Marketing, Planejamento e Execução de Eventos
Profº Ms. João Guilherme Carvalho de Freitas
O QUE É UM EVENTO?
Fazendo uma análise no conceito de vários autores, Matias (2004, p.75-76) afirma que evento é:
a) ação do profissional mediante pesquisa, planejamento, organização, coordenação, controle e
implantação de um projeto, visando atingir seu público-alvo com medidas concretas e resultados
projetados;
b) conjunto de atividades profissionais desenvolvidas com o objetivo de alcançar o seu público-alvo
pelo lançamento de produtos, apresentação de uma pessoa, empresa ou entidade, visando
estabelecer o seu conceito ou recuperar a sua imagem;
c) realização de um ato comemorativo, com finalidade mercadológica ou não, visando apresentar,
conquistar ou recuperar o seu público-alvo;
d) soma de ações previamente planejadas com o objetivo de alcançar resultados definidos perante
seu público-alvo.
QUESTÕES IMPORTANTES PARA O PROCESSO DE
DESENVOLVIMENTO DA ORGANIZAÇÃO DE UM EVENTO.
•Por que o evento será feito? Razões que confirmem a importância e
a viabilidade de se produzir um evento.
•Quais serão os parceiros do evento? Parceiros internos e externos.
•Quando o evento será realizado?
•Onde o evento será montado? O local deve representar a melhor
escolha para a plateia e para o promotor do evento.
•Qual é o conteúdo do evento? Deve corresponder às necessidades,
desejos, expectativas da plateia e deve estar alinhado com as
questões anteriores.
PODEMOS CATEGORIZAR UM EVENTO QUANTO:
PODEMOS CATEGORIZAR UM EVENTO QUANTO:
TIPOLOGIA E TÍTULO DE EVENTOS
O título do evento ou nome deve facilitar sua divulgação e
memorização. A estrutura, o formato escolhido e o programa
definem a tipologia do evento.
Os eventos podem ser classificados de acordo com sua
forma, de maneira geral:
• Comerciais: convenção, workshop, mostra, leilão, feira,
exposição, desfile, encontro, reunião, etc;
• Institucionais: inaugurações, comemorações e efemérides;
• Culturais: congresso, seminário, simpósio, conferência,
curso, palestra, mesa-redonda, painel, fórum, etc;
• Sociais: recepção, baile, casamento, formatura, garden
party, aniversário, passeio, etc;
DETALHAMENTO DE TIPOS DE EVENTOS:
Congressos - É uma programação centrada em determinada área de
conhecimento. Um congresso de nutrição, por exemplo, com o objetivo de
atualização, divulgação ou transferência de conhecimentos e técnicas. É
geralmente promovido por instituições que representam profissionais das
áreas técnico-científicas e culturais.
Caracteriza-se como evento de grande porte e periodicidade variável, que
engloba, inclusive, atividades sociais para os participantes. No
desenvolvimento do congresso são utilizados vários recursos e
procedimentos metodológicos como comissões de estudo, painéis de
debates, palestras, conferências, cursos, mesas-redondas, etc.
Seminário - tem como objetivo a transmissão, atualização, debate, divulgação ou
transferência de conhecimentos e técnicas centrados num tema básico, que pode ser
desdobrado em subtemas. A exposição é feita por uma ou mais pessoas com a presença de
um coordenador. O assunto exposto é do conhecimento da plateia, que participa em forma
de grupos. Geralmente divide-se em três fases: exposição, discussão e conclusão. Os custos
do seminário são cobertos pelas inscrições, apoio, patrocínios e troca de serviços.
Simpósio - é o método pelo qual duas ou mais pessoas, versadas em determinado ramo do
conhecimento, sob a direção de um coordenador, expõem um tema de sua especialidade,
com a participação do auditório, no final da sessão, por meio de perguntas aos expositores.
Caracteriza-se como evento prático e simples, de pequeno porte e curta duração, dirigido a
público especializado e diretamente interessado no assunto. Seus custos são normalmente
pagos pelo promotor, através das verbas destinadas ao marketing do produto.
Conferência - É a exposição de um assunto de amplo conhecimento do conferencista, que
geralmente é uma pessoa reconhecidamente competente, com abertura para perguntas para
o público geral. Evento que tem por objetivo o aprofundamento de um tema específico. Tem
curta duração ou em sessão geral única.
Palestra - É a exposição de um assunto para uma plateia relativamente pequena. O
assunto é geralmente de natureza educativa e os ouvintes já possuem algum
conhecimento sobre o que será exposto. Após a apresentação deverá ser aberta para
questionamentos.
Mesa-redonda - Consiste em uma reunião de especialistas que sustentam posições
divergentes e mesmo opostas a respeito de um tema. Propõem eles expor os seus pontos
de vistas, diante de um auditório, sem finalidades polêmicas, mas apenas para apresentar
suas posições e fornecer esclarecimentos. Os expositores ficam sob a coordenação de um
moderador, com tempo limitado para a exposição e posterior debate. A plateia pode
encaminhar perguntas à mesa.
Fórum - Programação promovida por grupos representativos da comunidade, destinada à
reflexão sobre assunto de interesse coletivo, de determinada classe ou categoria
profissional. Este evento caracteriza-se pela discussão e debate. A plateia participa com
questionamentos. Poderá ter a duração de um ou mais dias.
Jornada - Programação destinada à reunião de âmbito regional, de
profissionais de determinada área de conhecimento, visando ao tratamento
prático de determinado assunto, mediante a utilização de técnicas de
dramatização, expressão corporal, demonstração, simulação de casos, entre
outros. Pode ter duração de mais de dois dias.
Mostra - É uma exposição pequena, circulante e visa somente divulgar. É a
única forma de expor que circula, isto é, pode ser vista em vários locais, com
a mesma forma e conteúdo.
Debate - É a discussão entre duas pessoas que definem pontos de vista
diferentes sobre um tema. É possível realizar debates com mais de dois
participantes, porém a oportunidade da palavra fica reduzida. A plateia só
poderá participar com aplausos e protestos moderados.
