UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO UFMT
CAMPUS UNIVERSITRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CINCIAS EXATAS E DA TERRA - ICET
Curso: Engenharia Civil.
Disciplina: Tecnologias da Construo.
Docente: Leandro Neves Duarte.
Discentes:
Amanda Krystian Vieira De Souza;
Cssio Lus Vieira;
Cnthia Feliciano Loureno;
Dhssika Nafez Bazi;
Lara Celma Gomes Silva;
Thas Xavier Bauer.
Esquadrias e Vidros
Esquadrias
As esquadrias, muito mais que apenas uma designao genrica para
portas e janelas, so verdadeiras molduras por onde enxergamos, ou
onde chegamos ao mundo exterior. o nome usado para denominar
portas, janelas, portes, marcos, caixilhos, venezianas, persianas,
gradis, etc.
Principais Funcionalidades:
- Iluminao: promove entrada de luz natural.
- Ventilao: renovao do ar do ambiente.
- Isolamento: trmico e acstico.
- Acesso: trnsito de pessoas e veculos.
Materiais utilizados
Madeira: um excelente isolante termo acstico. Quando tratadas
corretamente, apresentam boa resistncia maresia e intempries.
preciso pintura de proteo (verniz) periodicamente para manuteno
de sua textura e beleza. Deve estar seca antes da fabricao para que
no haja risco de empenamento e alterao de medidas.
Ferro: So pssimos isolantes trmico e acstico. Toda a ferragem
deve ser lixada e limpa com solvente antes da aplicao da pintura. No
recomendado para regies litorneas devido presena de salinidade.
O problema deste material ser sensvel corroso foi minimizado com
adio de cobre.
Alumnio: Elemento leve, verstil e adaptvel. Possui alta
resistncia salinidade. Alm de resistir melhor a intemprie, no
oxida, no perde o brilho e no necessita aplicao de pintura.
Tipos de portas
Porta de dobradias: possui uma ou duas
folhas, a mais vendida no mundo.
Porta de correr: O sistema deslizante
substitui
as
portas
com
dobradias
tradicionais, que demandam um espao
mnimo para que sejam abertas.
Porta balco: pode apresentar quatro
folhas, sendo duas venezianas externas e
duas
folhas
internas
adaptadas
para
colocao de vidro.
Portas sanfonadas: apresentam duas
folhas que deslizam sobre trilhos inferiores
e superiores. Tambm podem apresentar
duas venezianas externas e duas folhas
internas adaptadas para colocao de vidro.
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Janelas
A importncia das janelas vai alm das exigncias estticas, de
luminosidade e aerao dos espaos. Ela deve aliar tais fatores
garantia da privacidade, segurana e bem estar das pessoas nos
ambientes.
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Tipos de janelas
Janela de correr: possui uma ou mais folhas que se movimentam por
deslizamento horizontal no plano da folha. Vantagens: ventilao
regulvel conforme abertura das folhas e permite instalao de grades,
persianas e cortinas. Desvantagens: perda de 50% do vo livre para
ventilao; dificuldade de limpeza na parte externa e riscos de
infiltrao de gua.
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Janela de abrir (folha simples ou folha dupla): formada por uma
ou mais folhas que se movimentam mediante rotao de eixos verticais
fixos, coincidentes com as laterais das folhas. Vantagens: quando
aberta, libera 100% do vo para ventilao; fcil limpeza da face
externa; boa estanqueidade ao ar e gua; permite grades quando as
folhas abrem para dentro. Desvantagens: ocupa espao interno quando
abre para dentro; no permite regulagem ou direcionamento do fluxo de
ar; no permite tela ou grade se abrir para fora, ou cortina se abrir para
dentro.
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Janela basculante: possui eixo de rotao horizontal, centrado ou
excntrico no coincidente com as extremidades superiores ou
inferiores da janela. Vantagens: ventilao constante com chuva sem
vento; facilidade de limpeza da face externa; pequenas projees
internas e externas, permitindo uso de tela ou cortina; favorece o
direcionamento do fluxo de ar. Desvantagens: no libera o vo
totalmente; estanqueidade reduzida, dado o grande comprimento das
juntas.
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Janela guilhotina: formada por uma ou mais folhas que se
movimentam por deslizamento vertical no plano da janela. Quando
aberta, as suas folhas ficam embutidas no corpo da esquadria ou na
alvenaria. Vantagens: possui as mesmas vantagens da janela de correr,
caso as folhas tenham sistemas de contrapeso ou sejam balanceadas.
