AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DO GÁS NATURAL DE PANDE-
TEMANE NO DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
Introdução
O desenvolvimento econômico é um processo complexo de mudanças e transformações
sociais, através do qual a sociedade torna-se capaz de produzir maior quantidade de bens e
serviços, destinados a satisfazer as sempre crescentes e diversificadas necessidades humanas.
De modo mais simples, pode-se dizer que o desenvolvimento econômico é o processo de
crescimento da economia de uma nação, que implica mudanças qualitativas associadas, como
melhores condições de vida para a população.
Os recursos petrolíferos são essenciais ao desenvolvimento de um país, haja vista o potencial
de diminuir as desigualdades de capacidades entre os indivíduos através da promoção de
facilidades económicas e oportunidades sociais.
Diante da busca por fontes de recursos as compensações financeiras devidas pelos
concessionários de exploração e produção de gás natural vêm representando importante
função de reforço na economia das regiões exploradas.
O estudo da alocação das receitas será baseado no conceito de que a apropriação pela
sociedade de uma parte das riquezas geradas neste processo justifica-se como uma forma de
compensação pelo uso dos recursos naturais finitos e esgotáveis da região.
As regiões devem ser um dos beneficiários para participarem da repartição das receitas, que
podem colaborar de maneira significativa para o orçamento dos mesmos. Torna-se oportuno
avaliar se estas receitas estariam tendo um impacto benéfico ou prejudicial às regiões, com
melhoria no desenvolvimento socioeconômico ou se estariam consolidando em maior grau a
dependência por estes recursos.
Breve Descrição do problema
Nos últimos anos, assistimos a intensificação da exploração dos recursos naturais em quase
toda Africa face a descoberta de quantidades significativas de minerais num esforço da
promoção do desenvolvimento económico nos países africanos através de políticas de maior
atração de investimento direto estrangeiro. Apesar da intensificação na exploração dos
recursos naturais em Moçambique o nível de desenvolvimento ainda é muito preocupante, a
indústria do gás natural e petróleo geraram otimismo mas ate então pouco trouxeram aos
cidadãos moçambicanos. A exploração dos recursos em geral levanta um conjunto de
questões de várias naturezas como legislação, a transformação real da economia
moçambicana e ausência da transparência para se concretizar os objetivos da promoção de
desenvolvimento e satisfação das necessidades básicas da população.
Pergunta de pesquisa
A pergunta central do estudo consiste em identificar se é possível perceber a contribuição das
rendas do gás natural de pande-temane para a evolução socioeconômica investigando se
colaboram para o desenvolvimento das regiões.
Objetivos
Objetivo geral
O principal objetivo do trabalho é avaliar os impactos do gás natural de pande-temane no
desenvolvimento socioeconómico.
Objetivos específicos
Os objetivos específicos ressaltam-se em:
Identificar na legislação como são feitas as distribuições dos impostos;
Analisar através de uma coleta de dados a evolução dos impostos;
Avaliar em que medida o desenvolvimento económico local resultante da exploração
e produção do gás natural de pande-temane contribui para um maior desenvolvimento
social;
Metodologia
A metodologia que se pretende utilizar para atingir os objetivos serão baseadas em etapas
lógicas:
Delimitação do espaço temporal e geográfico do tema abordado;
Levantamento da bibliografia e de dados relativos às indenizações petrolíferas.
Buscar-se-á, informações socioeconômicas das regiões em análise.
Justificativa
A pesquisa de hidrocarbonetos em Moçambique remota ao ano de 1904, quando foram
descobertas bacias sedimentares de grande espessura com perspetivas para ocorrência de
petróleo e gás, porém a exploração do gás descoberto foi impossível nos anos setenta ‘como
se pretendia’ devido alguns fatores como instabilidade política e falta de mercado. As
pretensões voltariam a tona nos anos oitenta altura em que foi aprovada a lei do petróleo (lei
nᵒ 3/81) e criada a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH). Nos anos seguintes um
trabalho extenso foi levado a cabo com vista a delinear e avaliar o campo de Pande. Acordos
assinados em Outubro do ano 2000 para exploração dos campos de Pande e Temane entre o
Governo, a ENH, a Sasol marcaram o que viria a ser o desenvolvimento da indústria de gás
natural em Moçambique.