Feira - A feira é uma iniciativa de uma ou várias empresas que se associam para divulgar e
promover seus produtos, técnicas e serviços, visando à comercialização, fazendo com que a
feira funcione como eficiente recurso de marketing dos produtos. É um evento de grande
porte, aberto ao público em geral, de periodicidade comumente anual ou bienal. Seu tempo
de duração é estimado entre dois e 15 dias. Além disso, possui alto custo, demanda em
documentação e organização, mas é um ótimo atrativo para patrocinadores que ajudam nos
gastos.
Exposição - Evento que promove, divulga e informa sobre produtos, técnicas e serviços de
uma ou várias áreas de atividades, colocando-se à disposição do público visitante. Difere da
feira por ser um evento de menor porte e ter caráter mais informativo.
Salão - É um evento destinado a promover, divulgar e informar sobre produtos, visando
criar, entre os consumidores, uma imagem positiva da instituição promotora. Não possui
finalidades comerciais imediatas. Seu objetivo principal é a promoção institucional.
Workshop - São encontros onde há uma parte expositiva seguida de demonstrações do
objeto (produto) que gerou o evento. Poderá fazer parte de um evento de maior amplitude.
Oficina - É semelhante ao workshop, sendo que a oficina é mais utilizada na área
educacional e o workshop na área comercial/empresarial. Poderá, também, fazer parte de
eventos de maior porte.
Lançamento de um produto - Poderá tanto ser realizado na própria organização,
acompanhado de um café da manhã, como, dependendo do impacto que se quer dar e a
verba de que se dispõe, ser feito em locais externos, previamente contratados. A decoração
do ambiente segue o tipo de produto, e o cardápio do que será servido dependerá do
público convidado. Se o produto a ser lançado é uma peça única, deverá ser coberto com
um tecido (com as cores nacionais ou da organização) e ser descoberto após a apresentação
pela pessoa designada para tal.
ENCONTROS DE CONVENIÊNCIA
Consistem em um anfitrião reunir pessoas para um
momento de descontração, integração ou até mesmo
negócios, no qual um serviço de buffet atende de
acordo com o tipo de encontro.
a) coquetel – é um encontro no qual as pessoas
circulam, sendo servidas por garçons ou servindo-se
de uma mesa estrategicamente colocada;
b) almoço – pode ser realizado por ocasião de
comemorações, homenagens, programa de visitas,
etc;
ENCONTROS DE CONVENIÊNCIA
c) jantar – é realizado pelos mesmos motivos que o almoço e nos mesmos
locais. Os cuidados em relação ao cardápio também devem ser tomados
pelos organizadores;
d) banquete – é um encontro suntuoso e solene com considerável número
de pessoas;
e) brunch – é oferecido em substituição ao café da manhã e almoço, no meio
do dia. É composto de café, leite, chá, chocolate, sucos diversos, vinho
branco e até champanhe, frios, frutas, omeletes, panquecas, tortas doces e
salgadas, canapés e carnes brancas.
EVENTOS EM TURISMO
•Hotéis – Grande Demanda;
•Eventos culturais, comemorativos, típicos;
•Cruzeiros marítimos, eventos em pacotes turísticos;
•Eventos com enfoque comercial (coquetéis em agências, lançamento de
roteiros, apresentações corporativas);
•Eventos para planejamento turístico;
PROFISSIONAIS ATUANDO EM EVENTOS
Atuação profissional diversificada:
•MKT; Publicidade; Administração; Turismo; Hotelaria;
Relações Públicas;
•TEMOS QUE SER UM POUCO DE TUDO PARA
ORGANIZAR O EVENTO!
PLANEJAMENTO DE EVENTOS
Planejamento de detalhes e imprevistos. Cinco fases gerais (3 principais):
•Planejamento (1º etapa)
•Organização (1º etapa)
•Execução (2º etapa)
•Avaliação/Resultados(2º etapa)
•Pós-Evento (3º etapa)
PLANEJAMENTO DE EVENTOS
1) Pré-evento – Fase essencial onde haverá a definição do projeto e do planejamento de todas
as atividades, detalhamento de receitas e despesas, escolha de fornecedores e profissionais
e controles administrativos e financeiros. Tudo isto em função dos objetivos gerais do evento e
da previsão de receitas.
2) Evento – Nesta fase há a montagem no local escolhido e a operacionalização do
atendimento ao público-alvo. Atuam, também, fornecedores e profissionais.
3) Pós-evento – Caracteriza-se por desmontagem de estruturas montadas, acertos financeiros,
quitação de contas com o cliente, devolução de materiais utilizados ou não, arquivos,
relatórios financeiros e de desempenho.
1º ETAPA – PRÉ EVENTO
PLANEJAMENTO DE EVENTOS – PRÉ-EVENTO
O processo de planejamento consiste em estabelecer em que ponto uma organização
se encontra no presente e para onde ela pretende se dirigir no futuro, com as
estratégias ou táticas necessárias para atingir esse ponto.
Para fazer um planejamento:
•Monitorar e avaliar o progresso;
•Coordenar decisões em todas as áreas de forma que os objetivos do evento sejam
alcançados;
•Despertar o interesse, inspirar e motivar os responsáveis pela execução dos vários
elementos do plano.
O planejamento é a fase decisiva do evento, na qual estão inseridos a coordenação
executiva e os controles financeiro, técnico-administrativo e social do evento.
PLANEJAMENTO – CONCEPÇÃO DO EVENTO
Nesse primeiro momento deverá levantar o maior número possível de
elementos que o ajudem a criar o corpo do evento. Deve-se levar em
consideração:
a) identificação dos objetivos (geral e específicos);
b) coleta de informações sobre os participantes, patrocinadores, entidades
e outras instituições em potencial;
c) reconhecimento das necessidades desse evento;
d) elaboração de alternativas para suprir as suas necessidades;
PLANEJAMENTO – CONCEPÇÃO DO EVENTO
e) listagem dos resultados desejados;
f) estimativas de exequibilidade econômica e
técnica;
g) estimativas de tempo e recursos necessários;
h) estabelecimento de diretrizes;
i) elaboração dos contornos dos projetos.
PLANEJAMENTO – PRÉ-EVENTO
O planejamento é o elemento fundamental num
processo de organização de evento. É a fase decisiva
do evento, na qual estão inseridos a coordenação
executiva e os controles financeiro, técnico-
administrativo e social do evento.
