanto à leitura, à escrita, ao gênero etc.

■ Na escola se fala muito sobre o aluno ser pro ciente em leitura, em escrita, mas hoje outra questão se coloca: como se
na leitura e na produção desses gêneros que estão no ambiente digital? O que a escola pode fazer?

O grande perigo é a escola pensar o digital como um tablet de PDFs de escrita. Assim, bastaria ter o dispositivo para “co
sobretudo escritas, e continuar trabalhando com os descritores de leitura escrita para o “letramento da letra”. Mas nã
estou falando, a pergunta é um pouco “Deus e sua época”, porque, quando você me pergunta como ser proficiente no
ambiente digital, eu tenho que saber de quais gêneros você está falando, existe desde meme, gif, que estão circulan
sociais, que são também ambientes digitais para circulação de gêneros, até como se comportar diante do Faceb
promover e ganhar dinheiro em rede de mídia, que virou profissão, por exemplo, no YouTube; como produzir um remix, um
Music Video – clipe de vídeo e áudio), um Photoshop, uma arte digital, um poema visual, um ciberpoema; enfim, existe u
gêneros que são letramentos muito variados e cada um deles vai envolver práticas e procedimentos técnico-funciona
por isso não vou falar em capacidade, em competência, em alfabetismo, em habilidade. Quando eu brinco “É Deus e su
que estamos estudando agora. Quando Lemke diz: “O que importa é saber como os nativos o fazem”, ele quer dizer com
Bin Laden faz seus raps, como é que um remixer como o Timbu Fun faz seus remixes etc., tenho que ver sobretudo
produzido para poder ser um leitor crítico daquela produção. Tenho um grupo de estudo com meus alunos onde, basicam
que me ensinam. Trabalhamos colaborativamente na produção do material e na reflexão. Atualmente dividimos o traba
seja música, seja podcast; vidding, que é uma grande categoria, vai desde vídeo promocional, empresarial, até r
animação; design – chamamos de design porque pode ser animação, arte digital, photoshopping, arquitetura digital, ga
caso à parte e pode ser um exemplo muito interessante de trabalho com toda uma corrente de game learning, q
gamificação dentro da escola. Lembro de um game que foi feito com uma tribo indígena, Kaxinawá, para fazer circula
cultura Kaxinawá. De novo a multiculturalidade. Um jovem arquiteto, editor de vidding, produziu um game contando o conj
fundantes dessa cultura Kaxinawá, dando visibilidade à etnia4.

O resumo disso tudo é que é preciso um grande trabalho transdisciplinar para entender o que acontece com essa difusão
que se multiplicam, e a cada dia surge um novo; como muda o tempo todo, o tempo todo tem desafio. Cada professor vai
sobre o que ele gostaria de fazer. Tudo é possível: mapa interativo, linha do tempo etc. Recentemente, trabalhamos
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propostas de edição de vídeo, podcast, e tudo isso é possível de ser feito desde os pequenininhos. Cada projeto esco
fazer escolhas, estabelecer critérios que tragam benefícios também para o letramento da letra. Quais os gêneros do l
letra que eu quero trabalhar, qual esfera e que ferramentas mais se prestam a esse critério.

Nesse projeto, o nosso aluno é – o que sempre deveria ter sido – o protagonista.

É uma pedagogia do protagonismo!

1. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/ dimenstein/colunas/gd081106.htm.


2. Disponível em http://www.arnaldoantunes.com.br/new/ sec_artes_obras.php?id_type=4.
3. Disponível em http://www.ted.com/talks/mike_matas? language=pt-br.
4. Disponível em http://www.itaucultural.org.br/observatorio- noticias/huni-kuin-entrevista-com-os-criadores-do-primeiro- video-game-kaxinawa.

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