Do contrrio, as folhas devem ter retentores nas guias do marco.
Desvantagens: alm das desvantagens da janela de correr, exige
manuteno mais freqente para regular a tenso dos cabos e o nvel
das folhas. Risco de quebra de cabos.
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Elementos das janelas:
Venezianas a vedao da janela contra a entrada de claridade e
permiti alguma ventilao. Cada folha de veneziana composta por dois
montantes e duas travessas, que formam entre si um quadro preenchido
pelas palhetas.
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Guarnies so peas de acabamento, normalmente de madeira
pregadas sobre o batente ( travessas e montantes) com a finalidade de
promover acabamento e complemento ao caixilho e tambm de
esconder a regio de transio entre o batente e a alvenaria.
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Assentamento
O assentamento dos caixilhos de portas e janelas deve ser muito
rigoroso no que diz respeito aos prumos e nveis. Cabe lembrar que os
caixilhos fazem parte do acabamento de uma obra e como tal, merecem
especial ateno, pois um erro pode levar a difceis correes.
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Observaes sobre caixilhos:
Caixilhos de madeira: nunca devem ser encunhados nos meios dos
vos dos montantes e travessas. Podem sofrer toro e flexo,
dificultando o seu funcionamento. No recomendados quando expostos
s intempries.
Caixilhos de alumnio e PVC: nunca devem ser encunhados nos
meios dos vos dos montantes e travessas. Podem sofrer toro e
flexo, dificultando o seu funcionamento.
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Caixilhos de ferro: nunca devem ser encunhados nos meios dos
vos dos montantes e travessas. Podem sofrer toro e flexo,
dificultando o seu funcionamento.
Caixilhos de vidro: os requadros dos vos devem ser perfeitos para
promover o correto encaixe das peas. O requadro bem feito de um vo
parte integrante do caixilho.
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Caixilhos:
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Assentamento de esquadrias
Colocao das cunhas
Cuidado deve ser tomado quando a esquadria assentada em alvenaria
que possui revestimento de cermica. Corre-se o risco de a espessura final
da alvenaria ficar maior que a espessura do caixilho, provocando problemas
no assentamento das guarnies. Para que no acontea, necessrio um
planejamento prvio dessa alvenaria, considerando a espessura dos tijolos
ou blocos, dos revestimentos de argamassa em ambos os lados da alvenaria
e, ainda, a espessura do revestimento cermico, neste caso, considerar a
espessura da cermica adicionada espessura argamassa de assentamento. 22
Uso de
contramarcos
A funo principal do contramarco servir como gabarito para
acabamento do vo e para que as esquadrias sejam fabricadas com as
mesmas dimenses. Atravs das medidas internas dos contramarcos,
as dimenses das esquadrias so definidas com suas respectivas
folgas de fabricao.
fundamental a escolha correta de um contramarco em uma obra,
porque atravs dele se far a transmisso de cargas/esforos na
fixao da esquadria para alvenaria. Serve tambm como referncia
interna e externa para acabamentos e revestimentos possveis na
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O eventual "embarrigamento", tanto para dentro como para fora do
contramarco, pode impossibilitar a colocao da esquadria - a
tolerncia de 2 mm.
Para evitar o "embarrigamento", devem ser colocados travamentos
nos contramarcos ou gabaritos, possibilitando a sua retirada aps o
chumbamento. Esses elementos podero ser utilizados em outros
contramarcos de mesma dimenso.
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Vidros
Definio:
Material obtido atravs do resfriamento brusco de
lquidos superaquecidos at o ponto de rigidez, tendo a
transparncia e a dureza como suas principais qualidades.
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Os vidros se diferem entre si quanto a seus componentes
ou processo de obteno:
Se um vidro for obtido de
forma artesanal (atravs do
sopro) recebe a classificao de
Antique.
Esse tipo de vidro possui uma
superfcie irregular (embora lisa),
contm bolhas, ranhuras e
espessura no uniforme e tem
funo esttica.
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O processo que permite obter
o vidro temperado (mais
resistente) se baseia no choque
trmico: aquecimento do lquido
(fuso da slica) e consequente
resfriamento. O abaixamento de
temperatura instantneo confere
s molculas que formam o
vidro um rearranjo espacial
(reorganizao que torna sua
estrutura
molecular
mais
unida).