BRIEFING - O briefing é o conjunto de informações e
instruções facultadas, com antecedência, aos
organizadores de evento sobre os aspectos mais
relevantes do evento que será organizado.
CHECK-LIST - O checklist é uma relação de
providências, tarefas ou necessidades do evento.
OS PRINCIPAIS ITENS QUE DEVEM SER ENFOCADOS NESSE PROJETO E QUE COMPÕEM
A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE UM EVENTO SÃO:
1. Definição do produto; 7. Infraestrutura de recursos
audiovisuais, materiais e serviços;
2. Escolha do local;
8. Serviços de transportes para
3. Definição da data; participantes e convidados;
4. Elaboração de temática e 9. Programação social, cultural e
calendário; turística;
5. Identificação e análise dos 10. Agência de viagem e turismo;
participantes;
11. Recursos financeiros;
6. Estratégia de comunicação e
marketing; 12. Cronograma básico.
EXISTE FORMULAS PARA ORGANIZAR EVENTOS?
•Empresas, literatura e outras ferramentas podem auxiliar na organização do
evento, mas o organizador precisa ter CRIATIVIDADE, VISÃO GENERALISTA
E PESQUISAR CASOS PARECIDOS COM O EVENTO A SER ORGANIZADO.
•Colocar-se SEMPRE no lugar do público e da empresa na qual você está
organizando.
•Organizar o programa do evento.
•Cada item visto do planejamento do evento vai ter GRAU DE IMPORTÂNCIA
diferenciado de acordo com o tipo de evento a ser organizado.
PRÉ-EVENTO - CONTRATAÇÃO DA ORGANIZADORA DE
EVENTOS:
•Definição de critérios de •Espaço físico;
avaliação e seleção. •Situação econômica;
•Idoneidade, tradição no •Recursos auxiliares;
mercado e área de
atuação;
•Estrutura administrativa e
recursos técnicos;
RESPONSABILIDADES E ATIVIDADES DA ORGANIZADORA DE
EVENTOS:
•Coordenação e planejamento das atividades;
•Elaboração, aprovação e controle de execução do
orçamento;
•Contratação, coordenação e controle dos fornecedores;
•Elaboração da logística e infra-estruturas necessárias;
•Seleção, treinamento, e contratação de mão-de-obra;
RESPONSABILIDADES E ATIVIDADES DA
ORGANIZADORA DE EVENTOS:
•Definição e contratação de palestrantes, apoios e
patrocinadores;
•Confirmação de convidados;
•Banco de dados;
•Documentação oficial;
•Inscrições e adesões, entre outros.
COMISSÃO ORGANIZADORA:
É quem define o evento. São as pessoas provenientes da entidade
contratante. Composição básica da comissão organizadora: Marketing;
•Finanças;
•Vendas;
•Técnica;
•Cerimonial;
•Protocolo e segurança;
O PRÉ-PROJETO - Definição do bem ideal para um evento. Coleta
de informações para construção de cenário:
1.Históricos de eventos realizados;
2.Quem é o seu cliente?;
3.Que se espera do evento?
O PROJETO:
•Objetivos e justificativas: os objetivos deverão ser claros, precisos,
amplos e específicos.
•Devem definir resultados, expectativas e propostas que se desejem
alcançar, além das justificativas que permitam viabilizar-se a execução
do evento e indicar como serão avaliados seus resultados.
Para que sejam elaborados, cada objetivo, devem ser respondidos os
pontos:
•O que?
•Como?
•Quando?
•Quanto?
A partir dos objetivos é definido o local mais adequado para
realização do evento.
Os objetivos também definem o motivo porque acontecerá o evento. A
definição dos serviços a serem oferecidos, a cobrança ou não de taxas
de acesso, o nível de qualidade esperado, fornecedores oficiais, entre
outros.
LOCAL, CAPACIDADE E INFRAESTRUTURA DO EVENTO
A cidade: Deve ser escolhida com critérios que facilitem e estimulem a
participação do público-alvo, são eles:
•Infra-estrutura: hospedagem, alimentação, entretenimento, entre outros;
•Local: capacidade, custos, qualidade das instalações, equipamentos;
•Acessibilidade: à cidade escolhida e ao local do evento, transportes
disponíveis;
•Eventos paralelos e serviços auxiliares;
•Atrações turísticas;
•Conveniências dos patrocinadores;
•Proximidade da região de maior concentração de público-alvo;
•Órgão públicos: apoios pertinentes.
•Deve haver capacidade e infraestrutura adequada para o evento proposto: salas, salões,
estacionamentos, espaços para eventos paralelos, áreas de circulação, luz, sanitários,
telecomunicações, ar condicionado, entre outros.
•Deve haver compatibilidade entre a capacidade total de participantes prevista, o conforto, a
acomodação e a realização de todas as atividades propostas. Além de acesso à infraestrutura
turística local: hospedagem, aeroportos, rodoviárias, entretenimento, entre outros.
Local – avaliar proximidade do local de partida do público, adequação:
Ter a cara do evento e a Infraestrutura necessária;
Visita técnica da equipe (estacionamento, recepção, equipes, sala VIP, banheiros, capacidade do
espaço, segurança, qualidade e estilo);
Tipos: Hotéis, Restaurantes e bares, clubes, casas de espetáculos, espaço da empresa, locais
abertos etc.
DATA E DURAÇÃO DO EVENTO:
•Data e duração do evento: Deve-se estar atento à proximidade de eventos de
qualquer natureza: esportivos, religiosos, cívicos, entre outros, ou de alcance: local,
municipal, estadual, nacional ou internacional que possam comprometer a adesão
do público-alvo. Cada tipologia tem sua duração pré-determinada.
Data – avaliar feriados, costumes do público, datas comemorativas, proximidade com
outros eventos.
Calendários regionais, nacionais e internacionais (incluindo religiosos)
Períodos corporativos inadequados (final mês para executivos / final da tarde
para jornalistas)
Tradicionalmente terça e quinta-feira – bons resultados de participação.
Horário – avaliar costumes do público alvo, horários de transito.
Prever atrasos comuns
PÚBLICO-ALVO
Entende-se por público-alvo toda pessoa física ou jurídica que se pretende atingir.