Face a este conjunto de informações deu-se a escolha destas regiões pelo fato de serem o
primeiro projeto de exploração e produção de gás natural em Moçambique e não obstante
volvidos alguns anos de exploração deveriam registar-se ganhos nestas regiões.
Revisão bibliográfica
Contextualização
A indústria do petróleo, embora classificada como extrativa mineral, é especial, pois as
características físico-químicas do petróleo na natureza exigem para sua extração e produção,
atividade de grande complexibilidade tecnológica, vasta pluralidade de tecnologias
empregadas nas fases de sondagem e perfuração assim como extensa base multidisciplinar e
conhecimento. Sua capacidade de gerar efeitos multiplicadores na economia de um dado país
será, contudo, em função do grau de complexibilidade produtiva e económica desse país, uma
vez que, da jazida ao consumidor final, a exploração e a produção de petróleo e de seus
derivados exigem um sistema industrial estruturado por diferentes segmentos da atividades
industriais.
Sendo esta atividade fundamental e estratégica para a soberania de qualquer estado nacional e
capaz de gerar ruturas drásticas no plano internacional, seus aspetos geopolíticos, económicos
e tecnológicos são os mais estudados e divulgados. Ao mesmo tempo, em contrapartida, as
áreas produtoras são vistas frequentemente como simples territórios de extração de riqueza,
com relevância secundária.
Trata-se de um setor industrial intensivo em capital, causador de pesados danos sobre o meio
ambiente e que organiza o espaço de modo extremamente seletivo e globalizado. Tal
seletividade se reforça quando se observa que também em decorrência das leis que regulam a
distribuição das compensações financeiras advindas da atividade petrolífera.
A indústria do petróleo deflagra dois tipos de impactos nas áreas em que se localiza: os
diretamente ligados a atividade industrial e os que decorrem recebimento das compensações
financeiras. Do angulo estritamente económico há sempre a possibilidade de se realizar um
balanço sobre seus efeitos quanto a criação e destruição de riquezas que possa ocasionar.
O primeiro desses aspetos, a criação de riqueza, poderá ser avaliada pelo incremento bruto
quanto a disponibilidade de bens e serviços no âmbito regional, diretamente decorrente do
empreendimento. A nova capacidade produtiva agregada pela industria se reflete
necessariamente, em alterações nos mercados de terra urbana e rural; na maior oferta de
postos de trabalho; na melhoria do sistema de comunicação e transporte da infraestrutura
regional; nas mudanças no sistema urbano e na qualidade de vida. A destruição de riqueza se
traduz em perdas de emprego em setores tradicionais da região, emigração, danos ambientais,
desocupação de áreas agrícolas, processos estes que constituem o lado negativo do balanço
quanto aos impactos regionais. É fácil perceber que são variáveis difíceis de serem
quantificadas e mostra que um mesmo empreendimento pode ser considerado positivo ou
negativo, dependendo dos critérios de avaliação.
Aspetos gerais da indústria petrolífera
Os projetos de petróleo e gás natural têm uma duração muito prolongada, podendo distar
entre a descoberta das reservas e o começo da produção por várias décadas. Neste sentido,
além da incerteza e do risco sempre presentes em todas as fases da indústria, o retorno dos
investimentos poderá tardar bastante e, mesmo quando começa a existir retorno, o mesmo é
tendencialmente em pequena quantidade em relação ao capital investido inicialmente.
Adicionalmente, por forma a compensar o ritmo acelerado do consumo destes recursos, têm
de ser feitos enormes investimentos anualmente.
