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Craniopuntura: Técnicas Chinesa e Japonesa

A craniopuntura divide-se em duas escolas: chinesa e japonesa. A chinesa trata principalmente patologias neurológicas, enquanto a japonesa foca nos Zang Fu e áreas anatômicas. Ambas se baseiam no conhecimento da representação do corpo no crânio. Há diversas áreas específicas do couro cabeludo associadas a partes do corpo. A estimulação dessas áreas com agulhas ou outros métodos pode tratar diversos problemas.
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Craniopuntura: Técnicas Chinesa e Japonesa

A craniopuntura divide-se em duas escolas: chinesa e japonesa. A chinesa trata principalmente patologias neurológicas, enquanto a japonesa foca nos Zang Fu e áreas anatômicas. Ambas se baseiam no conhecimento da representação do corpo no crânio. Há diversas áreas específicas do couro cabeludo associadas a partes do corpo. A estimulação dessas áreas com agulhas ou outros métodos pode tratar diversos problemas.
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Craniopuntura

Rafaela Carvalho

A craniopuntura divide-se em duas escolas: Chinesa e Japonesa ou de Yamamoto uma terapia que consiste em puncionar determinadas reas especficas do couro cabeludo, que tratam no caso da Chinesa , patologias principalmente neurolgicas e a Japonesa patologias com reas correspondentes aos Zang Fu e reas anatmicas do corpo. Esta tcnica desenvolveu-se com o conhecimento das reas representativas do crtex cerebral.

Todo o Qi essencial dos rgos (Yin) e das Vsceras (yang) sobem a cabea

Craniopuntura ou Escalpuntura a Acupuntura realizada em pontos sobre o crnio. O crnio um micro-sistema, ou seja, temos uma representao de todo o corpo na cabea e seus pontos podem ser estimulados como se estivssemos estimulando os pontos de Acupuntura no corpo. O estmulo pode ser feito com agulhas ou com outras formas como cores, sons, presso com os dedos ou moxabusto.

reas cranianas

Histrico

A Craniopuntura chinesa desenvolveu-se por volta de 1960, baseada no conhecimento da neurologia. As reas para insero das agulhas correspondem, no couro cabeludo e na fronte, aos giros e sulcos do crebro que recebem informaes ou controlam determinadas partes do corpo.

Como um micro-sistema, com representao do corpo, no h pontos que possam causar danos a estruturas mais internas como pode ocorrer na Acupuntura sistmica. Na Craniopuntura original h uma maior atuao sobre paralisias, no entanto as agulhas so introduzidas em maior extenso o que pode ser desconfortvel. Na YNSA as agulhas so introduzidas em menor profundidade, ao estilo japons, com menos desconforto.

Em 1973 o Dr. Toshikatsu Yamamoto apresentou num encontro da Sociedade Japonesa de Ryodoraku a Nova Craniopuntura de Yamamoto, ou Yamamoto New Scalp Acupuncture, conhecida como YNSA, que apresenta um conceito diferente da chinesa, estando os pontos localizados na regio da linha de insero dos cabelos e das tmporas, que podem ser classificados como uma representao somtica do corpo.

Tcnica de Diagnstico

Paciente deitado em decbito dorsal ou sentado. Explicar o que vai fazer para no impressiona-lo. O terapeuta deve estar numa posio confortvel. Pressionar os pontos com o cabo da agulha dentro das determinadas reas e patologias correspondentes para localizar os pontos sensveis, que apresentem dor, rubor ou edema. Elege-se o ponto mais dolorido da rea palpada para a insero. As reas ficam em geral, prximas a linha do cabelo.

Sensibilidade
Grau

1- uma sensibilidade local, no necessariamente dor. Grau 2- sensibilidade aumentada e com dor, que podem levar a pensar em excesso, quadro agudo ou crnico agudisado.

Edemas
Quando

demora a voltar a sua forma, aps pressionado, indica deficincia. Quando volta rpido a sua forma original, indica excesso.

reas de acupuntura escalpeana

As reas do couro cabeludo para a insero das agulhas na Acupuntura escalpeana devem ser localizadas por meio de duas linhas imaginrias. A primeira a linha mediana nteroposterior traada entre dois pontos referenciais: um localizado na gabela e outro na base da protuberncia occipital externa, na correspondncia do ponto VG17.

A segunda a linha sobrancelha-occipital que une o meio da sobrancelha ao VG17, passando pela orelha externa. A interseo dessa segunda linha com a linha de implantao dos cabelos determina um ponto referencial pelo qual se traa uma perpendicular at alcanar a linha mediana ntero-posterior. Essa perpendicular define a rea motora.

No caso de calvcie da regio temporal, o referencial corresponde insero dos cabelos passa a ser substitudo pelo ponto mdio do osso zigomtico. No couro cabeludo, as medidas so definidas pelo sistema mtrico. A partir dessas duas linhas pode-se determinar as diferentes reas para a puno do couro cabeludo utilizadas na acupuntura escalpeana.