TIPOS DE USUÁRIOS:
1.Convidado:pessoa física que recebe gratuidade, inscrição, passagem aérea, hospedagem, entre outros, para
comparecer ao evento;
2.Palestrante:convidado para realizar palestra ou uma apresentação durante o evento;
3.Expositor:quem expõe numa feira de negócios, 31% da renda de eventos é proveniente da comercialização de
estandes;
4.Participante:quem paga pela participação. A ele dirige-se toda a divulgação e os esforços de venda;
5.Acompanhante:usuário final que não participa de todo o evento. Tem potencialidade para adquirir vários
produtos opcionais enquanto o evento acontece.
TIPOS DE ACESSO AO EVENTO
O credenciamento oferece diferentes tipos de acesso. Os participantes
podem ser:
Convidados oficiais: possuem conotação política, envolvendo representantes
do governo, entidades de classe, Câmaras de Comércio, imprensa, entre
outros;
Operacional: destinados a funcionários da empresa, da montadora e
fornecedores;
VIP: destinam-se a autoridades e personalidades importantes para o sucesso
do evento;
Passaportes ou credenciais simples: são entregues a todos os demais
visitantes.
ESTRATÉGIAS DE DIVULGAÇÃO DO EVENTO
Estratégia de divulgação de acordo com os objetivos, o que vai
ser utilizado e as características:
Divulgação massificada ou dirigida
Assessoria de imprensa
Convites
Outdoors
Anúncios e Publicidade
Teasers
Ações dirigidas (abordagens, folhetos)
Cartazes
Convite pessoal
ORGANIZAÇÃO GERAL E DEMAIS FATORES
ESTRUTURAIS DO EVENTO
TEMÁRIO, PROGRAMAÇÃO E FORMATO DO EVENTO
Juntos definem a realização do evento.
•Temário – para defini-lo deve-se partir de um tema central, no
qual serão definidos os demais assuntos a serem abordados. Deve
ser claro, atual e de interesse do público-alvo.
•Programação – descrição organizada, sequencial das atividades
que acontecerão no evento. A programação é definida para
facilitar a compreensão do temário escolhido.
•Formato – a escolha da programação indicará o formato, o tipo
de evento necessário para cumprir a programação desejada.
ASPECTOS ECONÔMICOS DO EVENTO
Etapa de destaque pois o evento deve angariar créditos (LUCRO) ou se
autossustentar (ou pelo menos empatar receitas e despesas, como os
filantrópicos ou os de finalidade institucional).
Os estudos de viabilidade econômica devem permitir:
a) Conhecer a origem dos recursos e seu destino;
b) Identificar qual percentagem de recursos derivados e de que áreas;
c) Analisar onde a organização está gastando e onde as despesas
estão altas;
d) Determinar onde pode haver flexibilidade para aumentar os
recursos.
Receitas – deve-se identificar a origem financeira para viabilizar
e realizar o evento, são elas:
•Caixa inicial – refere-se ao saldo para cobrir despesas iniciais.
•Inscrições – critério de adesão ou admissão (taxa de inscrição ou
ingresso);
•Comercialização do evento – podem ser obtidas como parte de
cota de patrocínio ou apoio, comercialização de itens separados,
como: credenciamento, material do participante, estandes, coffee
break, eventos sociais, culturais, paralelos turísticos, entre outros.
•Doações- fornecimento de produtos e/ou serviços gratuitos;
•Auxílios governamentais – podem vir da esfera local, estadual ou
federal, como forma de incentivos fiscais ou na cessão de
infraestrutura, anais do evento, entre outros;
•Merchandising/ Anúncios – gerado da comercialização de
qualquer objeto relacionado ao evento ou anúncios e/ou marcas
de produtos de empresas durante o evento;
•Cotas de patrocínio, apoio ou permuta;
•Despesas – Caso experiências em outros eventos, usar de
base para controle de custos.
RECURSOS E PESSOAL DO EVENTO:
•Recursos Materiais – garantem a operacionalização do evento,
devem ser padronizados nas suas cores e visualização. Dentre eles
tem os RECURSOS AUDIOVISUAIS, MATERIAL EXPEDIENTE,
MATERIAL DO PARTICIPANTE, MATERIAL DE DIVULGAÇÃO,
EQUIPAMENTOS GERAIS, ENTRE OUTROS;
•Recursos Humanos, serviços e fornecedores – relaciona os
profissionais necessários para desenvolver o evento, como
programação, atividades, infraestrutura, entre outros. São eles:
profissionais, uniformes, palestrantes, alimentação, treinamento.
INFRA-ESTRUTURA INTERNA – REFERE-SE A TODA INFRA-
ESTRUTURA LOGÍSTICA E OPERACIONAL NECESSÁRIA:
•Infra-estrutura física: inclui todos os locais para realização do
evento, como: salas, salões, auditórios, ar condicionado, bares,
área de armazenagem de material, horários disponíveis para o
serviço, entre outros;
•Equipamentos e mobiliários – devem estar dispostos corretamente
para a realização do evento: cadeiras, púlpitos, palcos, etc;
•Material de secretaria - deve abranger o que é necessário para
o funcionamento da secretaria, durante todo o processo de feitura
do evento;
INFRA-ESTRUTURA INTERNA – REFERE-SE A TODA
INFRA-ESTRUTURA LOGÍSTICA E OPERACIONAL
NECESSÁRIA:
•Programação social, cultural e artística – considerar os
serviços de reservas para o cumprimento da programação
sugerida;
•Alimentos e bebidas – inclui todas as opções de refeições
oferecidas durante o evento;
•Comunicação visual – sistema de sinalização adotado
durante o evento: localização, identificação e circulação;
•Limpeza e segurança.
INFRA-ESTRUTURA EXTERNA – ABRANGE OS SERVIÇOS OU
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DO
EVENTO FORA DOS LIMITES FÍSICOS DE ONDE SERÁ REALIZADO:
•Infra-estrutura física, wellcome desk (composto de
recepcionistas e coordenador uniformizados com
crachás de identificação, usado para recepcionar
pessoas no aeroporto);
•Posto de atendimento em hotéis;
•Transporte local;
•Eventos paralelos;
INFRA-ESTRUTURA EXTERNA – ABRANGE OS SERVIÇOS OU
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DO
EVENTO FORA DOS LIMITES FÍSICOS DE ONDE SERÁ REALIZADO:
•Avaliação do evento por parte dos : clientes,
participantes, expositores, convidados, fornecedores,
patrocinadores, entre outros;
•Tributos, impostos e taxas;
•Comissões – Pagamento devido a pessoas físicas e
jurídicas;
•Administrativo e logístico.