Pré-aquisição
O processo inicia-se através da declaração dos Governos exprimindo a intenção de conceder
a exploração de recursos a IOC, lançando a minuta dos contratos, para que este possa, pelo
menos em termos gerais, ser de conhecimento público. As empresas concorrem à exploração
de certo bloco, ou blocos, iniciando-se a licitação.
Aquisição
Na fase de aquisição, a maioria dos estados impõe à IOC que ganhe a licitação que faça uma
parceria com a empresa nacional de petróleo ou gás natural nacional (“NOC”). Nesta fase, é
assinado um bónus de assinatura em dinheiro, o qual não pode ser deduzido como custo.
Exploração
Esta fase é caracterizada pela procura da real existência de petróleo ou gás natural em
determinada área ou bloco compreendendo geralmente, a parte sísmica, método mais comum
de exploração, assim como os serviços e tecnologia necessários para a perfuração dos poços
de petróleo. A decisão de prosseguir a exploração terá de ser tomada após a análise, e
eventual redução da incerteza até ao mínimo possível. A viabilidade comercial julga-se
através da justificação da cobertura pelos recursos dos custos incorridos na sua exploração.
Neste sentido, o risco continua a ser muito grande, tendo em conta que, até que seja perfurado
o solo, a existência de petróleo ou gás natural é meramente teórica, acresce que caso a IOC
não encontre recursos não poderá deduzir os seus custos, neste ou noutro projeto. Além do
mais, mesmo em caso de sucesso, o lucro da petrolífera irá, ainda, ser restringido através das
participações governamentais e da tributação legal aplicável. Usualmente, esta fase dura entre
5 e 10 anos.
Desenvolvimento
A fase de desenvolvimento abrange as atividades necessárias para que seja possível a
avaliação de uma descoberta. São, ainda, tomadas as decisões técnicas para que a exploração
dos recursos seja o mais eficiente possível. Normalmente os planos têm que ser submetidos a
apreciação do estado em questão ou da NOC.
Produção
A produção inicia-se com os primeiros furos e dura, em média, entre 20 a 40 anos sendo que,
quando esta termina, é exigida a devolução da área explorada ao estado. Será nesta fase que,
em princípio, a empresa começará a receber o retorno do seu investimento à medida que o
projeto se torna lucrativo, e vai poder deduzir ao lucro os custos, até um certo limite sendo
posteriormente aplicados os impostos devidos. Quem irá decidir se os custos são ou não
dedutíveis será o estado ou a NOC, seguindo os termos do contrato. Nesta fase, aplicam-se as
melhores práticas da indústria, standards internacionais da indústria petrolífera a que as partes
recorrem.
Abandono
Por último, entramos na fase final em que a exploração dos blocos já não é produtiva e os
lucros caem ao ponto de deixarem de cobrir os custos operacionais. A empresa abandona o
bloco, já pobre de recursos.
Quadro legal
O quadro legislativo do sector dos recursos minerais tem sido atualizado de acordo com as
necessidades que vão surgindo no estado moçambicano. A evolução mais significativa deu-se
com a aprovação de uma nova Lei dos Petróleos, a Lei n.º 3/2001 de 21 de Fevereiro, e do
respetivo Regulamento das Operações Petrolíferas que consta do Decreto n.º 24/2004, que
retirou o monopólio das atividades de pesquisa à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos,
passando a esta a ser apenas uma associada nos vários contratos. Esta lei, em linha com os
artigos 1º e 3º da Constituição, reveste o estado de soberania, ao determinar que este é o
único proprietário dos recursos naturais situados no seu solo e subsolo, mar territorial, águas
interiores e na Zona Económica Exclusiva, ou seja, estabelece que o estado detém a
propriedade dos recursos petrolíferos, assegurando que todos os recursos integram o domínio
público. O estado moçambicano reserva-se o direito de participar em qualquer operação
petrolífera exercida por qualquer pessoa, em qualquer fase, de acordo com o constante no
artigo 8º da mesma lei, assim como o direito de inspecionar os locais onde estas operações
estejam a ocorrer ou nomear uma entidade independente para que o substitua. Tem o
Governo preferência, sempre que o interesse nacional assim o justifique, na aquisição do
petróleo produzido na área inserida no contrato de pesquisa e produção. Seguidamente, em
2004, foi criada uma entidade reguladora das operações petrolíferas, o Instituto Nacional do
Petróleo, I.N.P.