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Curiosidade:
O vidro cristal temperado 100 vezes mais resistente ao choque e
temperaturas altas que um vidro comum. Pode ser aplicado em portas
de entrada, vidros de segurana em janelas, boxes, divisrias, tampos
de mesa, etc. Outra vantagem desse tipo de vidro que se houver
quebra ele se despedaa totalmente, caracterstica que evita acidentes
com pontas cortantes.
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Principais
Caractersticas:
- Reciclabilidade;
- Transparncia (permevel luz);
- Dureza;
- No absorvncia;
- timo isolador eltrico;
- Baixa condutividade trmica;
- Recursos abundantes na natureza;
- Durabilidade.
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Utiliza
o:
garrafas, frascos, etc.
- Vidros ocos:
- Planos: Janelas, portas, fachadas, automveis, etc.
- Finos: Lmpadas, aparelhos eletrnicos, tubos de
laboratrio; etc.
- Curvos: Automobilsticos e construo civil, etc.
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Cores
Incolor, fum, bronze, verde, cristal
performance, originando vrias cores.
refletivo
de
alta
Determinao da Espessura
Existem alguns fatores que devem ser levados em considerao
na determinao da espessura do vidro:
- regio onde se encontra a construo, em funo da altitude;
- altura do vidro acima do solo;
- presses do vento;
- inclinao do envidraamento;
- tipo de fixao do vidro;
- tipo de caixilho;
- tipo de vidro aplicado.
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Tipos de Vidro
Vidro Comum: quebra em estilhaos pontiagudos e perigosamente
cortantes possui resistncia mecnica pequena; pode ser cortado e possui
baixo custo.
Vidro Plano: fabricado em
chapas, consumido principalmente
pela construo civil, seguida pela
indstria
automobilstica
e
moveleira, depois na produo de
espelhos e um pequeno percentual
para mltiplas outra aplicaes.
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Vidro Reflexivo: tambm chamados
de vidros metalizados, so vidros que
passam por um tratamento no qual
recebem xidos metlicos, com a
finalidade de refletir os raios solares,
reduzindo
a
entrada
de
calor,
proporcionando
ambientes
mais
confortveis e economia de energia com
aparelhos de ar condicionado.
Vidro Espelhado: apresenta superfcie
tratada para refletir imagens.
recomendada a colocao em molduras.
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Vidro Low-E: vidro com camada extrafina
de metal de baixa emessividade. Funciona
pela diferena de temperatura e reflete o
calor de volta para a fonte, seja ela externa
ou interna. Deixa passar a luz natural, mas
barra as radiaes UV e IV. Reduz a perda
de calor atravs das janelas e retm o calor
no ambiente.
Vidro Duplo (ou vidros
insulados): so chamados de vidros
termo-acsticos, pois dependendo
da sua composio, podem oferecer
isolamento trmico e isolamento
acstico.
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Vidro Float: obtido por meio
de escoamento do vidro sobre uma
base de estanho lquida em
atmosfera controlada, disponvel
em grandes placas planas, com
ambas as faces planas e paralelas.
Vidro Impresso ou Fantasia:
obtido atravs de escoamento e
contnua laminao, um vidro
translcido que recebe em uma ou
ambas as faces, a impresso de um
desenho ou motivos ornamentais
(padro ou estampa).
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Vidro U-glas: um vidro
perfilado autoportante com formato
em U. A seo resistente de suas
barras
a
sua
principal
prerrogativa.
Vinculadas
s
estruturas
perimetrais,
elas
permitem envidraar amplos vos.
O U-glas tambm denominado
vidro estrutural.
A rigidez do U-glas permite o
assentamento vertical em parede
simples ou dupla, interna ou
externamente.
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Vidro Aramado: vidro impresso
translcido incolor, no qual
incorporada uma rede metlica de
malha quadrada, com 12,5mm de
lado. Esta tela metlica oferece maior
resistncia a perfurao e proteo,
pois em caso de quebra, os cacos
ficam presos na tela diminuindo o
risco de ferimentos.
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Vidro Antlio: um cristal
reflexivo que se inclui na
categoria dos vidros de controle
solar. Enquanto cristal reflexivo,
o Antlio cumpre trs funes
bsicas: melhor controle de
insolao, maior conforto visual
e efeito esttico requintado.
Vidros de Segurana: o vidro
chamado de segurana quando sua
tecnologia de fabricao ou sua
montagem permite reduzir a
probabilidade dos acidentes por
choques, por deformao ou por
incndio.
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Vidro Temperado:
so
vidros que so submetidos a um
processo de aquecimento e
resfriamento rpido tornando-o
bem mais resistente quebra por
impacto. Sua resistncia quebra
cinco vezes maior que o vidro
comum.