ORGANIZAÇÃO DE MESAS/ NOÇÕES DE
CERIMONIAL E PROTOCOLO
CERIMONIAL E PROTOCOLO – ORGANIZAÇÃO DE
MESAS:
•Formação de mesas e auditório (em “U”, em “quadrado”,
em “T”, em “círculo”, em “auditório”, em “espinha de peixe”,
em “grupos”.
•Cerimonial, Protocolo e Etiqueta: Costumes, Hinos,
Organização de bandeiras - Ordem de precedência das
bandeiras, prevista na Lei Federal no 5.700, de 1o de
setembro de 1971.
Disposição de mesas, cadeiras e dos participantes
DISPOSIÇÃO DE MESAS E CADEIRAS: É IMPORTANTE A DISPOSIÇÃO OU
DISTRIBUIÇÃO ADEQUADA DAS MESAS E CADEIRAS DE ACORDO COM A
CARACTERÍSTICA DO EVENTO. SÃO E ELAS:
1. Mesa em I
2. Imperial ou francesa
3. Inglesa
4. Mesa em T
5. Mesa em U
6. Mesa em E
7. Mesa em V
8. Mesa em leque ou espinha de peixe
9. Mesa redonda
10.Outras formações de disposição das mesas
MESA A FRANCESA
MESA A INGLESA
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
NÍVEL DE IMPORTÂNCIA OU DESTAQUE
Composição de mesa ímpar:
4º 2º 1º 3º 5º
1º direita 2º esquerda
Composição de mesa par:
3º 1º 2º 4º
centro imaginário
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
Para compor a mesa a ordem deve ser:
+ importante - importante
A ordem de discurso ou apresentação é inversa: -
importante + importante
•LEMBRAR: Enxoval de mesa: Toalhas, Guardanapos, Plissês
para carrinho ou balcão, Saias de mesa, Cobre-manchas,
Tecidos de proteção;
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
•Lugar de honra - Geralmente cedido a uma
autoridade ilustre, que sentará ao lado direito de
quem presidir a solenidade;
•Dispositivos e identificação de lugares - Cada
autoridade deverá estar identificada com placas
colocadas sobre a mesa, em frente ao seu assento,
com o nome e cargo;
CERIMONIAL E PROTOCOLO DE EVENTOS
CERIMONIAL:
•É um ritual que reúne um conjunto de formalidades, com linguagem
própria, a serem seguidas pelo protocolo durante um ato solene
ou festivo
•É responsável em aplicar ordens de precedência e organizar a
realização de discursos, lugares de honra, placas, etc
•É o momento onde autoridades e pessoas ilustres irão se
manifestar sobre os objetivos do evento. Pode ser realizado na
abertura ou encerramento do evento.
PROTOCOLO:
•É a regulamentação do cerimonial, as regras que
estabelecem a ordem hierárquica nas instâncias de
poderes, indicando as posições e tratamentos de cada
personalidade
•Quebra de protocolo: abandono ou relaxamento das
regras, geralmente praticada pelo desejo de agradar os
participantes do cerimonial.
MESTRE DE CERIMÔNIAS – COMO PROCEDER?
•Ser porta-voz do organizador do evento;
•Organizar e anunciar a composição da mesa diretiva;
•Listar e citar autoridades presentes que não foram à mesa;
•Organizar as placas de identificação na mesa diretiva;
•Orientar a equipe de sonorização sobre os microfones da mesa;
•Orientar as autoridades sobre seus lugares à mesa;
•Agir com sobriedade e calma mediante imprevistos e gafes;
•Ser discreto e sóbrio;
•Ter boa dicção;
•Ser ágil em eventuais imprevistos e gafes;
ROTEIRO DO CERIMONIAL
•O mestre de cerimônias jamais se apresenta, ele saúde ou dá boas-vindas em
nome de. Ele também pode agradecer dessa maneira;
•Preferencialmente utilizar verbos na forma impessoal ou no plural. Exemplo:
“Inicia-se a sessão solene...” ou “Convidamos para compor a mesa diretiva...”
•Na composição da mesa de honra, as autoridades chamadas devem seguir a
ordem de precedência. Primeiramente fala-se o nome da pessoa, seguido do
cargo;
IMPORTANTE: Ao citar o nome de uma autoridade,
deve-se utilizar o pronome de tratamento conforme o
cargo
ROTEIRO DO CERIMONIAL
•Após a composição da mesa é o momento mais adequado para
citar e agradecer a presença das autoridades que não a
compuseram. Vale lembrar que deve ser falado primeiramente o
nome depois o cargo. Por exemplo: “Agradecemos a presença do
Excelentíssimo Senhor(a) Fulano de tal, governador/ presidente/
etc de ...”;
•O mestre de cerimônias não saúda as autoridades da mesa de
honra, apenas as chama para tomarem seus lugares. Quem
presidirá a solenidade fará o cumprimento.
ROTEIRO DO CERIMONIAL
•O mestre de cerimônias não passa a palavra, que o faz é a
autoridade que presidirá o evento;
•Ao citar o representante de uma autoridade, deve-se falar o
nome e cargo do representante e depois o nome e cargo da
autoridade representada. Exemplo: “Convidamos o(a) senhor(a)
XXXXXXX, coordenador do curso XXXX, da instituição XXXX, neste
ato representando o(a) senhor(a) XXXX, diretor da instituição”
ROTEIRO DO CERIMONIAL
- Em caso de órgãos e entidades que usam siglas como
identificação, primeiramente deve ser citado o nome
por extenso e posteriormente poderá utilizar a sigla.
Por exemplo: “O Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional lançou (...)”. “(...) os dados
apresentados pelo IPHAN indicam (...)”
ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA P/ APRESENTAÇÃO:
Poder Executivo (Federal):
•Presidente da República (na ausência, o vice);
•Ministérios (critério histórico de criação);
•Fundações;
•Autarquias;
•Empresas de Economia Mista;
Poder Executivo (Estadual):
•Governador (ordem de constituição histórica);
•Secretarias;
•Fundações;
•Autarquias;
•Empresas de Economia Mista;
ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA P/ APRESENTAÇÃO:
Poder Executivo (Municipal):
•Prefeito;
•Secretarias;
•Fundações;
•Autarquias;
•Empresas de Economia Mista;
Poder Legislativo:
•Senadores;
•Deputados Federais;
•Deputados Estaduais;
•Vereadores;
ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA P/ APRESENTAÇÃO:
Poder Judiciário: •Procurador Geral do Estado;
•Presidente do Tribunal de •Presidente do Tribunal
Justiça; Regional do Trabalho;
•Juiz de Direito da Comarca •Presidente do Tribunal de
onde se realiza a cerimônia; Contas;
•Presidente do Tribunal
Regional Eleitoral;
•Procurador Geral da
República no Estado;
Poder Judiciário:
•Presidente do Tribunal de Alçada;
•Desembargadores do Tribunal de Justiça;
•Juízes do Tribunal Regional Eleitoral;
•Juízes do Tribunal Regional do Trabalho;
•Juiz Federal;
•Juízes do Tribunal de Contas;
ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA P/ APRESENTAÇÃO:
Poder Judiciário:
•Juízes de Direito;
•Procurador Regional do
Trabalho;
•Auditores do Tribunal de
Contas;
•Promotores Públicos;
Empresas Privadas (conforme organograma). Exemplo:
•Presidente;
•Vice-Presidente;
•Diretor de Finanças;
•Diretor de Comunicação;
•Gerente de Produção;
•Supervisor de Fábrica;
•Coordenador de Projetos;
ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA P/
APRESENTAÇÃO:
DICAS IMPORTANTES:
•Por cortesia, pode ser cedida a precedência aos
representantes estrangeiros e autoridades visitantes em
eventos que se façam presentes;
•A precedência é organizada a partir do anfitrião,
seguindo a ordem de autoridades de maior à menor
importância. Já no momento dos discursos, a ordem é
contrária: devem falar autoridades de menor ao maior
grau;
DICAS IMPORTANTES:
•A idade gera precedência: o mais velho precede sobre o mais
novo;
•E nos sexos também: a mulher tem precedência sobre o homem;
•Ordem histórica: a data de constituição de uma instituição é fator
de precedência, sendo a data mais antiga precedente sobre as
atuais;
•Ordem alfabética;
•Titulação: a precedência é organizada com base nos títulos
(Bacharel, Mestre, Doutor);
ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA P/
APRESENTAÇÃO:
DICAS IMPORTANTES:
•Nas solenidades federais, o Presidente da República ou
Vice-Presidente, nesta ordem, presidirão a solenidade;
•Nas solenidades estaduais, desde que o Presidente da
República ou o Vice-Presidente não compareçam, quem
preside a solenidade são os governadores;
•O prefeito presidirá as solenidades municipais;
REGISTRO E CITAÇÃO DE AUTORIDADES
Precedência:
As autoridades que não compuserem a mesa devem ser
citadas logo após a composição, seguindo a ordem de
importância do maior ao menor grau;
Nas recepções de eventos, é comum instalar uma
secretaria para o credenciamento de autoridades, onde
uma pessoa registra o nome e o cargo e repassa ao
mestre de cerimônias;
REGISTRO E CITAÇÃO DE AUTORIDADES
Procedimentos na fala:
O mestre de cerimônias cita e agradece a presença das
autoridades citadas;
Autoridades que chegarem atrasadas no cerimonial (após
o momento de citação), podem ser anunciadas entre as
falas das autoridades da mesa;
HINO NACIONAL
•Pode ser executado por um grupo de músicos ou por CD;
•Se executado por músicos, o Hino não deve ser cantado,
mas se utilizado CD, os participantes podem cantar;
•Independente da forma de execução, todos devem estar
em posição de respeito, com o corpo direcionado à
bandeira;
COMO FALAR NO EVENTO:
LINGUAGEM PROTOCOLAR:
•Na abertura: “Inicia-se...”; “tem início...”; “Em nome de(o)...”; “A
presidência...dá as boas-vindas...”
•Na composição da mesa: “compõem a mesa...”; são convidados a
compor a mesa...”; “Integram a mesa...” para os casos de
apresentação dessa; “À mesa, são convidados...”
LINGUAGEM PROTOCOLAR:
•Nos hinos: “É momento do Hino Nacional Brasileiro...”; “Todos são convidados, em atitude de respeito,
a...”
•No registro de presenças: “Fazem-se presentes a este ato...”; “Registre-se as presenças das
autoridades e personalidades...”
•Nos pronunciamentos: “vai usar da palavra...”; “fará uso da palavra...”; “para o seu pronunciamento é
convidado...”
•No encerramento: “A presidência agradece e os convida...”; “encerrada esta solenidade...”; “Ao final
deste ato...”
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
•Definição de cronograma;
•Solicitações legais ou oficiais; •Banco de Dados;
•Contratação de serviços; •Formas de avaliação;
•Cerimonial e Protocolo; •Desenho dinâmica operacional;
•Desenvolvimento divulgação; •Formulários de controle;
•Criação de materiais promocionais; •Reunião e integração operacional;
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
CRONOGRAMA
•Definição das etapas a serem realizadas, datas de início e
término, responsabilidades e status geral.
•Controle de toda a equipe de organização, acompanhamento
passo-a-passo.
•Desenvolvimento em ordem retroativa.
Assunto Ação Descrição Responsável Início Término Status
Divulgação Criar convites Criação Lay-out Guilherme 15/02 Já iniciado.
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
SOLICITAÇÕES LEGAIS / OFICIAIS
Conforme local de realização do evento e impacto social,
algumas solicitações deverão ser feitas:
•Prefeitura do Município;
•Eventos culturais: quando a empresa tiver interesse em
beneficiar-se da Lei Rouanet, entre outros incentivos;
•Órgãos de trânsito – caso evento precise;
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
CONTRATAÇÕES DE SERVIÇOS
Pensar desde o início do evento, até o término, todos os serviços
que precisarão ser contratados.