Neste sentido, todas as alterações legislativas, associadas ao fim da guerra civil e consequente
estabilidade política que se vive nos dias que correm em Moçambique, assim como a
constante subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais, tornaram Moçambique
num dos países mais interessantes na ótica do investidor, atraindo empresas de todo o mundo
para pesquisar novas reservas e explorar, bem como desenvolver e produzir as reservas já
existentes. Mais recentemente, em 2007, foram aprovadas, pela Assembleia Geral, as Leis
12/2007 e 13/2007, de 27 de Junho de que vieram atualizar e complementar a Lei dos
Petróleos de 2001. A primeira lei introduziu novas taxas sobre o Imposto de Produção do
Petróleo, ou royalties, que se aplicam ao petróleo e gás natural, quer onshore quer offshore. A
segunda lei consagrou um novo quadro de benefícios fiscais nos sectores petrolífero e
mineiro, revogando todos os outros benefícios concedidos anteriormente. O controlo do
estado moçambicano sobre as operações upstream é exercido através de três corpos estatais,
são eles o Instituto Nacional de Petróleo, I.N.P., que lida com os aspetos regulatórios; o
Ministério dos Recursos Minerais, que supervisiona e lida com os aspetos formais; e, ainda, a
Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique que detém a parte do estado no
contrato e participa em certas atividades comerciais. Nos termos da Lei dos Petróleos e do
Regulamento das Operações Petrolíferas, a realização destas atividades tem como condição
prévia a celebração de um contrato de concessão, que pode ser de vários tipos, como seja de
reconhecimento, de pesquisa e produção ou de oleoduto e gasoduto.
A Lei em questão permite, ainda, ao Conselho de Ministros aprovar modificações ao regime
fiscal geral, relativas às atividades upstream. Qualquer pessoa jurídica moçambicana ou
estrangeira tem a possibilidade de ser concessionária de operações petrolíferas. Não obstante,
gozam de um direito de preferência na atribuição de blocos de exploração ou produção as
pessoas jurídicas de nacionalidade moçambicana, ou que, não sendo nacionais, se associem a
qualquer entidade moçambicana. Nos termos da lei, consideram-se pessoas jurídicas
moçambicanas aquelas que tenham sido constituídas ao abrigo da legislação moçambicana,
sedeadas em Moçambique e cujo capital social pertença, pelo menos, em 50% a cidadãos ou
entidades moçambicanas. Atualmente, a Lei de Petróleos, que prevê as traves mestras e o
enquadramento jurídico atual das atividades relacionadas com a indústria petrolífera, está a
ser revista, contudo, o novo Projeto Lei, já aprovado pelo Governo, embora ainda não pelo
Parlamento, estabelece para o futuro que todas as empresas terão que ser registadas em
Moçambique, como seja através de uma subsidiária, para que possam deter uma licença de
exploração e produção, ou sequer qualquer participação no contrato.
Obtenção das compensações financeiras geradas pela indústria
A responsabilidade para administrar os impostos moçambicanos é exclusiva das Autoridades
Fiscais de Moçambique. Têm sido várias as alterações ao sistema tributário moçambicano, no
sentido de modernizar e simplificar o regime e atrair mais investimento. De acordo com o
INP as compensações ao estado moçambicano são obtidas por meio de impostos, são eles:
Royalty- imposto sobre a produção do petróleo
Os royalties constituem uma das formas mais antigas de pagamentos de direitos sobre
atividades económicas. Advêm do inglês ‘royal’que significa ‘da realeza’ ou ‘relativo ao rei’
e refere-se ao fluxo de pagamentos ao proprietário de um ativo não renovável que cede para
ser explorado, usado ou comercializado por terceiros. (Leal, A., e Serra, R., 2003).