Vidro Laminado: oferece
alto grau de resistncia mecnica
e ao transpassamento. antiacidente,
contra
choques
acidentais, anti-vandalismo e
anti-roubo (para proteo dos
bens contra arrombamento e
armas de pequeno e mdio
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calibres e armas pesadas.
Processo de Fabricao Float
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O processo do vidro float foi desenvolvido pela Pilkington em 1952
e padro mundial para a fabricao de vidro plano de alta qualidade.
O processo, que originalmente produzia somente vidros com
espessura de 6mm, produz atualmente vidros que variam entre 1,8 e 19
mm. As matrias-primas so misturadas com preciso e fundidas no
forno. O vidro fundido, a aproximadamente 1600C, continuamente
derramado
num
tanque
de
estanho
liquefeito,
quimicamente
controlado. Ele flutua no estanho, espalhando-se uniformemente. A
espessura controlada pela velocidade da chapa de vidro que se
solidifica medida que continua avanando. Aps o recozimento
(resfriamento
controlado), o processo termina com o vidro
apresentando superfcies polidas e paralelas.
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O Vidro e Suas Normas
(ABNT)
Sabemos que em todas as profisses necessria uma constante
atualizao do conhecimento. Para o vidraceiro isto no diferente.
Por isso importante buscar constantemente informaes tcnicas,
lanamento de novos produtos, tendncias do mercado.
A seguir algumas normas tcnicas relacionadas ao vidro na
construo civil, o que pode e o que no pode ser utilizado:
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NBR 11706: Vidro na construo civil
Esta norma fixa as condies exigveis para vidros planos aplicados na
construo civil.
NBR 12067: Vidro plano - Determinao da resistncia trao na
flexo
Esta norma especifica um mtodo para a determinao da resistncia
trao na flexo de vidros planos. Adicionalmente, apresenta-se o
procedimento para a medio da flexo mxima oriunda do carregamento,
a ser determinado sempre que houver interesse.
NBR 14207: Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurana
Esta norma especifica os requisitos mnimos, em termos de segurana,
para os materiais utilizados no projeto e na instalao de boxes de
banheiro fabricados a partir de painis de vidro de segurana para uso em
apartamentos, casas, hotis e outras residncias.
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NBR 14697: Vidro laminado
Esta norma especifica os requisitos gerais, mtodos de ensaios e
cuidados necessrios para garantir a segurana e a durabilidade do vidro
laminado em suas aplicaes na construo civil e na indstria moveleira,
bem como a metodologia de classificao deste produto como vidro de
segurana.
NBR 14698: Vidro temperado
Esta norma especifica os requisitos gerais, mtodos de ensaios e
cuidados necessrios para garantir a segurana, a durabilidade e a
qualidade do vidro temperado plano em suas aplicaes na construo
civil, na indstria moveleira e nos eletrodomsticos da linha branca.
Tambm fornece a metodologia de classificao deste produto como vidro
de segurana.
NBR NM293: Terminologia de vidros planos e dos componentes
acessrios a sua aplicao.
Esta norma estabelece os termos aplicveis a produtos de vidro plano
em chapas e acessrios usados na construo civil.
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NBR 7199: Projeto, execuo e aplicaes de vidros na construo
civil
Esta norma fixa as condies que devem ser obedecidas no projeto de
envidraamento em construes.
NBR NM294: Vidro float
Esta norma Mercosul tem por objetivo estabelecer as dimenses e
requisitos de qualidade (em relao aos defeitos ticos e de aspecto) do
vidro plano float, incolor e colorido, destinados aos mercados de
arquitetura e decorao. Tambm estabelece a sua composio qumica e
suas principais caractersticas fsicas e mecnicas. Esta norma no se
aplica ao vidro cortado em peas de tamanho adequado ao seu uso final.
NBR NM295: Vidro aramado
Esta norma Mercosul tem por objetivo especificar as dimenses e
requisitos mnimos de quantidade em relao aos defeitos ticos, de
aspecto e do arame metlico do vidro aramado. Esta norma no aplicvel
ao vidro aramado cortado, apenas s chapas padro.
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NBR NM297: Vidro impresso
Esta norma Mercosul tem por objetivo especificar as dimenses e
requisitos de qualidade em relao aos defeitos de aspecto de vidro plano
impresso. Tambm estabelece a sua composio qumica e suas principais
caractersticas fsicas e mecnicas. Esta norma no aplicvel ao vidro
impresso cortado.