- 1/5 superior corresponde ao segmento motor do membro inferior e do tronco; - 2/5 mdios correspondem ao segmento motor do membro superior; - 2/5 inferiores correspondem ao segmento motor da face e da linguagem (zona da linguagem I) Ao: Segmento superior: transtornos motores do membro inferior do lado oposto e do tronco; Segmento mdio: transtornos motores do membro superior do lado oposto Segmento inferior: paralisia facial de origem central do lado oposto, afasia motora, anartria.

A = 1,5 cm - Que representa a distncia entre o pice da orelha e as reas auditiva/enjo e terceira rea da fala. B = rea auditiva/enjo localizada na horizontal a 2 cm para frente e 2 cm para trs do pice da orelha. Comprimento total de 4 cm. C = Terceira rea da fala localizada posteriormente ao pice da orelha. Mede tambm 4 cm de comprimento.

A = Linha mediana do crnio. B = Linha sobre a protuberncia occipital externa. C = 1 cm a esquerda e 1 cm a direita da linha mediana do crnio. D = reas visuais, localizada acima da linha sobre a protuberncia occipital externa, a 1cm paralelo a linha mediana do crnio. Mede 4 cm de comprimento.

A = Ponto superior da rea motora. B = Ponto superior da rea sensorial. C = rea sensitivomotora do p, localizada a 1 cm da linha mediana entre os pontos superiores da rea motora e rea sensorial. Mede 3 cm de comprimento.

A = Linha mediana do crnio. B = Zona de implantao dos cabelos. C= rea nasofaringea, localizada a 2 cm acima e a 2 cm abaixo da zona de implantao dos cabelos. Comprimento total de 4 cm.

A = Linha mediana do crnio. B = Linha sobre a protuberncia occipital externa. C = 3,5 cm a direita e 3,5 cm a esquerda da Linha Mediana. D = rea de equilbrio, localizada abaixo da linha sobre a protuberncia occipital externa e a 3,5 cm da Linha mediana do crnio. Mede 4 cm de comprimento.

A = rea motora. B = rea de controle de tremores por coria. C = rea sensorial. D = rea vasomotora. Obs. A distncia entre as reas de 1,5 cm.

A = Linha mediana do crnio. B = Zona de implantao dos cabelos. C = rea torcica localizada paralelamente a linha mediana do crnio, no ponto mdio entre a rea gstrica e a linha mediana, medindo 2 cm acima e 2 cm abaixo da zona de implantao dos cabelos. D = rea gstrica localizada 2 cm acima da zona de implantao dos cabelos partindo da linha da pupila paralela a linha mediana do crnio. E = rea genital, localizada em linha paralela e lateral rea gstrica, na mesma distncia entre a rea gstrica e torcica, medindo 2 cm.

A = Segunda rea da fala, localizada sobre uma linha paralela linha mdia anteroposterior, 2 cm pstero-inferiormente ao tubrculo parietal, medindo 3 cm de comprimento para baixo.

A = Tubrculo parietal B = rea de movimentos voluntrios, corresponde a um tringulo issceles localizado ao nvel do tubrculo parietal. Os lados iguais medem 3 cm e convergem para o tubrculo formando um ngulo de 40 entre eles, estando a bissetriz na vertical.

Princpio de seleo do local


Para o tratamento de afeces unilaterais usa-se a rea da cabea contra-lateral. Se for bilateral, trata-se ambos os lados. Distrbios dos rgos internos, doenas sistmicas ou difceis de distinguir os lados so tratadas pela estimulao bilateral da cabea.

Mtodos

A rea a ser estimulada deve ser cuidadosamente delineada, o couro cabeludo exposto e fazer assepsia com lcool. Recomenda-se agulhas de fino calibre . A agulha inserida quase que horizontalmente (no atingindo o osso),e retirada at completar a insero necessria. Uma vez no lugar a agulha no deve ser puxada ou empurrada. Deve-se girar rapidamente com uma grande amplitude (2 a 3 rotaes para cada lado) at que se obtenha a sensao do Qi.

A estimulao fazendo as rotaes pode ser continuada por 3 a 4 minutos aps os quais a agulha deixada no lugar por 5 a 10 minutos, e depois girada novamente, repetindo-se esse procedimento por mais 2 a 3 vezes, quando a agulha retirada (tempo total de tratamento de 20 a 30 minutos). Um chumao de algodo pode ser pressionado contra o ponto para evitar sangramento.

A sensao mais comum a sensao de calor que geralmente sentida no membro oposto ao local da insero da agulha, e menos freqentemente, esta sensao pode ser percebida, em todo o corpo ou localizada em uma articulao ou msculo. Apesar da ausncia dessas sensaes em alguns casos, o resultado ser bom e o tratamento eficaz. Deve-se manter o paciente deitado durante todo o tratamento para se prevenir os desmaios.

Cuidados e contra indicaes

Fazer assepsia local Observar a artria cranial prxima a raiz mediana do cabelo. A insero deve ser firme e rpida No aplicar em : casos de hemorragia cerebral( espera-se estabilizar o quadro e a presso sangunea), pacientes debilitados, fracos, sem se alimentar, casos agudos de febre ou agudos cardacos( exige muito Qi do paciente)e em presso sangunea muito baixa

Localizador Escalpiano

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