Por outro lado Gutman (2007) diz que no contexto da indústria de petróleo, o royalty é uma
compensação financeira devida pelas empresas que exploram e produzem petróleo ao
proprietário da terra ou área em que ocorre a atividade de extração ou produção de petróleo, é
ainda, uma remuneração a sociedade pela produção desses recursos, que são escassos e não
renováveis.
O Imposto sobre a Produção de Petróleo, ou mais especificamente os royalties, baseia-se no
valor do petróleo ou gás produzido, incluindo as quantidades de petróleo perdido em
resultado de deficiência ou negligencia na operação petrolífera, determinado pela média dos
preços a que o produto foi vendido no mês relativo ao imposto em questão. Apesar de não
constituírem uma receita substancial, dado que a taxa para o petróleo é de 10% e para o gás
6%, proporcionam um rendimento garantido ao estado nos primeiros anos de produção.
Quando se inicia a produção são devidos royalties, em dinheiro ou em espécie. É da
responsabilidade do operador proceder ao pagamento antes de calcular a partilha de
produção. O grosso da receita do estado é a parte do profit oil/gas, que reverte a seu favor
através da fórmula constante do contrato de concessão. Este lucro está, contudo,
condicionado à recuperação do investimento das empresas, a partir do cost oil/gas.
IRPC- imposto sobre o rendimento de pessoa coletiva
Segundo AT o IRPC incide sobre os rendimentos obtidos, mesmo quando provenientes de
atos ilícitos, no período de tributação, pelos respetivos sujeitos passivos, nos termos do
Código do IRPC, aprovado pela Lei n.ᵒ 34/2007, de Dezembro. O imposto aplica-se a
sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas públicas e
as demais pessoas coletivas de direito ou privado com sede ou direção efetiva em território
moçambicano.
Tal como qualquer pessoa coletiva privada em Moçambique, a empresa petrolífera que
participe em qualquer Contrato de Concessão de Exploração e Produção (EPCC) estará
sujeita ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, IRPC, relativamente ao saldo
do profit oil/gas e cost oil/gas, com as deduções previstas no respetivo Código de IRPC. É de
sublinhar que este cálculo é totalmente separado da fórmula de partilha de produção,
constante do contrato de EPCC, e assim qualquer imposto será devido da parte de profit
oil/gas da Internacional Oil Company. As companhias são tributadas pelo seu rendimento
global, world wide income, à taxa fixa de 32%, muito embora o estado tenha oferecido
reduções para 24% em vários contratos de EPCC, durante um período limitado, como sejam
os primeiros 8 anos de produção, a título de incentivo fiscal para atrair um maior
investimento.
Dada a grande variedade de deduções permitidas nos primeiros anos de produção, o IRPC
tem um impacto limitado sobre a receita do estado. Ao longo do período de duração do
projeto, o IRPC é mais significativo do que o pagamento de royalties, contudo, ambos têm
uma importância reduzida quando comparados com a receita partilhada com o estado, do
rendimento do petróleo ou do gás produzido.
Dividendos
Esta é a receita recebida pelo Governo de Moçambique em situações em que o Estado detém
uma participação numa empresa.
Benefícios em espécie
Este é um fluxo de receitas pago com petróleo/gás (ao invés de dinheiro) que é produzido
pela empresa extrativa.
Este tipo de fluxo de benefícios é normalmente efetuado como pagamento de imposto de
produção ou quota da produção do estado anfitrião, conforme possa estar plasmado no
contrato.
Cronograma das atividades
Atividades Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Revisão da literatura
Recolha de dados
Análise e interpretação de dados
Elaboração do relatório final