Buffet
degustações de todo o cardápio
exatidão no número de convidados
definições de decoração bufê X empresa decoração
Antecedência
CONTRATAÇÕES DE SERVIÇOS
Equipamentos
teste e referências da empresa;
Confirmação do material alugado;
Segurança de contato de outras empresas;
Manobristas, Segurança, ambulância, Transporte
Recepcionistas (bilíngues, perfil, atividades)
Gravação / fotografia
Decoração – infraestrutura
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
DESENVOLVIMENTO DIVULGAÇÃO
Definição de gráficas;
Convites – o começo do evento (mailing, forma de envio, confirmações,
dúvidas);
Assessoria de imprensa – reuniões, entrevistas, aprovações de press
releases, acompanhamento;
Publicidade – aprovação de lay outs, aprovação de mídia,
acompanhamento de cronograma de divulgação;
Divulgação dirigida – Criação e acompanhamento de comunicação
dirigida.
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
CRIAÇÃO DE MATERIAIS PROMOCIONAIS
•Tarjeta de mala
•Identificação de mesas (prisma)
•Kits (pasta, bloco, caneta, crachá e certificado)
•Sinalização
CRIAÇÃO DE MATERIAIS PROMOCIONAIS
•Brindes
•Programas
•Cartaz e/ou cartazetes
•Promoções – sorteios, atrações
•Bandeirinhas, encostos p/cabeça ônibus, faixas,
papel-carta, envelopes, mapas
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
BANCO DE DADOS
Momento da inscrição:
Via internet
Impresso, mas com digitação posterior
Informatização durante o evento;
Obtenção de dados durante o evento (fichas, pesquisas, promoções, cupons);
Utilização para ações pós-evento;
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A
CONSIDERAR!
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Criação de estratégias conforme objetivo do evento:
•Interativas (botões);
•Presença em inscrições/comparecimentos/catraca;
•Pesquisas;
FORMAS DE AVALIAÇÃO
•Debates;
•Observação;
•Negócios fechados;
•Interatividade com produto (tests drive, experimentos);
Envolver todos os públicos – participantes, organizadores,
contratados – Sorteios de produtos, brindes ou
participações especiais (de acordo com a proposta do
evento).
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
FORMULÁRIOS DE CONTROLE
•Check list durante o evento
•Cronograma e programa de atividades e ações
•Controle da equipe
•Responsáveis para cada atividade
•Regras e instruções gerais
•(kit) com prancheta para todos os envolvidos
ORGANIZAÇÃO GERAL – PONTOS A CONSIDERAR!
REUNIÃO E INTEGRAÇÃO OPERACIONAL
•Reunião de todas as equipes (internas e terceirizadas, cliente e
agência);
•Entrega do programa e checklist de controle;
•Visita ao local do evento;
•Repassagem de atividades e responsabilidades;
•Conhecimento e definição de pessoas chave durante o evento;
•Acerto de linguagens nos rádios de comunicação, frequências.
PER OU TRANSEVENTO
PER OU TRANSEVENTO
•Fase decisiva do evento, em que estão inseridos a coordenação
executiva, o controle financeiro, técnico-administrativo e social do
evento. O momento em que o evento está prestes a começar e sua
manutenção durante o período em que estiver acontecendo.
•É a aplicação das determinações previstas no pré-evento, na qual
todas as etapas do evento são acompanhadas mediante a aplicação
do checklist por área, conforme está descrito a seguir.
•A Secretaria do evento é responsável por todo o apoio administrativo
do evento, isto é, por toda a infraestrutura necessária instalada no
local, que apoiará, direta ou indiretamente, a realização do evento.
Ela é considerada o centro administrativo do evento, onde deverão
ficar os recepcionistas, que sob a orientação de um coordenador,
terão como atribuições:
a) recepcionar os participantes, convidados e autoridades;
b) atender os participantes;
c) atender ao plenário e às salas de comissões e apoiá-los;
d) preparar com antecedência os impressos e outros materiais
necessários ao evento;
e) supervisionar os serviços oferecidos aos participantes,
convidados e autoridades;
f) efetuar novas inscrições;
g) entregar materiais aos participantes;
h) prestar informações em geral.
i) entregar os certificados;
j) elaborar controles das tarefas sob sua
responsabilidade;
k) providenciar materiais para os palestrantes.
SERVIÇO DE RECEPÇÃO
•O serviço de recepção de um evento
pode ser considerado o cartão de
visitas, por ser o primeiro contato do
participante com o clima do evento.
•Independentemente do evento, é
imprescindível demonstrar hospitalidade
ao participante, dar importância à
presença dele e transmitir o desejo dos
organizadores de que ele encontre no
evento motivos de grande satisfação.
SERVIÇO DE RECEPÇÃO
Outros fatores de organização determinam o bom
funcionamento desse serviço, tais como:
a) escolha e montagem em local apropriado;
b) placas de indicação;
c) informações corretas em tempo hábil;
d) elaboração de rol de informações importantes.
CLIMA DO EVENTO
•Tão importante quanto os
recepcionistas é o clima do evento.
Ele é percebido pelo estado
emocional dos participantes;
•É um aspecto totalmente subjetivo
que, se presente nos participantes,
irá condicionar atitudes e opiniões
com relação às atividades do
evento.
•O clima é a qualidade de ambiente
que se consegue criar para o evento,
envolvendo os participantes.
ESTRUTURAS EXTRAS PARA O EVENTO:
1. A Sala de Recepção ou sala VIP é o local onde as autoridades,
convidados especiais e palestrantes são recebidos pela comissão
organizadora do evento. A sala de recepção deve apresentar as
seguintes características:
a) proximidade do local do evento;
b) decoração agradável;
c) temperatura amena;
d) serviço de copa;
e) acesso ao telefone.
ESTRUTURAS EXTRAS PARA O EVENTO:
2. A Sala de Imprensa é o local montado e equipado para
recepcionar a imprensa e fornecer as informações do evento;
3. A Sala das Comissões Técnicas é definida de acordo com o
porte do evento. É nesse local que acontece a discussão,
deliberação, votação e aprovação de determinados aspectos
ou para grupos de trabalhos, conforme subtemas do evento.