NBR NM298: Classificao do vidro plano quanto ao impacto
Esta norma Mercosul estabelece a classificao de produtos de vidro
plano, os requisitos e os mtodos de ensaio para o vidro plano ser
considerado como vidro de segurana.
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Cuidados na instalao dos vidros:
1 A instalao de vidros, assim como todo o manuseio, deve ser
executado apenas por pessoal especializado, geralmente o prprio
fornecedor dos vidros.
2 Por se tratar da fase final da obra, a movimentao de materiais j
deve estar terminada, bem como todo revestimento (paredes, pisos e tetos)
executado.
3 Os caixilhos de ferro j devem ter pelo menos uma demo de pintura
antes da colocao dos vidros, o que proporciona maior durabilidade do
caixilho e melhor efeito esttico.
4 Nas esquadrias e caixilhos recomenda-se usar massa dupla na
colocao dos vidros, ou seja, massa nas partes interna e externa do vidro.
Esse procedimento evita o acumulo de sujeira entre o caixilho e o vidro.
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5 Alguns caixilhos so providos de baguetes. Essas peas tm a
finalidade de sustentar os vidros e fix-los nos caixilhos. Recomendase, mesmo assim, o uso de massas de vidraceiro entre vidro e baguetes.
6 As placas de vidro assentadas devem ser sinalizadas com o intuito
de chamar ateno e evitar acidentes. Essa sinalizao deve ser um X
feito com tinta ltex base de gua e deve ser removida somente quando
da limpeza final da obra. No se recomenda o uso de fitas adesivas, pois
com a ao dos raios solares difcil remov-las.
7 A pintura sobre a massa de vidraceiro somente pode ser feita aps
a sua secagem, o que ocorre em torno de 30 a 40 dias.
8 Na limpeza final, evitar o uso de produtos qumicos agressivos que
causem danos aos caixilhos e vidros. Recomenda-se o uso de gua limpa,
detergente neutro e pano seco ou produto limpa-vidros apropriado.
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Norma NBR 7199: Projeto, execuo e aplicaes de
vidros na construo civil
Esta norma fixa as condies que devem ser obedecidas no
projeto de envidraamento em construes. a norma que se
aplica a envidraamento de janelas, portas, divisrias de
ambientes, guichs, vitrines, lanternins, chedes e clarabias.
Na norma podemos aprender bem como vamos encontrar uma
especificao correta do vidro que pode ser classificado das
seguintes formas:
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I) Quanto ao tipo, o vidro pode ser:
a) Vidro recozido (ex: vidros comuns, liso 3,4, 5 mm, vidros
fantasia);
b) Vidro de segurana temperado (ex: os utilizados em portas de
banco);
c) Vidro de segurana laminado (ex: os utilizados em coberturas);
d) Vidro de segurana aramado (ex: os utilizados em portas antichamas);
e) Vidro termo absorvente (ex: so os vidros coloridos, fum,
verde);
f) Vidro termo refletor (ex: so os refletivos espelhados);
g) Vidro composto (ex: podem ser os vidros duplos).
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II) Quanto transparncia o vidro pode ser:
a) Transparente (os que nos permitem ver atravs deles);
b) Translcido (os que deixam passar a luz, mas no
conseguimos identificar imagens atravs deles);
c) Opaco (ex: o vidro jateado).
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III) Quanto ao acabamento de superfcie o vidro pode ser:
a) Vidro liso (liso, porm no polido);
b ) Vidro Float (polido atravs do processo de fabricao Float);
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c) Vidro impresso (so os vidros fantasia obtida sua
do processo de fabricao float);
impresso atravs
d) Vidro fosco (so os vidros jateados);
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e) Vidro espelhado (so os tradicionais espelhos);
f) Vidro gravado (que tem algum tipo de gravao em sua superfcie);
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g) Vidro esmaltado (so os vidros serigrafados/pintados que podem ser
temperados ou no).
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IV) Quanto colocao:
a) Colocao em caixilho (so as mais utilizadas em caixilhos de ferro, madeira,
alumnio);
b) Instalaes auto-portantes (so as tradicionais instalaes colocadas com
pequenas ferragens com vidro temperado);
c) Instalaes mistas (juno dos tipos de instalao a e b).
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Referncias Bibliogrficas
SALGADO, Julio. Tcnicas e Prticas Construtivas para Edificao; 2
edio; Editora rica. So Paulo. 2009.
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