ORGANIZAÇÃO, VERIFICAÇÃO E CHECAGEM DO EVENTO
COMO UM TODO:
•É fundamental que haja a 4. Energia elétrica;
verificação e checagem de 5. Luzes;
todos os elementos da
montagem, como: 6. Som;
1. Local;
2. Audiência e convidados;
3. Palco;
ORGANIZAÇÃO, VERIFICAÇÃO E CHECAGEM DO EVENTO
COMO UM TODO:
7. Audiovisuais e efeitos 11. Artistas;
especiais; 12. Equipe;
8. Objetos cenográficos; 13. Hospitalidade;
9. Decoração; 14. Cronograma da
10. Serviço de A&B; produção;
EXECUÇÃO DO EVENTO
COORDENAÇÃO DE ATIVIDADES COORDENAÇÃO DE EQUIPES
•Responsáveis por cada área ou •Controle de pessoas “não-envolvidas”;
atividade do evento;
•Substituição de pessoas com
•Acompanhamento e informações sobre imprevistos;
os imprevistos;
•Troca para alimentação e break;
•Necessárias adaptações;
•Controle de desempenho e necessárias
substituições;
AVALIAÇÃO DURANTE O
EVENTO:
•Percepção dos participantes;
•Presença nos eventos paralelos;
•Satisfação com buffet, estrutura;
•Necessárias correções;
AVALIAÇÃO E RESULTADOS DO EVENTO
•Tabulação de pesquisas (sondagens,
quantitativas, qualitativas);
•Análise de Resultados (negócios, contatos,
mudança de percepção, participantes);
•Avaliação de resultados na mídia;
AVALIAÇÃO E RESULTADOS DO EVENTO
•Avaliação da melhor divulgação (como o participante ficou
sabendo do evento?);
•Montagem de apresentação de resultados a curto prazo à
direção (rápida, objetiva);
•Relatórios pós-evento para próximas edições (equipes internas e
terceirizadas avaliam como o evento poderia ter acontecido melhor);
•Arquivamento de fotos, vídeos, fichas, pesquisas, relatórios.
PÓS-EVENTO
PÓS-EVENTO
O processo de encerramento inicia-se logo após a realização
do evento. Esse processo de encerramento consiste na
avaliação técnica, administrativa e dos participantes.
É nesse momento que ocorre a confrontação dos resultados
esperados com os obtidos, possibilitando identificar os pontos
positivos e negativos do evento. Para efetivação dessa fase,
são necessários alguns instrumentos de controle, tais como:
•formulários de procedimentos formais;
•checklist;
PÓS-EVENTO
•relatórios periódicos das atividades;
•atas das reuniões periódicas;
•questionários de avaliação dos participantes;
•outros.
PÓS-EVENTO
Além disso, outras atividades precisam ser finalizadas, como:
•preparar e enviar correspondência final;
•controlar, arquivar e encadernar toda a correspondência
enviada e recebida antes e durante o evento;
•agradecer a todos que forneceram materiais ou colaboraram
para realização do evento;
PÓS-EVENTO
•preparar relatório final sobre as atividades em geral;
•providenciar a edição e publicação dos anais;
•enviar os anais aos participantes do evento;
•elaborar portfólio.
PÓS-EVENTO
A divulgação do pós-evento é feita através da compilação e
preparação de notícias gerais sobre todo o transcorrer do evento,
seus resultados e objetivos alcançados, para remessa à mídia
impressa e eletrônica de expressão.
Fazem parte dos serviços complementares as seguintes atividades:
•Apresentar o final do balanço financeiro e fazer a prestação de
contas;
•Apresentar balancete administrativo e demonstrativo de todas as
providências tomadas;
•Liquidar todas as pendências que possam surgir sobre instalações,
materiais, recursos humanos ou equipamentos utilizados;
•Devolver à associação ou empresa promotora do evento todos os
materiais que tenham sobrado;
•Desmontar instalações que foram efetuadas para o evento;
• Transportar materiais e equipamentos utilizados no evento.
•Análise e avaliação são fundamentais para o aprimoramento da
organização de um evento.
•Os instrumentos que auxiliam a avaliação do evento são o
cronograma básico (documento que determina tarefas, estabelece
responsabilidades e prazos) e o checklist.
PÓS-EVENTO
•As pesquisas de opinião dos participantes internos e externos
também oferecem subsídios no processo de avaliação final do
evento.
•Nesse processo a avaliação que os participantes fazem do
evento é realizada por intermédio de respostas a um
questionário de pesquisa de opinião aplicado durante o
evento.
•A equipe deve reunir-se para avaliar o evento como um todo,
seus sucessos e fracassos.
SEMPRE TER O FEEDBACK PARA
FUTURAS MELHORIAS!
A Pesquisa de Opinião deve ser realizada
para que o promotor e o organizador do
evento possam identificar quais foram os
pontos fortes e fracos do evento, as
ameaças e oportunidades.
É através dela que os pontos de
estrangulamento podem ser corrigidos nos
próximos eventos, o que proporcionará aos
participantes qualidade na prestação dos
serviços e elevado grau de satisfação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLEN, Johnny. Organização e gestão de eventos. Rio de Janeiro:Editora Campus,2003.
CESCA, Cleuza G. Gimenes, Organização de eventos, 1997.
MARTIN, Vanessa. Manual prático de eventos. São Paulo:Atlas,2003.
GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa. São Paulo: Página Aberta, 1993.
MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 3ª ed. Barueri: Manole, 2004.
MELO NETO, Francisco Paulo de. Criatividade em eventos. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2004.
NUNES, Marina Martinez. Cerimonial para executivos: um guia para execução e supervisão de eventos
empresariais. 2ª ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1999.
SENAC DN. Eventos: oportunidades de novos negócios. Rio de janeiro: SENAC, 2000.
SIMÕES, Roberto Porto. Relações públicas: função política. São Paulo: Summus, 1995.
ZANELLA, Luis Carlos. Manual de organização de eventos: planejamento e operacionalização. São Paulo: Atlas,
2003.
WATT, David C. Gestão de eventos em lazer e turismo. Porto Alegre: Bookman, 2004